Nunca é tarde para Amar escrita por Gracita


Capítulo 3
Capítulo 3




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Isabella despertou lentamente, parecia que não havia dormido muito, seu corpo estava com músculos doloridos, sua boca amargava, abriu os olhos lentamente e piscou atordoada. Onde estava? sentou-se abruptamente e o deslizar de seda dos lençóis roçaram seu corpo nu. Espera ai, corpo nu? Onde estariam suas roupas? Olhou atentamente ao redor era um quarto amplo, bastante espaçoso, decorado em tons de marrons, borgonha e bege, a cama a qual estava deitado era enorme e muito aconchegante, haviam dois criados mudos um de cada lado da cama ostentado dois pequenos abajus de formato moderno, ao seu lado esquerdo havia duas grandes e pesadas cortinas de  tom beje protegendo a uma porta de vidro que ocupava grande parte do dormitório; através dela observou algumas cadeiras em estilo havaiano, pareciam confortáveis. Olhou mas uma vez ao redor concluindo que provavelmente era um quarto masculino. Mas de quem? Seus olhos deteram-se na cama que a acolhia, precisamente no travesseiro ao lado, aproximou seu rosto cautelosa e um aroma de homem invadiu seus sentidos. Isso era mal, muito mal; Deus onde estava? as marteladas que ouvia insistentemente em sua cabeça pareciam ter aumentado em vários decibéis.

Ouviu um barulho e fixou a grande porta de madeira escura em frente à cama, seus olhos se exageraram quando foi aberta dando passagem a um homem, um estranho, dono dos olhos negros mais penetrantes que já vira em toda sua vida. Prendeu a respiração por um momento, estava em problemas. Agora tinha certeza era um problema alto, moreno, grande, muito grande, musculoso e extremamente bronzeado.

O problema exibia um sorriso adorável e caminhou lentamente ao seu encontro. E agora Deus o que faço? ou melhor o que fiz? Porque provavelmente alguma coisa eu fiz, ou não estaria nua na cama de um homem completamente desconhecido.

- Que bom que acordou neném, senti-se bem? – sussurrou sentando-se na beira oposta da cama. Continuava sorrindo, talvez se divertindo perante seu olhar perplexo.

Não conseguia responder, céus, queria saber, mas não conseguia perguntar abria a boca e os sons não saiam. Oh Deus o que fizera?

- Você é adorável, mas está parecendo um peixe. Se também me lembro você não era muda, muito pelo contrário. Disse divertido enquanto se inclinava ao criado-mudo e lhe entregava um envelope com analgésico.

- Ah... é ... (maldita gagueira pensou) é ..eu... Quem é você? – perguntou de uma só vez.

O espécime masculino levantou sem responder e foi a uma mesinha em um canto do quarto, observou que pegava uma jarra contendo água e enchia um copo, que prontamente lhe ofereceu.

- Sei que está com dor de cabeça, estará melhor se tomar e também já enchi a banheira e lhe preparei um banho, você ficará mais confortável depois. Murmurou se aproximando lentamente dela, Bela se encolheu apertando o lençol macio contra seus seios.

Os olhos do estranho brilharam intensamente, mas ele não disse nada, nem ao menos se deu ao trabalho de responder a sua pergunta.

- Vou buscar seu café, o banheiro é a segunda porta. Continuou e saiu do quarto deixando-a sozinha e completamente boquiaberta.

 

****

O banheiro era enorme, decorado com bom gosto e ostentava uma banheira de sonhos, lembrou-se da sua casa na fazenda, seu pai tinha cedido a seu capricho e mandado fazer uma tão bonita quanto esta, que agora exalava um perfume convidativo.

Afundou-se na banheira e sentiu o corpo relaxar imediatamente, suspirou, precisava saber o que diabos estava acontecendo, será que havia acontecido algo entre eles, tocou levemente seu sexo, procurado algum sinal de dor a palpação ou será que essas coisas não deixavam marcas? Ou Deus como saberia, não tinha experiências. Isabella Swan no auge de seus vinte e cinco anos era virgem. Nunca havia cedido aos apelos de Edward, não que ele nunca tivesse insistido e a tentado de várias maneiras, mas apesar de não se achar uma puritana, tinha o eterno sonho de casar virgem e se entregar a apenas um homem em sua vida.

Seus pensamentos foram interrompidos por duas suaves batidas na porta e logo após o estranho entrou, realmente o fato de não saber-lhe o nome incomodava, afinal estranho era o adjetivo menos provável de ser usado por alguma mulher ante a visão dele.  Teria ele sido seu primeiro amante? Um arrepio percorreu seu corpo, agarrou seus joelhos em um ato de defesa.

O homem aproximou-se lentamente dela, seu olhar parecia... compreensivo? Sentou-se na beira da banheira olhando-a fixamente.

- Por que você está se escondendo, esqueceu que não há nada que eu já não tenha visto antes? Oh Deus agora sim ela ia desmaiar.

- Por favor, quem é você? E o que foi que eu fiz? Suplicou sentindo suas bochechas queimarem.

- Eu sou Jacob Black e desde que te pedi em casamento ontem, e você aceitou, sou seu futuro marido. Um sorriso enigmático surgindo de seus lábios cheios.

 

 


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Notas finais do capítulo

 
 
E ai?
 
Você diria sim????