Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 92
Capítulo 91




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Ás vezes temos que cair, para descobrimos que ainda estamos vivo. Pois a dor, nós faz lembra que ainda estamos aqui e que podemos lutar.

Autor desconhecido.

Assim que Rick chegou a cidade ficou sabendo das pessoas novas. O dia tinha sido cansativo e ele não estava com saco para conversar com pessoas que não conhecia e decidir se elas ficariam ou não na comunidade. Eles tinham encontrado um grupo que atacou eles e uma horda gigante de walkers. Então, ele deixou que Glenn cuidasse das coisas e foi para casa. Assim que entrou, viu Carl com Lupita no colo dando mamar para ela, enquanto Beth dava comida para Judith e Hershel estava dormindo no cercadinho.

– Onde está sua mãe? – ele perguntou para Carl chamando a atenção deles.

– No quarto. Ela estava com dor de cabeça e passou o dia deitada. – Carl respondeu olhando para o pai.

– Vou ver como ela está. – Rick passou por eles e foi para seu quarto.

Ele abriu a porta e notou que as cortinhas estavam fechadas e que a esposa estava deitada na cama. Ele se aproximou lentamente da cama e se sentou ao lado da esposa. Diferente do que ele pensava Ally estava acordada. Rick a olhou e notou que ela tinha chorado. Antes que ele podesse perguntar qualquer coisa, ela pulou em cima dele e começou a chorar novamente.

– Está tudo bem, amor. – ele disse sem saber o que aconteceu. – Estou aqui, amor.

O xerife deixou que ela chorasse e colocasse para fora o que estava sentindo. Aos poucos ela foi se acalmando e parou de chorar, apenas ficou abraçada á Rick.

– O que aconteceu? – ele perguntou passando a mão nos cabelos dela.

– Já te contaram sobre o novo grupo? – ela perguntou rouca por conta do choro.

– Sim. O que tem ele?

– Minha família faz parte dele.

– Sua família? - Rick perguntou confuso.

– É. Meus pais e meus irmãos.

– Como?

– Parece que eles estavam vindo me visitar quando o surto aconteceu. O avião deles pousou aqui perto e eles passaram esse tempo andando por aí. A algum tempo eles encontraram Morales.

– Morales?

– Sim. Ele está aqui com Eliza. – Ally secou o rosto. – Os entrevistei. Amanhã eles vão vim falar com você.

– Tudo bem, amor. – Rick disse e beijou a testa dela. – Agora me deixe cuidar de você. Me deixe fazer você esquecer tudo isso.

Rick a fez deitar na cama e a beijou. Eles passaram um bom tempo dentro do quarto até que Ally decidiu tomar banho. Ela olhou para o marido que dormia esparramado na cama. Ally deu um beijou na bochecha dele e se levantou indo para o banheiro. Depois de um banho demorado ela se trocou. Ela se arrumou e desceu. Depois de ver como os filhos estavam, ela pegou sua faca e saiu. Sempre tinha que ir ver como as pessoas estavam na sua primeira noite na comunidade. Hoje não seria diferente. Ela andou até a casa que tinha mando darem para o grupo. Ela ficou um tempo parada na porta antes de subia as escadas e bater. Ally se encostou na parede e esperou.

– Ei. – Morales disse sorrindo para ela. – Tudo bem?

– Sim. Apenas vim ver como vocês estão. – ela disse olhando para os outros que olhavam para ela com curiosidade. – Não vim aqui para atrabalhar vocês, na verdade já estou indo.

– Estamos bem. Temos comida, água, um lugar seguro para dormi. É mais do que temos a muito tempo. Acho que você sabe como é.

– É, eu sei. – ela disse e olhou para as mãos.

– Rick já chegou? Escutei uma movimentação, mas quando sair não vi nada.

– Chegou. – Ally respondeu olhando para a rua onde algumas crianças passavam correndo. – Conversamos um pouco e ele foi dormi. Ele acorda cedo para ajudar com as plantações, sai em busca de coisas, no fim do dia está acabado. Amanhã podem ir cedo lá em casa que vão ver ele. Vão conversar com ele.

– Por que não hoje? – Seu irmão perguntou. – Por que ele não veio antes de ir dormi?

– Ele sempre vai para a casa antes de ver os novatos. – Ally respondeu olhando para dentro da casa. – Ele sempre vai ver se estamos bem. Por algum motivo, ele pensa que posso fazer uma loucura ou até mesmo que preciso que ele me proteja vinte e quatro horas por dia. E tem as crianças, ele gosta de falar com os filhos assim que chega.

– Quantos são mesmo? – sua irmã perguntou.

– Quatro. Bom, três. Carl não gosta de ser chamado de criança. Ele diz que já tem dezesseis anos. Já é adulto. – Ally suspirou e viu Carl vindo em direção a eles. – Mas acho que ele ainda é uma criança.

– Que horas temos que ir falar com seu marido? – seu pai perguntou.

– Depois das sete e meia. Por causa das crianças.

– Mãe? – Carl chamou subindo as escadas.

– Oi, querido. – ela disse olhando para ele.

– Papai está te chamando. Ele disse algo sobre ter perdido as calças que ele estava ontem para pegar a coisa para ele fazer uma coisa. O que ele quer dizer com isso?

– Eu escondi aquela calça que ele usava quando chegou aqui. Ele guarda para lembra. – ele se virou para Morales novamente. – Vão amanhã. Rick vai está mais receptivo. Ele é meio desconfiado com gente nova e pode ser um pouco violento, então tenham paciência e respondam tudo o que ele perguntar.

Ally se virou e desceu as escadas com Carl logo atrás. Juntos, eles foram para a casa. Assim que chegou ela subiu as escadas e foi para seu quarto. Lupita e Hershel já estavam dormindo e Rick estava sentado na cama brincando com Judith.

– Você mandou Carl ir atrás de mim falar sobre calças? – ela perguntou rindo. – Eu estou bem, Rick.

– Rever eles foi um golpe para você. Apenas estou pensando no que é melhor para seu bem está. Devia ter me acordado para mim ir, ver se está tudo bem.

– Eu estou bem. Esse é o meu trabalho. Quando Deanna te entregou a liderança, ficou claro que eu faria essa parte. Você não é uma pessoa muito receptiva.

– Você pode até está certa nisso, mas nesse caso, eu deveria ter ido. Afinal, ia conhecer meus sogros.

– Vai conhecer eles amanhã. – ela disse pegando a filha no colo e beijando a bochecha dela. – Vou levar ela para a cama.

Ally saiu com a filha no colo e a levou para o quarto. Ela deitou a filha na cama e a cobriu. Judith esticou os braços e a mãe entregou o ursinho para ela. Ally deu um beijo na testa dela e começou a contar uma história para ela. Quando a filha dormiu, ela se sevantou e foi para o quarto. Assim que entrou no quarto viu Rick deitado na cama apenas de cueca. Ally foi até o berço e viu que os gêmeos dormiam como anjos. Rick olhou atentamente para a esposa enquanto ela tirava a roupa. Rick pegou o braço dela e a puxou para a cama. Ally riu quando caiu em cima dele.

– O que foi? – ela perguntou quando ele os rolos na cama e ficou por cima dela. – Por que está me olhando assim?

– Porque você me surpreente a cada dia. Você cuida das crianças, ajuda com os problemas da comunidade, agora mesmo com sua família aqui. Você se mantém firme. Teve três filhos no meio de um apocalipse e é a pessoa mais forte que eu conheço.

– Eu tenho medo e estou apavorada com esse reencontro, mas mesmo assim tenho que seguir em frente. Tenho que manter a mente em foco, por causa das crianças, por sua causa, por causa do grupo e da comunidade. Estou com medo e nervosa, mas paciência. Tenho que ser forte.

– Eu sei e eu te amo por isso.

– Eu também me amo, querido. Mas não precisa se preocupar, eu te amo mais do que me amo. – ela disse sorrindo.

– Convencida.

Rick a beijou e rolou se deitando e puxando Ally para se deitar no peito dele. Em pouco tempo eles estavam dormindo.

Ally acordou no dia seguinte com o choro de Hershel. Ela levantou e pegou ele. Ela deu mamar para ele e o colocou novamente no berço. Ally se trocou e pegou a filha para dar de mamar para ela também. Depois pegou os dois no colo e saiu do quarto. Ally colocou eles no cadeirão. Ela começou a preparar o café da manhã. Quanto terminou, ela subiu e pegou Judith que já estava sentada na cama esperando pela mãe. Ela desceu com a menina e colocou ela sentada na cadeira.

– Bom dia. – Rick disse entrando na cozinha.

– Bom dia. – Ally respondeu sorrindo para ele.

– Está melhor?

– Eu estava ruim? – ela perguntou beijando ele.

– Você sabe o que eu quis dizer.

– Eu sei. Estou bem. – ela beijou ele novamente. – Eles já devem está vindo. Bom, pelo menos devem ter acordado.

– Certo.

Eles tomaram café da manhã. Em pouco tempo Carl, Sofia, Victoria, Beth e Amy desceram as escadas e se sentaram com eles. Ally tinha terminado de tomar café quando escutaram bater na porta. Ela pegou Lupita que estava se jogando para ela e se levantou. Ela abiu a porta e viu sua família e Morales sorrindo para ela.

– Bom dia. – Morales disse alegre.

– Bom dia. – ela respondeu arrumando a filha no colo. – Entrem.

Ally foi para o lado e deixou eles entrarem. Assim que ela fechou a porta, Rick saiu da cozinha com Hershel no colo, Carl ao seu lado com Judith.

– Bom, vocês devem ser o grupo que chegou. – Rick disse arrumando o filho no colo que queria ir para o chão. – Hershel, quieto.

– Papai, quelo binca de pega. – ele disse cruzando os braços.

– Mas não vai. – Rick disse firme antes de volta sua anteção para os outros. – Quem será o primeiro a falar comigo? Ou vocês querem falar juntos?

– Juntos será melhor. – Morales respondeu.

– Bom, antes de tudo, vamos as apresentações. – Ally disse olhando para o marido. – Rick, Carl, esses são meus pais Jair, Gizele, meus irmãos, Teo, Caio e Tamy. Pessoal, esse é Rick, meu marido. Carl, Judith, Hershel e Lupita, meus filhos. O resto do pessoal, está por aí.

– Oi. – a mãe de Ally isse olhando para as crianças.

– Bom, vou deixar vocês conversarem. Carl, venha. Tenho que ajudar Deanna e levar as crianças para Beth. – Ally passou pelos pais com a filha no colo, enquanto Carl pegou o Hershel do colo do pai e pegou a mão de Judith saindo logo atrás da mãe.

Carl queria perguntar para a mãe se estava tudo bem, mas ele a conhecia o bastante para saber que ela não responderia essa pergunta. Eles andaram em silencio e foram para a casa do lado. Beth já estava esperando por eles e sorriu para as crianças.

– Tem certeza que não tem problemas ficar com eles, Beth? – Ally perguntou olhando para a menina na sua frente. – Eles são três.

– Que nada. – ela disse sorrindo para as crianças. – Eles são uns amores. E bom, eu não tenho muita coisa para fazer.

– Certo. – Ally colocou Lupita no chão e se ajoelhou na frente dos filhos. – Se comportem, a mamãe vem busca vocês aqui algumas horas, certo?

– Celto. – Hershel disse sorrindo para ela.

– Ok. A mamãe ama vocês. – Ally abraçou os três e saiu com Carl.

Os dois andaram em silêncio para a casa de Deanna. Assim que deixou a mãe com a mulher, Carl voltou correndo para a casa. Ele queria muito saber o que eles estavam falando.

– E acha que aqui serão felizes? – ele escutou a voz do pai.

– Sim. – Morales disse com segurança. – Vamos nos dá bem aqui.

– Eu conheci você em Atlânta, Morelas. Mas muitas coisas aconteceram desde que nos despedimos. – Rick disse olhando para o filho. – Coisas que muitas vezes não falamos. As coisas aqui não são tratadas como uma demogracia a maior parte do tempo. Eu falo, vocês fazem.

– Como as pessoas podem aceitar isso? Como podem colocar a vida deles nas suas mãos sem nem ao mesmo pensar?

– Olha, Teo, passamos por coisas e vimos que assim é melhor. Niguém nunca quer assumir a culpa quando as coisas dão erradas e eu faço isso. Não vou falar que o que escolher é o melhor, nem que sei pelo que vocês passaram, cada um sabe a cruz que carrega. Mas as coisas por aqui são assim e ponto final.

Certo. Acho que podemos viver com isso. – Jair disse olhando para o filho. – Ally pode viver assim, então, podemos também.

– Rick, venha rápido. – Carol disse entrando na casa rapidamente.

– O que está acontecendo? – Rick perguntou se levantando.

– Uma placa caiu do lado norte, os errantes entraram.


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