Viver, é continuar lutando para seguir em frente e ser feliz.

Autor desconhecido.

Rick pegou a arma e saiu correndo. Carl pegou a arma dele também e seguiu o pai. Assim que chegou onde o muro tinha caído, Rick viu Ally, Glenn e Michonne matando os errantes. Ele viu que eles tentavam levar eles para fora, enquanto Abraran e Daryl tentavam levantar a placa novamente. Ele pegou seu facão e correu para o lado da esposa.

– Denise se machorou quando a placa caiu. – Ally disse sem olhar para ele. – Gabriel levou ela para a casa. – ally chutou um walker e acertou a cabeça de outro. – Temos que levar eles para fora.

– Algum plano? – Rick perguntou vendo Maggie, Carol, Sofia e Victoria mantando walkers também.

– Tenho, mas é muito idiota. – ela falou e deiu um passo para trás pegando a arma. – Me deseje sorte.

– O que?

Sem nem ao menos olhar para o marido, ela correu em direção aos mortos. Com toda a agilidade que tinha adiquerido desde do começo do apocalipse, ela motou os que chegaram mais perto dela e saiu assim que estava loge o bastante, ela atirou em um dos walkers.

– Ei. – ela gritou e voltou a correr para longe da comunidade.

Ally correu o mais que pode. Ela dava alguns tiros e gritava algumas vezes. Assim que estava a uma boa distancia da comunidade, ela parou e correu para o outro lado dando a volta pelas as arvores e voltando para a comunidade. Ela teve que para duas vezes para recuberar o folego, antes de finalmente para no portão.

– Abra o portão. – ela disse passando a mão no rosto.

Spencer abriu o portão e olhou para ela assutado. Ally passou correndo por ele e foi até onde a placa tinha caído. Assim que chegou lá viu, Rick e os outros arrumando as últimas vigas de sustentação.

– Mãe. – Carl gritou e correu até ela a abraçando.

– Estou bem, bebê. – ela disse apertando ele com força.

– Ainda não sei como você pode me surpreender com suas loucuras. – Rick disse a abraçando depois que Carl se separou ela. – Tudo bem?

– Sim. – ela o beijou rapidamente. – Levei eles por norte. Quem sabe não vão se encontra com Negan.

– Você é má, mulher. – Rick disse rindo. – E tem que tomar um banho.

– Calado. Eu vou apenas ver como Deanna está e depois tomo o banho. Ela estava comigo quando tudo aconteceu e não a vi desde que comecei a matar os walkers. – Ally mordeu o lábio dele e se afastou.

– Você está bem? – sua mãe perguntou indo para o lado dela. – Aquilo que você fez foi lucura.

– Eu estou acostumada a fazer isso, mãe. Não gosto de ficar sentada sem fazer nada enquanto os outros correm risco para nos manter seguros. – Ally disse tirando o cabelo do rosto. Ela viu ao longe, Beth andando com as crianças em direção a casa deles. – A vida agora é assim, ou você se arisca, ou morre. Ou luta, ou morre.

– Ally, minha mãe foi mordida. – Aiden disse correndo até ela. – Meu pai a levou para a casa.

– O que aconteceu com você? Você não era assim. – sua mãe perguntou enquanto ela se afastava.

– Eu cresci, mãe. Tenho quatro filhos para cuidar. Sendo que um deles já anda armado e fez coisas que gostaria que ele não tivesse feito, mas mesmo assim tive que assistir. Vi o menino inocente, se torna um homem forte e não posso fingir que ainda sou aquela Ally que a senhora deixou no aeroporto. Eu a matei a muito tempo. – Ao dizer isso subi as escadas da casa de Deanna e entrei. – Ei, como está se sentindo?

– Como de eu estivesse morrendo. – ela disse tentado sorri.

– Você não vai morrer. – falei olhando para a perna dela. – Quanto tempo?

– Dez minutos. – Reg respondeu.

Ally tirou a espada das costas e tirou sua blusa.

– Vou precisar de lencois, roupas limpas e uma bacia com água. – ela disse amarrando a blusa com força na perna de Deanna. – Isso vai doer.

Ally pegou a espada novamente e cortou a perna da mulher, fazendo com que ela gritasse de dor e sua mãe de susto. Ally pegou os panos limpos que Reg tinha pego e começou a pressionar a ferida. Aiden se ajoelhou ao lado dela e começou a fazer tudo o que Ally mandava. Em pouco tempo a ferida tinha parado de sangrar. Ally suspirou enquanto limpava a suor da testa.

– Levem ela para o quarto e amarem a mão dela. Apenas por preocação. Mantenham a perna alta e deixem ela descar. Seria bom uma tranfução.

– Eu vou falar com Edwin. – Reg disse. – Obrigado.

– Ela ainda não está fora de perigo. Deixe para me agradecer depois. – Ally se levantou e pegou sua espada saindo da casa.

Ela foi para a casa e subiu direto para seu quarto, onde tirou o resto da roupa e tomou um banho. Depois de arrumada, ela desceu e encontrou Rick conversando com Reg, Daryl e Abraran. Ela rolou os olhos e saiu.

– Ei, Ally. – ela escutou sua irmã a chamando.

– Oi.

– Eu queria falar com você. Rick disse que você é quem falar em que cada um vai trabalhar. Queria sabe onde vou trabalhar.

– É verdade. Mas agora não estou com cabeça para isso. Tenho coisas para fazer.

– Eu sei, mas quando decidi, fale comigo.

– Certo.

– Mãe, preciso saber quem vai ficar de guarda. – Carl disse se aproximando dela. – O pai disse que era para mim falar com a senhora.

– Vou colocar Glenn e Noah lá. Carter e Felipe no portão e Maggie e Carol andando pela comunida armadas. Os outros podem continuar o que fazem normalmente. Quero que você e Sasha fiquem na torre e por favor, faça o que ela mandar.

– Certo. – Carl disse se afastando.

– Ele é lindo. Tem namorada?

– Duas, na verdade. – Ally disse entrando na casa de Olivia.

Ally olhou para as armas e pegou algumas.

– Você sabe atirar? – ela perguntou para Tamy.

– Não. Teo e Morales cuidavam da segurança.

– Apenas os dois?

– Sim. Por que? – ela perguntou confusa.

– Não sei como vocês ainda estão vivos. – Ally disse e saiu dali com as armas. – Eu vou ensina vocês a atirar e a lutar. Temos aulas todos os dias. Vocês podem ver os horários e o que tem que legar naquela parede. Tem um conograma. Se quiser ficar aqui, tem que saber matar e a se defender dessas coisas.

Ally deixou a irmã para trás e foi para a casa.

Enquanto se encaminhava para o banheiro, ela pensava em tudo o que tinha acontecido nesses dias. Ela sabia que todas as coisas tinham um motivo para acontecer, mas ela tinha sua família. E isso era tudo o que importava para ela.