Harry estava ficando louco. Já fazia um mês que ele tinha caído da vassoura e ainda não podia fazer nada. Ele andava pela casa e pela vizinhança. Mas nada além disso. Ele levantou da cama e desceu as escadas. Hermione estava terminando o café. Ela já estava arrumada para o trabalho. Ela saia cedo e voltava apenas a noite. Apesar de ligar para ele durante o dia, Harry passava a maior parte do dia sozinho. Como ele não queria ficar sozinho, ele aceitou um pedido da diretora McGonagall. Desde que Lilian entrou na escola, ela estava mandando um pedido para ele. Ela queria que ele aceitasse o cargo de professor de Defesa Contra As Artes Das Trevas. Ele não queria, mas como Hermione passava mais tempo fora de casa do que em casa, e lá ele poderia ficar com a filha, ele aceitou. Como Hermione queria continuar cuidando dele, Minerva aceitou que ela ficasse no quarto com ele.

– Bom dia. – ele disse beijando o pescoço dela, antes de se afastar e se sentar na mesa.

– Bom dia. – ela disse se virando para olhar para ele. – Já arrumou suas coisas?

– Já. Vou para Hogsmeade depois do café. Lilian vai estar me esperando lá com Teddy e Nivelle. – ele disse bebendo um pouco de chá.

– Está muito nervoso? – ela se sentou na sua frente.

– Não. Estou feliz que vou poder fazer alguma coisa além de ficar andando de um lado para o outro aqui em casa. – ele disse sorrindo para ela. – Apenas não sei como vou mostra direito as coisas para eles se ainda não posso usar o braço. Isso sem comentar que ainda estou mancando.

– O que o medi-bruxo disse? – ela perguntou pegando a mão dele.

– Ele falou que vou te que esperar um para pode movimenta o braço, a perna terei que fazer caminhadas e depois vamos passar para corrida. Ele me passou algumas poções que estou tomando.

– Sei que eles sabem que você é o melhor para isso. E eu vi você treinando no quarto. E se eu fosse uma aluna, estaria prestando muita atenção em você. Isso sem falar que ia me apaixonar por você.

– Mas você já é apaixonada por mim. – ele disse sorrindo.

– Convencido. – Hermione sorriu e passou a mão no cabelo quando viu a hora. – Tenho que ir. Nós vemos mais tarde.

– Tudo bem.

Hermione o beijou rapidamente e saiu. Harry terminou de comer e subiu. Ele pegou seu malão e departou. Assim que ele chegou na frente do Três Vassouras, viu a filha, o afilhado e Nivelle. Harry colocou o malão no chão e se abaixou para abraça a filha que veio correndo em direção a ele. Lilian abraçou ele com cuidado. Desde que ele se machucou, ela sempre tinha medo de machucar o pai.

– Amor, que saudades. – Harry se afastou um pouco dela e a olhou. – Como está?

– Bem. E com muitas saudades suas. – ela beijou a bochecha dele. – E a mamãe?

– Ela vai vim mais tarde. – Harry se levantou e abraçou o afilhado. – Como vai, Teddy?

– Bem, padrinho. E o senhor?

– Bem, apesar de ainda não andar direito e não poder usar o braço esquerdo.

– Mas vai dá para dá aula, pai? – Lilian tentou pegou o malão do pai e quase caiu.

– Deixa que eu levou. – Teddy disse e pegou o malão.

– Ei, Neville. – Harry disse apertando a mão do amigo. – Como vai?

– Bem. Fico feliz em te ver. Quase não acreditei quando McGonagall disse que você ia vim dá aula. Sei que isso será uma coisa muito boa.

– Eu fiquei feliz com o convite. – ele disse sorrindo. – Apesar de achar que não que vou ser um bom professor. Você sabe que nunca fui um bom aluno.

– Você será um bom professor. Lembra do quarto ano? Você ensinou muitas pessoas e muitos apenas passaram por causa das suas aulas.

– Mas naquele tempo eram meus amigos. – ele disse e começou a andar com eles para o castelo. – Mas estou feliz com isso. Pelo menos não vou ficar andando de um lado para o outro lá em casa.

Eles foram andando falando sobre a escola. Assim que entrou no castelo, Harry foi para a sala da diretora. Eles passaram boa parte da manhã conversando. Harry já tinha parte das aulas preparadas e a outra, Hermione estava ajudando ele a termina de arrumar. Minerva ficou feliz com os planos dele. Ela aproveitou o almoço para anunciar que Harry seria o novo professor. Como era sábado, Harry passou parte do dia com a filha e os amigos dela. Ele conheceu Victore, e viu que ela era muito parecida com a mãe. Hermione chegou ao castelo na hora do jantar. Ela comeu na mesa dos professores. Depois ela e Harry foram para o quarto deles.

Aos poucos, Harry foi se acostumando com a nova rotina. Os alunos estavam loucos e animados com as aulas dele. Harry não estava muito diferente de quando ele dava aula para os amigos. Ele mostrava e mudava. Tentava colocar animação e chamar a atenção dos alunos. Ele usava muita coisa que tinha aprendido com Lupin. Sempre diversificando, sempre mostrando coisas novas, maneiras novas.

– Hoje vamos aprender uma coisa que aprendi no meu terceiro ano. – Harry disse parando em frente da sala. – Vocês deve estar se perguntando por que o professor Longbottom estar aqui. Eu o chamei por que estudamos juntos e achei que seria divertido está com ele aqui.

– O que está aprontando, Harry? – Neville perguntou cruzando os braços.

– Nada. Eu nuca apronto.

– Posso cita algumas coisas de quando estudávamos juntos.

– Estou desmemoriado. – disse fazendo os alunos ri. – Enfim, hoje vamos aprender como vencer um bicho papão.

– O que? Harry, você não me disse isso.

– O que? Vai me dizer que ainda tem medo do Snape?

– De quem? – Teddy perguntou chamando atenção dos professores.

– Um antigo professor. Ele dava poções e depois Artes Das Trevas e por fim foi diretor. Ele era muito difícil, mas era um grande homem.

– Mas era medonho. Ele vivia pegando no meu pé.

– E no meu não? – Harry olhou para os alunos. – A questão é que Neville tinha medo dele. E foi isso que ele viu.

– O que o senhor viu, professor? – uma menina perguntou.

– Um dementador.

– Minha avó me contou essa história. Disse que foi nesse ano que o senhor conheceu meu pai e ele te ajudou a aprender com detê-lo.

– Foi. Isso não importa agora. Qualquer dia conto essa história para vocês. Vamos lá. Primeiro que que vocês reptam, sem as varinhas, por favor, Ridículos.

– Ridículos. – eles falaram.

– Isso. Agora, quero que você façam esse movimento com a varinha. Isso mesmo. Neville, por que você não nos monstra como se detém um picho papão?

– Porque você é o professor.

Harry sorriu e deu um passo à frente. Ele abriu o baú que estava a sua frente. Harry hesitou um pouco ao ver os corpos de seus amigos e muitos outros que morreram na guerra. Além dos que morreram, seus amigos que sobreviveram e o de Lilian.

– Ridículos. – ele disse. Os corpos começaram a se levantar e dançar. – Viu. A única coisa que tem que fazer é pensar aquilo que você tem medo de fazer alguma coisa que não parece tão medonho. Vamos?

Eles passaram uma aula divertida e Harry riu muito quando Neville foi enfrentar o picho papão e ele se transformou no Snape novamente.

Os dias foram se passando, Harry e Hermione estavam cada vez mais juntos. Nos fins de semanas quando ela não ia trabalhar, eles passavam os dias andando pelo terreno da escola, iam tomar chá com Hagrid ou faziam piquenique.

– Papai, quando vai pedi a mamãe em casamento? – Lilian perguntou deitada em cima da toalha nos jardins da escola.

– Lilian, por que isso? – Hermione perguntou vermelha.

– O que tem de mais? Vocês já tem uma filha, dormem juntos. Tem que casar.

– Ela está certa. – Harry disse sorrindo para Hermione. – Quer casar comigo?

– Serio?

– A gente já esperamos demais. Casar comigo.

– Eu caso.

Lilian sorrindo quando viu os pais se abraçando. Ela sabia que as coisas não seriam fácies, nunca eram. Mas eles se amavam e isso que importava.