O Acordo Perfeito escrita por Mila Karenina


Capítulo 34
Liebe, ou traduzindo, Amor.


Notas iniciais do capítulo

Oi amorecos! Até que não demorei não é? HAHAHAH. Tenho algumas coisas para dizer:
1- Vocês vão gostar desse capítulo, eu acho que posso afirmar.
2- Mil agradecimentos à Lika pela ajuda com o capítulo e pela capa ♥
3- Se eu fizesse uma playlist para escrever esse capítulo Becky G apareceria muito.
4- Peço desculpas pelos erros que com certeza encontrarão aqui. O capítulo ficou grande demais e eu até revisei, mas sempre sobram erros aqui e ali.
Sem mais,
Enjoy *-*



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— Pai!? — gritei confusa com a presença do meu velho.

— Sou eu — ele respondeu animado.

Eu estava completamente confusa com aquilo tudo. Matt estava ali e isso seria ótimo, se meu pai não estivesse também é claro. Nada que eu pensasse conseguia ser uma explicação plausível para sua presença. Ele odiava Matt e com toda certeza não aceitaria participar de um resgate desse tipo. Ele com certeza deveria estar ali para nos dar uma lição de moral. Eu já conseguia prever o castigo que ele me daria e já sabia que o mais provável seria me afastar de Matt já que a culpa de eu estar ali era toda dele. Ou quase.

— Que foi Melanie? Nunca viu seu pai? — ele perguntou irônico.

Eu estava sem reação. Como aquilo acabaria? Com todos presos e o fim do jogo? Ou melhor, aquele seria o fim do meu "quase" namoro fictício que estava virando um namoro verdadeiro? Eu precisava de respostas, mas o que disse foi:

— Eu posso explicar.

Meu pai e Matt se entreolharam e Matt se aproximou de mim. Estávamos muito próximos e a proximidade me causou uma sensação ótima. Era como se ele me completasse. Como se fosse a minha parte do quebra-cabeça. Eu o amava há tempos, só que acabei por precisar perdê-lo por um dia para perceber que isso era mais que uma mera atração fisíca. Porra! Não me julgue! O amor parece uma coisa complexa, mas se você realmente tiver olhos para enxergá-lo além dos poemas e das frases sobre ele, perceberá que o amor é mais que isso. O amor não é complexo, ele é simples, complicadas são as pessoas. Eu sou complicada e essa minha complicação talvez tenha me privado de muitas coisas. Não mais.

Me aproximei ainda mais de Matt. Eu estava sem salto por isso nossa diferença de altura impedia que eu o beijasse. Seu cheiro de perfume amadeirado me deixou hipnotizada. Eu amava cada detalhe daquele pequeno gigante que vestia calças jeans clara e usava uma blusa de abotoar que era cor de rosa. Seu usual cordão de prata estava em seu pescoço e seus adoráveis cabelos escuros estavam penteados para trás. Seus amáveis olhos azuis me olhavam e pareciam querer dizer mil coisas.

Eu estava tendo pensamentos muito melosos, mas resolvi tentar ignorar a presença do meu "crush" ali e prestar atenção em meu adorável pai que parecia querer matar todos ali.

— Você não precisa explicar nada, seu namoradinho metido à atleta já fez isso por você - ele me respondeu e eu não pude deixar de olhar pra Matt, que pela primeira vez na vida parecia completamente sem graça. Meu pai sempre foi intimidador.

As pessoas se entreolharam. Elas estavam amedrontadas e eu senti uma pontada de felicidade por vê-los assim. Elas mereciam, afinal não tinham me sequestrado? Eu torcia internamente para que meu pai não mandasse nenhum deles para cadeia, pois caso fizesse isso não teríamos um jogo e esse jogo era tudo que eu queria no momento.

Olhei para o rosto agora vermelho de Henry, o garoto parecia prestes à infartar e eu ri internamente. Cruel? Talvez.

— O senhor vai prender a gente? — Henry gaguejou.

Meu pai gargalhou e deu tapinhas nos ombros de Matt. Aquela amizade era sinistra demais para o meu gosto. Matt finalmente se aproximou de mim. Meu pai lhe lançou um olhar gélido do tipo: "Não toque na minha filha".

— Eu não vou prender crianças que não sabem o que fazem. Podem relaxar - ele respondeu e eu vi um sorriso brotar nos lábios de Henry. — Mas depois do jogo com certeza as mães de vocês ficarão sabendo.

Eles se entreolharam, enquanto Matt me abraçava por trás. Eu estava sentindo muita falta de seu toque em minha pele. Me virei para ele que finalmente sorriu. Ele enrolou uma mecha de cabelo meu entre seus dedos e em seguida me deu um leve selinho nos lábios. Eu precisava mesmo daquilo.

— Não é que é verdade... — Dereck comentou e Matt pareceu se irritar.

— O que é verdade? — ele perguntou.

— Você e a Melanie — o loiro respondeu.

— É verdade... Você não conseguiu destruir o nosso laço por completo Dereck... E não me assusta você estar envolvido nessa merda! Você sempre foi nojento mesmo! — Matt falou irritado.

Meu pai saiu da sala sem falar nada. Eu continuei em silêncio.

— Por que tu tá nervoso cara? Eu nem peguei tua mina! Ela não deixou... — Dereck provocou e Matt foi pra cima dele.

— Repete o que você falou, babaca! — ele gritou.

— Isso mesmo que você ouviu. Sua namorada é uma delícia! Me arrependo de não ter ficado tempo o suficiente pra ser o primeiro a conhecer ela por inteiro.

As palavras de Dereck saíram e no mesmo instante Matt lhe socou. O soco causou um impacto tão forte que eu ouvi o barulho de algo se quebrando. Sangue voou por toda parte e o loiro caiu no chão. Matt se aproximou do corpo deitado e o levantou pela gola da camisa.

— Esse foi por você ter me feito acreditar que a Melanie não era garota pra mim. E esse —ele falou enquanto socava o rosto do loiro — É por você ser assim, tão ordinário.

Henry e os outros se aproximaram. O ruivo empurrou Matt para longe e logo foi ver o amigo machucado. Meu pai apareceu na porta e nos chamou. Matt segurou a minha mão como se fossémos um casal e nós saímos assim. Deixando uma grande confusão e as tristezas pra lá. Finalmente eu iria me dedicar à quem eu amo de verdade. O meu vizinho altos dos olhos azuis.

*---------*
A volta para casa foi silenciosa. Mike não fez nenhum comentário e eu agradeci aos céus por isso. Matt voltou em sua moto e Mike em uma outra. Quando finalmente chegamos em casa, logo saí do carro de meu pai que estava mais calado que de costume. Ele parecia estar pensativo, mesmo assim eu ainda estava um pouco confusa com a sua relação amigável com meu "namorado".

— Matthew, não sabia que tinha um gancho de direita tão bom! Orgulho do meu genro! — meu pai elogiou e eu senti minhas bochechas queimarem de vergonha.

Matt sorriu mostrando os dentes. Era um sorriso sincero.

— Obrigado, senhor Guire — ele respondeu educado e eu perdi a paciência.

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? — perguntei irritada.

— Hã? — meu pai respondeu.

— Não se façam de bobos! Pai, eu me lembro que ontem você deixou no ar que o Matt não era pra mim e hoje vocês dois estão quase se beijando! Sem contar que você viu o Matt enchendo a cara do Dereck de porrada e nem se mexeu! Me explique o que diabos está acontecendo aqui!

Matt corou. Isso era tão raro que eu senti vontade de fotografar e colocar a foto em uma moldura. Meu pai coçou a cabeça e pareceu se envergonhar também. Parabéns pra mim! Consegui envergonhar os dois homens da minha vida.

Meu pai agora parecia segurar o riso. Lembra daquele cara sério que eu disse que picava garotos em pedacinhos? Ele sumiu. E o meu pai de cinco anos atrás pareceu voltar. O cara que costumava ver filmes e jogar video-game comigo parecia que estava voltando.

— Minha filha, esse grandão aqui — disse puxando Matt para o seu lado. — Te ama demais da conta! Nunca vou esquecer da forma que esse garoto chegou desesperado aqui dizendo que tinham te sequestrado... Foi um susto enorme e agora posso ver que o amor de vocês é verdadeiro e com amores verdadeiros não se brinca!

Sim! Meu pai disse aquelas palavras e abraçou Matt que à essa altura estava mais vermelho que um tomate. Eu estava tão envergonhada que mais uma vez senti minhas bochechas queimarem. Pelo menos ele estava deixando claro que nos dava apoio e isso era muito bom. Vendo que estávamos constrangidos, meu pai soltou Matt.

— Vou entrar, passem o resto do dia juntos! Será ótimo pra matar a saudade! — ele falou e finalmente entrou em casa.

Agora estávamos sozinhos. Eu e o amor da minha vida. Eu estava completamente envergonhada com a atitude de meu pai, mas estava feliz por estar de volta. Eu tinha muitas perguntas e comecei a fazê-las:

— Onde está o coelho-porco?

— Agora é propriedade do Mike, talvez ele o entregue hoje ou deixe para amanhã na hora do jogo. Eu acho que ele entregará amanhã, já temos o material que precisamos — ele respondeu a primeira de muitas questões.

— O Mike sabe sobre a gente?

— Mais ou menos. Ele sabe o que ele viu, eu não contei absolutamente nada e nem vou contar. Ah! E amanhã acaba o seu prazo para responder ao pedido de namoro dele — Matt me provocou.

— Muito engraçado.

— Que foi? Só estou comentando... — ele disse aproximando seus lábios dos meus.

Me afastei.

— Não me leve a mal, mas estou nojenta! Vou tomar um banho e bato na sua porta, ok?

— Ok! — ele disse com seu sorriso malicioso que tanto senti falta.

Me despedi com um aceno e entrei em casa. A cena que eu vi não me fez muito bem. A maldita Breeze se encontrava deitada no sofá junto com meu querido irmãozinho. Minha mãe estava sentada e assim que me viu veio correndo ao meu encontro. Ela me envolveu em seus braços e me abraçou forte. Lágrimas pareceram me molhar. Minha pequena mãe estava chorando e aquela emoção logo passou toda pra mim. Segurei o choro pois sabia que ela choraria mais, caso me vesse chorando.

— Eu fiquei tão preocupada! — ela disse emocionada.

— Calma mamis! Eu estou aqui, em carne, osso e muito glamour! — falei tentando descontrair.

— Amanhã você me contará tudo! Agora vá comer algo e tomar um banho, você precisa esvaziar a mente — ela disse e me deu um beijo na bochecha.

Cory se levantou e veio em minha direção. Meu irmão gêmeo me ergueu do chão e me abraçou forte. Ele cheirava a perfume de mulher, perfume de Breeze. Não respondi ao seu abraço e continuei para fitando a maldita garota de cabelos de fogo. Quando ela finalmente se levantou e veio em minha direção, eu me dei conta de que estava paralisada e abracei meu irmão de volta. Eu sabia que deveria aceitar as escolhas de meu irmão, mas aquela garota me fazia tão mal que era impossível ficar no mesmo ambiente que ela.

— Como você está maninha? — Cory perguntou amistoso.

Suspirei antes de responder. A ruiva me estudava.

— Muito bem, obrigada pela preocupação!

Então a maldita veio até mim. Eu reparei na forma que a blusa do meu irmão caía bem nela, mas guardei meus pensamentos pra mim mesma.

— Fico feliz que esteja viva.

— Obrigada.

Se tinha uma coisa que eu apreciava em Breeze é que ela não forçava simpatia comigo. Ela sabia que eu não gostava dela e não era falsa comigo. Me tratava como ela achava que eu merecia ser tratada. Essa era uma qualidade sua, a única pra ser sincera.

— Vou comer algo antes de tomar banho, amanhã eu dou o ar da graça pra vocês!

Dito isto, eu saí da sala e fui para a cozinha. Depois de comer tudo o que tinha direito, subi e tomei um banho demorado para que eu me sentisse melhor e totalmente limpa. Fui para o meu quarto e me joguei na cama ainda nua como de costume. Eu sabia que veria Matt e tinha algumas ideias de como a noite acabaria. Sexo era a única coisa que eu tinha na mente. Por garantia, vesti uma lingerie azul marinho que tinha uma calcinha muito pequena. Aquele havia sido um presente de minha irmã e pra ser sincera pensei que nunca usaria aquilo. Me olhei no espelho e ali estava uma garota de altura média, pele morena-clara, olhos verdes, seios médios e quadris largos. A lingerie até que deixava o meu corpo harmonioso. Vesti um leve vestido nude por cima da roupa e me enchi de perfume - o que não fazia sempre por ser alérgica — além de passar um bom tempo aplicando maquiagem. Brincos de argola apareceram em minha orelha e pulseiras em meus pulsos.

Saí de casa sem perguntas e logo dei de cara com Matt que tinha uma rosa vermelha em suas mãos e um pedaço de seda preta. Matt vestia azul e aquilo me fez ficar sem ar assim que olhei para os seus olhos. Droga! Aquilo estava muito romântico. Tudo parecia deixar seu olhar mais intenso, até o céu estrelado. Sem aguentar mais, me aproximei dele e o abracei com força. Ele pareceu gostar já que finalmente me deu o beijo que estava guardado. Nossos lábios se encaixavam tão bem que pareciam ter sido feitos especialmente um para o outro. Como safado legítimo que ele era, Matt não perdeu a oportunidade de levantar meu vestido e dar uma boa olhada em meu bumbum. Tá, o romantismo foi substituído pela safadeza.

— Bela bunda, quer dizer, cor bonita! — ele falou divertido e eu lhe dei um tapinha.

— Acho que isso é pra mim — disse pegando a rosa.

— Na verdade era pra Katy, mas pode ficar! — ele me provocou, mas eu por incrível que pareça não fiquei brava.

— Obrigada pelo cavalheirismo!

— A seu dispor, querida dama — ele fez uma reverência.

— Você tá chato hoje, preferia o Matt que me jogava na parede e me fazia implorar para transar com ele.

— Sério que você pensou em implorar?

— Por que eu fui falar isso? — dei um tapa na minha testa.

— Vem cá — ele pediu.

Matt me puxou para si com brutalidade e antes que eu me desse conta, estava vendada com a seda preta. Maldita habilidade atlética. Ele me deu um rápido beijo no pescoço e foi descendo devagar até meu colo. Comecei a me sentir do jeito que eu costumava me sentir com ele. Quente era a palavra que definia. Aproveitando-se de minha cegueira, ele me levantou e me pegou no colo. Eu parecia leve em seus braços.

— O que você está fazendo?

— Te carregando.

— Pra onde?

— Se eu te vendei é sinal de que não quero que saiba.

O soquei, mas como sempre ele nem se mexeu e continuou me carregando. Eu estava curiosa, pois já havíamos passado de sua casa. Não tinha a mínima ideia de onde ele me levaria, mas sabia que não me importaria de ir para qualquer lugar se estivesse com ele. Droga! Romantismo de novo!

Seus passos eram rápidos e grandes, por isso logo chegamos ao local e ele me tirou a venda. De início vi apenas o caule de uma grande árvore, em seguida observei as letras escritas nela. "M e M". Aquela não era minha letra, mas era conhecida. Era a letra de Matt e quando ele finalmente me pôs no chão, eu percebi que aquela não era uma árvore qualquer, era a nossa árvore. Sim, a nossa casa da árvore. O lugar onde fomos felizes, nos beijamos pela primeira vez e onde tivemos nossa pior briga.

— Eu escrevi faz algum tempo e só agora você vê — ele comentou.

— Quando e por que escreveu isso?

— Eu escrevi isso faz uns 3 meses. Adivinha o que significa? Um M é de Matthew e o outro é de Melanie, olha que criativo!

— Muito criativo! Parece até que somos obcecados pela letra M!

— Você de certa forma é, primeiro o Mike e agora eu.

— Cala a boca!

— E me beija — ele falou e tomou meus lábios novamente. Suas mãos novamente passearam pelo meu corpo e pararam em meu sutiã. Seus dedos acariciaram meu seio esquerdo e eu fechei os olhos com mais força. Minhas mãos puxavam seus cabelos com mais força pra mim e estávamos novamente nos agarrando ao ar livre. Os lábios dele agora estavam rosados e seus olhos carregavam desejo.

— Acho melhor subirmos — ele sugeriu e eu concordei.

Matt subiu naquelas escadinhas com uma rapidez desumana. Eu costumava subir assim também, mas perdi essa capacidade depois de anos. Fiz o mesmo só que de forma mais lenta.

Quando finalmente cheguei ao topo, quase caí para trás.

O lugar estava coberto de rosas vermelhas e uma éspecie de cama improvisada se encontrava no meio. O cheiro de rosas dava ao lugar um clima agradável.

— Você é foda e eu odeio admitir isso — exclamei impressionada.

— Eu sei — ele sussurrou no meu ouvido e sem muita conversa tirou meu vestido.

Matt virou-me e me deixou de costas para ele. Me apertou contra seu corpo ainda vestido e apertou meus seios ainda com sutiã. Ele não perdeu tempo e deixou um rastro de beijos molhados sobre minha pele. Eu já estava mais que quente à essa altura e me corpo implorava por mais daquilo. Ele passeou com seus dedos sob as alças de meu sutiã e só aqueles simples toques foram o suficiente para a minha rendição completa. Ele abaixou cada uma das alças devagar enquanto me olhava fixamente. Ele não sorria, estava concentrado.

— Vai com calma rapaz... — brinquei.

— Meu Deus! Como eu sou idiota! — Matt falou se afastando de mim.

— O que aconteceu? — perguntei pensando se ele havia esquecido a camisinha.

— Eu esqueci de fazer uma coisa muito importante — ele disse se ajoelhando.

Por Deus! Ele não podia estar fazendo aquilo.

— Você quer ser a minha namorada... Hã... De verdade? — ele perguntou completamente corado.

Eu não precisava pensar muito para responder àquela pergunta. Nós já havíamos vivido muita coisa juntos, nos amávamos e sobretudo, fazíamos bem um ao outro. Eu não teria motivo para não aceitar.

— Namorar com você? Fala sério Matt! Tu não tá ligado que eu só quero usar esse teu corpo gostoso, né? — respondi divertida e o empurrei na cama improvisada.

Em seguida o beijei enquanto tirava a sua blusa. Era bom estar semi-nua com ele novamente e ter consciência de que desta vez eu poderia terminar o que comecei. O contato de nossas peles me fazia ter fome, mas fome de Matthew. Suas mãos seguravam fortemente meus cabelos enquanto eu descia com minha boca pela extensão de sua barriga. Parei em sua calça jeans e sem hesitar a arranquei em um movimento tão rápido e habilidoso que eu duvidei que eu realmente havia feito aquilo. Voltei a beijá-lo e agora só nossas roupas íntimas nos separavam. Mordi seu lábio enquanto arrancava meu próprio sutiã. Eu sempre tive vergonha de ficar nua na frente das pessoas, mas naquele momento eu era uma verdadeira sem vergonha.

Mudamos de posição. Agora Matt estava por cima. O seu sorriso malicioso finalmente deu as caras. Sem delongas ele desceu os lábios para os meus seios. Enquanto ele apertava e brincava com um, ele chupava o outro. Não aguentei e soltei um gemido. Aquilo era bom demais. Enfiei os dedos em seus cabelos enquanto ele continuava com aquilo. Quando ele finalmente terminou, foi descendo até a minha calcinha. Matt me olhou sério e enfiou um de seus dedos dentro de mim. A sensação de início não foi nada interessante, mas a medida que ele foi mexendo seu dedo vagarosamente dentro de mim, o desconforto cessou e o que sobrou foi o prazer.

Eu nunca havia experimentado nada assim antes. Eu me mexia sem parar enquanto ele começava a enfiar seu dedo mais profundamente. Aquilo era insano. Ele tirou seu dedo de dentro de mim e me olhou. Eu estava em completo êxtase.

— Já está convencida que posso ser um bom namorado ou precisa de mais? — ele questionou com seu sorriso safado.

— Preciso de mais.

Matt me beijou novamente enquanto mexia com os dedos dentro de mim. Agora de uma forma mais selvagem. Seus beijos sufocavam meus gemidos que se soltados seriam altos e escandalosos. Ele desgrudou nossos lábios e novamente se pôs no meio das minhas pernas. Se livrou da minha calcinha e de sua cueca em seguida. Estava perto de acontecer.

A camisinha finalmente apareceu e ele encaixou nossos quadris e finalmente executou o movimento e sim, aquilo doeu. Uma dor aguda, mas suportável me tomou e eu me segurei para não gritar. Matt me olhou e em seguida fechou os olhos tomado pelo prazer. Eu abria e fechava a boca enquanto ele se mexia dentro de mim. Matt puxou meu cabelo com força e os movimentos se tornaram mais rápidos. Naquela altura eu sentia tudo, menos dor. Ele era maravilhoso e eu o amava. Sexo era algo bom e eu naquele instante queria que o mundo parasse. Não conseguia entender como fiquei tanto tempo sem fazer aquilo.

— Mel... — ele me chamou com a voz fraca e ofegante.

— Oi.

— Eu amo você.

— Eu também amo você — respondi e em seguida chegamos ao ápice.

Eu tinha uma certeza naquele momento: não importava onde eu estivesse ou como estivesse, eu nunca me sentiria completa sem Matt.

Meu deus grego dos azuis me olhou com amor e eu sorri. Estava cansada e completamente dolorida, mas não pude deixar de falar o que sentia no momento.

— Matt, você é exageradamente pesado.

Ele rolou para o lado saindo de cima de mim.

— Chata! — ele falou ficando de costas pra mim.

Eu não pude deixar de reparar em como o seu bumbum era perfeito.

— Belo traseiro! — comentei e ele veio pra cima de mim de novo.

Juntos ou separados, certas coisas não mudam.


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Notas finais do capítulo

Então, já vou avisando que nunca fui boa com esse tipo de cena, mas eu tentei. Já que o capítulo está grande, quero MUUUUUITOS comentários hahahahaah
Uma recomendação me deixaria feliz (Tá parei com a chantagem)
Beijocas, amores!