POV Bella.

Estava no meu quarto pensando na conversa que tive com Edward ontem. Ele havia matado Jacob, meu melhor amigo lobo. Mas o mais absurdo era que, ele disse que Jake queria me matar. Ele nunca faria isso, ou faria? A duvida transtornava minha mente. Edward, pelo que eu conhecia, nunca mataria Jake. Ele sabia que iria me ferir se fizesse isso. Mas se ele o fez, por que fugir? Ele sabia que sempre estaria ao seu lado, não importa o que acontece-se. Eu tinha escolhido ele. Suspirei. Aquela conversa com Edward fez voltar todos sentimentos que tinha. Amor, ódio, tristeza, paz. Mesmo que eu quisesse, nunca esqueceria ou deixaria de amá-lo. Ele era meu parceiro. Meu marido. Mas não ria dar o braço a torcer, ele me fez sofrer. Não podia perdoa-lo simplesmente. Virei pro outro lado da cama fitando a janela. Uma coisa me chamou a atenção. Do lado de fora da janela havia uma coisinha brilhando. Me levantei e fui até lá, mas parei em frente a janela assim que vi o que era. O meu anel de casamento. Abri a janela e peguei o fino barbante de ouro em que ela se encontrava. Uma carta caiu e tive que pular a janela para pegá-la, antes que caisse no chão. De: Edward Cullen Para: Isabella Swan

Abra somente quando estiver forte, meu amor.

Travei. Por que ele estava fazendo isso comigo? A porta dos fundos e da frente estavam trancadas, escalei novamente até meu quarto. Sentei na cama olhando para aquele papel em minha mãos com a perfeita caligrafia de Edward. Suspirei e guardei no porta jóias na estante de livros. Minha mente vagava por varios assuntos ao mesmo tempo. Ainda bem que Pietro tinha ido pra escola, depois de varios pedidos meu. Não queria que me visse assim. Deitei na cama novamente e me encolhi numa bolinha pequena. Tão pequena que pouco podia ser vista. Fiquei assim, sofrendo minhas dores em silêncio, guardando-as pra mim.

POV Pietro.

 - Então cara, amanhã é o trabalho, não esquece hein - falou Richard.

Richard era novo na escola, assim como eu. O mais estranho era que seu sangue não tinha cheiro, e ele era estranho, no bom sentido é charo. Ele veio de Montreal, Canadá. Ele era do meu tamanho, cabelos loiros e repicados até a orelha, e uma franja jogada na frente do rosto. Olhos azuis claros, de tão claros pareciam branco. Ele era legal, veio puxar conversa comigo sabendo que também era novo. Assim viramos amigos. Bella me fez vir a escola á dois dias. Ela disse que ficaria em casa, qualquer coisa me ligava. Peguei o celular no bolso  e olhei o visor. Nada.

 - Hei man - disse ele com suas girias malucas - Que foi? Toda hora fica olhando pro celular. Ta esperando alguma ligação? - Falou curioso.

Ele não era do tipo que fazia piadinhas do tipo, " esperando alguma gatinha ligar?" ou " Calma cara ela volta" . Ele era mais na dele e nunca falava sem saber os motivos antes.

 - Minha irmã - suspirei - Está com problemas. O pai del... o nosso pai morreu á pouco tempo e ela era muito apegada á ele - inventei, por pouco não falo besteira.

 - Sinto muito - bateu nos meus ombros - Mas vocês superam. Meu pai também morreu á dois anos, mas eu mesmo assim não sou a melhor pessoa pra te dar sermão. Odiava quando faziam isso - disse balançando a cabeça.

Rimos e continuamos a andar. Nate, o novo amigo gay da Bella veio correndo em nossa direção.

 - Querido Deus Grego - falou esbaforido pra mim devido sua "corrida" de três passos - Por que a Belilds não está vindo?

 - Belilds? - arqueei uma sombrancelha.

 - É o apelido que dei a ela. Mas então, por que minha miguxa não está vindo? - fez beicinho, Richard riu ao meu lado.

 - Ela está mau, daqui á alguns dias ela está de volta - sorri.

 - Ok. Eu copiei a matéria pra ela - me passou umas 15 folhas - Quis ajudar.

 - Ah! Tudo bem, obrigada.

 - De nada - piscou e saiu andando.

Eu e Richard olhamos um pro outro e começamos a rir. Guardei os papeis na mochila e fomos para o estacionamento.

 - Bom cara, que horas passo na tua casa pra fazermos o trabalho? - perguntou entrando no seu BMW prata.

 - Passa lá pras 19Hs - falei jogando a mochila no banco da carona.

 - Falou, até mais - saiu da vaga indo embora.

Estava indo entrar no carro quando avistei Emmett parado ao lado do seu jipe me fitando. Ele balançou a cabeça pro lado pra mim o seguir. Estranho.

Fechei o carro e fui atrás dele. Ele estava parado perto da onde começava a floresta. Parei um pouco afastado dele.

 - E ai Pietro, quanto tempo ein - deu um sorriso fraco.

 - Poisé - falei não sabendo o rumo da conversa.

 - Eu sei que você vai ficar com raiva de mim por perguntar isso mas ... - hesitou por um momento - Como a Isabella está?

 - Por que a pergunta? - fiquei com raiva.

 - Calma, eu não tenho culpa nessa história - levantou os braços como se rendesse - eu nem sabia de nada.

 - Não tem culpa? - estreitei os olhos.  - Eu nem sabia de nada. - suspirou e se entou perto da árvore - Eu estava em Chicago, com Rose, comprando umas peças pro meu jipe. Quando cheguei em casa não tinha ninguém e na casa da Bells também não. Só depois de dois dias que eles voltaram, e procuraram a Bells. Era pra ser um plano idiota do tosco do Edward - falou em tom de raiva o nome do irmão - Mas por causa dele que Bells ta assim. Não me culpe por algo que não fiz - pediu abaixando os olhos.

 - Ela não está bem - resolvi dizer, ele disse a verdade - Como você deve saber o pai dela morreu, ela viu vocês naquele dia e teve uma conversa com seu irm...

 - Não considero ele meu irmão - me interrompeu.

Fiquei supreso por falar isso. Ele concerteza estava com raiva do Cullen.

 - Bom como estava dizendo - pigareei - Ela conversou com ele ontem, e bom todos esses acontecimentos não fizeram muito sucesso nela.

 - Então é por isso que o canalha foi embora - sussurrou tão baixo que quase não pude ouvir.

 - O que? - perguntei não entendendo muita coisa.

 - Nada que se deva preocupar - sorriu fraco - Cuide minha Bells cara - se levantou - Ela é minha irmanzinha preferida.

 - Pode deixar - sorri.

Pelo menos com um Cullen eu sabia que podia contar.

 - Bom deixa eu ir indo antes que minha tigresa me arranhe todo - olhou para a loira ao lado do jipe batendo o pé e fuzilando-o com os olhos impaciente.

 - Vai lá, use a porta como proteção - disse rindo.

Ele foi correndo até lá e levou um tapa no braço quando tentou beijá-la. Ri e fui até meu carro. Cheguei em casa e fui direto ao quarto de Bella pra ver como estava.

 - Bella? - chamei da porta.

Vi um montinho debaixo dos cobertores. Suspirei e caminhei até lá. Abreçei o monte de cobertor. Logo saiu uma carinha de cachorrinho sem dono, totalmente descabelado debaixo do edredon. Dei risada. Ela me deu um tapa me repreendendo.

 - Descupa mas ta engraçado - segurei o riso.

Ela respirou fundo e abaixou a cabeça. Parei de rir no mesmo instante. A abraçei e fiquei consolando até ela ficar melhor.

Dim Dom [/imaginem uma campainha ok.

Desci as escadas e fui atender a porta.

 - Oi - falou Richard com uma mochila enganchada no braço.

 - Entra - dei passagem.

 - Sua casa é daora - olhou em volta - É mais ou menos parecida com a minha.

 - Legal, vamo ali na cozinha que tem mais  espaço.

Seguimos pra cozinha e ele pois as coisas em cima da mesa e se sentou. Olhou  pra geladeira e ficou rigido.

  - Richard tá legal? - olhei pra ele preocupado.

 - Preciso te falar uma coisa cara - pensou por um segundo e respirou fundo, soltando rápido - Eu sei o que você é.

Fiquei parado. Não tinha nenhuma reação. Como ele sabia? A quanto tempo sabia? E se sabia por que se tornou meu amigo? Fiquei confuso.

 - Hei calma. Também sou igual a você - deu uma risada, possivelmente da expressão que eu fiz.

 - Não estou entendendo - me sentei em sua frente.

 - Bom, eu descobri isso faz pouco tempo sabe, nem tinha idéia que isso existia - deu uma risada sem humor - Eu sou um híbrido. Parece loucura eu sei, mas minha mãe engravidou de um vampiro sedento e teve á mim. Só que morreu assim que nasci. - Rich ficou triste com a lembrança - Meu pai ficou sabendo de meu nascimento e me criou. Me achei estranho pois não era igual aos outros. Eu cresci muito rápido e fiquei sabendo que meu pai era um vampiro. Ele usava lentes para não me assustar. Mas um dia eu vi ele com os olhos vermelhos e ele me falou a verdade. Bom daí, eu vim pra cá, não queria viver com alguém que mata pessoas. Foi ai que encaxei todas as peças. Eu cresci rápido, toda vez que estava perto de um humano queria morde-lo, só que nunca o fiz. E nada me machucava. Daí eu vi você no colégio e percebi que era um vampiro, só que não tinha os olhos vermelhos e se misturava. Daí pensei que pudesse me ajudar.

 - Nossa - sussurrei. - que história.

 - É eu sei - ficou sem graça - mas e ai? Ainda amigos? - estendeu a mão.

 - Semmpre cara - apertei sua mão.

 - Você deixa sangue na geladeira? - olhou pra tal.

 - É, assim não preciso sair de casa toda vez que estiver com sede - ri - Quer um pouco.

 - Er... - pensou

 - A qual é. Vai me falar que nunca bebeu sangue?

 - Já, mas de humano - me assustei - Calma, foi um deslise, também como comida. Mas esse sangue tem um cheiro diferente.

 - É  sangue animal.

 - É bom?

 - Eu gosto pelo menos.

Fui até a geladeira e peguei duas garrafas. Entreguei uma pra ele. Ele hesitou mas bebeu tudo.

 - É melhor que sangue humano - comentou.

 - Eu não acho, mas é saudavel - rimos

Bella apareceu na porta derrepente e encarou Richard. Ela estava com um moletom e uma blusa de alça preta. Richard olhou pra mim sem entender.

 - Richard, essa é minha irmã Bella. - apontei - Bella esse é Richard meu amigo.

Ela me olhou como se fosse de outro planeta e me apressei a explicar.

 - Ele é como nós, só que é metade humano e metade vampiro. A mãe dele ficou gravida de um vampiro e ele descobriu a pouco tempo.

Ela levantou as sombrancelhas entendendo. Richard levantou sorrindo e estendeu a mão.

 - Prazer - sorriu

 - Prazer - ela disse baixo.

Eles apertaram a mão e ela foi em direção a geladeira pegando uma garrafa e voltando pra sala.  - Bella - chamei e ela se virou - Emmett queria saber de você hoje.

Ela estreitou os olhos.

 - Por que? - falou com raiva.

 - Você deveria falar com ele - ela pois a cabeça de lado - Ele não tem culpa.

Ela me encarou por um segundo e pode ver a verdade. Suspirou e se apoiou na porta.

 - Como eu falo com ele? Na escola não dá porque o Ed...

 - Ele foi embora - interrompi e ela estacou - Emmett disse que ele foi embora ontem.

Seus rosto ficou em dor e trsiteza.

 - Hei não fica assim. Vai na casa dos Cullens hoje - sugeri.

Ela pensou um pouco e concordou. Depois subiu pro quarto.

 - Pietro, descupa mas, o que esta acontecendo? - perguntou Ruchard, tinha me esquecido dele.

 - Uma longa história, quer ouvir?

Ele assentiu e eu contei. Quem sabe ele pudesse ajudar.

To be continued...

(*-*)

Gentinha do meu core. Por mim eu escrevia mais, mais minha avó esta me xingando por ficar muito tempo então tenho que sair. Depois posto mais. Novo personagem Richard.

Quem gostou do capitulo comenta! Quem não gostou também comenta! E quem achou coisa parecida também comenta! Beijitchos Mary Anne Swan