B A R A T H E O N escrita por NicolyBlack, Marina Lupin, The Marauders


Capítulo 2
One — Welcome to the North, my princess


Notas iniciais do capítulo

Essa historia surgiu de um devaneio completamente aleatório meu (NicolyBlack), que na primeira oportunidade, contou tudo pra Marina. Eu só tinha a base, a historia crua, e quando eu chamei a Mari pra ser minha co-autora, ela deu vida a historia, e nós duas temos um amor gigantesco por essa historia, não sei se vocês entenderiam o tamanho do nosso amor kkkkkkkk
Não somos nós que damos vida a ela, ela que surge. E garanto que temos tanto prazer em ler a fic, quanto vocês. Bem, em nome desse amor, me sinto na obrigação de dizer que o final da fic ainda não foi decidido, ele está em aberto, porque nós achamos que seria menos forçado se o fim simplesmente fluísse, do mesmo jeito que o resto da historia, em vez de usar um dos fins forçados que estávamos criando.
Dito isso, aproveitem esse cap que está quentinho *-*



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Não tardava a findar o dia quando passamos pelos portões de Winterfell. Ainda me lembrava do anúncio na mesa de jantar, sobre esta viagem. A alguns meses atrás, minha vida seguia seu curso, como a água segue o curso do rio, calma e tranquila. A diversão fora completa no torneio para o nome de Joffrey e mamãe decidira por si só que passaríamos uma quinzena em Rochedo Casterly, aproveitando a visita de meu avô a cidade.

Em geral, eu gostava de viagens, gostava dos campos e das flores, do vento do rosto ao cavalgar. E gostava de Rochedo, tanto quando de Ponta Tempestade. O tempo nunca parecia suficiente para explorar os castelos, como explorava em casa.

Minha mãe, Cersei, a rainha, mudava significativamente quando íamos passar um tempo por ali, parecia sempre mais jovem e tranquila. Nessa viagem em especial, estava tão tensa quanto a corda de um arco e tio Jaime, que em geral lhe melhorava o humor, parecia compartilhar do que quer que fosse que a enervava.

Por alguns dias, tudo parecia se resumir a cavalgar com Joffrey pelas campinas, bordar com Myrcella e ler ao lado de Tommen. Haviam também outras companhias, mas eu não partilhava dos hábitos das meninas da minha idade. Eu era uma princesa, uma dama, uma lady, a mim não interessava os fuxicos do reino ou sonhos comuns de uma garota. Eu como princesa sabia bem qual seria o meu destino e a minha função.

Mas ali em Rochedo não havia preocupações, meu destino não estava em ficar com um Lannister, eu seria necessária para formar aliança em outro lugar. E foi ai que as coisas começaram a sair do curso. Jon Arryn havia morrido, e o rei, meu pai, ordenava a volta imediata.

Eu sentira por lord Jon, fiel a meu pai desde que este era uma criança, me carregara no colo e contara das mais altas façanhas do Rei Robert no Vale. Cuidara de mim, como se fosse sua filha.

Alguns dias depois de regressarmos, veio a notícia na mesa do jantar. Iriamos para o norte, todos.

Para o norte! Pelos sete, por quanto tempo não ansiara por isso?

Conhecer os castelos gelados de pedra, cavalgar pela estrada do rei, conhecer o frio e as flores de inverno que cobriam os campos.

Mas eu sabia muito bem o que aquilo significaria, afinal. Era meu dever e meu destino. Voltaria daquela viagem, ao menos prometida a alguém.

Por fim, depois de meses ali estávamos. Me sentia levemente dolorida, rígida e gelada até os ossos ao desmontar do cavalo, ignorando a assistência do cavalariço. Se havia uma coisa que meu pai se vangloriava em relação a educação dos filhos, era ter ensinado montaria, até que cavalgassem tão bem quanto qualquer cavaleiro da Guarda Real, ou tão bem quanto Lyanna Stark.

Tio Tyrion desmontou ao meu lado, e Joff e Cão de Caça do outro, pude ver os olhos do lord de Winterfell acompanhando todos que ali estavam.

Lord Stark fora gentil ao mandar uma escolta nos encontrar pelo caminho. Fora uma surpresa agradável encontrar com os homens do norte em suas terras. Meu pai me falara muito deles, principalmente de Eddard Stark, seu, praticamente, irmão. E eu não me desapontara. Rosto longo e sério, compenetrado, cabelos longos, barba espessa e ombros largos. Havia no entanto, uma ternura em seus olhos ao acompanhar meu pai. A quantos anos não se viam?

— Ned! Ah, como é bom ver essa sua cara congelada. — gritou papai ao anfitrião com uma gargalhada. — Não mudou nem um bocadinho.

— Vossa Graça. Winterfell é vossa. — saudou lord Stark, com polimento. Como eu imaginei que seria. Frios, frios como a neve que cobre seus castelos.

Após isso começaram as apresentações, uma vez que mamãe apareceu com Myrcella e Tommen. Ned e rei Robert se abraçaram, o lord se ajoelhou diante da rainha enquanto meu pai abraçava calorosamente lady Stark. E agora eu sabia, era minha vez.

— Deixe que eu lhe mostre meus filhos Ned, a última vez que os viu, não passavam de pestinhas de colo! — bradou papai, puxando-nos a frente. — Meu herdeiro, Joffrey, vê como está alto para a idade? Será um homem de força, eu asseguro.

Joff com toda a amabilidade ensinada, e certo descaso, beijou a mão das mulheres e trocou cumprimentos com os homens.

— E aqui estão os mais novos, vê Tommen como está grande? Que acha Ned, a última vez que o viu mamava! E a linda Myrcella, mais linda a cada dia.

Lord e lady Stark jorraram elogios para com os dois, enquanto papai e mamãe agradeciam e se orgulhavam do comportamento tímido, mas educado de Tomm e Cella.

— E aqui está a minha mais velha, Lauren. — eu sabia o que viria a seguir, e sabia que minha mãe não ficaria nada satisfeita. — Vê Ned? Vê a semelhança? Tão linda, é nítida a semelhança com Lyanna.

E assim eu senti dezenas de olhos pousados em mim, enquanto lançava um sorriso para meu pai e prestava as devidas reverencias aos senhores de Winterfell.

— Não poderia estar mais encantada em estar aqui. Não mentem os poetas quando exaltam a beleza do norte.

— Nem seu pai, ao exaltar a sua, minha princesa. — disse a lady Stark com uma reverencia e um sorriso.

— Sim, Robert, a semelhança é notável. — lord Stark também prestou seus cumprimentos a mim. Pelo canto de olho, vi minha mãe franzir os lábios em uma linha fina. — E aqui estão os meus. Robb, o mais velho. — lord Stark então disse, apontando para a figura posta ao seu lado.

Até agora, o norte e os Stark correspondiam as histórias de papai, por isso, esperava que os filhos de lord Eddard também correspondessem. Minha surpresa não podia ser maior ao notar que o garoto que fora nos apresentado era quase tão sulista quanto nós, se não fosse pelas roupas, claro.

O herdeiro Stark parecia que iria puxar somente uma coisa do pai: estatura. De resto, ele era quase um Tully, pele clara, cabelos vermelhos – não tão vermelhos quanto a da garota ao seu lado, eles eram de um vermelho mais castanho – e olhos tão azuis que fariam qualquer lady dos Sete Reinos suspirarem.

Robb, como fora apresentando, parecia um cavaleiro saído das canções de amor que Cella tanto ama, pois ele também era musculoso. Tenho certeza que se eu não estivesse cansada de nossa longa viagem, estaria suspirando por esse em minha frente. Mas, no entanto, seus profundos olhos azuis, semelhantes ao céu límpido, atraíram tanto minha atenção quanto a arte da equitação. Pelo sete, pareço uma lady indefesa desse jeito. Ah, conhecendo meu pai, era até bom que eu me encantasse pelo herdeiro Stark.

— Sansa. — fui tirada de meus devaneios pelo lord Stark, que continuou as apresentações, não sem antes me lançar um longo olhar.

Gesticulou ele para a moça a direita do herdeiro Stark, tinha as mesmas cores do irmão, e uma forma de se portar quase sulista, toda feita de cumprimentos, modos e elegância.

— Arya.

A segunda menina era notavelmente mais nortenha que os outros. Cabelos escuros, olhos escuros, rosto longo, parecida com lord Eddard. Parecia desconfortável com todos os cumprimentos, ou simplesmente por estar ali.

— Ora Ned, apenas a caçula lhe puxou as cores. — riu papai, olhando com afeto para a pequena. Ela não era muito diferente de mim, com aquela idade.

Ele estava certo, os outros dois meninos restante, tinhas as cores dos Tully, sendo o menorzinho de poucos anos. Brandon e Rickon.

Feita as devidas apresentações, como não podia deixar de ser, papai desceu à cripta com lord Stark. Ele comentara aquilo, queria ver o túmulo de Lyanna, tocar-lhe a face da estátua que tinha ali em homenagem a ela. Fiquei mais que grata de que não lhe passasse a ideia de levar-me lá, para testar a teoria de minha semelhança com a menina.

Mamãe é claro, ardeu de raiva, e teria muito bem começado mais uma discussão, se não fosse tio Jaime. Ele era a consciência quando lhe faltava.

Instalados e alojados, tivemos a chance de nos limpar e trocar a roupa da viagem por uma para o jantar. O castelo de pedra era estranha e maravilhosamente mais quente que do lado de fora, de certa forma acolhedor. Lady Catelyn explicara que águas quentes, que nasciam em baixo do castelo, circulavam pelas paredes.

Mamãe parecia estar em seu inferno pessoal, resmungando sobre cada detalhe.

— Vamos a esse nobre evento, ver seu pai se entupir como um porco enquanto os nortenhos se embebedam. Espero que tenham pelo menos a decência de não colocar o bastardo a mesa.

Um bastado Stark? Não era boba nem nada, mas Ned não parecia homem de bastardos, tão honrado como era. Qual dos rapazes que cruzara os olhos hoje seria ele?

Vestida com sedas azuis escuras e os cabelos trançados, dirigi-me com minha família ao salão.

No caminho, papai me apresentara a Benjen Stark, o irmão mais novo de Ned, um irmão juramentado da Patrulha da Noite. Um homem gentil e de sorriso fácil, que parecia agradavelmente surpreso com minha aparência.

"Eu o lembro de sua irmã."

O pensamento me ocorreu. Lyanna morrera aos dezesseis anos, esperava ter mais sorte que isso.

A entrada fora planejada, de forma que mamãe entrou com Ned, papai com Catelyn, e o pequeno Rickon logo atrás.

No meio do caminho, Rickon – que parecia no mínimo encabulado com o desfile – parou ao lado de um jovem à beira do caminho, que o incentivava a continuar. Seu rosto, era como de um velho conhecido, embalado pelas histórias contadas ao colo de meu pai. Se eu o houvesse encontrado por esta manhã, não hesitaria em chamá-lo de Robb, certamente aquele era o herdeiro Stark. Mas uma vez que o herdeiro se encontrava em meus braços - obviamente eu fora delegada a Robb - aquele deveria ser o bastardo. Por um instante seus olhos analisavam Rickon com afeto e no outro estavam pousados em mim.

E pela segunda vez no dia, eu vi um herói das histórias de amor ganhar consistência. Ele era tão lindo quanto Robb Stark, só que de uma beleza diferente. O rapaz era menor que seu irmão, ao meu lado, mas mais forte. Havia uma rigidez em seus ombros e em seu rosto. Ele não sorria. Gelado com a neve. Os cabelos formavam grossos cachos escuros. Rosto longo, pele alva, olhos profundos e escuros. Olhos esses que me encaravam com determinação e me avaliavam. Desviei o olhar enquanto passava por ele, de braços dados com Robb, rapaz extremamente gentil, ofereceu-me o braço com elegância e um sorriso caloroso, em minha concepção, atípico do norte.

Atrás Joffrey e Sansa, a moça parecia deliciada, pobre Sansa, Joffrey lhe demonstrava tanta atenção quanto a uma mosca. Tommen e Arya, e Myrcella que lançava olhares invejosos em minha direção, enquanto vinha de braços dados com Brandon.

No fim, fomos posto todos em uma mesa, os senhores Stark, meus pais, meus tios e Benjen Stark em outra mesa, acima de nós.

A garota Stark mais velha, Sansa, parecia encanta com tudo, conversando com Cella sobre qualquer coisa, que eu deduzi ser algo ligado a amor. E Sansa também tentava chamar a atenção de Joffrey. Bran e Tomm pareceram se darem bem de primeira, e eles tentavam puxar Rickon a conversa, que parecia assustado e com sono demais. O herdeiro Stark discutia qualquer coisa com Arya, e Joffrey observava tudo com certo desgosto no olhar. Aquela seria uma longa e cansativa noite.

Estava errada sobre o cansativa, e certa sobre a noite ser longa.

Observava meu pai, que como minha mãe disse, comia e bebia como um porco, e dava atenção a todas as mulheres, desviei o olhar no momento em que ele ia beijar uma nortenha qualquer, somente para constatar que os olhos azuis de Robb me encaravam com certa curiosidade.

Aquele olhar me deixou sem jeito, não era o olhar que os homens lançavam a mulheres com os dizeres “quero você na minha cama”, era algo mais... não chegava a ser um olhar avaliador ou repreensor, tão pouco um olhar magnificado, como eu andava recebendo toda hora desde o momento que entrei pelos portões de Winterfell. Eu simplesmente não sabia dizer qual o significado daquele olhar. E acho que ele percebeu meu incomodo no momento em que eu baixei minha cabeça para encarar a carne quase intocada em meu prato, e o copo ainda cheio ao seu lado.

— Me desculpe, minha princesa, mas eu não pude deixar de notar que do mesmo jeito que seu pai, o rei, fez questão de ressaltar que somente Arya se parece com meu pai, somente você se parece com vossa graça.

Quase não consegui conter o riso, porém a queimação em meu rosto veio de qualquer jeito. Robb era simplesmente errado, todo sulista e cheio de modos, ele não era nortenho, não o meu conceito de nortenho, ele era errado. O mesmo errado que meus irmãos, praticamente Lannisters, sem nem um pouco de Baratheon.

Levantei minha cabeça, com a intenção de lhe responder qualquer coisa que tivesse a palavra Tully, mas as palavras simplesmente fugiram de minha mente. Pelos sete, eu achava que os olhos daquele garoto fossem sua arma, mas seu sorriso era, simplesmente – palavras essas, devo disser, são dignas de Myrcella – mais que encantador. E mais uma vez meu rosto queimou ao ver que ele ria de mim. Deuses, como ele ousa rir de mim, princesa dos sete reinos, sua princesa?

— Acho que eu lhe devo mais desculpas, princesa.

— Sua cota de desculpas só aumenta. — não basta parecer uma boba, tenho que responder como uma boba. Isso era o troco de Myrcella, por todas as vezes em que eu me recusei a ouvir canções tolas com ela.

— Realmente, e isso me deixa curioso para saber se minha princesa aceita minhas mais sinceras desculpas. — e mais uma vez ele ousa a dar aquele sorriso. Como se fosse possível recusar algo a você, meu senhor.

Somente assenti com minha cabeça em sua direção, para logo em seguida levar o copo até minha boca. Sentia que eu precisaria ter algo forte em meu sangue se ele pretendesse sorrir mais.

— Mamãe poderia matar o rei com esse olhar, seria uma cena engraçada, hein Lauren?

A voz de Joffrey se fez presente em meu outro lado. O encarei, seu típico sorriso sádico estava presente. Joffrey era mestre em passar esses eventos sem pronunciar uma única palavra, então, o que ele queria ao conversar comigo?

— Nossa mãe poderia matar nosso pai em qualquer lugar, menos em Rochedo, que, curiosamente, o rei quase nunca vai, não tem surpresa nenhuma em ela querer matar nosso pai no norte, Joff.

— Mesmo assim, seria bom se alguém tirasse coisas cortantes de perto da mamãe.

— Pelo amor dos sete, Joff, ela não seria louca a esse ponto. — revirei meus olhos e tomei mais um gole de vinho, para então girar minha cabeça na direção de Robb.

— O príncipe tem razão, e também seria sábio deixar a rainha e o rei longe um do outro. — não consegui evitar que um sorriso brotasse em meus lábios, porque ele que tinha razão. Ouvi Joffrey bufar do meu lado.

— Sim, seria, mas ninguém parece notar isso. — Robb olhou rapidamente para sua mãe, e então voltou a olhar para mim.

— Mas me diga, princesa, o norte está lhe agradando?

— Sempre quis conhecer o norte. Papai costumava me contar histórias sobre esse lugar na hora de dormir. — um sorriso nostálgico surgiu em meus lábios. Tinha saudades daquela época.

— E o norte faz jus as histórias do rei?

— O norte é lindo, só não supera Ponta Tempestade.

— Nenhum lugar nunca irá superar a sede de nossa Casa. — Robb meneou com a cabeça, e tomou um gole de seu copo.

— Sou obrigada a concordar, por mim, moraria em Ponta Tempestade.

E assim deu-se início a uma boa conversa. Conversamos sobre as paisagens que vimos, as que queríamos ver e trocamos histórias. Vez ou outra Joffrey interrompia a conversa com algum comentário desagradável e vez ou outra, Robb me fazia corar. Era um dom, embora eu suspeitasse que ele não o fizesse de propósito, eu só parecia propensa a dar respostas bobas quando ele sorria, ou mesmo esquecer de responder quando o olhava nos olhos.

Depois de algum tempo de conversa, a mesa explodiu em risadas e eu vi Sansa quase aos prantos, suja de comida, e Arya sapeca com uma colher em mãos. Tentei segurar o riso e notei que o herdeiro Stark também. Depois de algum sinal que eu não vi, Robb levantou-se e tirou Arya do salão, me deixando ali com a perspectiva que agora assim a noite havia acabado.

Retirei-me, muito educadamente da mesa levando Cella e Tomm comigo, lançando um olhar para mamãe, que pareceu considerar uma bela desculpa para que ela se retirasse também.

Por fim, depois de instalada em minha cama, afogada em peles, sentindo meus pés rígidos por causa do frio, um pensamento me ocorreu. "Seria bom que eu logo me acostumasse com o frio”, porque ao que tudo indicava, eu ficaria aqui por um longo tempo.


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Notas finais do capítulo

Aaahhhh, a atriz que da vida a Lauren é a Jennifer Lawrence.



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