Falling in Love escrita por Luna Lovegood


Capítulo 7
Don't say anything


Notas iniciais do capítulo

Ei leitores,

Como vocês estão? Eu tô feliz porque amanhã é feriado o/ finalmente teremos uma folguinha dessa vida de trabalhador mal pago e/ou estudante sofrido. Já estou falando bobagens aqui.. Alguém realmente lê as minhas notas? Se leem devem pensar que eu não sou normal...

Bom agora falando sério eu quero muito agradecer a Isabela R e Isabel Seliger pelas recomendações *---* fiquei encantada com ambas e muito feliz que vocês duas estejam gostando tanto assim. Muitissimo obrigada, esse capítulo é especialmente para vocês duas!

Espero que gostem desse capítulo, percebi que estamos ainda no capítulo 7, vou tentar adiantar os próximos, mas não prometo nada.

Boa leitura!

Ps: Ainda vou terminar de responder os comentarios do capítulo anterior, só tô um pouco sem tempo.



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If no one ever asked me again

About us I’d be okay

It’s like stepping out of the haze

Getting pushed right back in

I know you have the best intentions

Why’d you have to go and mention him

It’s just like salt poured on a wound

Every word keeps cuttin’ through

Say something stupid, something distracting

Or leave it alone and don’t say anything

Don’t say, don’t say

Say anything

Don’t say, don’t say

Say anything

(Say anything - Ashley Nite)

 

Oliver Queen

A cabeça de Felicity repousava sobre o meu peito, o ressoar tranquilo de sua respiração me dizia que ela ainda estava dormindo. Aproveitei aquele tempo para observá-la seu semblante estava leve e despreocupado, com seus cabelos dourados espalhados sobre mim ela mais parecia um anjo adormecido. Um dos braços dela estava ao redor do meu torso e as pernas dela entrelaçadas nas minhas. Sorri com aquilo, não sei quando durante a noite mudamos de posição, mas eu estava grato por isso, por ela estar agarrada a mim dessa forma. Ontem a noite as coisas estavam um pouco estranhas, algo aconteceu, ela estava diferente, inclusive mentindo para mim, eu percebia isso. Felicity era uma péssima mentirosa, mas seja lá o que a estivesse incomodando eu estava disposto a fazê-la esquecer.

Eu precisava de muito autocontrole para não acordá-la agora e exigir um pouco mais de seus lábios cheios e tentadores, para não mover minhas mãos por suas curvas provocantes. Mas me limitei a apenas inspirar o perfume floral de seus cabelos e a deslizar minha mão pela pele macia de seu braço, aproveitando a sensação de ter o corpo dela junto ao meu. Senti ela suspirar e se aconchegar ainda mais a mim.

Talvez nós devêssemos simplesmente fugir. Ir para um lugar onde Amanda Waller não nos encontrasse, eu deveria deixar a ARGUS e ter uma vida normal com ela. Toda essa minha missão para encontrar o assassino do meu pai foi um grande erro. O que eu realmente tinha conseguido com toda essa história? Eu me afastei da minha família e passava meus dias sobre as ordens tiranas da Waller. E ainda acabei envolvendo Felicity nisso. É certo que eu não planejava me apaixonar por ela, e sequer passava pela minha cabeça que ela era inocente em toda essa história, mas eu estava cego de raiva, eu queria me vingar. Hoje eu percebo o quanto fui tolo, e Amanda se aproveitou disso para me guiar pelo caminho errado. Os fins justificam os meios, ela sempre me dizia. Mas valia a pena destruir isso que eu sentia por Felicity em troca de vingança?

Eu não queria destruir a única coisa boa que acontecera comigo em tempos, hoje eu era capaz de perceber o quanto de luz Felicity trouxe para a minha vida. Eu gostava de quem eu era quando estava com ela, e não estava disposto a abrir mão disso por nada nesse mundo. Eu não estou negando que odeio James Smoak, eu apenas percebi que meu amor por Felicity é maior do que toda essa vingança, que todo o ódio que eu passei alimentando pelo homem que retirou o meu pai de mim é ínfimo quando comparado ao amor que eu sinto por essa mulher.

Voltei meus olhos para a face de anjo dela e coloquei suavemente seus cabelos para trás da orelha com as pontas de meus dedos. Foi um movimento leve, mas o suficiente para despertá-la. Observei seus olhos claros piscarem para mim algumas vezes e ela ergueu uma das mãos até eles em um gesto sonolento. Era adorável, tudo nela me fascinava. Não consegui me conter e girei meu corpo sobre o dela, me apoiando sobre os meus cotovelos para não sobrecarregá-la com o meu peso. Movi minha língua sobre o seu lábio inferior em um movimento lento e provocante, ela entreabriu os lábios e suspirou quando nossos hálitos se misturaram e comecei a explorar a boca dela com a minha. Felicity correspondia o meu beijo com avidez, sua língua estava sedenta pela minha provando-a, sugando-a, as mãos dela desciam por minhas costas me puxando para mais próximo dela deixando nossos corpos ainda mais colados. Me exultei com a reação dela, eu havia ficado preocupado com a estranha distância que ela havia colocado entre nós ontem, mas aparentemente tudo estava de volta ao normal. Me afastei de seus lábios apenas alguns centímetros para fitar seu belo rosto, sorri com o pequeno biquinho de protesto dela. Ela era tão linda, constatei admirado.

— Bom dia amor. — um sorriso começou a crescer em seus lábios ela ainda estava um pouco sonolenta, mas em questão de segundos assim que seus olhos se focalizaram nos meus o sorriso desapareceu. Foi como se ela tivesse se dado conta naquele momento de algo ruim, o corpo de Felicity ficou tenso e no olhar dela havia um brilho estranho, era mágoa, percebi confuso — Algo está errado? — perguntei, eu precisava saber o que era, eu queria retirar aquela mágoa do olhar dela, queria que tivesse apenas bons sentimentos ali. Ela não me respondeu de imediato, na verdade eu conseguia ver por trás de seus olhos atordoados que ela estava buscando por alguma mentira para me contar.

— Estou atrasada. — falou desviando o olhar de mim, suas mãos se apoiaram sob o meu peitoral me empurrando levemente. Deitei de costas encarando o teto frustrado, o que estava acontecendo com ela?

— Felicity, hoje é domingo, não me diga que tem que trabalhar outra vez. — falei, e Felicity que já estava saindo da cama imediatamente estancou, talvez por perceber que não poderia usar essa desculpa.

— Eu vou descer e comprar o jornal. — respondeu depois de pensar por alguns momentos, saindo do meu campo de visão e indo trocar de roupa no banheiro.

— Nós não lemos o jornal. — apontei — Eu tinha esse hábito, mas você diz que toda notícia importante vai estar na internet muito mais rápido do que em um jornal. — falei tentando dissuadi-la.

— Certo. Então eu vou... — fiquei chateado por ver Felicity se esforçar tanto para inventar uma história. Cruzei a cama rapidamente chegando até ela e segurei em seu braço impedindo que ela fugisse novamente. Encarei seus olhos claros, porque eles pareciam tão tristes?

— Você sabe que pode me dizer qualquer coisa não sabe? Felicity, eu estou aqui para o que você precisar. — disse buscando entendimento em seus olhos, eu precisava que ela compreendesse a extensão dos meus sentimentos por ela. Mas Felicity apenas os fechou se negando a me olhar de volta, aquilo doeu em meu coração. — Eu sou seu amigo, seu marido, seu amor. — notei que ela prendeu a respiração enquanto escutava essas minhas palavras — O que você precisar que eu seja eu serei. Eu estarei aqui esperando você estar pronta para me dizer o que está acontecendo, você terá um porto seguro em mim. Só não me afaste de você. — pedi.

Felicity abriu os olhos e parecia avaliar a verdade por trás das minhas palavras. Era como se ela estivesse duvidando de mim, duvidando do meu amor por ela. Isso não fazia sentido, estávamos bem, recém-saídos da nossa lua de mel, mais apaixonados do que nunca. Nada justificava esse comportamento dela, a não ser que ela descobrisse que eu só havia me aproximado dela para encontrar o pai dela, que ela fazia parte da minha missão. Estremeci com essa possibilidade, mas logo a varri de meus pensamentos, eu conhecia Felicity bem o suficiente para saber que no momento que ela descobrisse isso ela sairia por aquela porta e nunca mais voltaria. Era por isso que ela nunca poderia saber.

— Eu tenho que ir... — respondeu e eu assenti vencido — Volto logo. — finalizou lançando-me um olhar longo.

Observei Felicity sair apressadamente pela porta do quarto e por um momento cogitei a hipótese de segui-la, mas descartei logo em seguida. Felicity me contaria o que a estava afligindo mais cedo ou mais tarde, eu só precisava fazê-la compreender o quanto eu a amava. Estava pensando em maneiras de surpreendê-la quando voltasse, talvez pudéssemos sair para jantar fora, ou talvez ela apenas quisesse ficar em casa assistindo um filme qualquer ou uma daquelas séries de tv que ela tanto ama. Talvez ela só precisasse de tempo e de um abraço, eu daria isso a ela, eu daria qualquer coisa a ela.

Levantei-me da cama, pensei em ir para a cozinha preparar algo para quando Felicity voltasse. Mas antes que eu pudesse pensar muito no que fazer a campainha tocou.

— Amanda. — O nome dela soou amargo em minha boca. — O quê você faz aqui? — a questionei, mas já sabendo que aquela visita não me traria um retorno nada bom.

— Que recepção mais calorosa. — ironizou — Não vai me convidar para entrar? — Dei um passo para trás permitindo que ela passasse, quanto mais rápido ela entrasse mais rápido ela iria embora. Agradeci mentalmente por Felicity não estar aqui e assim que pensei nela algo em mim se agitou, preocupação, notei.

— Seja rápida, Felicity ira voltar a qualquer momento. — avisei enquanto Amanda andava por toda a extensão da sala do meu apartamento, analisando tudo.

             — Vejo que alguém realmente se afeiçoou. — disse pegando um porta retrato com uma foto de Felicity e eu no dia do nosso casamento, ambos sorríamos um para o outro. Aquela foto transbordava amor, qualquer um percebia isso.

— Eu apenas faço bem o meu trabalho. — justifiquei friamente tentando demonstrar não me importar. Amanda sorriu e minha postura imediatamente ficou tensa porque eu sabia que um sorriso vindo dela nunca era algo bom. Amanda se distraiu por alguns segundos olhando algo em seu celular e logo cruzou a sala parando exatamente a minha frente.

— Sabe Oliver, eu aprecio o quanto você tem se esforçado com a sua vidinha de casado. Não deve ser fácil encarar a sua “esposa” todos os dias e dizer que ama, ver os olhinhos dela brilharem na sua direção com tanta devoção. Eu me pergunto como ela vai reagir quando você a deixar, ou quando ela descobrir toda a verdade... Vai quebrar o coraçãozinho dela. — falou fingindo uma falsa empatia, aquele era o jeito de Amanda ameaçar, de me dizer que não hesitaria em contar tudo a Felicity e acabar com o meu casamento caso eu saísse da linha. Tentei não me abalar.

— Vá direto ao ponto Amanda. — Exigi.

— Eu preciso de um incentivo maior para James Smoak aparecer. Você está demorando muito para me trazer resultados e eu não sou uma pessoa conhecida por minha paciência. — explicou.

— O que você quer que eu faça? — perguntei, não gostando do rumo daquela conversa.

— Exatamente o que você está fazendo agora. — Não compreendi, ela não tinha dito que eu não estava trazendo resultados? — Nada. — completou e eu fiquei ainda mais confuso.

— Se você não quer nada de mim, o que você faz aqui?

— Eu estou aqui para evitar que você me interrompa. — Olhou novamente para o celular em suas mãos e sorriu — Você se apegou muito a essa garota, mesmo ela sendo filha de quem é. E não é assim que agimos nessa agência Oliver. Não devemos nos importar com a nossa missão, eles são apenas um meio necessário de obter os resultados que queremos. — a compreensão me atingiu e comecei a ficar apavorado. — Eu espero ter deixado isso claro, você não vai me impedir de obter o que eu quero. Não me importa se você quer bancar o bobo apaixonado, quem trabalha para mim é o agente. Ou ele faz o que eu mando e aguenta as consequências de seus atos, ou serei obrigada a intervir e fazer tudo do meu jeito. E você sabe como eu trabalho. — O tom dela era autoritário, não havia um fio de cabelo daquela mulher que não exalasse uma frieza sem igual.

— O que você fez com ela? — questionei com uma raiva quase insana. Milhões de possibilidades passavam por minha cabeça nesse momento, eu só conseguia pensar em Felicity, se ela estava bem. Eu queria matar Amanda por qualquer mal que ela pudesse lhe ter feito.

— Apenas o necessário. — respondeu-me com frieza — Não se esqueça de bancar o marido preocupado, se bem que me parece que você não terá problema com essa parte, não é mesmo? — trinquei meus dentes e apertei minhas mãos em punhos tentando conter minha raiva daquela mulher — Eu preciso lembrá-lo de que você trabalha para mim? E se você não quiser mais o trabalho outra pessoa vai realizá-lo, tenha isso em mente. — avisou, dando um tapinha no meu ombro e saindo do apartamento.

Eu praticamente voei até meu celular e disquei o número de Felicity, orando mentalmente para que ela atendesse ao telefone, precisava escutar a doce voz dela, ter certeza que ela estava bem, mas ele chamou uma, duas, dez vezes e ela não me atendeu. Meu coração faltava sair do peito de tão acelerado que estava, o que Amanda poderia ter feito? Ela estaria ferida?

Liguei para um amigo, alguém que poderia me ajudar.

— Dig? — falei assim que escutei a voz do meu amigo ao telefone. — Eu preciso de um favor gigantesco. Tive que esperar alguns momentos enquanto John fazia uma pequena e rápida investigação, foram longos minutos e eu passei cada um deles ligando para Felicity e escutando seu celular me direcionar para a caixa de mensagens. Eu odiava ficar parado, me sentia impotente, Felicity podia estar ferida ou em perigo e eu aqui sem poder ajudá-la.

Me desculpe por não conseguir mais Oliver. Diggle disse logo após me passar as informações.

— É o suficiente, muito obrigada por tudo. — agradeci antes de desligar, peguei a chave do carro e fui imediatamente para a porta precisava chegar logo a Felicity, precisava saber que ela estava bem, mas assim que a abri me deparei com um rosto conhecido prestes a tocar a campainha.

— Thea?

— Eu preciso da sua ajuda Oliver. — falou parecendo apreensiva.

— Eu espero que isso possa esperar. — respondi, naquele momento eu precisava colocar algumas prioridades e Felicity estava em um perigo maior — Agora eu preciso ir ao encontro da minha esposa.

— Quando foi que você se casou? — Os olhos de Thea estavam arregalados, só então eu me lembrei de que não havia contado sobre o casamento, já que naquele momento era tudo uma farsa e eu não queria envolver minha família em toda essa confusão.

— Te explico tudo no caminho. — falei urgente, não podia mais perder tempo, puxei a minha irmã, que ainda estava atônita com a notícia, pela mão e fomos em direção ao hospital municipal. Eu nunca fui uma pessoa de muita fé, mas naquele momento eu estava fazendo todas as orações para que Felicity estivesse bem.

***

Felicity Smoak

As ações de Oliver me confundiam, tudo nele me fazia acreditar que ele me amava desde as palavras carinhosas, ao jeito acolhedor, a forma apaixonada com a qual ele me beijava. Eu precisava de uma força quase surreal para me convencer que tudo para ele era uma farsa, um plano. Eu ficava repetindo em minha mente “não é real” quase como um mantra, mas era tão fácil para mim me deixar levar por seus beijos apaixonados, por seu toque quente. Era fácil porque eu o amava, eu o queria, apesar de tudo meu corpo e meu coração discordavam da minha razão. Por isso eu precisava me afastar, precisava ser racional e eu não conseguia fazer isso estando no mesmo lugar que Oliver, não quando ele parecia estar tão disposto e pronto como essa manhã.

Depois de alguns minutos andando a esmo, eu percebi que estava em um local pouco conhecido, como era domingo pela manhã as ruas ainda estavam vazias, as pessoas aproveitavam o dia de folga para dormir até mais tarde. Eu passei tanto tempo vagando pelas ruas e concentrada em meus pensamentos que sequer me dei conta de para onde estava indo. Decidi que já era hora de voltar, encarar Oliver e tentar continuar com a farsa. Virei-me tentando me lembrar qual era o caminho de volta, mas eu não conseguia me recordar então apenas segui reto na direção contrária na esperança de logo me deparar com alguma rua conhecida.

Eu estava quase ligando para Oliver, mas isso implicaria em responder as inúmeras perguntas sobre o meu comportamento e por que eu estava andando tão longe de casa, e eu não sabia como encobrir a verdade: estou fugindo do meu marido porque apesar de querer (muito) dormir com ele, eu não posso, porque descobri que nosso casamento é uma farsa e ele é um agente secreto cujo objetivo é encontrar o meu pai e se vingar. Tenho certeza que se disse isso as palavras sairiam bem mais convincentes do que “vou comprar o jornal”.

Balancei a cabeça irritada, eu era péssima nisso!

Ouvi um barulho que parecia vir de trás de mim, virei imediatamente, mas não vi nada. Nem uma alma viva (ou morta), suspirei, é oficial Felicity Smoak, disse a mim mesma, você está ficando paranoica com toda essa história de agentes secretos, pai desaparecido e desconhecidos com chapéus e sobretudos que sabem tudo sobre a sua vida.

— Quer comprar um jornal querida? — Dei um pulo assim que o homem de certa idade surgiu na minha frente pronunciando tais palavras. Em minha defesa ele tinha simplesmente aparecido do nada.

Eu ia recusar, mas aí me lembrei da minha desculpa de hoje cedo. Talvez isso fizesse ela ficar mais plausível, pensei. Ok, sejamos honestos aqui nada no mundo faria da minha desculpa convincente, mas ainda assim eu tentaria. Paguei o senhor e continuei andando pela calçada, um pouco desatenta correndo os olhos sobre as manchetes, uma delas me chamou a atenção era sobre a Stellmor Intenational a empresa na qual eu trabalhava, dizia que havíamos fechado um contrato com o governo dos Estados Unidos, inclusive trazia uma foto da minha nada adorável chefe ao lado do presidente, eu teria continuado a ler, mas as coisas ficaram um pouco complicadas logo a seguir.

Eu não sei de onde o carro veio, na verdade eu mal consegui notar nada com alguma precisão. Em um momento eu ouvi o barulho de pneus guinchando sob o asfalto e no outro meu corpo era jogado com certa força me fazendo bater com a cabeça no muro. Levei uma das minhas mãos até o local onde minha cabeça latejava e me assustei com a quantidade de sangue ali, voltei meus olhos para a rua buscando pelo carro, mas ele havia desaparecido com a mesma rapidez com a qual apareceu. Fechei meus olhos e tentei me concentrar, precisava pegar meu celular e ligar pedido ajuda, mas assim que os abri novamente vi a sombra de alguém se aproximar, pensei que era J, pois vi o seu característico chapéu antes da minha visão ficar turva e tudo se apagar de vez, mas algo estava errado. Era o chapéu dele com toda a certeza, mas os olhos estavam errados, os olhos eram azuis claros, exatamente da mesma cor que os meus.

 


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
Será que a Fel está bem? E no que Thea precisa da ajuda de Oliver? Já viram quem apareceu no fim né? E quanto ao misterioso "J" alguma teoria?

Descubram amanhã no globo repórter (ok, ignorem a péssima a piada)

Beijinhos e até o próximo!



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