Namorado de Aluguel escrita por Andye


Capítulo 2
A Decisão Definitiva


Notas iniciais do capítulo

Oiê!!!! Como prometido, mais um capítulo, e antes da semana terminar, porque eu quis kkkkk
Espero que gostem e que tenham mais sorte que a nossa querida Tory, que está passando por uma situação e tanto.
Ainda teremos muitas coisas para acontecer e veremos a vida da moça mudar da água para o vinho!
Vamos lá e até o próximo.
PS: Não esqueçam de comentar.



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[...]

— Alô! Oi... Você está ai?

Astoria ficou realmente sem ação. Ele agora tinha seu telefone, ouvira sua voz. Deve ter percebido todo o desespero dela naquele simples ‘alô’, e ela não conseguiu responder, não conseguia falar, muito menos respirar corretamente. Sentiu as pernas fraquejarem, o soco forte e gelado no estômago... Estava sem ação alguma. O cérebro trabalhava, mas o corpo não respondia. Desorientada.

— Moça? Você está bem? Se não me responder eu vou mandar uma ambulância no endereço desse número - ele pareceu realmente preocupado pela ausência de respostas.

— Ah - ela despertou — Estou. Estou aqui sim. Estou bem.

— Ótimo. Agora me diga o que você quer que eu faça? – ele perguntou com uma voz sensual.

— Co... Como assim? - ela ficou nervosa. Ainda mais, se é que isso seria possível.

— Você me ligou. – disse simplesmente.

— Não.

— Sim.

— Mas desliguei em seguida.

— Mas ligou.

— Sim, liguei. E daí?

— E dai que se ligou para esse número, é porque precisa de mim. Agora diga, o que quer que eu faça?

— Não quero que me faça nada.

— E por que me ligou se não precisava do meu serviço?

— Eu... Er...

— Ficou curiosa? – perguntou insinuando-se, provocante - Acaso leu a entrevista que dei semana passada?

— Sim, eu li. Por quê? - o tom autoritário começava a voltar.

— Ok então. Um passo avançado. Você leu a revista e se interessou em me conhecer?

— Não. - ela foi enfática na resposta e percebeu que ele sorriu pelo nariz.

— Ok. Precisa de mim pra uma festa, um passeio? Uma reunião de trabalho, talvez.

— Olha só, você é muito metido, sabia?

— Estou apenas tentando saber o porquê de você ter me ligado - finalmente ele pareceu um pouco irritado.

— Não foi por nada. Foi só um toque e nada mais - ela foi enfática.

— Ok. Então não precisa de mim.

— Não.

— Tudo bem... Estou desligando.

— Faço o mesmo.

Ela se revoltou - "Mas que homenzinho metido e insolente" - Astoria desligou o telefone com tanta força que o fone saiu do lugar - "Quem ele pensa que é pra ir falando assim? Me ameaçando? Dizendo que preciso dele? Mas que calúnia."

Jogou-se no sofá novamente. Pegou a revista e jogou para longe de si. Não poderia se rebaixar a este nível. Não, isso seria estúpido de sua parte. Mas onde estava com a cabeça quando decidiu ouvir a Vivian e ler essa maldita matéria?

Pensou que a revista deveria ser queimada. Era o melhor caminho que se poderia ter uma revista cuja matéria principal era com aquele homem... Um homem mal educado e espaçoso, irritante e incompreensível. Um metido que apenas queria receber um bom pagamento para lhe fazer passar por uma completa estúpida.

Levantou-se novamente e rumou até o quarto. Precisava de um banho. Lavar a cabeça e deixar a água do chuveiro levar de ralo a baixo toda àquela idiotice. Precisava se acalmar e relaxar um pouco. Estava totalmente tensa. Precisava pensar, mas o telefone tocou novamente.

— Alô - ela foi enérgica dessa vez.

O que houve minha filha?– ouviu a voz da mãe do outro lado da linha — Será que está tão desesperada ao ponto de atender mal até sua própria mãe?

— Não mamãe, não é nada - ela mudou o tom rapidamente — Estou bem. Tudo bem com a senhora? Com todos?

— Sim, minha querida. Estamos bem.

— E o que foi?

— Estou ligando para ajudar a sua irmã. Estamos confirmando os convites. Você recebeu o seu?

— Sim, recebi - tentou parecer entusiasmada.

— Certo. A recepção do casamento será em um clube.

— Sim, eu sei.

— Muito bem. As pessoas só entrarão com senhas neste salão.

— Tudo bem.

— Eu já disse que considerava uma coisa impossível, mas seu pai insistiu para que eu ligasse e confirmasse se você viria com alguém.

— Como assim impossível, mamãe?

— Ah minha filha, sejamos muito francas... Depois daquele episódio fatídico, você perdeu o jeito pra coisa. Se mudou para fugir, não namorou mais, não sai de casa a não ser com suas amigas de trabalho... Não tem ao menos coragem de vir nos visitar temendo encontrar o...

— Não diga o nome dele - apressou-se, ansiosa.

— Viu só. Você é um caso perdido, mas devo confirmar porque irei mandar preparar as senhas e preciso saber, embora saiba que virá sozinha...

— Não.

— Não o que?

— Não irei sozinha.

— Não?

— Não.

— Então separo duas senhas? Virá com uma ou mais amigas?

— Não, mamãe. A senhora não entendeu. Preciso de duas senhas apenas. Não irei com minhas amigas, irei com meu namorado.

— Como?– a mãe gargalhou em seguida — Oh, minha filha, não precisa se sentir humilhada. Sabemos que não tem namorado nem capacidade para ter um. Não conseguiu segurar seu noivo, então sabemos que não tem como segurar um namorado.

— Mamãe, eu tenho um namorado. Estamos juntos há alguns meses e eu vou com ele.

— Meses? – a mãe pareceu interessada.

— Sim.

— E como nunca ouvi falar de tal homem?

— Porque somos discretos - inventou Agora, por favor, mamãe. Estou cansada. Tive um dia de cão e preciso de um bom banho.

— Certo, certo. Então dois convites para a senhorita ‘eu tenho um namorado discreto’.

— Sim, são dois - ela falou audivelmente cansada.

— Ok, minha filha. Está anotado.

— Obrigada, mamãe - a voz não se esforçava mais para mostrar algum entusiasmo.

— Até sexta.

— Até.

Astoria jogou-se novamente sobre o sofá. Mas que dia infernal – pensou. Olhou de esguelha para a revista e para o telefone. Não parecia ser uma mulher adulta agindo daquela forma. Parecia mais uma adolescente abobalhada sem saber o que fazer. Revirou os olhos negando com a cabeça as ideias absurdas que passavam por sua mente.

Pensou e repensou. Havia sido grossa, para não dizer estúpida, com o rapaz, e se antes as chances eram pequenas, agora seriam nulas. Totalmente nulas. Inexistentes.

— Sua idiota - falou para si mesma. O pé balançava freneticamente na perna cruzada. Uma das mãos apoiava o rosto e os olhos não se desviavam da revista jogada ao seu lado.

Levantou-se em direção ao telefone novamente, abriu a revista e suspirou. O que estava fazendo de sua vida? Sua mãe é que estava certa: era uma fracassada falando-se de amor. Olhou o número, retirou o telefone do gancho e discou pausadamente, suspirando forte ao ouvir o primeiro toque do telefone.

— Alô!

— Vivian... Eu tô ferrada.

— Ai Tory, o que foi agora?

— Vivian, eu fiz a maior burrada de toda a história da minha vida.

— Não seja dramática e me conta o que houve.

— Eu simplesmente combinei com minha mãe que precisaria de duas senhas para a festa de minha irmã.

— E qual é o problema?

— O problema é que eu não tenho quem levar.

— Mas você não ligou para o cara da revista?

— Não. Sim... Quer dizer... Mais ou menos.

— O que você fez Astoria? – o tom de Vivian ficou preocupado.

— Bem, eu liguei e desliguei... E depois ele me ligou e eu falei que não precisava, fui um pouco grossa e ele desligou - ela falou tão rápido que Vivian acreditou não ter entendido direito.

— Então ligue para ele novamente. Aliás, o que você está fazendo no telefone falando comigo que não está ligando para aquele deus em forma de homem que aceita os mais variados casos por um preço bem acessível?

— Mas Vivian... O que eu vou dizer pra ele?

Diga a verdade, que estava nervosa por isso o tratou mal e que precisa da ajuda dele ou estará ferrada.

— Oh! oh... Que grande amiga.

— Sou totalmente racional. Você precisa de ajuda, Tory. Antes ainda poderia ir sozinha e enfrentar isso tudo de frente, mas agora você se ferrou e só tem duas opções: ou vai com o bonitão da revista e passa por cima desse problemão ou você simplesmente enfrenta e passa por ridícula mais uma vez.

— Vivian - a voz de Astoria estava concentrada — Não preciso de inimigos tendo você como minha amiga.

— Estou aqui para isso, amigona. Estou aqui para deixar bem claro o que você pode ou não fazer. Agora liga pra o bonitão e contrata ele.

— Mas ele não faz casamentos. Eu vi na matéria.

Não, ele disse que se fosse pedido da maneira certa aceitaria.

— Mas como vou fazer isso?

Não sei Tory, isso eu realmente não posso fazer por você. Boa sorte. Nos vemos amanhã no trabalho.

— Tudo bem. Até amanhã.

Astoria novamente desligou o telefone. Se antes estava nervosa, agora estava em ponto de ter um ataque. Queria gritar, mas os vizinhos do prédio não entenderiam, lhe confundiriam com uma louca e certamente a internariam. Louca. Era isso o que era. Poderia arrancar os cabelos e não sentiria. Estava dormente, e novamente iniciava aquela tristeza e angústia relacionada ao número de telefone daquele homem.

Respirou profundamente, precisava reunir toda a sua coragem e bom senso para tentar persuadir o cara a acompanhá-la nesse casamento. Nem ao menos sabia o quanto ele cobraria, embora isso fosse o de menos. Estava apavorada: Até mesmo um estranho iria rejeitá-la. Um prostituto que recebe para acompanhar mulheres lhe rejeitaria. Sentiu-se totalmente deprimida.

— Atende logo antes que eu desista - ela resmungava enquanto o telefone tocava indicando que chamava no outro aparelho.

— Oi, aqui é Draco Malfoy. Não estou no momento, mas se deixar seu recado, retorno pra você em breve.

— É... Oi. - ela suspirou pesadamente — Senhor Malfoy, desculpe a ligação a essa hora, mas preciso muito entrar em contato com o senhor. Obrigada.

Ela desligou e olhou abismada para o aparelho. Que tipo de recado era aquele? Nem mesmo se identificou. Precisava ser muito mais objetiva se queria ganhar a atenção do rapaz e convencê-lo de acompanhá-la interpretando um perfeito e apaixonado casal de namorados. Ligou novamente e tamborilava as unhas no centro onde o telefone estava enquanto aguardava o som da secretária eletrônica.

— Oi, aqui é o Draco Malfoy. Não estou no momento, mas se deixar seu recado, retorno pra você em breve.

— Senhor Malfoy, sou eu novamente. Desculpe ter desligado o telefone na sua cara da outra vez. Sim, fui eu que liguei e depois disse que não havia ligado agora há pouco. Ah... Que idiota - ela se puniu — O senhor nem deve mais se lembrar disso. Bem, por favor, me ligue, é urgente.

— Patético. Lastimável. Uma vergonha para o senso feminino. Uma vergonha para todas as mulheres do planeta. Que tipo de mulher é você, Astoria? Tapada! - bateu em seu próprio rosto algumas vezes, o suficiente para acordar do devaneio e tentar desesperadamente mais uma vez deixar um recado convincente.

— Oi, aqui é o Draco Malfoy. Não estou no momento, mas se deixar seu recado, retorno pra você em breve.

— Senhor Malfoy, desculpe novamente, mas estou desesperada. Li em sua entrevista que o senhor não faz casamentos, mas eu não sei o que fazer. Minha irmã mais nova vai se casar no final de semana e... Isso realmente não deve interessar ao senhor. Desculpe incomodar.

...

— Senhor Malfoy, desculpe pelas mensagens anteriores. O senhor deve estar me achando patética... Na verdade, é isso mesmo que eu sou. Nem sei porquê liguei. Desculpe-me novamente.

...

— Bem... Senhor Malfoy, é o seguinte. Meu nome é Astoria Greengrass e sei que já deixei inúmeras mensagens e o senhor deve estar rindo da minha cara agora por eu ser tão idiota. Tudo bem, eu estou acostumada a ser motivo de chacota. Minha família é um tanto que estranha e eu realmente preciso de sua ajuda. Minha irmã mais nova vai casar, mas serei eu o centro das atenções. Fui abandonada no altar há três anos e desde então minha família tem prazer em me humilhar e inferiorizar na frente de todos.

"Na verdade, eu nem sei o porquê de estar incomodando o senhor com essa história que não é nada convincente, mas é a verdadeira. Meu ex será o padrinho do noivo, e eu serei a madrinha da minha irmã. Eu não faço ideia de como vou conseguir superar tudo isso sem ter um ataque cardíaco... Não! - ela falou rápido, explicando — Não tenho problemas de coração, mas minha família vai me deixar louca.

"Sei que o senhor não gosta de comparecer em casamentos, mas é a minha única esperança de não ser novamente humilhada e inferiorizada por ter sido a moça abandonada no altar pelo noivo simpático e bonitão. Nós namorávamos há anos... Tudo estava pronto e depois disso... Eu fugi. Vim morar aqui no Centro e não voltei mais, a não ser pra pequenos eventos... Coisas de família. Eu não sei o que fazer senhor Malfoy, por favor, me ligue nem que seja para me dizer não.

...

— Senhor Malfoy, faz vinte minutos que deixei o recado e o senhor não me ligou de volta. Nem deve estar ai, não é mesmo? Desculpe incomodar, desculpe mesmo.

...

— Senhor Malfoy, eu viajo daqui a dois dias e até agora o senhor não entrou em contato. Acredito que não aceitou meu pedido. Bem, obrigada mesmo assim e desculpe por ter incomodado o senhor por tantas vezes essa noite.

[...]

— E então amiga? - Vivian falava compadecida — Como vai ser?

Astoria respirou pesadamente. Estava triste e ansiosa. Não sabia muito bem o que poderia fazer para mudar a sua situação. Estava desesperada. Dois dias haviam passado e ela não recebera a tão esperada ligação. Tudo estava perdido.

— Enfrentar. O que mais tenho a fazer a não ser ser novamente o motivo de piadas de toda a minha família?

— Ah Tory... Queria tanto poder te ajudar de alguma forma, mas eu não sei o que eu poderia fazer por você.

— Tudo bem, Vivian. Você fez muito mais do que o suficiente. Esteve do meu lado e não deixou que eu me iludisse. Muito obrigada mesmo.

— A que horas vai?

— Às quinze.

— Ele não ligou?

— Não. Mas eu já sabia.

— Sinto muito Tory.

— Tudo bem... Não sinta.

— Boa sorte minha amiga. E boa viajem.

— Obrigada.

As duas se abraçaram pesadamente. Astoria tinha um peso que a deixava claramente cabisbaixa. Estava meio desanimada e aparentava que seguia para a forca. Chegou em casa, ligou as mensagens da secretária eletrônica e sentou-se tirando os sapatos e massageando os pés em seguida. Era real. Estava indo para a forca.

Oi Tory– reconheceu a voz empolgada da irmã — Estou tão feliz que iremos nos ver novamente. Não vejo a hora de te abraçar e conhecer o rapaz que já é tão falado por aqui. Sabia que você não ia se deixar abalar por aquela idiotice do passado. Até amanhã, minha irmã. Estou com saudades – balançou a cabeça. Estava perdida. Ouviu o toque de mudança de mensagem e a máquina continuou.

Boa tarde senhorita Greengass, estamos entrando em contato para confirmar o seu voo marcado para amanhã às quinze horas. Indicamos que chegue com, no mínimo, uma hora de antecedência para evitar contratempos. É um prazer tê-la viajando em nossas linhas aéreas. Tenha uma boa tarde.

— Tanto nhe nhe nhe... Nem parece que trabalho lá - Ouviu novamente o toque da mudança.

Senhorita Greengass, somos da Maison La Bella. Queremos informar que seu vestido já está devidamente ajustado conforme foi solicitado na tarde de ontem. Aguardamos a senhora para concluir o aluguel.

— Claro - revirou os olhos.

Olá Astoria – ela apertou o pé e prendeu a respiração assim que conheceu a voz masculina e atentou para cada palavra que saia daquele aparelho de recados — Aqui é Draco Malfoy – as entranhas dela gelaram por completo e ela realmente perdeu toda a ação instantaneamente — Desculpe não ter te retornado antes, mas eu ouvi seu recado... Bem... Todos os sete agora.

"Sei que deve estar nervosa pelo casamento, sei também que deve estar aflita por eu não ter te retornado antes, mas eu estive fora e voltei hoje para casa.

"Eu aceito, sim, te acompanhar neste fim de semana - Astoria imaginou se seria possível seu coração sair pelo peito nesse momento — Como sabe, não costumo fazer casamentos, mas abrirei uma exceção para você.

"E não se preocupe, sou pago para isso e farei tudo para que tenha toda a atenção nesse casamento, mas a atenção que você deseja, e não a que sua família te dá erroneamente. Sei que estou atrasado, e na verdade, eu não sei se ainda deseja que eu a acompanhe, mas enviarei meu mensageiro para buscar as passagens, caso ainda queira.”

"Vou esperar a sua ligação confirmando para enviá-lo amanhã pela manhã. Cobro 2 mil libras pelo fim de semana e as passagens também são por sua conta. Se confirmar, tenha certeza que seu ex noivo nunca vai desejar ter te deixado e sua família vai pensar que somos apaixonados. Confie em mim. Caso envie as passagens, te vejo no aeroporto. Estou louco para te conhecer. Até logo

Ela parou no tempo ouvindo o som da secretária eletrônica pedindo para ser desligada, informando que não havia mais recados. Piscou várias vezes e fitou o pé que tinha entre as mãos. Respirou pausadamente tentando assimilar as palavras que ouvira e, despertando desse transe momentâneo, levantou-se em disparada apanhando o telefone.

Os números já estavam decorados e os dedos os discavam como se soubessem cada botão a apertar. O coração batia apressado contra o peito e a sensação que tinha era que em breve haveria um buraco denunciando o compassado exagerado do órgão. Estava nervosa. Totalmente ansiosa.

Draco.

— É... Senhor... Eu... Desculpe...

Astoria?

— Sim.

Como está? Tudo bem?

— Sim.

Acredito que tenha ouvido meu recado.

— Sim.

Então vamos juntos para este casamento no fim de semana?

— Sim.

Ótimo. Vou enviar meu mensageiro pela manhã para buscar a passagem amanhã pela manhã, tudo bem?

— Sim.

Você está bem?– ele pareceu preocupado.

— Sim.

— Tem certeza?

— Sim.

Ok, nos encontramos amanhã no aeroporto às 14h, tudo bem?

— Sim.

— Ótimo. Tenha certeza que sua família vai pensar que somos os amantes mais apaixonados e seu ex pensará duas vezes antes de terminar com uma namorada novamente.

— Sim.

— Como já me conhece da revista, acredito que não teremos problemas para nos encontrar.

— Sim.

— Ok. Então até amanhã.

— Sim.

Astoria ainda tinha o fone no ouvido quando ouviu o toque do outro lado da linha. Ele havia desligado e ela era uma idiota bobona que ainda permanecia com o fone no ouvido. Estava extasiada e não sabia o que pensar. Era algo completamente novo, estava a ponto de fazer uma das, se não fosse esta a maior loucura de toda a sua vida.


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Notas finais do capítulo

Hoje não vou comentar nada nas notas finais :D



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