Uma semana para o fim do mundo escrita por Ayla


Capítulo 13
O inferno começa


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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–Gente! Ele está na entrada da cidade botando o terror lá. – Sawa apareceu subitamente na cozinha, parecia bastante assustada. _ O lugar ta um horror, muita gente... muito sangue... as crianças não..._ A respiração dela estava rápida e descompassada, Ryouma segurava a mão dela. _ As crianças... _ Lágrimas desciam pelos olhos dela, e meu nervoso só aumentava To começando a achar que não vou dar conta.

–Vocês precisam detê-lo. _ Ryouma se pronunciou. _ E rápido. Eles estão indo em direção à praça, que é onde está ocorrendo a festividade dessa noite, alguns Maufis se destacam do grupo maior e vão para outros cantos da cidade.

Meu Kami-sama, me ajuda! A praça fica aqui perto, pertinho! A entrada da cidade, de carro, fica a mais ou menos 15 minutos daqui, andando ele deve demorar bem mais. Nagato falou algo, algo que meus ouvidos não conseguem entender, minha mente não consegue captar o recado, tem muita coisa rolando aqui dentro. Consegui identificar algumas palavras como “vamos agora, Naruto!” Mas não consigo me mover. A fala nervosa de Nagato chamou a atenção das pessoas na sala e eles vieram ver o que estava acontecendo.

–Naru-kun, não é hora de pânico, você precisa ajudar todas aquelas pessoas. _ Sawa falava tentando me dar força, mas não está adiantando.

Eu tento organizar algumas palavras para falar, mas o choque não me deixa. E tudo que consigo fazer é mover a boca umas duas ou três vezes, mas logo desisto. Hinata me abraça e a vejo movimentar a boca, mas não entendo o que ela diz, estou suando, tremendo e com muito, muito medo.

O estranho é que sei exatamente o que está acontecendo a minha volta, estão todos aqui, não escuto o que dizem, mas sei o que estão querendo me dizer. Nagato está explicando a situação a eles e vejo expressões de pânico se formando em seus rostos. Enquanto Nagato explica, aproveito o tempo para respirar e me acalmar. Minha audição está voltando e consigo ouvir mais ou menos o que eles falam. Sinto Hinata me apertar em seus braços, sei que ela está assustada.

–Naruto, está me ouvindo? _ Nagato se vira para mim, todos estão olhando. Faço que sim com a cabeça, mas ainda não consigo organizar palavras para falar. _ Temos que ir agora! Gosta de seus amigos, não gosta? Se preocupa com a segurança deles, não se preocupa? _ Ele me perguntava e eu só assentia, não consigo fazer mais que isso, por enquanto. _ Então vai ter que se mexer, pois só vou conseguir com a sua ajuda, somos os únicos que podemos salvá-los, está me ouvindo?

–S-s-sim. _ Consegui sussurrar um sim, senti Hinata apertando minha mão e a olhei, preciso de força para me mexer.

–C-confio em você, Naruto-kun. S-sei que consegue... _ Hinata me diz, ela quer que eu me sinta melhor, mas não sei se está funcionando.

Todos concordam com a Hinata, até Sasuke me dá um tapinha no ombro e diz que eu consigo. Me sinto um pouco melhor, mas não totalmente, tenho um grande problema pela frente.

–Naru-kun, vamos! _ Sawa me diz seguindo em direção a porta. _ Temos que correr.

–T-ta legal... _ Respondi a Sawa, dou alguns passos desajeitados em direção a porta, mas paro de repente e me viro para eles. _ É... é melhor... vocês ficarem trancados aqui, não saiam por nada.

–Quais são as chances de sermos possuídos? _ Temari perguntou.

–Acredito que vocês não tenham energia negativa o suficiente para isso. É mais fácil algum possuído tentar atacar vocês. _ Nagato respondeu da porta, com o olhar fixo em Sasuke. _ Só não lhes garanto total segurança aqui dentro, pois não acredito tanto assim na energia desse cara. _ O Uzumaki ruivo apontou para o Uchiha.

Nagato não confiava nem um pouco em Sasuke, e deixou isso bem claro agora. Sasuke o encarou sustentando o olhar de desconfiança de Nagato, mas em seu olhar, não demonstrava raiva ou irritação pela acusação.

–Q-que isso Nagato-san, o Sasuke-kun mudou de verdade. _ Sakura se pronunciou tentando diminuir a tensão.

–Deixa Sakura. Ele pode estar certo. Se ele realmente entende dessas coisas de energia, devemos confiar nele, não devemos? _ Sasuke falou olhando para Sakura e depois voltou a olhar para Nagato.

–Não sinto mais tanta energia negativa em você como eu sentia antes, mas isso não significa que ela sumiu totalmente de você. Sugiro que o tranque em algum lugar da casa e mantenham-se longe de portas e janelas. _ Nagato falou saindo pela porta da cozinha. _ Vamos Naruto, ainda temos que correr.

Antes de me virar para segui-lo, fui capaz de ver a cara de Sakura, cara de quem não gostou do que ouviu, ela confia plenamente em Sasuke e vai protegê-lo até o ultimo segundo, mesmo que ele mesmo não se incomode com o que estão dizendo contra ele. Quando comecei a dar meus primeiros passos, agora firmes em direção à saída, senti uma mão me segurando.

–T-tenha cuidado, Naruto-kun. Por favor! _ Hinata me segurava, e eu sorri para ela. _ P-por favor, volte!

–Voltarei! _ Eu me inclinei e a beijei, um beijo rápido já que não posso demorar. _ E quando eu voltar, vou até sua casa pedir ao seu pai para namorar com você. _ Notei que um sorriso tímido se formou em seus lábios, mas dava para notar grande felicidade nele, por mais tímido que fosse. _ Shikamaru, proteja a Hina, tá? _ Me virei para Shikamaru e ele assentiu. Tirei a chave de casa do bolso e joguei para o Nara. E finalmente sai de casa.

A chuva incomodava e atrapalhava a visão que já estava prejudicada por ser 11 da noite. Eu saí com um casaco preto que é impermeável, mas com essa ventania terrível, toda a impermeabilidade do meu casaco, é praticamente inútil. Nagato e eu corríamos em direção a entrada da cidade. Durante os 5 primeiros minutos, a cidade parecia normal.

Dava pra ouvir o som da festividade que estava havendo na praça, é um absurdo ainda ter tanta gente lá, mesmo com toda essa chuva. As ruas que não são tão próximas da praça estão completamente vazias, não se vê ninguém. Mas conforme fomos nos aproximando da entrada da cidade, conseguimos ouvir gritos, não de uma pessoa só, eram vários gritos misturados com choros de crianças e latidos de cachorros. Em meio a isso, conseguíamos ouvir uns gemidos estranhos como se fossem de pessoas que tentavam falar, mas não tinham controle de suas cordas vocais.

Estávamos prestes à dobrar a esquina quando um homem com roupas rasgadas, o braço sangrando e um corte na cabeça, surgiu correndo em nossa direção, ele gritava por socorro e olhava frequentemente para trás, ele não nos viu e esbarrou na gente. Assim que foi ao chão, jogou as mãos sobre a cabeça e berrou por piedade. Eu gelei, sei do que ele está com tanto medo.

–Acalme-se senhor! _ Nagato falou e chamou a atenção do homem.

–N-não, jovem. Não vá para lá... Minha mulher e minha filha, elas... _ Lágrimas encheram os olhos dele, e eu entendi o que aquele homem queria dizer. _ Vocês não podem ir para lá. Voltem para casa e se tranquem lá.

–Sugiro que o senhor é que deva fazer isso. _ Nagato falou esticando a mão para ele. _ Nós dois sabemos nos virar aqui. _ Ao terminar de falar, os gemidos ficaram mais altos, e fomos capazes de ver um dos possuídos praticamente se arrastando em nossa direção.

Primeiro um, depois mais três, e mais cinco, mais e mais possuídos iam surgindo da esquina. Homens, mulheres, adolescentes e era terrível ver como até algumas crianças tinham energia negativa o suficiente para serem possuídas também. A cena era horrenda. Suas mãos e braços contorcidos próximos ao corpo, pés tortos, joelhos meio que pra dentro, seus olhos totalmente negros e suas bocas pareciam abrir mais do que o normal, muito mais.

Alguns Maufis não tinham controle suficiente nem para fazer com que o seu possuído andasse, eles se rastejavam e engatinhavam pelo chão. Pela dificuldade que os Maufis tinham de contralar aquelas pessoas, eles eram um tanto quanto lerdos para se aproximaram. Três passos deles eram o equivalente a um passo nosso. Mas Nagato me alertou para que não me iludisse, apesar da aparência, eles tinham uma força incrível e era só uma questão de tempo até que os Maufis se acostumassem e conseguissem ser mais rápidos e ágeis.

Desviei os olhos daqueles possuídos e pude notar que homem com quem esbarramos já não estava mais aqui, ele já havia saído correndo, estava longe e minha vontade era de fazer o mesmo. Nagato tocou meu ombro, me dando força e passando confiança. Ryouma e Sawa se aproximaram da gente.

–É Naruto, chegou nossa hora. Seja forte e cuidado com o ataque deles. Eles não podem nos possuir, mas podem te machucar. Tente não matar aquelas pessoas, mesmo que estejam possuídos, ainda são seres humanos. _ Assenti enquanto ele falava. Estou tentando regular minha respiração, mas ta impossível. _ Agora é com a gente. _ Ele falou tirando a mão do meu ombro e correndo em direção aqueles possuídos. Logo eu estava correndo atrás dele, acumulando energia numa das mãos para aplicar naqueles possuídos. Com certeza, esse dia vai ficar gravado pra sempre na minha memória.

Nagato corria na frente procurando por Orochimaru, eu estava logo atrás dele. Depois daqueles primeiros possuídos estamos tendo uns segundo de paz. Graças ao Kami-sama nada de ruim aconteceu com a gente, eu só saí com um grande galo roxo na testa, pois fui acertado por uma pedra que um dos possuídos tinha na mão, tive sorte de não estar sangrando. Nagato está com a boca inchada e ainda sangra um pouco, ele foi acertado por uma barra de ferro e quebrou um de seus dentes.

Enquanto corremos encontramos com vários corpos, pessoas atacas por possuídos, alguns inconscientes, outros muitos estavam mortos. E olhando para o céu, vejo muitos Maufis passando. Mas aqueles Maufis são diferentes do que estou acostumado a ver. São mais escuros e parecem uma grande concentração de fumaça passando no céu. Eles parecem umas coisas esqueléticas envoltos num pano preto que virava fumaça na ponta e não tinham rostos.

–Estão modificados pela energia de Orochimaru. _ Nagato me explicou olhando para o céu. _ As pessoas comuns podem vê-los agora. _ Eu fiquei calado.

Ainda não entendi uma coisa... O que Orochimaru quer exatamente? Por que isso parece loucura. Ele só quer chegar e matar todo mundo? Ele quer dominar o mundo? Meio sem noção, já que ele está matando o “mundo”.

O que vejo é uma cena caótica. Obviamente os possuídos passaram por aqui, as janelas das casas quebradas, portas arrombadas, ainda se ouve gritos dentro das casas. Pensei na Hinata e nos outros, está obvio que portas e janelas não são capazes de protegê-los, espero que eles consigam se proteger.

–Eles vão ficar bem. _ Nagato me falou enquanto corríamos. _ Se derem sorte, encontraremos Orochimaru e acabaremos com isso tudo antes dos Maufis e possuídos chegarem neles.

–O problema é que ainda não sabemos onde Orochimaru está. _ Falei enquanto desviava de um Maufis que passou raspando por mim, me provocando.

Eles deixam o ar gélido e fétido por onde passam. O toque eles é frio e sombrio, mas alguns segundos depois onde eles tocam parece estar bem próximo ao fogo. Não o suficiente para te queimar, mas é como se você se aproximasse do fogo mais do que pode suportar.

–Nagato, por que não subimos num telhado? Vai ser mais fácil de achá-lo. _ Sugeri o observando, voltamos a ouvir mais gemidos assustadores, daqueles que só possuídos sabem dar.

–Por que não temos tempo para isso.

–Não temos tempo é pra ficar lutando contra milhares de possuídos enquanto procuramos por um homem numa cidade. _ Respondi a ele.

Quando olhei para a rua novamente, pude ver mais possuídos, dessa vez alguns se moviam mais rapidamente e nenhum deles se rastejava, apenas alguns engatinhavam, mas eram pouquíssimos. Todos estavam ensanguentados, sangue de outras pessoas e seus próprios sangues, sinal de que brigaram com pessoas não possuídas.

–Não vamos perder tempo subindo num telhado. _ Ele respondeu enquanto juntava energia na palma da mão e pressionava contra a cabeça de um possuído que estava próximo a ele. _ E também não vamos perder tempo lutando contra todos eles, só pressiona energia e abre espaço pra continuar correndo.

Bufei, ele claramente quer mandar em mim. Acumulei energia na palma da mão e pressionei na cabeça de uma mulher loira que estava no meu caminho, ela caiu para trás esbarrando num outro possuído que a jogou para longe sem muito esforço. Fui agarrando na manga esquerda do meu casaco e senti as unhas daquele possuído rasgando a minha pele, arfei e segurei um grito. Ele parecia esmagar meu braço só com uma das mãos, e com a outra, tentava agarrar meu rosto. Desviei o rosto das mãos ensanguentadas dele e fui capaz de ver que outros se aproximavam de mim. Acumulei energia na minha mão livre e pressionei naquele possuído que me segurava.

Assim que fui solto, corri o mais rápido que pude para alcançar Nagato, ele já havia dobrado a esquina e estava fora do meu campo de visão. Eu ali em maus lençóis e ele nem voltou para me ajudar. Fala sério. Quando dobrei a esquina, não fui capaz de vê-lo, ele realmente sumiu. Corri só o suficiente para ficar livre dos possuídos.

–Sawa, cadê o Nagato? _ Perguntei enquanto corria.

–N-não sei.

–Como assim não sabe? Vai lá pra cima e acha aquele cabeça de fogo. Você e Ryouma já fizeram isso pra achar o Orochimaru uma vez. _ Falei e minha fixa caiu. _ Ei, por que não fizeram de novo pra nos mandar direito pra ele, ao invés de ficarmos procurando igual idiotas?_ Perguntei parando de correr.

–Não posso me afastar de você, Naruto. É muita energia negativa junta. Se ficar mesmo que alguns segundos sem a minha proteção, você vai desmaiar. _ Ela falou.

–E por que outras pessoas não desmaiam se não tem um espírito as protegendo?

–Por que elas não tem a sensibilidade que você tem. Elas não veem e não falam com espíritos e elas não são capazes de sentir energias. _ Sawa me explicou. É... até que faz sentido.

–Tá, ta bom... mas não consegue me dizer pra qual lado devo ir? _ Perguntei já irritado e ela fez que não com a cabeça.

–Puta que pariu. _ Resmunguei olhando para as ruas. São estreitas e tem várias outras ruelas. Nagato poderia ter ido por qualquer uma delas. _ Pensa Naruto, pensa.

–O que? _ Sawa interrompeu meu pensamento.

–Nada! To pensando.

Olhei em volta, talvez subir num telhado agora não seria má ideia. Vi um muro de uma casa que dava pra subir, e daquele muro, eu poderia escalar o murinho da varanda do segundo andar da outra casa. Dali eu poderia subir no telhado.

–Não vai dar certo. _ Sawa falou quando eu comecei a andar em direção ao muro. _ Outras casas de dois andares vão tapas sua visão. Tem que ir em algum lugar mais alto.

–Onde então? _ Perguntei, o som que os possuídos fazem me chamou a atenção e pude notar que eles estavam se aproximando, voltei a correr.

–Volta, passamos por uma rua que era subida de um morro. Do alto do morro vamos ter uma vista privilegiada.

–Sawa, enlouqueceu? Essa rua fica perto da minha casa, Orochimaru está na entrada da cidade lembra? E Nagato está indo pra lá. As coisas não estão fáceis, o número de possuídos está aumentando e eles estão ficando bem mais ágeis do que antes. Meu braço não para de sangrar mesmo que eu tenha rasgado um pedaço da minha blusa e amarrado no machucado, a chuva e a ventania não dão um tempo. Eu to cansado, encharcado, com medo e machucado e não tem nem 20 minutos que saí de casa.

–Calma! _ Ela berrou e parou de me acompanhar, parei de correr também. _ Orochimaru estava na entrada a 20 minutos atrás, obviamente ele não está mais lá. Ele estava indo pra praça lembra? Que fica perto da sua casa.

–Mas e Nagato? _ Perguntei. Sawa percorria o caminho de volta para a ruazinha que passamos a uns 5 minutos atrás e eu a seguia, pegamos uma rua de atalho para não ter que passar pelos possuídos, mas mesmo assim tivemos que passar por alguns.

–Nagato pode se cuidar sozinho, ele está obsecado pra acabar com tudo isso e nem pensou na sua segurança direito. _ Sawa parecia irritada. _ Se não percebeu, você teve que lidar sozinho com todos os possuídos que te atacaram.

–Está preocupada comigo? _ Perguntei.

–Claro que estou, você é como um irmão mais novo pra mim. _ Ela me falou e olhou rapidamente para trás me lançando um sorriso, sorri de volta.

[...]

Depois de longos 10 minutos, cheguei numa casinha que havia no morro, eu já estava mais alto do que toda a cidade e conseguia ver praticamente tudo. De lá dava pra ver a praça, as pessoas animadas dançando e cantando. Dava pra ver também a minha casa, mas não da pra enxergar muita coisa, só tenho a impressão de que a janela do segundo andar está quebrada, mas espero, de verdade, que seja só impressão. Notei um amontoado de Maufis sobrevoando um certo ponto da cidade, mais ou menos no meio do caminho entre a entrada da cidade e a praça.

–Aquilo deve ser Orochimaru. _ Sawa falou apontando para o amontoado. Assenti. Se eu corresse para praça, talvez chegaria antes dele. E posso passar pela minha casa e ver se está tudo bem.

–Vamos. _ Falei pulando de onde estava.

Desci o morro correndo e não demorou muito, encontrei mais possuídos, abri caminho rapidamente por eles e passei correndo em direção a minha casa, mais 7 ruas e eu estaria lá. Mas parei ao ouvir um grito, um grito feminino que eu senti, lá no fundo, que o conhecia. Era de uma das meninas. Mudei o percurso e corri em direção aos sons de gritos que cada vez ficavam mais altos.

Localizei dois possuídos no meio da rua, agachados sobre um corpo feminino que se debatia, e distribuía chutes e socos naqueles seres que a machucavam. Um de seus socos, fez com que um dos possuídos se afastasse um pouco, e fui capaz de ter uma visão da menina, a menina de pele branca e cabelos azulados. A menina de olhos perolados que estavam inundados de lágrimas, meu coração doeu.

~~~~~~~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~~~~~~~ No próximo capitulo

"...Vi o possuído se movimentar rapidamente para me acertar, mas um vulto passou na minha frente e o derrubou. Temari pulou de lá de cima da árvore, bem em cima do cara.

–É melhor você agir rápido. _ Ela falou. Notei que ela estava com um pedaço de ferro na mão que parecia ser um pedaço da cadeira da minha sala.

–Tenho que me concentrar. _ Falei meio que me desculpando.

–Você tem dois segundos. _ Ela respondeu acertando um outro cara com o ferro.

Fechei os olhos e confiei em Temari, logo minha energia e de Sawa estavam sincronizadas e conectadas, abri os olhos, agora só tenho que mirar em um deles.

–Temari! _ Gritei o nome dela, e ela entendeu que era pra se afastar e deixar comigo. Temari deu uns três passos para o lado e deixou que um possuído viesse em minha direção, meu golpe foi certeiro e o derrubou, logo os outros caíram também.

–Ual! _ Ela falou me observando. _ Fiquei com medo de você agora..."

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Notas finais do capítulo

Gente... eu comentei que teria segunda temporada. Mas vocês querem que eu poste mesmo? Se não eu paro nessa temporada aqui. Beijinhos!



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