Book 5: Love escrita por VeraLGPedrosaBadWolfPT


Capítulo 7
Capitulo VII: A Batalha Final Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Eu decidi dividir este capitulo em duas parte porque é enorme :s
Espero que estejam a gostar e desculpem pela demora :D



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Os fatos colibri estavam a demorar mais tempo que o previsto. A Asami, o Varrick e quase todos os operários não saiam da fabrica. Trabalhava sem parar para aumentar a produtividade. O ar no interior do edifício estava muito quente e cheio de estática. O sono tornou-se uma coisa do passado.

Asami já estava a soldar metal com os olhos meio fechados, então Varrick bate-lhe levemente nas costas e diz-lhe para ir dormir um pouco.

Asami remove a máscara de soldagem e cai no sofá, adormecendo instantaneamente. Ela dormiu pouco tempo, pois logo sentiu algo a tocar-lhe na cara. Ela percebeu que era uma mão, macia mas ao mesmo tempo calejada. Ela sorri, ainda com os olhos fechados, mas então alguém tosse e então os seus olhos se abrem. Korra estava sentada no sofá ao lado dela. Bolin e Mako estavam atrás dela, a trocar olhares.

Asami endireitou-se.

“Hum...aconteceu alguma coisa?” Há quanto tempo eles estavam ali?

“Temos algumas noticias.” Korra desculpa-se. “Bolin...queres..”

“Deixa-me dizer o que há a ser dito. Não temos tempo a perder.” Mako olha para Asami. “A Kuvira e a sua super-arma estão perto. Temos cerca de duas semanas. A evacuação já se tornou obrigatória. Precisamos de fazer com que toda a gente saia da cidade às pressas. Como é que estão os fatos?”

Asami esfrega os olhos, tentando afastar a culpa. Afinal eles tinham-na apanhado a dormir durante o trabalho.

“Toda a gente esta a trabalhar contra o relógio. Estamos quase lá, mas eles não estão prontos para voar ainda. Tens a certeza no que disseste sobre a Kuvira?”

Bolin acena a cabeça tristemente.

“A Zhu Li confirma tudo. A boa noticia é que sabemos onde espera-los. É algo tão grande que ele têm de ser carregado pelos trilhos.”

“O exército de Iroh vai estar à espera.” Korra levantasse, estendendo a mão para ela. Asami agarra-a e ela puxou-a para cima. Mako percebeu o gesto, mas não disse nada. “Se é tão mau quanto o Bolin disse...eu não sei...eu tenho um mau pressentimento.”

“Só falta isso estar pronto.” Mako vai para o parapeito e olha lá para baixo, observando os operários a construir os fatos. “Mas...e se ela chegar aqui antes que a possamos deter...”

“Ok.” Bolin suspira, e coloca as mãos para cima. “Eu sei que tenho uma má reputação no teatro e em ter de fazer algo a partir do nada. Ugh, lembram-se de quando eu apanhei o Mako e a Korra a beijaram-se?” Asami, Mako e Korra suspiram, mas recusam-se a olhar uns para os outros. “Mas isto é diferente! Isto são mesmo péssimas noticias. Um disparo daquela coisa pode explodir com a cidade. Ela vai destruir Republic City.”

“Então, nós não a vamos deixar fazer isso.” Diz Asami. “Tem de haver alguma maneira de desativar aquilo. Vamos formar uma pequena equipa, vamos entrar lá e depois voltamos a sair. Se é assim tão mau, nós não podemos arriscar ficar aqui.”

“Asami esta certa.” Korra olha para os três. “O Tenzin não vai gostar, mas temos de fazê-lo. É o melhor plano que temos para salvar a cidade.” Ela olha para Mako e para Bolin. “Mako sei que tens de proteger o Wu e Bolin, eu sei que não temos estado juntos por algum tempo, mas nós precisamos de vocês os dois.”

Mako sorri.

“Onde quer que tu vás eu vou lá estar.” Ele estende a mão. Bolin coloca a mão em cima da dele, e Korra e Asami fazem o mesmo. “Vamos fazer isso.” Korra balança a cabeça.

“Vamos parar aquela coisa.”

O Bisonte voador vira-se perigosamente, o calor do canhão espiritual fazia com que o ar bate-se neles violentamente. Asami cai para trás, mas agarra um tufo de pelo. O seu coração para por uns instantes. Korra faz o bisonte fazer uma curva, o que empurra ainda mais Asami, mas logo em seguida, a mão de Bolin agarra o braço dela e puxa-a para cima.

Asami agarra-se à camisa dele por uns breves segundos, tentando recompor o fôlego.

“Obrigado.” Bolin faz-lhe continência.

O Robô Gigante dá um passo em frente, o estrondo fez tudo em volta estremecer.

“Preparem-se!” Mako grita. “Aquela coisa vai disparar outra vez!”

“Oh não, oh não, oh não, oh não.” Bolin agarrar-se firmemente à cela, tremendo ao lado de Asami. A corrente de vento mudou, o ar encheu-se de estática, e em seguida, o canhão voltou a disparar.

“Aguentem-se!” Korra grita.

O Bisonte subia e descia, voava dum lado para o outro, para se desviar das explosões. O ar cheirava a queimado, os tímpanos deles estavam quase a estourar.

“Encontra-nos alguma cobertura.” Asami diz. Korra conduz o bisonte até o chão, fora da vista do robô. Asami não se lembrava da ultima vez que o seu coração tinha batido tão forte.

“Eles vieram uma semana mais cedo!” Mako olha para trás com medo. “Não temos nada pronto para combater algo como aquilo!”

Eles não ouviam lá muito bem, Korra esperava que isso fosse passageiro.

Mako estava, claramente, a gritar, mas a sua voz suava abafada, o que era algo bom para ela.

“Deve de haver alguma maneira de desativá-lo, não podemos desistir ainda.” Asami diz, mas logo tem de o repetir, só que mais alto, já que todos estavam a olhar para ela com um olhar confuso. “Como é que eles construiram algo assim? É de génio! É incrível!”

“Como é que podes apreciar algo que acabou de tentar nos matar?” Korra olhou para eles, preocupada com Asami. “Nós temos que esperar que a evacuação esteja totalmente feita. Ugh, ia levar uma semana para chegar a Republic City e avisar toda a gente. Temos só algumas horas antes que a Kuvira lá chegue.”

“Algum aviso seria melhor que nada.” Diz Mako.

“Este robô é muito, mas muito grande.” Bolin olha para trás. “Porra, eu consigo vê-lo daqui. Posso pelo menos levar o bisonte para longe daqui? Esta é a minha última chance.”

“Tu podes conduzir depois.” Korra puxa suavemente as rédeas. “Está a ficar tarde, vamos ter de acampar aqui.”

O Bisonte começa a descer lentamente. Asami reclina-se contra a cela. Como é que eles iriam parar aquela coisa?

Continua...


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