Falling in Love escrita por Luna Lovegood


Capítulo 4
The perfect sky is torn


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, fiquei muito contente com a recepção do capitulo anterior, vocês são uns amores =D
Quero agradecer imensamente a JuQueen, que recomendou a fic! Eu realmente não estava esperando e fiquei encantada com as suas palavras, espero muito que você continue empolgada com a história, e esse capitulo é especialmente pra você!
Agora eu preciso ter uma conversa séria com vocês sobre as minhas fanfics. Atualmente eu estou com 4 fanfics ativas e 1 parceria. Isso é muito, e eu sinto que não estou me dedicando o suficiente à nenhuma dessas histórias. Sabe, eu não sinto que estou dando 100% de mim. E isso me irrita muito, porque vocês são sempre tão maravilhosos e eu acho que merecem o melhor que eu consigo fazer e não um simples capitulo só pra desenvolver a história. Por isso decidi que Loving - Como tudo Começou e Burning it Down, entrarão em hiatus até eu ter um capitulo realmente bom para vocês! Apenas Lost Stars e Falling in Love terão atualizações regulares e frequentes. Espero que entendam.
Boa leitura, espero que gostem! Nos vemos nas notas finais (pode ter uma pequena surpresa lá) :P



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I thought I saw a man brought to life

He was warm he came around

Like he was dignified

He showed me what it was to cry

Well, you couldn't be that man I adored

You don't seem to know or seem to care

What your heart is for

I don't know him anymore

There's nothing where he used to lie

My conversation has run dry

That's what's going on

Nothing's fine

I'm torn

(Torn - Natalie Imbruglia)

 

Felicity Smoak

— Nós precisamos conversar sobre o seu marido.

Eu fiquei sem reação por alguns segundos. Aquele era o homem de chapéu que estava em Paris e havia me entregado aquele bilhete. Ele havia me seguido até em casa? Como poderia saber onde eu morava? E por que ele me chamara de Licity? Como ele poderia saber? Ninguém me chamava assim há vinte anos... A não ser que... Não, isso seria impossível. Descartei imediatamente a linha absurda que meu pensamento se atrevera a tomar.

Seja lá quem ele fosse já havia cruzado a linha entre o misterioso e o perturbadoramente assustador. Eu não conseguia imaginar o que ele poderia querer comigo, e por mais que eu estivesse curiosa para entender o que o levara a fazer isso, eu não era burra, não é normal esse tipo de perseguição.

Tentei fechar a porta, mas a minha reação foi tardia. Ele já entrara no apartamento e se sentara no sofá como se fosse um convidado normal. Ele inclusive estava tão acomodado que se deu ao trabalho de retirar o chapéu e o colocar sobre a mesa de centro.

— Eu vou ligar para a polícia. — ameacei, e fiz uma análise mental de quanto tempo eu demoraria para chegar até o telefone que eu havia deixado sobre a cama e fazer a ligação. O homem por sua vez não pareceu incomodado com a minha reação, muito pelo contrário ele sorria para mim com se estivesse achando tudo muito engraçado.

— E dizer o quê? Um bondoso senhor bateu na porta do meu apartamento e queria conversar comigo? Ah por favor, Licity! — não gostei da forma como ele disse meu apelido pela segunda vez, era quase carinhosa — Eu sei que você está curiosa. Você é assim, mistérios te incomodam e você sente uma necessidade de resolvê-los. — a voz dele estava empolgada — Você não vai me mandar embora até saber o porquê de eu estar aqui.

Ele estava correto, mistérios me incomodavam. Eu queria entender o que esse homem estranho queria de mim. E sim, aquela parte de mim que amava ler Sherlock Holmes e Hercule Poirot já estava trabalhando nas inúmeras possibilidades e teorias. E tudo aquilo parecia ter certa dose de perigo, o que tornava todo mistério ainda mais tentador.

Encostei meu corpo na parede próxima a porta, me mantendo a uma distância segura e tendo um rota fácil de fuga caso meu convidado se mostrasse um verdadeiro maluco. Decidi que já que eu não conseguiria me livrar dele tão facilmente eu poderia ao menos tentar resolver aquela charada.

— Como você sabe tanto sobre mim? — perguntei. Eu tinha poucos amigos a maioria deles eram os colegas de trabalho, minha família era composta por apenas minha mãe e eu. E, além disso, eu era uma pessoa reservada, detalhes como meu apelido de infância não seria algo tão fácil de descobrir.

— Essa é uma longa história, vamos deixá-la para outra hora. Tomando um café talvez naquela cafeteria que você conheceu o seu marido Oliver. — respirei fundo, e me questionei se eu deveria correr agora. Era óbvio que esse homem estava seguindo meus passos há muito tempo. Como eu disse, eu deveria correr, ele poderia ser um stalker ou um serial killer, ou ainda pior um stalker serial killer! Mas havia algo nos olhos dele, algo de familiar que me fez quase confiar nele. Eu disse quase.

— Você está me espionando? — questionei — Por quê?

— Espiar é uma palavra tão feia. — o rosto dele se contorceu — Vamos dizer que eu estava apenas por perto esperando pelo momento que você precisaria da minha ajuda — respondeu polidamente.

— Porque você acha que eu preciso da sua ajuda? Minha vida está ótima, eu acabei de me casar com alguém que eu amo, eu tenho um bom emprego — Talvez eu tenha exagerado na parte do emprego, minha chefe ainda era um bruxa cujo único objetivo da vida era me atormentar, mas enfim nem tudo pode ser perfeito, era aquela história de sorte no amor e azar no jogo, nesse caso emprego. — Vê só, está tudo bem você pode ir embora. — falei, aquela conversa mole não estava indo a lugar algum. Provavelmente esse cara era apenas um doido que fugiu do hospício, e por algum motivo que só Freud explica decidiu me perseguir.

— Eu não posso ir embora, porque você está em perigo Licity, e precisa de mim. — falou com um olhar sério na minha direção.

— Pare de me chamar assim! — quase gritei. Há anos ninguém me chamava assim, e em menos de quinze minutos ele já tinha dito três vezes. O rosto homem caiu um pouco com a forma abrupta com a qual me dirigi a ele, e eu me senti bem em tirar aquele sorriso presunçoso que ele ostentava com tanto orgulho.

— Eu odeio estragar o seu "felizes para sempre" — começou a dizer, parecendo um pouco menos presunçoso agora, porém ainda mais sério — as a vida não é cor de rosa como o seu marido faz você pensar. Oliver Queen está mentindo para você.

— O que te faz pensar que eu acreditaria em você. Um homem que eu nunca vi e que aparentemente vem me perseguindo? — acusei, cruzando os meus braços. Eu não sabia qual o problema dele com Oliver, mas definitivamente havia algo pessoal ali.

— Eu entendo, pode ser difícil aceitar que a pessoa que você ama está mentindo para você. Mas eu preciso te ajudar Licity, eu não quero que ele te exponha ainda mais ao perigo! Ou que ele a machuque, porque acredite em mim ele vai. — respirei fundo e o encarei, ele dizia isso com tanta convicção que era impossível não me abalar. Mas ainda assim, eu não conseguia entender como isso seria possível. Oliver me amava, e você não machuca as pessoas que ama. Simples assim.

— Você está errado, Oliver me ama!

— Talvez ame, mas isso não significa que ele não minta para você. — cruzou as pernas e olhou diretamente para mim. — O que o seu marido faz mesmo? Qual a ocupação dele?

— Ele é arquiteto.

— Sério? — O semblante dele parecia divertido — Você já viu algum trabalho dele? Uma planta? Aquelas coisas que arquitetos usam para desenhar? — Fiquei muda com aquilo, eu nunca tinha visto nada relacionado ao trabalho dele. Na verdade ele dizia trabalhar em um prédio próximo ao meu, mas eu não sabia onde era. Por Deus! Eu não sabia onde meu próprio marido trabalhava. Observei o senhor sorrir, satisfeito por perceber que estava certo.

— Mas eu conheço a chefe dele. — falei, me agarrando aquilo.

— Você conhece Amanda? — Estreitou os olhos na minha direção, ele agora parecia preocupado.

— Sim, ela é uma pessoa muito... — Eu não iria dizer que ela me aterrorizava — ...simpática.

— Isso não é bom Licity, você precisa tomar cuidado, Amanda Waller é tudo menos simpática — alertou-me, pelo menos uma coisa eu tinha certeza: Esse cara realmente conhecia a chefe do meu marido — E se ela já está se aproximando de você, isso não pode ser bom. As coisas estão mais perigosas do que eu pensei. — o tom dele era sério e urgente, e honestamente era quase assustador. A forma como ele falou, o semblante do rosto dele, ele parecia realmente preocupado.

— Acho que está na hora dessa conversa acabar. — falei disposta a dar um fim naquilo.

— Me diga uma última coisa Licity. — bufei de raiva quando ele falou meu apelido pela quinta vez. Sim, eu estava contando. — Você ao menos conhece a família dele?

— Ele não tem um relacionamento bom com a família — respondi, pelo menos sobre isso ele havia falado comigo.

— Isso é uma mentira! E eu posso provar isso, todas as vezes que ele disse que iria viajar a trabalho ele estava em New York com a mãe e a irmã. Que tipo de homem não convida a própria família para o casamento?

— Você é quem está mentido. — acusei, mas não soei muito convicta. Na verdade eu mais parecia estar tentando convencer a mim mesma disso.

— Eu estou? — desafiou erguendo uma das sobrancelhas.

— Você precisa ir embora agora — falei abrindo a porta para ele, eu precisava pensar sobre aquilo. Porque por mais que eu quisesse negar, as coisas que esse desconhecido havia me dito faziam todo o sentido.

— Me alertaram que você era teimosa, mas eu não pensei que fosse tanto. — disse meneando a cabeça, se levantando do sofá e pegando o seu chapéu sobre a mesinha, o colocou sobre a cabeça — Mas eu sou persistente. — ligue-me quando precisar de ajuda. — falou entregando-me um cartão quando passou por mim. Eu havia notado que ele disse “quando” eu precisasse de ajuda e não “se” era como se para ele fosse apenas uma questão de tempo até eu procurá-lo.

Eu o observei sair pela porta, tomei o cuidado de trancá-la, não queria ter mais surpresas naquele dia. Voltei meus olhos para o cartão de visitas que estava em minha mão, não havia um nome apenas a letra J que reluzia em caixa alta com um número de telefone celular logo abaixo. Esse “J” realmente sabia fazer um mistério, pensei. Girei o cartão e do outro lado dele havia um desenho em alto relevo.

Arfei passando os dedos com cuidado sobre a figura tão familiar. Aquele não era um desenho qualquer, era um desenho de um cubo mágico.

***

Dizer que eu estava bem depois daquela visita era o eufemismo do ano. Mesmo que ele tenha ido embora, todas as coisas que ele me disse ficaram rondando na minha cabeça. E eu fiquei o dia inteiro pensando naquilo. Eu queria negar, porém a verdade é que havia muitas coisas sobre Oliver que eu ainda desconhecia.

Eu costumava pensar que ele era apenas uma dessas pessoas reservadas, mas eu estava começando a pensar que talvez a verdade fosse que Oliver era uma pessoa com segredos. O nosso próprio casamento foi uma prova disso. A cerimônia tinha sido simples e pequena, na verdade eu mesma havia convidado poucas pessoas. Apenas a minha mãe, alguns poucos colegas do trabalho. De qualquer forma, foi estranho que Oliver tivesse convidado apenas seu padrinho John e a esposa Lyla. E mais estranho ainda é que eu só os tinha conhecido na véspera do casamento.

Ele estava começando a se abrir. Havia me contado sobre o pai, mas ainda assim, havia muito mais sobre Oliver, coisas que eu não sabia, coisas que ele talvez quisesse esconder de mim. Eu estava começando a perceber que eu realmente não o conhecia, talvez o amor que eu sentia por ele tivesse nublado meus pensamentos e bom senso me impedido de ver a realidade. Talvez “J” o conhecesse, talvez “J” soubesse de mais coisas, afinal “J” parecia saber muito.

Bem, eu usei muito a palavra “talvez”.

Tudo era muito incerto, mas ainda assim aquela mínima dúvida era suficiente para me deixar nervosa. Eu duvidava de que Oliver me amava? Bom, não exatamente, quer dizer... Você confia na pessoa que ama certo? Não guarda segredos, fala sobre a família, sobre seu emprego. De outro lado, eu não podia ignorar a forma como ele parecia ser sempre cuidadoso comigo, o jeito como ele me beijava e me segurava possessivamente. Ele me amava, eu via isso nos olhos dele, eu me sentia amada por ele! Suspirei. Eu ficaria horas pensando nisso e nunca conseguiria chegar a uma resposta satisfatória.

Mudei a linha do meu pensamento e olhei para cartão com o cubo mágico, não conseguia não pensar no meu pai quando o vi. Como foi mesmo que ele havia me dito? Que o cubo mágico o traria de volta para casa, só uma criança tola para acreditar nessas bobagens, conclui ressentida. Mas ainda assim aquela era uma incrível coincidência.

Eu estava pensando em meu pai quando Oliver abriu a porta, e eu imediatamente guardei o cartão no meu bolso. Ele definitivamente tinha alguns segredos, pensei. E bem, eu estava começando a ter os meus também.

Oliver parecia pensativo e distante, ele não veio até mim, não me cumprimentou com o usual beijo. Na verdade ele nem parecia que estava me vendo ali. Havia algo em seu rosto que eu não conseguia compreender com perfeição, mas seja lá o que fosse, ele parecia atormentado.

— Está tudo bem? — perguntei, realmente preocupada. Eu amava Oliver Queen, ainda que me dissessem que ele tinha seus segredos. Eu não seria capaz de não amá-lo, ele havia me conquistado de uma forma que eu não conseguia imaginar a minha vida sem ele.

Ele apenas me encarou com os olhos vazios. Fiquei chocada, porque os olhos de Oliver eram de uma imensidão azul profunda e sempre tão expressivos, eu costumava sentir uma paz quando meus olhos se perdiam nos dele, eu me sentia bem, porque eu via naqueles olhos o quanto ele me amava. Mas dessa vez só havia o nada, um grande mar azul de nada.

— Perfeito. — falou distraidamente, desviando o olhar do meu — Eu vou tomar um banho. — anunciou e saiu indo em direção ao quarto.

Não entendi o comportamento dele, ele sempre era carinhoso comigo. Mas agora havia essa estranha distância entre nós. Algo estava errado. Seria um segredo? Não me importava eu não iria ficar parada esperando a resposta cair do céu.

Eu tinha alguns minutos antes que Oliver saísse do chuveiro, eu não sabia ao certo o que estava procurando. Eu só precisava de uma resposta, algo que me provasse que eu não havia me casado com um completo desconhecido. Que eu não deveria confiar no velho estranho que usava um chapéu. Eu precisava desse conforto, eu precisava dizer ao meu coração que o homem que eu amava me amava também.

Eu não sabia exatamente o que procurar, eu apenas precisava fazer algo para acalmar aquela parte do meu cérebro que me dizia que o tal “J” podia ter razão. Então olhei cada parte daquele quarto, em cada gaveta, em cada canto ou caixa guardada no fundo do guarda-roupas. E não encontrei nada de anormal.

Por fim fui em direção a cômoda onde Oliver guardava suas cuecas e meias, comecei com as gavetas inferiores até chegar à primeira. A gaveta de meias. Todas estavam dispostas de uma forma quase metódica. Separadas por cores, tamanhos e tipos de tecidos. Percebi que Oliver era uma pessoa extremamente organizada.

Assim como as outras eu não encontrei nada ali, porém havia algo me incomodando. Essa gaveta em questão era diferente, ela parecia um pouco menor, mais rasa do que as outras. Tateei o fundo dela e encontrei a pequena junção. Um fundo falso, percebi. Afastei a madeira e olhei para o que estava escondido. O que eu vi ali me deixou assustada. Eu queria gritar, eu queria chorar, eu queria correr para longe dali. Para longe de Oliver. Eu fiquei tão chocada com o que vi, que mal percebi o barulho do chuveiro sendo desligado. Não resisti e toquei o metal gelado e imediatamente estremeci.

Por que Oliver teria uma arma escondida em sua gaveta de meias?

Ouvi o barulho da maçaneta sendo girada, eu só tive tempo de fechar a gaveta e me encostar contra a cômoda e rezar para que Oliver não a abrisse e notasse algo fora do lugar. Logo depois Oliver adentrou no quarto cheirando a sabonete, enrolado na toalha e com o torso nu ainda molhado. Eu teria ficado excitada com aquela visão, mas no momento eu estava apavorada demais para pensar nisso.

Eu tinha certeza que ele percebeu o olhar de medo em mim ou pelo menos a expressão aterrorizada em meu rosto. Eu era uma péssima em disfarçar o que eu sentia ou pensava.

— Eu estou tão decepcionado com você. — o tom da voz dele era acusatória, eu prendi a respiração e engoli seco segurando fortemente na cômoda atrás de mim. Senti um arrepio frio percorrer minha espinha diante da constatação de que Oliver poderia ter me pego no flagra, me deixei ser dominada pelo sentimento do medo. Oliver caminhava na minha direção com um olhar intenso, ele parecia realmente aborrecido comigo. Eu fiquei ainda mais nervosa quando os seus braços se colocaram em cada lado do meu corpo e me prenderam contra o móvel.

Olhei no fundo dos olhos deles. O azul intenso parecia nublado com um misto de emoções contraditórias as quais identifiquei como desejo e raiva. Sobretudo raiva.

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu sei que o capitulo foi um pouco chato e que vocês queriam a conversa do Oliver e da Amanda... Eu até iria colocar, mas ai percebi que estava sendo boa demais com vocês e isso não faz o meu estilo ;) Vou deixa-los um pouquinho mais curiosos para o próximo onde muita coisa será revelada com essa conversa.

“- Amanda! - Exclamei, assim que adentrei na sala e olhei para a mulher de pé olhando para uma tela do computador. Ela era uma pessoa tão fria, a essa altura eu já devia estar acostumado com os métodos nada ortodoxos dela de conseguir o que quer. - Você mentiu para mim..
— Você precisa ser mais específico Sr. Queen, eu minto sobre várias coisas diariamente. - Me respondeu calmamente com aquele sorriso cínico tão característico que já era a sua marca registrada.
— Felicity. Ela não está envolvida nisso tudo está? - Perguntei.
— Você quer saber se ela é inocente? - Sorriu para mim. - Inocência é algo relativo.
— Pare de brincar comigo Amanda! - Gritei, já estava cansado de seus joguinhos. - Eu exijo a verdade!
— Ok, então eu te darei a verdade. Mas você não vai gostar.”

Esse pequeno trecho esta sujeito a mudanças!

Digam se gostaram! Nos falamos nos comentários!