The Boy of Mysterious Eyes escrita por Clariie


Capítulo 9
Capítulo 8. – "Como posso sentir isso?" E Um velho-novo amigo


Notas iniciais do capítulo

Ooe, amores. Como estão?
Cheguei com um capítulo fresquinho, e antes de eu mandar o "Boa Leitura e ENJOY!" eu preciso agradecer pelos comentários. O comentário Maravilindo da:
— Paper Girl
— Isah Larano ( Seu comentário Bíblico s2 )
— sunshine
— Different Girl
— Juliana Lorena
— anaclaracard
— Tina Black Malfoy
Amo vocês, Garotas!
E agora sim...
Boa Leitura e ENJOY !



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Entrei na sala, batendo a porta e deixando os sapatos pelo caminho. Joguei-me de bruços no sofá deixando o cansaço se apossar de cada célula do meu corpo. Com um lado da cara amassada pelo sofá, vi que apenas o abajur da sala estava ligado, mal iluminando-a.

– Allyson? – ouvi Hayden aos degraus da escada.

Em resposta, balbuciei algo – indecifrável até mesmo para mim.

Era como se eu estivesse embriagada. Embriagada de sono.

– Você bebeu? – indagou, divertindo-se de minha aparente situação.

– Duas taças de vinho conta?!

Ele riu revirando os olhos, aproximou-se do sofá e me jogou sobre seu ombro. Ele me levou até meu quarto, jogou-me no colchão fazendo meu corpo pular duas vezes conforme as molas.

– Já é tarde – dizia –, acho melhor você dormir. Você está muito cansada, suponho...

– Quero tomar uma ducha, antes.

Hayden assentiu e se retirou, fechando a porta atrás de si.

Arrastei-me até o closet e despi-me, ficando apenas com a lingerie branca. Atravessei o cômodo e adentrei meu banheiro. Depois de prender o cabelo com um elástico e tirar a maquiagem com alguns lencinhos removedores, entrei na banheira, e depois de tirar as últimas peças de roupa, liguei o chuveiro.

Fui bombardeada por gotículas gélidas que adormeceram – aos poucos – cada parte de meu corpo. Ensaboei-me e me enxaguei. Assim, saí do banheiro enrolada em meu roupão e minhas pantufas coloridas.

Já no closet, vesti apenas uma calcinha boxer e saí em direção à minha cama, ainda enrolada no roupão.

Joguei-me entre os edredons e preguei os olhos.

[...]

– Kira, desse jeito eu vou cair! – reclamei segurando o riso enquanto Kira me empurrava pelo shopping. Rydel estava mais para atrás, já que ela parava a cada vitrine de loja.

– Temos que escolher sua roupa para amanhã. Seu primeiro dia de aula na Marino tem que ser motivo de fofoca e queixos caídos, tipo: “cheguei na área, agora me idolatrem” – virei-me para a morena, incrédula, que ria chamando a atenção de algumas pessoas. Rydel veio correndo ao nosso encontro revirando os olhos como se já estivesse acostumada com Kira e suas frases de efeito, ela agarrou meu antebraço e Kira o outro.

– Kira, eu não quero ser motivo de queixos caídos – expliquei a morena, mas a mesma fingia não estar escutando –, muito menos de fofocas.

– Como você é ingênua, amada. - Kira deu tapinhas em meu ombro.

Continuamos a caminhar pelos corredores do shopping, com Kira reclamando com Rydel a cada supetão que a loira dava ao ver os manequins nas vitrines.

– Rydel, se controla! – Kira berrou e desferiu um tabefe na nuca da mesma, que reclamou. – lembre-se, querida, estamos aqui pela Ally, precisamos dá um tapa no visu dela.

– Eu gosto do visu da Ally, Kira. – disse Rydel com sua voz manhosa, observando minhas vestes.

– É, Kira, eu também gosto do meu visu. - repliquei.

A morena bufou e revirou os olhos.

– Seu estilo de roupa é legal, Ally, eu também gosto, confesso, porém...

– Kira e seus malditos “poréns”. – Rydel reclamou, fazendo-me sorri de lado.

Kira também sorriu, mas logo rolou os olhos.

porém, é muito reservado! – continuou.

– Reservado? – Rydel e eu questionamos em uníssono.

– Sim – confirmou Kira.

– Como assim? – indaguei completamente confusa.

Kira sorriu, fez-nos parar de andar aleatoriamente e virou-me na direção de uma vitrine. Eu podia ver meu reflexo perfeitamente, como em um espelho.

– Muito provavelmente, você já deve ter escutado aquela frase “para ser sexy, deixe mais para a imaginação” – concordei. –, pois bem, no seu caso você parece levar, tipo, muito a sério a frase. É como se você quisesse ser extremamente sexy, com essas vestes fechadas, reservadas.

– O quê? Claro que não, kira.

Ela sorriu com a minha reação.

– Leve isso como um... exemplo, baby. – e pigarreou antes de continuar – vai ser assim: eu vou lhe ensinar a como ser reservada, porém ousada! Sabe, não deixar tanto para a imaginação. Dar uma pequena dica para os garotos.

Rydel riu da explicação da amiga e comentou:

– Querida, agora você é, oficialmente, a bonequinha da Kira. Prepare-se.

Olhei assustada para as duas, Kira apenas permaneceu com um sorriso doce diabólico no rosto.

– Olha – erguemos os olhos ao que Kira apontara com tanta empolgação: o letreiro da loja com as palavras “Doce mulher” em um neon escarlate. –, adorei essa lojinha.

Dito isso, Kira, com a ajuda de Rydel, me arrastou até a recepção da lojinha. E que de “lojinha” não tinha nada, aquele lugar estava mais para uma mega loja. Haviam araras espalhadas por todo o cômodo, manequins, armários com roupas expostas embutidos nas paredes. Havia de tudo. E agora, uma moça aparentemente da nossa idade com os cabelos longos vermelhos como o neon do letreiro da loja e um sorriso extremamente largo no rosto.

Em seu crachá colado ao vestido, lia-se: D.W.

– Boa tarde, garotas – desejou-nos com empolgação. Retribuímos o cumprimento. – Como podem ver – apontou para seu crachá – sou a D.W., e a partir de agora até o momento em que vocês cruzarem aquelas portas, eu estarei ajudando vocês como puder. E então, qual vai ser, vocês tem um modelo específico? É alguma ocasião especial?

– Primeiro dia de aula na cidade, D.W.! – Kira gritou correspondendo ao ânimo da ruiva.

– Minha nossa, essa extravasa a lista de “ocasiões especiais”. Venham, meninas, vamos começar por aqui.

E seguimos. Entre as garotas, era uma mais empolgada que a outra, e quanto à mim, digamos que eu não estava tão empolgada assim. Assim que chegamos em algumas araras, Rydel bateu o olho em um short jeans customizado.

– Oh meu santo cartão, que perfeição de short. – a loira pegou a peça entre as mãos e, dramaticamente, pôs sobre o peito. – querida Ally, se você não compra-lo agorinha mesmo, eu compro.

– Passo, Rydel. – respondi.

– O cartão? – Kira interveio sorridente.

Revirei os olhos. Caminhei até Rydel e tomei o pequeno pedaço de pano de suas mãos. Com o short ainda preso no cabide, eu virei-me em direção do espelho na parede e pus ele à frente do meu quadril.

– Digamos que eu não goste muito de shorts jeans– examinei a peça de roupa pelo espelho e não consegui me imaginar usando-o.

– Mas porquê? – indagou as três garotas a sobressalto, entretanto, apenas D.W. completou: – Você ficaria tão linda nele.

Olhei para o reflexo de D.W. no espelho e sorri de lado.

– Mas é claro que você acha que eu ficaria “linda” nesse pedaço de pano, D.W. – ela estreitou os olhos querendo entender meu ponto de vista – Porque você tem que achar que eu fiquei bonita nele, para que eu o compre. Pois esse é seu trabalho! Fazer com que os clientes compre o seu produto. Estou certa?

Sorri para a ruiva.

– 45% de sua linha de raciocínio está correta, ouso dizer. – ela contou. – porém os 55%, está completamente fora de cogitação. Eu sou sincera, flor. E se eu digo que você ficaria linda nesse “pedaço de pano”, é porque sim, querida, você ficaria linda!

– D.W. tem razão, Ally. – concordou Kira, e Rydel assentiu, também de acordo. – Imagine-se. Esse short maravilhoso no seu corpo, porque, tipo, você iria deixar não só o Austin, mas todos os garotos babando. Claro, suas pernas são torneadas e volumosas na medida certa, com certeza os garotos ficam imaginando-se passar as mãos nelas, eles a desejam, baby. Só não mais que eu, óbvio! – rimos, mesmo eu achando aquilo de minha parte um exagero. – Ok, ok, eu já saquei que você é daquelas que “deixam para a imaginação”, mas, amada, desse jeito – espalmou uma mão sobre minhas calças e a outra sobre minha blusa. – além de você deixar parecer que você é do tipo de uma garota revoltada com a vida, também deixa muita coisa pra imaginação. E hoje, nós três somos seus anjos do guarda-roupa, então deixe-nos fazer nosso trabalho.

Revirei os olhos outra vez. Como Kira é dramática, Pai!

– Kira e Rydel, vocês duas sabem que meu closet inteirinho tá cheio de roupa nova, não sabem?

A loira deu de ombros.

Nós precisamos fazer as escolhas, amada. – disse Kira, cínica.

– Ok, então. – cedi. – Mas vou logo avisando, nada de shorts jeans, ouviram?

– E de tecido? – D.W. tentou.

– Vou pensar...

– E saia?

– Tudo bem.

Elas deram pulinhos de alegria com a ideia.

E bem, as duas horas seguintes podem ser resumidas em nós perambulando pela loja, eu sendo obrigada a entrar em provadores a cada cinco minutos, ignorar boa parte em que Kira e Rydel mencionaram Austin...

E bom, agora, eu acabara de sair de mais um provador.

– Hmm eu não sei quanto ao pulôver de mangas, mas eu amei a short... – com o indicador batucando no queixo, Kira comentou.

Rydel, que estava sentada em uma poltrona, levantou-se e caminhou até mim.

– Pois eu adorei os dois – ela examinava as peças vestidas entre os dedos –, principalmente o pulôver. Achei tão fofucho, gente!

– Eu também gostei do pulôver e, por incrível que possa parecer, eu também gostei do short. Não é jeans, nem justo demais e tem um comprimento ótimo. – eu já alisava as roupas em meu corpo. – Posso levar?

– Claro, amada. – concordou Kira me empurrando novamente para o provador. – Agora troque-se que D.W já vai trazer outras peças.

– Kira, será que eu posso tirar uma folga de dez minutinhos, por favor?! – juntei as mãos a pedido antes de fechar a porta do provador. – meus membros já estão cansados.

– Tudo bem – ela assentiu, ação que me surpreendeu, confesso. – agora vá e troque-se. Rapidinho, amada do Austin.

Não resisti e gargalhei, logo fechando a porta. E como a mesma pediu, rapidinho eu me troquei, vestindo minha roupa. Mas em nenhum momento eu pude tirar Austin de minha cabeça, eu não conseguia e muito menos queria. Pois eu sabia, sabia que ele me acalmava. Me fazia acreditar. Era como se em simplesmente tê-lo na mente, me confortava. Como se ele me oferecesse equilíbrio. Nem eu mesma conseguia entender, afinal, não tinha nem uma semana que eu o conhecia, então porque eu poderia sentir algo pelo mesmo? Confesso, eu até mesmo sinto que posso confiar nele. Como eu posso confiar em um garoto que conheço a apenas cinco dias, Como? Eu seria capaz de explicar isso a mim mesma, com uma resposta coerente. Seria capaz?

Quando dei por mim, meu celular tocava, sobre uma cadeira, freneticamente. Era uma ligação internacional e ainda por cima, de um número desconhecido. Peguei o celular com as roupas e saí do provador, ao passar por Rydel eu deixei as peças de roupas ao seu lado e pedi para que avisasse a Kira e D.W. que eu sumiria por alguns minutinhos, mas que não demoraria muito. Ela tentou perguntar pra aonde eu iria, mas eu não lhe dei ouvidos e segui até a saída da loja. Assim que me afastei do mar de pessoas, atendi ao telefone.

– Alô? – chamei com cautela.

– Panda?

Por Deus, aquele apelido? Ele me fez sorrir instantaneamente.

– Foster?

– O primeiro!

Ao confirmar ser Jackson Foster sorri mais ainda. Como eu sentia saudades dele.

– Não acredito – ri outra vez – é você mesmo, Jackson?

– É óbvio, garota! – pude imaginar seus olhos castanhos rolarem. – E você, é você mesmo, Allyson, ou você foi abduzida por um alien, e agora eu estou falando com a “Alien”?

Dessa vez, eu rolei os olhos.

– Por Deus, Jackson, você continua o mesmo tapado?

Prontamente, pude ouvir em alto e bom som sua risada profunda. Era como se eu tivesse voltado no tempo, aos meus 14 anos, quando convivi com Jackson por sete meses na China. Naquela temporada ele foi meu melhor amigo. E certamente, se estivesse, agora, ao meu lado, ainda seria.

– Não é exatamente isso que as garotas daqui me dizem?

– Com uma oriental, Jackson? Nunca imaginei.

– Curto mais as americanas e as australianas, sabe...

– Hmm e algumas delas foram pra aí, agora?

– Não. Na verdade, eu que fui para as australianas. - sorriu - Os cangurus me deram as boas-vindas, baby.

Ri outra vez. Com o celular ao ouvido, caminhei até uma pilastra pouco afastada da loja e apoiei minha testa nela, olhando para minhas botas, respondi:

– Então quer dizer que você está morando na Austrália... – articulei com tranquilidade.

– Parcialmente, sim. – pude ouvir ele suspirar. – Mas eu ainda trabalho para o seu pai. Então eu fico de lá pra cá com ele, entendeu?

– Acho que sim.

– “Acho que sim” – zombou –, convoquem os médicos porque Allyson Katherine Dawson está mal.

Como sempre, Jackson estava me fazendo rir.

– E como estão as coisas por aí?

– Hmm, na Austrália ou na empresa?

– Aonde vocês estão agora?

– Eu estou na Austrália, já seu pai, pelo que parece, está em uma conferência em Oslo. Pelo que ele me disse, ele chega aqui amanhã à tarde.

– Então, como estão as coisa por aí, na Austrália?

– Por aqui tá tudo normal, sabe, tudo em ordem.

– Mas, e com você?

– Ah, Allyson, eu tô “de boa”. Ano passado eu terminei o colegial, desse ponto eu me dei férias esse ano, tipo, antes da universidade e tal. Eu tô pensando ainda em qual carreira eu quero seguir, acho que vou fazer aqui mesmo, cá entre nós, tem umas universitárias bem gatinhas pela redondeza. – ri. – Eu continuo trabalhando para o seu pai, como secretário-adjunto dele, desse jeito eu posso juntar a grana para a universidade e minha casinha que vai ser de preferência na praia, só pra deixar claro. E com você, como vão as coisas por aí?

– Aah até agora estão ótimas, chegamos na cidade tá com menos de uma semana, e eu estou gostando muito daqui. Já conheci algumas pessoas... pra ser exata, quando você me ligou eu estava dentro de uma loja com duas loucas me forçando a comprar roupas para o meu “grande-primeiro-dia-de-aula-na-cidade”, como as mesmas dizem. Eu já até fui à um barzinho no centro com Hayden.

Ele sorriu, e enquanto isso, eu pude ver pelo canto do olho uma garota baixinha de cabelos escuros lisos e longos passar entre as pessoas entregando alguns panfletos e quando passava por uma pilastra, prendia-os com fita adesiva. Observei-a caminhar timidamente pela multidão, quando um assobio no telefone soou, dando-me um susto e tirando-me do transe.

– Allyson, você está viva?

– Oi, oi. Desculpa, é que eu meio que perdi o foco na conversa.

– Tudo bem, Ally.

– Você poderia repetir o que você disse, por favorzinho, Jackson?

– Eu tinha perguntado sobre a casa, se você gosta dela.

– Eu amei, Jackson. Amei, amei. Tipo, ela é perfeita para nós.

– Hmm, nós. Tipo, nós dois?

Eu até podia visualizar seu sorriso malicioso de lado.

– se eu estivesse aí você iria levar um soco, metido a engraçadinho.

– Suspeitei... – ele gargalhou, levando-me no embalo – Mas quanto a casa, o que você achou da sala de músicas?

– Meu Deus, foi você! Eu não acredito que você ajudou Lester nisso. – ficamos alguns segundos em silêncio. E com serenidade, agradeci: – Obrigada, Jackson. Obrigada mesmo.

– Que nada, minha pandinha!

Ri outra vez do apelido.

– Jackson, esse apelido é ridículo, você sabe.

– Mas eu gosto, acho fofo. Talvez quando eu ainda a chame assim porque eu consigo controlar mais a saudade que eu sinto de você, Ally.

– Hmm, eu também sinto saudades de você, Jackson. Até mesmo das suas idiotices.

– Ei, magoou agora. – depois de alguns minutos sorrindo, eu ouvi um bipe ao fundo da chamada. – Allyson, bom já vai dar 6hr da manhã aqui e eu preciso cuidar, tenho que resolver umas coisas para o Lester, então eu tenho que desligar. Aaah, e falando nele... ele havia me pedido para te avisar que amanhã a tarde aí em Miami, ele vai te ligar.

– E ele quer falar o quê?

– Isso eu não sei.

– Ok, então. Bom dia pra você, Jackson. Se cuida, e você pode ligar quando quiser, eu adorei conversar com você, Foster.

– E eu vou ligar mesmo! - pausou - Tchau, Allyson.

– Até, Jackson.

E encerramos. Desencostei-me da pilastra e a primeira coisa que me veio à cabeça foi a garota dos panfletos. Girei nos calcanhares à procura dela, e a vi não muito longe dali prendendo os últimos panfletos em um dos quadros de comunicado do shopping. Minha pernas se moveram, indo ao seu encontro.

Com cautela, toque-lhe o ombro assim que me aproximei.

– Com licença – com o susto que ela levou, a mesma derrubou os restantes dos panfletos no chão. – Oh me desculpa, não foi minha intenção, deixa que eu pego.

– Ah não, não se preocupe eu posso pegar. – ela sorriu, agachando-se no chão junto a mim.

– Eu te ajudo então. – sorri gentilmente.

E juntas colhemos todos os panfletos do chão.

– Aqui eles. – entreguei-lhe os que eu havia pegado. – eu poderia ficar com um pra mim, por favor?

– Claro – ela me estendeu um e eu o recolhi agradecendo. E então ela me explicou o conteúdo dito no panfleto: – Estamos precisando de uma ajudante na cafeteria. Ela fica à duas quadras da Marino. Você conhece, né, a Marino?

– Conheci ontem pela tarde quando fui fazer minha matricula. Você estuda lá? – ela assentiu – então quem sabe a gente se vê lá...

– Iria ser legal – ela sorriu. – Sendo assim, assim que nós terminarmos as aulas, eu poderia te levar até cafeteria para você fazer a entrevista de emprego com a minha tia, se você quiser, claro.

– Eu adoraria. – agradeci com um sorriso. Estendi minha mão à ela – sou Ally.

– Patrícia – ela apertou minha mão, sorridente. – ou se preferir, Trish.

– É um prazer conhecê-la, Trish.

– Igualmente, Ally. – seu sorriso diminuiu quando escutou seu celular alarmar ser as plenas 16hrs. – Eu preciso ir, tia Sally já deve estar me esperando no estacionamento.

– Tudo bem – vendo a menina recolher sua bolsa do chão e jogar os últimos panfletos dentro da mesma, apressada, assenti. – Até amanhã, Trish.

– Até, Ally. – ela começou a dar passadas largas, e se virou para gritar: – Foi um prazer conhecer você.

E eu já não podia responde-la por causa da distância. Depois de alguns segundos em transe, associando o que havia acontecido ali eu voltei para a loja, pois Kira e Rydel iriam, com toda certeza, começar com o segundo round de compras.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora da postagem, é que o ponto de conexão Wi-fi do meu PC tá de sacanagem com a minha cara. E eu também tô preocupada, por que o HD dele tá com um defeito e pode avariar a qualquer momento.
Aaaah ( ~le empolgada ) gente, eu quero comentários, quero opiniões sobre o Jackson, os pensamentos indescritíveis da Ally, sobre a TRISH ter chegado na estória. Vocês é quem decidem .
E recadinho, pra quem favoritou a fic, lê e não comenta: Coração, se você não comentar não tem como eu saber que você passou aqui, pra vocês poderem ficar sabendo quando tiver capítulo novo através das respostas. Então, Comentem. Não se escondam por favor, eu juro, eu não mordo! Obrigadinha.
FELIZ ANO NOVOOO!
Beijos!