The Boy of Mysterious Eyes escrita por Clariie


Capítulo 4
Capítulo 3. – Como um novo começo


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores (~le eu acenando). Não demorei, ebaaa O/
Queria agradecer a:
— Sleeping Beauty
— Ally Faria
— Isah Larano (Bem-vinda, minha linda.)
— Bia Lynch (Bem-vinda, minha outra linda)
— NicoleLynch
— ju
Amo vocês, meninas. Todas vocês!
Então... Boa leitura e ENJOY!



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Espero que o dia de hoje não seja apenas um a menos e sim, um a mais. Eram plenas duas da tarde e estávamos no supermercado, comprando nosso almoço. Passamos a manhã organizando a casa e todos os móveis a nosso gosto e, quando percebemos, já era duas horas.

Colle bufou, indiferente.

— Hayden, temos que comprar frutas – disse. O mais velho em resposta também bufou, com um risinho cínico ao fundo. – Vocês só compram cervejas e comidas prontas.

— Só ele, querido – defendi-me, indignada. – Eu não bebo.

Colle olhou para mim, incrédulo, mas logo caiu na gargalhada.

— Até parece.

Não era verdade o que Colle dizia, mas também não era totalmente mentira. A primeira e última vez que eu bebi foi em uma festa na casa de praia de Eric, um amigo de Hayden. Eu nunca havia ingerido bebida alcoólica, porém naquela noite, Hayden me arrastou até aquela festa. E como, por coincidência, era meu aniversário de dezessete anos, uma amiga sugeriu que eu “aproveitasse” a noite. Então eu bebi, bebi tanto que cheguei a pular da sacada do segundo piso, caindo dentro da piscina. Depois daquele dia eu até fiquei com trauma de bebida alcoólica e com razão!

Notei que Hayden ria, provavelmente, também se lembrando daquela noite. Colle, ao seu lado, esperneou.

— Hayden, eu quero frutas – choramingou, pela milésima vez.

— Cara, você é insistente – comentou Hayden, impressionado.

— E você é chato – provocou Colle, no mesmo tom.

Enquanto Hayden conferia a lista entre seus dedos e jogava cada produto no carrinho a qual eu empurrava, Colle que andava ao meu lado, pronunciou-se depois de alguns minutos em silêncio.

— Ei, onde nós vamos estudar?

— Não sabemos, ainda – respondi, sem olha-lo.

— E quando Hayden começa a trabalhar, Ally?

— Provavelmente, amanhã.

— Que bom – comentou, procurando algo na prateleira de biscoitos. –, já não aguento ter que ver a cara dele vinte e quatro horas por dia.

Entre minhas risadas só percebi a cara emburrada de Hayden, fuzilando Colle.

— Colle, isso tudo é por causa das frutas? – questionou Hayden.

— Claro que é - gritou Colle, o óbvio. – Eu quero frutas!

Larguei o carrinho ao lado de Hayden e agarrei o braço de Colle, puxando-o para a área de frutas e verduras.

— Vem, vamos comprar essas frutas.

— Obrigado, irmãzinha – agradeceu de forma provocativa.

Eu peguei uma cesta no final do corredor e o caçula começou a jogar todos os tipos de frutas e verduras que tinham ali. Sorri, era engraçado ouvi-lo me chamar de irmã mesmo que apenas para provocar Hayden, afinal, entre ele e Hayden, o que eu menos me dava bem era Colle. O motivo? Não faço ideia, só era complicada nossa relação.

Hayden e Colle não são meus irmãos por “completo”, se é que me entendem. Eles são filhos de Penny, mas não são filhos de Lester, meu pai. E enquanto minha relação com Colle era complicada, o coração de Penny era mais ainda.

Penny teve Hayden aos vinte anos com seu namorado de faculdade, Clark. Poderia parecer loucura, ela, jovem como era, engravidar, mas mamãe era apaixonada por Clark e parecia ser recíproco, entretanto, eles tinham consciência que não podiam ficar juntos. Clark tinha uma banda e mamãe sabia o quanto sua banda era especial para o mesmo, então o deixou ir em turnê nacional quando Hayden tinha apenas três anos. Eles se comunicavam sempre, por telefonemas ou por cartas, não importava. Clark sempre mandava dinheiro para mamãe cuidar dela e de Hayden, ele estava sempre protegendo sua família. Quando a turnê terminou, Clark voltou para casa, aonde mamãe e Hayden esperavam ansiosos. Foi alegria para todos os cantos, durante uma semana inteirinha. Entretanto, nem tudo é um mar de rosas.

Uma semana depois, o empresário da banda avisou-lhe de que a turnê tinha feito tanto sucesso que resolveram fazer uma internacional, mas mamãe não queria que Clark fosse, ele havia passado um ano e meio fora de casa e quando volta tem que fazer outra viagem, que provavelmente duraria mais tempo do que a primeira? Isso Penny não iria aceitar, muito menos suportar. Então, mesmo que doesse, ela teve que pedir para que ele fizesse sua escolha: a carreira ou a família. Ele fez sua escolha, foi covarde e deixou sua família. E um mês, Penny se mudou para Los Angeles com o filho de quatro anos.

Ela construiu uma nova vida, mas, por mais que se esforçasse, não conseguia esquecer Clark. Então, conheceu outro cara, Lester. Dois anos depois eu nasci, mamãe separou-se de Lester que foi embora para a China para cuidar da empresa que seus pais haviam deixado. Ele não assumiu minha guarda por pedido de Penny, mas quando vinha ao país por negócios, algumas vezes vinha me visitar. Minha relação com ele também não era e não é a mais saudável, por mim é meio estranho sua presença, posso dizer que cresci sem pai, então... Entretanto, depois do falecimento de Penny, ele vem querendo se aproximar mais de mim, por razões desconhecidas por minha pessoa. Porém isso não vem ao caso...

Depois de anos vivendo somente Penny, Hayden e eu em Los Angeles, Clark retornou querendo recompensar o tempo perdido com a mulher que ele dizia que amava e com o filho. Mamãe ficou tão eufórica nesse tempo que voltou com Clark, dizendo ela que ainda o amava. Exatamente um ano depois, Colle nasceu, então éramos mamãe, Hayden, Colle, Clark e eu. Admito, naquela época eu até que me sentia incomodada por ser a que não fazia parte da “Família Perfeita”, eu me sentia uma intrusa, excluída. E já não suportando aquele sentimento, com meus quatorze anos, pedi que mamãe me deixasse passar um ano com Lester, na China. Usava a desculpa de querer me aproximar dele, quando na verdade só queria um tempo para mim mesma.

Mas então, as coisas fugiram do meu controle, no meu sétimo mês recebi a notícia de que Clark havia falecido de câncer no pulmão e mamãe estava sofrendo muito pela perda do amado. Desde isso, passamos a morar juntos, mamãe, Hayden – que tinha dezenove anos –, Colle – com oito anos – e eu, prestes a completar meus quinze anos.

Em segundo plano, eu sabia que havia alguma coisa de errado com minha mãe, foi então que descobri seu desprezo passado por mim, sua filha. Tivemos desentendimentos, brigas e mais desentendimentos, porém, hoje eu me arrependo de minhas palavras.

Acordei para o mundo, ao sentir um aperto em meu braço, o que me fez soltar um grito abafado.

— Caramba, Colle – reclamei, acariciando meu braço. – Por que diabos você me beliscou?

— Eu estou a meia hora te chamando e nada de você responder – disse. –, estava parecendo um bicho hibernando em pé.

— E o que é? – gritei, por impulso. Colle se assustou com meu tom de voz alterado.

— Que porra que eu fiz pra você estar gritando comigo? – gritou.

Pelo canto do olho vi que algumas pessoas olhava assustados para nós dois, espantados com nossa discussão repentina. Colle puxou a cesta que estava transbordando em frutas de meu antebraço e saiu pisando duro.

— Era só o que me faltava – disse sozinha. Segui ao seu compasso, sabendo que a errada era eu.

Encontramos com Hayden perto de um dos caixas, esperando por nós. Colle jogou a cestinha de frutas em cima do balcão de um dos caixas, assim que liberou. Olhei para o carrinho de Hayden e fiquei impressionada com a quantidade de comida que tinha ali.

— Vocês querem fazer algum depósito de sobrevivência lá em casa? – brinquei.

Hayden sorriu, mas Colle continuou sério.

— De preferência um contra ataques zumbis – O mais velho entrou na brincadeira.

— Com esconderijos militares e tudo mais.

— Isso mesmo – concordou Hayden, rindo.

Colle bufou, irritado. Ele se virou para mim e sorriu cinicamente, juntando as mãos sobre o peito e com um olhar sonhador falso.

— Aí a gente pode construir um castelo e pintar ele de rosa – debochou, sarcástico. –, assim nós vamos ficar protegidos dos chupacérebros e viver felizes para sempre dentro de nossas muralhas charmosas.

Revirei os olhos com o comentário de Colle e reclamei.

— Menino, mas como você é chato.

— Obrigado, Dawson – provocou, pronunciando meu sobrenome com desdém.

— Quinn – cochichei indiferente, provocando-o da mesma forma.

Hayden revirou os olhos, cansado com mais uma discussão. E olha que ele nem viu a anterior, pensei. A moça somou toda a compra, Hayden pagou e fomos para o estacionamento. Assim que paramos em frente o audi a3 sedan 1.6 de Hayden, pedi para que me deixasse dirigir, ele assentiu, jogando as chaves sobre o capô do carro. Guardaram as sacolas no porta-malas e fomos para casa em silêncio.

Em menos de quinze minutos chegamos em casa. Depois que preparamos o almoço, passamos o restante da tarde terminando de arrumar a casa. E quando terminamos, eu estava exausta.

Joguei-me no sofá e, no celular, vi que já passavam das seis horas.

— Nossa – disse. – O tempo passou e eu fiquei, é melhor eu ir banhar.

Subi as escadas em silêncio. No final do corredor, ouvi Colle gritar. Provavelmente está esparramado em um pufe jogando videogame e trancado em seu quarto, pensei. Entrei no meu quarto e me joguei na cama enorme, pensando aleatoriamente nas coisas que eu tinha que resolver.

Despertei quando bateram na porta.

— Pode entrar! – gritei.

Hayden apareceu, com metade do corpo a vista.

— Por que não sai um pouco, vai ser bom pra você – disse.

— Não estou afim – respondi, dando de ombros a sua proposta. – E mesmo assim se eu concordasse, uma hipótese, para aonde eu iria?

Hayden sorriu, maroto. Ele entrou no quarto, sentando na ponta da cama, fazendo o colchão ceder um pouco. Ofereceu-me um cartão que ele tinha entre os dedos.

— Pra que isso? – indaguei, recebendo o cartão que continha um endereço rabiscado no verso.

— Lembra quando eu vim para Miami no ano passado, para uma conferência da empresa? – perguntou e eu assenti. – Pois bem, naqueles dias que eu estive aqui eu fui nesse lugar e achei bem legal. Você vai adorar, tenho certeza.

— E que lugar é esse? – perguntei, desconfiada.

— É um barzinho – respondeu, hesitante. – Mas não se engane pelo gênero. O lugar é comportado, as pessoas vão pra lá na maioria das vezes para conversar ou esquecer os problemas. É um lugar civilizado.

— Você sabe que eu não frequento lugares assim – alertei –, quanto mais à noite e sozinha, Hayden.

— E quais são os lugares que você frequenta, Ally? – provocou ele, com um sorriso sacana no rosto.

— Ah qual é, Hayden – repreendi-o, por me colocar contra a parede. – Hmm, tem a biblioteca, a escola, eu frequentemente saía para a casa da Jeny, às vezes eu ia ao parque... Olha, eu posso até ir lá outro dia.

Hayden só ria com os lugares que eu citava. Admito que eu não era do tipo de “garota social” quando morava em Los Angeles e por mim, pretendo continuar assim. Nunca fui de ter muitos amigos, mas isso porque eu não queria. Não confio nas pessoas, portanto, eu estou somente protegendo meu coração. Pois se eu me apego, sei que uma hora eu vou me decepcionar. E eu gosto de ficar sozinha, apenas observando as brincadeiras que o mundo nos proporciona. Gosto do meu jeito, não quero me tornar uma pessoa cheia de amigos falsos sendo fútil e mesquinha, como sei que algumas pessoas são. Sacrificam seu eu interior, por um eu superficial, de aparências.

Hayden riu abertamente, meneando a cabeça.

— Em primeiro lugar, meu amor – disse. –, eu considero você esquisita por considerar a biblioteca e a escola lugares que você frequenta, estamos falando de tempo livre.

— Você também passava seu tempo livre na biblioteca! – defendi-me.

— Calma aí, gatinha – ele me cortou, com a palma da mão aberta tampando minha cara por completo. –, não estamos falando de mim e sim de você e, para sua informação, eu ia pra lá só para paquerar a moça que trabalhava no balcão. Agora, continuando, em segundo lugar: Se Jeny ou Eric estivesse aqui, agora, com toda certeza desse mundo eu daria um beijo em cada um deles, pois eles foram os primeiros e únicos que conseguiram levar você em uma festa de verdade e fazer você provar tequila. Ainda me lembro como se fosse ontem, você ficou doidona naquela noite!

Ela gargalhou alto, encarando o teto.

— Hayden, faz um favor e volta pra essa sua lista fútil – pedi, irritada. Desde aquela noite ele ainda zomba de mim.

— OK, OK, gatinha – revirei os olhos, enquanto ele cessava suas risadas – Deixe-me ver, está faltando eu criticar o... Ah, lembrei! Em terceiro lugar, o parque também não conta, você ia toda vez pra o parque quando estava deprimida. Chorava litros e escrevia em seu diário debaixo daquela árvore maldita.

Revirei os olhos com seu último comentário. Não era mentira, eu ia mesmo e não tenho vergonha de declarar isso! Já passei por altas e baixas na vida, como todo ser, e, na maioria das vezes eu corria para o parque que ficava em frente a nossa casa, sentava debaixo do carvalho enorme e despejava minhas mágoas nas folhas de meu diário. Por esse lado, eu era a típica adolescente, cheia de fases.

— E sobre “ir outro dia”, a resposta é não – disse, convicto. – Sem chances. Você deveria aproveitar seus últimos meses às minhas custas e se soltar mais. Sei lá, Ally, viva. Faça novas amizades, que, de preferência sejam garotas, OK?

Rimos de seu momento ciumento-barra-safado. Hayden, quando quer, consegue ser tão gentil, carinhoso, atencioso... Tenho sorte em tê-lo como irmão.

Ele me abraçou fortemente e disse com a boca milímetros acima de meu ouvido:

— Vai lá, toma um banho e se arruma. Eu vou com você.

— Tudo bem – cedi. Hayden gritou de alegria com a vitória.

Eu iria para esse barzinho fazendo o maior esforço, mas eu só quero deixar Hayden orgulhoso de mim. Eu estava fazendo aquilo por ele, quando deveria estar fazendo por mim.

Hayden depositou um beijo em minha testa, despedindo-se. Criei coragem e arrastei-me até o banheiro, tomei uma ducha quente, lavei meus cabelos e os enrolei em uma toalha. Saí do banheiro, entrando no closet enrolada em um roupão, abri uma das gavetas da cômoda pegando um conjunto de calcinhas e sutiã, roxos. Procurei por uma roupa confortável no armário, mas das roupas novas só tinham peças mais vulgares e chiques do que eu costumo usar. Acabei por optando uma calça preta de couro sintético, uma blusa cinza estampada e calcei uma bota biker, preta.

Analisei-me no espelho de corpo inteiro e senti-me estranha. Nunca havia vestido roupas assim, por mais simples que elas possam parecer, mas era um estranho bom.

— Nada mal – retruquei, para meu reflexo.

Já ia saindo do closet, quando lembrei de que ainda faltava o cabelo e a maquiagem. Abri o armário pequeno que tinha na outra parede e tirei a prancha de cabelo levando-a para o banheiro junto com a maleta de maquiagem nova. Resolvi começar pela maquiagem. Eu não sabia para que serviam todas aquelas coisas, só havia aprendido o básico com Jeny: Um pouco de sombra e base, rímel somente nos cílios superiores, uma esfumada leve de blush nas maçãs do rosto e para finalizar, gloss.

Pressionei os lábios rapidamente, duas vezes e fiz biquinho para meu reflexo no banheiro.

— Ótimo – falei comigo mesma, orgulhosa pelo resultado. – Agora é a juba.

Penteei meus cabelos castanho e passei a prancha por mechas, um procedimento que demorou uns trinta minutos. Ao terminar de alisá-los, deixei-os soltos. Voltei ao closet, pus um colar de pedras pretas que me chamou atenção e me vi pronta. Eu estava orgulhosa do resultado, com toda certeza, nunca pensei que poderia me arrumar assim. Ao sair do closet agarrei uma bolsa vinho que eu havia separado anteriormente sobre a cômoda e fechei a porta.

Quando virei-me para o quarto levei um susto: Hayden e Colle haviam invadido meu quarto e analisavam-me surpresos.

— Uau, Ally – disse Colle, corando-me.

— Uau duplo, Ally – completou Hayden.

— Obrigada, meninos. – agradeci, envergonhada. Hayden pareceu voltar ao mundo real quando sacudiu a cabeça rapidamente.

— Vamos? – perguntou.

— Vamos – concordei indo ao seu encontro. Ele levantou da cama e entrelaçou meu braço ao seu. Colle ainda me encarava boquiaberto, o que só me fez rir.

— É melhor você fechar essa sua boca, Colle – coloquei dois dedos sob seu queixo e incentivei-o a subir, fechando sua boca. Colle também pareceu despertar do transe.

— Ei, deixa eu tomar banho no seu banheiro hoje? – pediu Colle. – Acho que a água que sai de lá é mágica.

Hayden e eu gargalhamos.

— De jeito nenhum.

Fomos até a sala e esperamos a mulher que iria cuidar de Colle até nós chegarmos. Quando a mulher, que na verdade era uma garota de uns 16 anos, chegou, Hayden passou todas as informações necessárias para ela caso houvesse uma emergência. Ele avisou que Colle deveria dormir as 22hrs30min e que caso ele tivesse uma crise de asma tinha uma bombinha reserva no armário do banheiro e que ela deveria ligar urgentemente para Hayden ou para mim, comunicando-nos.

Saímos de casa quando o relógio de pulso de Hayden marcava 20hr40min. Hayden estava ao volante quando pediu para que eu pegasse seu blazer no banco de trás.

— Hmm, você está muito bonito – elogiei-o. Ele apenas sorriu, balançando a cabeça de um lado para o outro.

Passamos todo o caminho até o bar em silêncio. Aproveitava a vista da janela e observava cada detalhe daquele lado da cidade.

Em vinte minutos, Hayden estacionou o carro entre outros de frente ao estabelecimento com o letreiro em neon que se lia: “Lotus PUB”.

— Está pronta? – perguntou, desligando o motor do veículo.

— Vamos lá – respondi, com um sorriso que me pareceu convincente.

Eu estava com ansiosa e com medo. Medo dessa ansiedade, pois eu sentia um frio estranho na boca do estômago. Seriam as borboletas?


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Notas finais do capítulo

E então, quero saber a opinião de vocês, meus amores.
Comentem, favoritem, acompanhem e recomendem, se merecer.
Até logo e Beijocas.