Book 5: Love escrita por VeraLGPedrosaBadWolfPT


Capítulo 8
Capitulo VII: A Batalha Final Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Quanto tempo eu estive fora mesmo? quase um mês? queria tanto um buraco para me esconder para sempre só com a companhia da minha vergonha.
Mas assim eu não poderia postar mais, por isso aqui estou eu :P



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“O Bolin trouxe chocolate e marshmallows?” Mako pergunta.

Korra vira-se para ele. Ela mal conseguia vê-lo por causa da escuridão.

Ela deixou o acampamento, e quando encontrou um riacho, ela tentou curar a ferida que uma das explosões tinha causado. Se estar perto de uma explosão já causava danos graves, o que ser atingido por aquilo não faria...

“Eu sei que tu provavelmente estas pensar que deveríamos ter ido direto para Republic City, mas o bisonte precisa descansar , pois estivemos a voar o dia inteiro. Nós quase não conseguimos escapar vivos hoje.”

“Sim, faz sentido.”

Korra olha para ele.

“Faz?” Ela suspira e senta-se. Mako senta-se ao lado dela. O silêncio entre eles torna-se confortável com o tempo. Talvez fosse um novo capítulo das suas vidas. Anos atrás ela estava apaixonada por ele, mas eles sempre discutiam. Eles eram ambos teimosos, cada um achava que estava certo. “Eu pensei que ias dizer que eu estava errado.”

“Quando é que eu disse que tu estavas errado?”

“Quase sempre? - Oh, tenho certeza que é uma boa ideia Korra, enviarem-me para o presidente Raiko por causa da frota das Nações Unidas”

“Eu não quis enviar-te, foi mesmo uma má ideia.” Ele suspira, atirando o pequeno saco de marshmallows para o lado.

“Hey, nós já temos pessoas suficientes a lutar, não vamos discutir.”

Korra puxa os joelhos contra o peito, e coloca o queixo em cima deles. Ela suspira.

“Ugh, tens razão.” Ela fecha os olhos e ouve o som daquela terrível explosão. “Mako, o que é que vamos fazer? Isto é muito mau.” Ela olha através do bosque para ver Asami e Bolin. Eles estavam perto da fogueira. “ E se acampar aqui foi mesmo um erro?”

“Nenhum de nós ia adivinhar que eles tinham construido uma arma assim. Nem sempre podemos combater fogo com fogo. Às vezes temos de usar outra coisa.”

“Estou aberta a sugestões.”

“Tu és o Avatar. Tu tens-nos. Todos nos temos de juntar as nossas mentes e assim vamos descobrir alguma coisa.” Mako diz. “Então...eu percebi agora porque é que escreves-te à Asami e não a mim.”

Korra pisca e olha para ele.

“Ai sim?”

“Sim...As minhas eram muito chatas. Estar sem ti por perto...Bem nós nunca fomos bons em falar um com o outro, certo?” Ele olha para ela e Korra sente as suas bochechas começarem a corar. Eles eram melhores em outras coisas, isso era certo. “É muito mau porque eu realmente gosto da maneira como as coisas estão entre nós agora. Eu não deveria de ter ficado com raiva por tu não me teres escrito. Isso foi...imaturo. Desculpa.”

Korra morde o lábio.

“Tu não tens de te desculpar.” Ela diz baixinho. “Não foi nada bom da minha parte não te ter escrito.”

“Não é como se eu estivesse perdido alguma coisa. Tu não és nenhuma mestre com as palavras. És melhor em bater em coisas e a estar em ação.”

“Hey.” Ela da-lhe um soco de leve no braço.

“Teoria comprovada.” Ele ri, esfregando o braço. Mako levava tudo a sério. Ele raramente ria. “Então...Tu e a Asami..?”

O coração dela da um pulo.

“Eu...e a Asami o quê?” Ele olha para ela.

“Vamos lá.”

“...O Quê?”

Mako revira os olho e volta ao seu estado mal-humorado de ser.

“Tudo bem. Tu não tens de falar sobre isso comigo. É meio estranho de qualquer maneira, certo? Afinal vocês as duas são minha ex-namoradas. Mas eu vejo como vocês se comporta em torno uma da outra. E eu vejo a diferença de quando a Asami estava contigo, e quando ela esta sozinha. É como o dia e a noite.”

“Oh.” Asami tinha-lhe dito isso algum tempo atrás. Como ela estava muito ocupada, né. Korra nunca tinha comparado as duas situações, estar ela e estar sozinha. Mas ouvir isto vindo de Mako...ela fecha os olhos e repreende-se por ter ido longe demais.

“Isso é tudo o que tens a dizer? -Oh- ?”

“Não é da tua conta.” Ela responde-lhe. Então ela vê a expressão de magoa formar-se no rosto dele, e ela enche-se de culpa. “Desculpa, eu só queria dizer...” Ela respira “Mako...eu sei que eu te represei por anos. As coisas estavam realmente difíceis para mim. É por isso que eu não te escrevi. Talvez eu pareça bem. Alguns dias eu sinto-me bem, mas nem sempre é assim.” Ela morde a língua. “Tudo o que eu sinto pela Asami...Alguma parte de mim não consegue perceber, mas talvez eu nunca vou estar pronta para uma nova relação.”

“Talvez tu estejas com medo. Há uma grande batalha a chegar. A última foi assustadora.” Ela dá-lhe um sorriso torto. “Asami é uma ótima pessoa, e é muito madura. Então, talvez vocês duas devessem tomar essas decisões juntas certo? E se tu quiseres esperar que isto tudo acabe e as coisas voltarem ao normal, quando estiveres pronto é claro. Leva o teu tempo.”

“Isso...” Korra olha fixamente para ele “Isso...realmente faz sentido.” ela inclina-se e dá-lhe um beijo na bochecha “Obrigado Mako.” Ela levantasse e pega o saco de marshmallows. “Vamos vencer isto. Não vamos deixar que a Kuvira destrua Republic City.”

Mako levanta-se.

“É disso que eu estou a falar.”

“Então...vocês dois.” Bolin olha para Mako e para Korra quando eles regressam ao acampamento. “Outra vez?” Ele olha para Asami. “Isto é algum jogo de pingue pongue, não?” Ele levanta-se e põem os braços em volta dos ombros do irmão. “Talvez eu possa ensinar-te a como ter uma relação estabilizada...tipo como a minha e da Opal, afinal nós já estamos juntos há três anos!”

Asami e Korra sorriem uma para a outra. Mako empurra Bolin de cima dele.

“Porque é que tu não calas a boca e não vais fazer-nos alguns s'mores?”

“Podes crer!” Bolin tira o saco de marshmallows das mãos de Korra e começa a atirar e começou a espeta-los nos galhos que ele e Asami tinham recolhido enquanto eles estiveram fora. Mako olha para elas e balança a cabeça em tom de desculpa, antes de se sentar ao lado do irmão e começar a desembrulhar pacotes de chocolate, era o que eles tinham para comer nesta missão.

Asami agarra o pulso de Korra, o que fez com que o seu coração batesse mais forte.

“Eu vou rouba-la por uns minutos.” Ela diz aos irmãos.

“Coisas de miúdas. Tente não discutir!” Diz ele antes de levantar um muro entre ele e Mako, antes que o outro atacasse-o. “Tu és inacreditável mano.” Ele sussurra. “ Elas são melhores amigas..!”

Asami olha para eles, sorri e puxa Korra em direção ao meio das árvores, mais ou menos onde ela esteve anteriormente com Mako. Quando elas estavam fora de serem vistas, Asami falou:

“Então, andas a dar em cima do Mako outra vez, não é? Parece que voltamos aos velhos tempos.”

O pânico no rosto de Korra era tão genuíno que Asami quase se senti mal por isso. Quase.

“Estas a brincar certo? Como quando disseste que aquele robô gigante era uma coisas legal?”

“Tudo bem. Mas temos que admitir que, sob outras circunstancias, aquilo seria uma coisa muito legal. Eu pergunto-me como será que a Kuvira o controla...” diz Asami. Ela perguntava-se como seria o interior do robô colossal. Sem dúvida, ela poderia aprender alguma coisa com a estrutura daquela maquina gigante. Se fosse como Bolin havia dito, era Bataar Jr o génio por de trás daquele grande feito.

“Eu não me importo como é que ela o controla. Só sei que temos de para-la.”

“Vamos encontrar uma maneira de fazê-lo.” Ela diz deixando de lado as maravilhas da engenharia. Afinal, era só ela que se interessava por elas. Korra não era nenhuma expert em engenharia. Elas não compartilhavam esse gosto. Asami muda de foco, as pontas dos seus dedos tocam no ombro de Korra, onde ela tinha-se magoado.

“Eu vi-te a curar...ajudou em alguma coisa?”

“Bem já não doí como doía, é um bom começo.”

Asami pressiona um beijo lá. Korra suspira, talvez de dor. Asami estava pronta para pedir desculpas, mas então Korra beija-a, pressionando-a contra a árvore. Asami beija-a de volta, com o coração a bater a mil por hora, tal como na primeira vez em que elas se beijaram. Um beijo desesperado, como um soldado que ia para a guerra. E a guerra estava próxima.

“Por outro lado...” diz Asami quando elas se separaram “Eu sinto-me como se estivesse em chamas.”

Korra ri com isso e Asami beija-a outra vez, até que ela que ela interrompei o momento e pergunta:

“Então...tu e o Mako..?”

“Ele sabe...de nós.” Korra diz. Asami não podia esconder a surpresa. “Eu não lhe disse nada. Ele é que descobriu. Afinal ele não é assim tão mau detetive.”

Asami sorri. Ali estava ela, a Korra que ela conhecia. Arrogante e sarcástica.

Korra agarra-lhe no braço quando Asami ia empurra-la.

“Espero que esteja tudo bem...?”

“O que tu queres dizer com nós ?

“Uh...Melhores amigas..? Melhores amigas que se beijam e sente coisas uma pela outra?”

Melhores amigas que se beijam e sente coisas uma pela outra. Bem, não era lá muito eloquente, mas também não era mentira. Apesar do discurso sentimental que Korra havia feito de escritório de Asami, nada tinha sido oficializado entre elas. Elas passaram tanto tempo juntas quando possível, o que não era muito com toda esta confusão. Korra dormiu na fabrica algumas noites, há espera de algum tempo livre que Asami podia ter.

“Esta tudo bem?” Ela pergunta ansiosamente já que Asami não dizia nada.

“Sim, esta tudo bem.”

Korra fica um pouco mais descansada, e também um pouco de tensão abandona o corpo de Asami.

“Voltando ao assunto da Kuvira, isto não é nenhuma brincadeira.” E a tensão volta. “Ela tem um exercito e um robô gigante com uma super-arma.”

Asami suspira. Sim. O robô não seria um problema se não fosse o canhão. Mas agora as duas coisas combinadas...Ela perguntava-se o que eles iriam fazer para deter aquilo. Se o robô é feito de metal, talvez tudo o que eles precisem são metalbenders. Mas a Kuvira também é uma metalbender, seria um risco desnecessário usar algo que o Avatar podia manipular, não?

“Estas preocupada?” Korra pergunta.

“Um pouco.” Ela ia dizer que não, mas quem iria acreditar? “Isto é uma arma muito poderosa. Não tempos nada que possa igualar aquilo. A nossa única é destrui-lo de alguma forma.”

Korra acena com a cabeça tristemente.

Asami continua:

“E eu estou a pensar que o robô provavelmente não é feito de metal. Pode ser mais alguma coisa. Algo que as pessoas não possam manipular. Acho que sim, a Kuvira é muito esperta.”

“Como isso afetaria os nossos planos?”

“Eu não tenho a certeza. Pelo menos temos de ter o elemento surpresa do nosso lado, essa é a chave para lutar contra aquilo.”

“É alguma coisa.” diz Korra. “Eu não tinha pensado nisso. Talvez o robô seja de metal, mas o interior seja diferente, não?” Korra beija-a suavemente “É melhor voltarmos. Nós tivemos um grande dia, e temos pouco tempo. Devemos descansar.”

Elas voltam para o acampamento.

“Eu realmente espero não ter pesadelos esta noite.” Korra sussurra, olhando apreensiva para Mako e para Bolin.

“Toda a gente tem pesadelos. Não é preciso teres vergonha.”

Korra olha para ela com gratidão.

Bolin levanta-se com vários s'mores para elas.

Continua...


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Notas finais do capítulo

s'mores: aqueles doces americanos feitos de marshmallows, bolacha e chocolate.
Nossa... este capitulo vai ser mais longo do que eu esperava, por isso que eu estou adividi-lo em parte, assim é mais facial para mim, e pra voces meus queridos leitores tbm :3



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