Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 11
Nenhum homem me rejeita


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Mais um capítulo novinho.
Boa leitura!



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Acabamos de chegar em Denver para mais um caso, em que um bairro que foi um cemitério, está sendo assombrado por fantasmas que estão matando os moradores. Estaciono o Impala em uma rua do bairro, saímos do carro.

–O que vamos fazer? Aqui tem várias casas, com várias pessoas – diz Katherine.

–Vamos entrar na casa de cada um, ver se ninguém tem alguma ligação com magia, se não tiver, teremos a conclusão de que essas mortes é por aqui ter sido um cemitério há séculos atrás – digo.

–Tudo bem, mas o que faremos pra entrar na casa de cada um?

–Vamos inventar alguma história, e a primeira casa que entraremos é essa aqui – Sam aponta para uma casa em nossa frente – e é você que irá distrair o morador.

–Aposto que é um homem – diz ela.

–Só não traia o seu namorado ouviu? – digo ironicamente – lembro que ele era bem simpático.

Ela me olha furiosamente.

–Você adora isso né? – ela pergunta.

–Você não sabe como – digo sorrindo.

–Lá vou eu atrás de um gordo solteiro e virgem – ela retira sua jaqueta e fica somente com uma regata roxa escura. – pega – entrega sua jaqueta para Sam e dá as costas para nós.

POV. Katherine

Ando até a casa, toco a campainha. A porta se abre e aparece um homem alto, musculoso e muito, muito gato, ele está com uma calça jeans e uma regata branca, que valoriza todos os seus músculos. Instantaneamente abro um sorriso.

–Oi – diz ele me olhando da cabeça aos pés, e dando uma pequena mordida no lábio inferior.

–Oi, estou passando pela cidade e meu carro quebrou ali na esquina, e eu perdi meu celular... Sério não sei o que fazer – digo sendo uma ótima atriz.

–É seu dia de sorte, sou mecânico – diz ele.

Meu sorriso fica maior.

–Que ótimo – digo.

–Vou pegar as ferramentas e te encontro lá ok? – pergunta ele.

–Claro – digo. Saio da varanda e caminho até Dean e Sam – obrigada por me usarem nesse caso, com certeza é o melhor de todos!

–É, você teve sorte – diz Sam.

Olho para Dean com um sorriso. Ele está com a cara fechada.

–Que foi? Está com ciúmes? – provoco-o.

Ele ri.

–De você? Nunca! Só estou bravo por você não ter se ferrado.

Dou um sorriso falso.

–Bom, vou para o carro, daqui a pouco aquele homem muito gostoso estará me procurando, com licença – digo indo em direção do Impala.

Encosto-me no carro e fico esperando. Sinceramente vi um pouco de ciúmes no olhar de Dean, eu não tenho a mínima ideia do que está rolando entre a gente, mas sei que tem algo, e sei que ele está com ciúmes, e estou adorando!

–Cheguei, desculpa pela demora – diz ele.

–Imagina! Você está me ajudando, não precisa se desculpar.

Ele dá um sorriso maravilhoso, que eu quase babo em cima dele.

–Nossa, que rude da minha parte, te peço ajuda e nem sei o seu nome – digo entre sorrisos.

–É Christian.

–Sou Katherine.

–Nome muito bonito, mas com certeza você é mais – diz ele.

Dou um sorriso maior.

–Bom, vou ver o que faço aqui.

–Tudo bem.

POV Dean

–Vamos, talvez não tenhamos tanto tempo – diz Sam.

–Acho que vou ficar aqui fora – digo.

–Por que?

–Porque... Para que... Caso aparece algum fantasma eu esteja aqui fora – minto.

Sam cerra os olhos e fica me encarando.

–Está mentindo!

–Claro que não.

–Vai querer ficar de olho na Katherine né?

–Que? Não!

–Você está com ciúmes dela, mesmo que seja um pouco, mas está.

–Sam, entra nessa maldita casa e veja se tem algo logo! – grito.

Ele bufa e vai em direção da casa.

Infelizmente tenho que admitir que estou com ciúmes, com um pouco, mas estou, sei que ela está afim dele, não quero que role nada entre eles. Encontro um lugar perfeito atrás de uma árvore para vê-los. Os dois ficam trocando olhares e dando sorrisos, enquanto ele mexe no MEU carro. Depois de algum tempo, parece que ele resolveu o “problema” do carro, ela agradece e o abraça, quando se afastam do abraço ficam se olhando, bem próximos. Droga, preciso fazer algo, LOGO! Estão ficando próximos cada vez mais.

Saio correndo em direção deles.

–Socorro! – grito – socorro! Corram! Corram o mais rápido que puderem!

Os dois se afastam e me olham, ele parece preocupado e ela está com raiva. Chego até eles.

–Minha mulher foi morta pelo assassino! Ele ainda está aqui! Corram!

–O cara que está matando várias pessoas daqui do bairro? – pergunta o homem.

–Sim! – digo fazendo um teatro perfeito – por favor, corram! Não ficarei aqui por mais um minuto!

O homem olha para Katherine e logo sai correndo.

Dou um sorriso.

–Você não vai fugir também? – pergunto ironicamente.

Ela está cheia de raiva.

–Você fez isso por que está com ciúmes?! – ela pergunta nervosa.

–Na verdade, eu queria te deixar nervosa – digo com um sorriso sínico.

Ela revira os olhos e me dá as costas, então a seguro pela cintura, ela para de andar, fica imóvel esperando eu fazer algo, aproximo meu corpo do dela.

–Tenho certeza que você prefere a mim – digo sussurrando em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar.

–Só em seus sonhos - diz ela.

Uma mão minha vai descendo da sua cintura para seu quadril.

–Então quer dizer que não gosta quando eu te toco assim? – levo minha mão até sua coxa e a aperto.

Sinto seu corpo se contrair.

–Exatamente, eu te odeio – diz, mas a frase em si sai com alguns gemidos.

–Então por que simplesmente bate em mim e vai embora? – dou um beijo demorado em seu pescoço.

–Porque... Você... – ela fica calada.

–Gente, temos trabalho! – grita Sam em frente da casa, um pouco longe de nós dois.

Quando eu e Katherine ouvimos sua voz, nos afastamos rapidamente. Ela nem se vira em minha direção, só caminha até Sam. Faço o mesmo.

–Acho que vai dar muito trabalho verificar todas as casas – diz Sam não querendo tocar no assunto.

–Tá, o que podemos fazer? – pergunto.

Escuto um motor de carro, olho para a rua e um carro da policia para ao nosso lado. Um policial sai de dentro dele e vem a nossa direção.

–Vocês são os detetives do FBI que estão aqui na cidade, certo?- pergunta o policial.

Eu e Sam concordamos.

–Ótimo. Eu recebi uma ocorrência de um homem, que disse que viu um morador correndo por aqui desesperado, falando que viu o assassino matar sua mulher, ouviram falar sobre isso?

–Não – diz Sam não entendendo nada.

–Ouviu alguém falar sobre isso? – pergunta Katherine para mim, cruzando os braços.

–Não – digo normalmente – na verdade, estamos aqui para tentar descobrir algo sobre esse assassino, mas até agora nada.

–Tudo bem, caso vocês vejam algo suspeito, ou aconteça alguma coisa... – o policial continua a falar, porém não escuto, pois Sam me dá cotoveladas no braço, olho para ele confuso e ele está olhando para um ponto fixo, olho para o mesmo lugar, e vejo o maldito fantasma.

–Se abaixa! – grito para o policial, que ouve meu comando e quando se abaixa, olha para trás e acaba caindo no chão assustado.

Sam atira no fantasma que desaparece.

–Katherine, pega sua arma! – grito.

Ela concorda com a cabeça, e com sua super velocidade, ela vai até o carro e volta em menos de um minuto.

–Sam, cuidado! – ela grita.

Sam vira-se rapidamente e o fantasma ataca seu pescoço, enforcando-o.

–Merda! – grito e atiro no fantasma, que desaparece.

–Que droga é essa? – pergunta o policial confuso e assustado.

–Um fantasma. Pega – jogo uma arma com sal – caso ele apareça, atire.

Ele só concorda com a cabeça.

Olho para Katherine, e antes que eu consiga dizer qualquer coisa, o fantasma a atinge com uma estaca no coração, pelas suas costas.

–Não! – grito imóvel.

Ela olha para mim e faz uma cara de dor, e cai no chão.

–Dean, cuidado, presta atenção! – grita Sam.

Não escuto nada e a única coisa que faço é correr até o corpo dela, porém sou atingido com algo na cabeça e apago.

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–Dean, Dean, acorda – escuto a voz de Sam.

Abro os olhos lentamente e sinto uma dor muito forte na cabeça, que me faz por uma mão na minha cabeça e sinto algo molhado, olho para minha mão e vejo sangue.

–Mas que merda – digo.

Sento-me no chão, olho para os lados e vejo que estou na mesma rua em que eu estava. Katherine.

–Cadê ela? – pergunto desesperado.

–Calma, ela está bem – diz Sam.

Olho para trás e a vejo sentada na calçada, com a blusa ensanguentada e com a mão sobre o ferimento. Levanto-me e vou até ela.

–Como está viva? – pergunto.

–Ele errou, quase acertou meu coração, mas não conseguiu – diz sorrindo aliviada – e ainda mergulhou a estaca em verbena, por isso que está demorando para regenerar – ela suspira – você está bem?

–Sim, só com a cabeça ensanguentada, mas estou.

Ela dá um sorriso.

–Até nessas horas você tem que ser sarcástico?

–É o meu charme – dou de ombros.

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POV Sam

Já voltamos para o nosso hotel, resolvemos passar essa noite aqui e amanhã voltar para a estrada. Como o policial viu o fantasma, disse que iria inventar alguma coisa para evacuar aquele bairro, afinal tem mais de um fantasma naquele lugar.

–Vou dar uma caminhada – diz Dean saindo do quarto.

Estou sentado na ponta da cama, assistindo o jornal na TV bem a minha frente.

–Sam – escuto Katherine, olho para ela e vejo aproximando-se de mim, com aquela cara de malícia.

Ela senta em meu colo, deixando sua pernas separadas pelas minhas. Passa seus braços em volta do meu pescoço e me olha em meus olhos.

–Katherine, não – digo.

Ela leva sua boca até meu pescoço e começa a beija-lo. Fecho os olhos, tento não me render a essa mulher, porém não consigo! Mas não posso fazer isso com o Dean, eu percebi que ele realmente gosta dela, mesmo não admitindo. Ela para de beijar meu pescoço e fita meus olhos, olha para minha boca e aproxima a sua da minha, porém viro o rosto.

–Não, Katherine – digo firmemente.

Olho para ela e vejo que está confusa.

–Por que?

–Eu não quero mais isso, pra mim chega.

–Está me rejeitando? – pergunta indignada.

–Não é isso, é que... Não quero continuar com toda essa coisa.

Vejo que ela não está nem um pouco feliz com o que eu disse, sai de cima de mim, pega sua jaqueta, que estava em cima de uma cadeira e sai.

Ela pode ficar com raiva de mim, mas não me importo. Eu me importo mais com os sentimentos do meu irmão e não vou magoa-lo.

POV Katherine

Não acredito que ele teve a coragem de me rejeitar! Ele não podia ter feito isso! Nenhum homem me rejeita, NENHUM! Eu que os rejeito. Ah Sam, se você souber a raiva que eu estou de você.

Entro em um bar, sento em uma banqueta que está em frente o balcão, peço um whisky e fico olhando as pessoas, e sem e perceber um homem senta ao meu lado.

–Dia ruim? – pergunta ele.

–Século ruim – digo olhando para o meu copo de whisky

Olho para o homem, e vejo que é muito atraente.

–Bom... Estava ruim, até agora – digo com um sorriso de lado.

Ele sorri.

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Entramos em seu apartamento se beijando, empurro-o, ponho minhas mãos nas abotoaduras e as abro só de uma vez, e deslizo minha mão por seu abdômen definido. Então ele me puxa pela cintura e volta a me beijar, caminhamos até o sofá, afasto nossas bocas e o empurro no sofá, subo em cima dele e volto a beijá-lo. Quando o ar acaba, afastamos nossas bocas e ele tira minha blusa, e encara meu seios mordendo seu lábio inferior, levo minha boca até sua barriga e vou subindo por todo seu abdômen e peitoral, fazendo-o arquear o corpo. Seguro seus pulsos e os pressiono contra o sofá.

–É o tipo de mulher que gosta de ficar no comando? Isso é tão excitante – diz sorrindo.

–Você não imagina das coisas que gosto.

Dou um sorriso e então dou alguns beijos em seu pescoço, até cravar meus dentes nele e chupar todo o seu sangue doce e fresco. Toda a raiva que eu possuía, agora se tornou felicidade, não tem nada mais que me faça mais feliz que sangue fresco.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam do ciúmes do Dean? E aquela cena entre ele e Katherine