The Boy of Mysterious Eyes escrita por Clariie


Capítulo 2
Capítulo 1. – Um adeus àquela vida


Notas iniciais do capítulo

(CAPÍTULO ATUALIZADO)
Oi, fiquei tão feliz quando vi os comentários do capítulo anterior. 7 comentários ao todo.
OMG *-* Obrigada, meninas:
— inocente
— doreh lynch simpson
— NicoleLynch
— Ally Faria
— Delly
— ju
— Sleeping Beauty
Amo vocês!
Boa leitura e ENJOY!



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Três meses se passaram, e havíamos decidido: iríamos nos mudar! Não sabíamos pra onde ainda, pois Hayden, por ser o irmão mais velho e, agora, ser o responsável por Colle e eu, tinha que falar com seu chefe da revista a qual ele trabalhava para ver a qual cidade do país ele poderia encobrir com matérias onlines. Sem falar que Colle e eu entramos de férias há somente duas semanas.

Levantei os olhos, fitando Colle cutucar seu café da manhã com tédio.

— Você não vai comer? – perguntei, enquanto empacotava alguns pratos e copos em plástico-bolha e colocava dentro de uma caixa sobre o balcão no centro da cozinha. Colle estava sentado do outro lado do balcão cutucando o cereal com a colher.

— Gostava dos ovos com bacon da mamãe.

Tentei ignorar a menção de mamãe na frase. Uma semana depois do funeral de Penny, concordamos que tentaríamos ao máximo ficar sem falar dela. Não queríamos esquecê-la, mas era necessário. É necessário seguir em frente, certo? Por isso nós vamos nos mudar. O passado agora, mesmo com as poucas lembranças felizes, nos traz bastante dor e mágoas. Seria uma ação mais de autodefesa, meu coração está aos destroços. Agora, só preciso juntar os cacos devagarinho, sem me cortar mais.

Suspirei, voltando a realidade.            

— O cereal não está bom? – questionei. – E você não gosta de ovos com bacon, Colle.

O pequeno parou de remexer o cereal e ergueu a cabeça, com um sorriso travesso no rosto.

— Eu não gosto dos seus ovos com bacon.

— Colle! – repreendi-o. – Semana passada, mesmo você sempre recusando ovos com bacon, você disse que os meus estavam bons.

Ele se levantou da cadeira, a tigela nas mãos. Despejou o conteúdo dela no triturador da pia e a lavou, secou e entregou a mim.

— Empacote – ordenou.

— Mas o que você vai comer? – perguntei desconfiada, recebendo a louça.

Colle já estava com cabeça dentro da geladeira procurando por algo. Hayden entrou na cozinha, pegou um copo da minha mão a qual eu embrulhava e foi até a pia enche-lo para tomar água, ficando ao meu lado enquanto ouvíamos atentamente o discurso de Colle.

— Aparentemente não é bom para um pré-adolescente, como eu, conviver na mesma casa com dois jovens adultos sem um pingo de juízo no cérebro, como vocês, e que não sabem criar alguém que está entrando na fase da puberdade, como eu de novo – olhou para Hayden e o cumprimentou: – Bom dia, Hayden.

Hayden olhou para Colle, depois para mim e Colle novamente.

— O que tá rolando aqui?

Colle saiu de dentro da geladeira com uma maça entre os dentes, sentou-se na banqueta a qual estava anteriormente e retirou uma lasca da fruta.

— Você acredita que ele não gosta dos meus ovos com bacon? – contei. Hayden se enrijeceu e ficou levemente pálido, com um sorriso cúmplice no rosto.

Com cautela, começou a andar de costas vagarosamente contornando o balcão temendo cada movimento meu.

— O quêêê? – Hayden disse com um grito agudo – Como você pode não gostar dos ovos com bacon da Ally, Colle?

Arregalei meus olhos, entendendo tudo.

— Hayden! você também – sem ouvir nada a sua defesa, terminei de embrulhar o último prato, fechei as abas da caixa e disse calmamente: – OK, OK. Não gostam da minha comida? Sem problemas, não vão comê-la mais. Vamos ver como se saem na cozinha. Sozinhos!

Saí da cozinha e em menos de um minuto Colle estava atrás de mim, desesperado.

— Por favor, Ally. Desculpa nós. Não queríamos ferir seus sentimentos – seu último comentário soou mais como uma pergunta.

— Não adianta Colle, você feriu meus sentimentos – encenei, reprimindo um sorrisinho de lado.

Já estava no topo da escada e os garotos estavam no pé. Olhei para baixo.

— Deixa, Colle, eu posso cozinhar – Hayden me olhou feio, parecendo me desafiar.

Não resisti e gargalhei. Uma gargalhada seca.

— Boa sorte – desejei entre risos e voltei a subir a escada, em direção ao meu quarto.

— Não preciso de sorte – gritou, parecendo estar zangado.

Fechei a porta do quarto atrás de mim e resolvi tomar meu banho matinal. Tomei-o e me vesti. Uma calça jeans clara, uma blusa branca de gola com cardigã e um par de mocassins estava mais que ótimo para ir mais tarde buscar meu histórico escolar. Arrumei meu quarto e desci até a cozinha, somente Hayden estava lá.

Descalço, peito nu e um short pendendo em seu quadril, cortava alguns legumes na tábua de carne. Sei que pode parecer esquisito da minha parte, mas meu meio-irmão é, como dizia minha amiga Jeny: “bastante suculento”.

Pigarreei, chamando sua atenção.

— Como está indo, chefe? – provoquei.

— Meu amor, eu estou com uma faca do tamanho do seu antebraço e você vem me provocar? – indagou com um sorriso sacana. – Admiro sua coragem.

Ri fraco de seu comentário ameaçador.

— O que você está preparando? – perguntei, aproximando-me.

— Panquecas recheadas – ele observou meus movimentos. – Tenho uma novidade.           

Por incrível que pareça, vi uma gota de suor escorrer por suas costas, mas não estava fazendo calor. Então, se ele estava suando, demonstrava que estava nervoso. E se ele está nervoso, a novidade provavelmente não seria muito agradável.

Com medo do que seria, por impulso, tentei me distrair com algo.

— Você já preparou o molho? – não esperei por sua resposta e já fui pegando uma panela rasa no suporte acima de nossas cabeças e os ingredientes necessários no armário. - Qual a novidade mesmo?

Ele estreitou os olhos, vendo-me despejar tudo dentro da panela.

— Pensei que você não fosse me ajudar – caçoou. – Como foi mesmo que você disse... Aaah, foi: “Vamos ver como se saem na cozinha. Sozinhos”, certo?

Odiei ter que engolir minhas próprias palavras.

— Você quer ajuda ou não?

— Sei, ajuda né... – disse, fatiando alguns tomatinhos. – Você e sua mania de se “distrair” quando tá receosa.

Revirei os olhos, não me surpreendia mais as coisas que Hayden sabia sobre mim.

— Qual a novidade, criatura? – berrei, cansada de enrolação.

Ele limpou a garganta dramaticamente.

— Eu falei com o Sr. Connor e ele me falou qual a cidade disponível para mim – dizia Hayden, sem direcionar o olhar para mim. Ele e eu estávamos de costas um para o outro, ele no balcão do centro da cozinha e eu no fogão embutido à bancada da pia.

— Qual? – eu agora estava animada – É aqui na Califórnia, Oregon, sei lá...

— Miami – respondeu em um fio de voz. – Vamos para a Flórida, Allyson.

Miami? Flórida? Mas fica do outro lado do país. Aquela notícia com toda certeza me deixou em pânico. Claro, eu queria sair de Los Angeles, mas também não queria algo tão distante; A Flórida fica do outro lado do país, senhor! Eu não tinha parentes nem amigos por lá (como se aqui, em Los Angeles, eu tivesse muitos), nunca viajei para lá... Já ouvi falar, mas isso não vem ao caso. Todos já ouviram falar de grandes cidades!

Quando voltei, Hayden virou-me pelos ombros, de frente a si.

— Ally, fala alguma coisa – pediu, nervoso. – O que você acha?

Percebi que eu havia ficado demasiado tempo imóvel, apenas encarando o rosto de Hayden à minha frente. Eu precisava pensar sobre Miami; se seria algo bom para meu futuro, para nossa vida. Um dos meus grandes defeitos é porque às vezes eu sou “organizada” demais em assuntos que na maioria das vezes são tão simples, mas dessa vez eu sabia: Eu preciso ser mais organizada e cuidadosa possível, pois não é só o meu futuro que está em jogo, o de Colle também está. E como de costume, eu preciso fazer uma lista de prós e contras.

Passei a mão sobre meu rosto, despertando-me mais à ideia de ir para o outro lado do país.

— Eu preciso pensar, Hayden – disse. Desliguei o fogão e deixei a panela com o molho cru intacta sobre a bancada – Licença.

E saí. Subi as escadas, presa em mais pensamentos negativos. Já no segundo piso, no cômodo em frente ao meu quarto, ouviam-se alguns palavrões falados em voz alta. Deduzi ser Colle. Bati na porta, mas ninguém respondeu e nem ao menos abriu. Então, abri uma fresta da porta e o quarto estava totalmente escuro, a não ser pela luz que a tevê enorme transmitia. Olhei para a telona e vi zumbis sendo degolados por uma serra elétrica que tinha um musgo verde na lâmina... Acho que vou vomitar!, meu consciente disse.

Colle estava jogado num pufe fofão pressionando os botões do joystick freneticamente e, comprovando minhas suspeitas: os palavrões saiam de sua boca; A cada erro, ele xingava revoltado.

Fingi passar mal, sentando em um pufe ao seu lado, dramaticamente.

— Muito violento – comentei.

Ele usava um headphone e uma música à la bandas de rocks “agressivos” ultrapassava os fones. Quando percebeu minha presença, ele retirou os fones deixando-o no pescoço.

— Hmm – resmungou e voltou sua atenção ao jogo.

— Não sabia que você curtia esses tipos de música.

Gritei quando um zumbi se jogou por trás de Colle agarrando seu pescoço.

— E não curto – riu da minha histeria. – É a trilha sonora, Allyson.

— OK – fiz uma pausa, esperando alguns segundos para lhe perguntar sobre a mudança. – Você já sabe sobre Miami?

— Uhum concordou, sem nem olhar-me.

— E você tá legal?

Gostei da ideia – disse sorrindo de lado. –, talvez seja legal. E você?

— É, talvez seja legal – respondi-lhe com um mínimo sorriso, já me levantando do pufe. – Até mais.

Passei pela porta do quarto de Colle, fechando-a. No corredor, pude ouvir Hayden mexendo nas louças da cozinha. Adentrei meu quarto torcendo para que minha cabeça se contentasse com aquela meia mentira. Eu não sabia o que fazer em relação a isso, nunca tive que passar por algo do tipo. Então resolvi encher minha cabeça, fazendo a lista de prós e contras.

Deitei na cama de barriga pra cima, com meu diário acima da cabeça e a lapiseira entre os dedos. Enquanto minha coluna de prós se enchia com mentiras cheias de esperanças fajutas na tentativa de me convencer, preguei os olhos, depois de rejeitar o cansaço se apossando de meus membros.

Ainda atordoada, liguei meu celular e vi na tela os dígitos 01:42pm gravados.

— Droga! – disse, a voz rouca e embargada pelo cochilo. – Dormi demais.

Levantei da cama e cambaleei até o espelho do banheiro, lavei meu rosto e escovei os dentes pela segunda vez no dia. Saí de meu quarto, e a casa estava vazia. Minha barriga roncou, embrulhando-se no vácuo. Lembrei que não havia almoçado. Portanto, desci até a cozinha para comer algo e encontrei um bilhete na porta da geladeira.

“Saímos para buscar a ficha escolar de Colle e minha ficha de transferência na revista, não vamos demorar. Seu almoço está dentro do micro-ondas. Não quis acorda-la para vir conosco, então... preciso pedir desculpas?”, lia-se no pequeno bloquinho. “Seu irmão gostosão”.

Rolei os olhos com sua assinatura no canto do papel, descolei o bilhete da geladeira e guardei-o no bolso traseiro da calça. Abri o micro-ondas e não tive a mínima vontade de comer – não que as panquecas estivesse ruim, eu só não estava com tanta fome assim para comê-las. Roubei um pacote de jujubas do armário e joguei dentro da minha bolsa. Saí de casa e caminhei cinco quadras até a escola.

Em vinte minutos, cheguei ao enorme prédio de três andares. Os corredores estavam vazios, apenas alguns funcionários perambulavam de lá pra cá, todos apressados.

Logo que entornei o corredor, vi o balcão lotado com pilhas de arquivos da secretária do diretor.

— Boa tarde, Emma – cumprimentei a secretária.

— Boa tarde, Allyson – a mulher de cabelos grisalhos sorriu. – Hayden ligou antecipando-me dos papéis, então creio que você esteja aqui para buscar sua ficha escolar com a transferência, exato?

Sorri ao ver a cara da mulher ao falar de Hayden. Bom né, era de se esperar. Hayden com seus olhos castanho-claros, o cabelo com um tom mais escuro e o físico de deixar qualquer um babando ou com inveja. Sem contar, o sorriso encantador e a barba rala. Como o ditado que a sociedade ainda insiste em dizer: “De parar o trânsito!”.

Sacudi a cabeça, revirando os olhos internamente para meus pensamentos frívolos.

— Então... – disse, tirando Emma de seus sonhos.

— Ah, desculpe-me – sorriu, corada por ter sido surpreendida. – Eles estão... – ela agachou-se, procurando nas prateleiras internas do balcão e ergueu-se com um envelope grande. – Aqui está!

Sorri gentilmente.

— Obrigada, Emma.

— Não há de quê – acenou, despedindo-se.

Quando me retirei do prédio, percebi que alguns garotos agora jogavam basquete na quadra aberta ao lado da escola. Enquanto eu atravessava o estacionamento, um garoto gritou por mim.

Olhei para trás e avistei Dallas correndo em minha direção.

— Oi – cumprimentou-me com seu sorriso largo. Ele estava pouco ofegante.

— Hmm. Oi, Dallas – disse, acanhada.

Dallas estudava junto comigo desde o sétimo ano. Ele jogava no time de basquete da escola e era bem legal, legal mesmo. Sem omitir nada, admito que ele foi o primeiro e, até hoje, único garoto por quem senti uma quedinha. Mas, ano retrasado, acabei passando o maior vexame por conta disso quando ele descobriu meus sentimentos pelo mesmo.

Dallas se aproximou mais, deixando-me imóvel.

— Como você está? – perguntou, a mão afagando a própria nuca.

— Eu estou bem.

— Fique sabendo que você vai embora – disse.

— As notícias voam – comentei, surpresa. Mesmo não querendo, aquilo saiu um pouco rude. – Como você soube?

— Um dos garotos ouviu você falando com a Emma – ele fez uma pausa – Eu sinto muito pela morte da sua mãe, Ally.

— Eu também sinto, Dallas – respondi sem demonstrar nenhuma emoção. Virei-me, voltando a caminhar. – Preciso ir.

— Ally, espera – Dallas segurou meu braço, fazendo-me parar.

No momento em que girei meu corpo, Dallas avançou e me beijou. Simplesmente, beijou-me! Senti todo o meu corpo se apossar de raiva, adrenalina. Queria socar sua cara, mas não consegui me mover. Estava paralisada. Não correspondi ao seu beijo.

Quando notei, tinha afastado Dallas, bruscamente.

— Eu preciso ir, Dallas – disse, confiante. E saí a passos largos do estacionamento.

Durante todo o percurso para casa, eu pensei sobre aquela atitude idiota e repugnante de Dallas. Não acredito que ele foi capaz daquilo e tudo por pena! Cretino, gemi de raiva com o pensamento. Eu sabia e podia ter certeza disso, ele deve ter ficado com pena de mim por não querer ouvir falar da própria mãe falecida. Ele deve pensar que sou uma garota indefesa, fraca e “filhinha de papai” nessa vida, mas agora pouco me importa o que aquele garoto acha sobre mim. Dallas que se dane! Hipócrita!

Com todos aqueles pensamentos e argumentos rondando minha cabeça, não me reprimi e chorei durante o caminho de volta pra casa. Quando cheguei em casa o carro de Hayden não estava na garagem e eu agradeci por isso, seria melhor assim, entrei e deitei sobre as almofadas do sofá, cessando as lágrimas aos poucos. Precisava acalmar meus sentimentos, tudo de negativo em relação à minha vida se passava por minha cabeça naquele momento.

Por quase uma hora fiquei assistindo a um filme aleatório. Minha tática de distração. Então meus irmãos chegaram. Hayden estava irado.

— O que foi que aquele desgraçado fez com você? – ele entrou na sala gritando, fazendo-me levantar do sofá num pulo. – Alguns amigos meus estavam na quadra e viram tudo o que aconteceu e imediatamente me falaram. O que foi que ele fez com você, Allyson?

— Não faço ideia do que você está falando, Hayden – menti, dando pouco caso ao que ele se referia. Não queria voltar a chorar novamente.

— Dallas. O que ele fez e, por deus, Allyson, não se faça de desentendida – disse, os punhos mantinham-se cerrados, controlando a própria fúria. Ele apontou para meu rosto, confuso. – Você estava chorando.

Meu rosto provavelmente estava vermelho.

— Ele não fez nada comigo e eu não estava chorando— menti novamente. Mas de nada serviu, já que além de enganar Hayden, acima, eu queria enganar a mim mesma, mas, bom, acabei me lembrando.

E mesmo recusando-me amargamente, uma lágrima escorreu, silenciosamente. Chorei não porque me lembrei de Dallas e sim, porque me lembrei de mamãe. Desde que ela morreu no acidente de carro, tudo o que as pessoas diziam para mim era “eu sinto muito” “vai ficar tudo bem”, meros consolos artificiais! Estava cansada disso tudo. Quem eram eles pra dizer algo sobre o futuro? Ninguém!

Só queria minha vida, por mais imperfeita que era, de volta. Não queria aquelas mentiras, não queria seus sentimentos de pesar nem os olhares de pena sobre mim. Piedade é um sentimento que não desejo ao pior dos meus inimigos.

Fui surpreendida por Hayden, que me abraçou, permitindo que eu chorasse em seu peito.

— Podemos ir amanhã? – interroguei, sem pensar duas vezes. A voz embargada pelas lágrimas.

— Tudo pelo seu bem – respondeu, dando um beijo no topo de minha cabeça.

— Vamos embora amanhã? – Colle se pronunciou, ainda na porta.

Hayden e eu nos entreolhamos, expus meu melhor sorriso que aquela situação pôde me permitir pedindo silenciosamente para que ele confirmasse.

— Parece que sim. – assim fez, sorrindo.

Puxou Colle junto a si e eu consegui beijar o topo da cabeça do caçula. Então, agora, pensando bem, pelo que parece, amanhã eu teria a chance de começar do zero, uma nova vida, uma nova chance, como sempre desejei.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? E o que vocês acharam dos irmãos da Ally?
Até mais e beijos.