Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 89
Capítulo 89




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É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.

William Shakespeare

Ally estava sentada na cama lendo. Os bebês tinham dormido e ela estava sem nada para fazer. Como Rick estava conversando com Daryl e Glenn sobre a segurança, então ela decidiu ler. O dia tinha sido cansativo. Apesar de conseguir cuidar das crianças e ajudar a arrumar a casa, quando chegava o final do dia, ela estava acabada.

– Entre. – Ally disse quando escutou duas batidas na porta. – Oi, Victoria. Algum problema?

– Eu queria falar com você. Eu nem sei como falar isso. Mas sei que você é a pessoa, certa para isso.

– Sente aqui. – Ally disse batendo ao seu lado na cama. – O que foi?

– Eu sei que você sabe que eu gosto do Carl. – ela disse rápido. – Sei que você é a mãe dele e que provavelmente vai ficar do lado de Sofia, mas eu realmente gosto dele. E Sofia é minha amiga. Ela foi tão boa comigo, me ajudou tanto. Eu me sinto péssima por gosta do namorado dela.

– Acho que a única coisa que posso te falar é que você deve conversar com os dois. Sei que isso pode ser difícil, sei que pode parecer que Sofia vai ficar com raiva de você. Mas ela já passou por muitas coisas, ela já é muito madura e vai saber lidar com isso. Já Carl, ele é um homem e sabe lidar com issso. Vocês têm que se sentar e conversa. A a única coisa que posso te falar.

– E se Sofia me odiar?

– Você vai ter que lidar com isso. Querida, a vida antes mesmo do apocalipse acontecer era assim mesmo. Você faz escolhas e tem que lidar com isso. Tem que lidar com as coisas, a reações que elas causam. Você tem que lidar com as consequecias. Ás vezes, as coisas são mais difícil do que podemos lidar, mas conseguimos levar em frente. Você esta em uma idade complicada. Tem que tomar decisões que são complicadas. O mundo acabou e não temos para onde ir a não ser para frente. Se erramos, erramos e assim temos que seguir em frente e acabou. Temos que viver com isso. Temos que ver que apesar de muitas vezes tentarmos, não conseguimos acerta de primeira. Fale com eles. Coloque tudo em pratos limpos, apenas assim, vai saber qual será o caminho que tem que seguir.

– Eu vou falar com eles. Vou encarar isso. – Victoria se levantou e foi em direção a porta. – Obrigada.

– De nada.

Ally viu a menina fechar a porta e suspirou. Ela queria poder falar mais, ajudar mais. Mas não podia. Estava na hora dessas crianças crescerem. A vida era assim agora. Não tínhamos muito tempo para avaliar nossas escolhas. Era isso ou acabou.

– Ei, tudo bem por aqui? – Rick perguntou entrando no quarto. – Vi Victoria saindo as preças.

– Sim, amor. Tudo bem.

Victoria respirou fundo e desceu as escadas. Ela não sabia muito bem o que fazer. Não sabia muito bem o que falar, mas tinha que ser agora. Ela tinha que ser forte. Assim que chegou a sala, vi Calr e Sofia sentados juntos. Carl estava sentado no sofá e Sofia deitada ao lado dele com a cabeça apoiada na perna dele. Carl brincava com os cabelos a menina enquanto eles conversavam.

– Oi. – Victoria disse chamando a atenção deles. – Será que podemos conversar?

– Claro. – Sofia respondeu se sentando. – Acho que a questão aqui não é se podemos ou não. É que precisamos.

– Olha, Sofia, sei que...

– Quieta. Se vamos ter essa conversa, melhor que seja em um lugar mais particular. Vamos para o nosso quarto.

Juntos, os três subiram as escadas. Victoria e Carl estavam nervosos, mas Sofia parecia calma e nada preocupada. Ela na verdade, parecia está mais leve do que os dois imaginariam que ela estivesse. Assim que eles esntraram, Sofia feichou a porta e eles se sentaram.

– Eu quero pedir desculpa. – Victoria disse olhando para as mãos. – Não devia ter beijado Carl. Sofia, você é a única amiga que tenho a muito tempo. Me ajudou como nunca ninguém o fez. Me ajudou a ver que a vida continua. A ver que ainda podemos ter coisas boas. E eu te trair. Me sinto péssima por isso. Ally disse que eu tinha que conversar com vocês e falar o que sinto. Eu gosto muito de Carl, gosto de verdade. Acho que o amo, mas sua amizade é muito importante para mim. Não quero perde-la. E estou disposta a deixar qualquer coisa que possa sentir por ele de lado. Eu realmente sinto muito.

– Eu vi o beijo. – Sofia disse olhando para as mãos. – Quando você me contou, Victoria, eu já sabia. Ally já tinha me aconselhado e meus pais também. Papai ficou bravo quanto contei, mas disse que eu sou grande o suficiente para escolher o que fazer e eu escolho ser feliz. Não me importa se Carl gosta de você também Victoria. Sei que ele me ama, ma snão tenho certeza do que ele sente por você. Acho que nem ele mesmo sabe. Papai me ajudou a ver, que ás vezes temos que dividir a caça para termos alguma coisa e se Caerl quiser ficar com as duas. Não vejo problema nisso.

– Não sei errado? Eu não estatia traindo as duas? – Carl perguntou confuso.

– Não se estivemos em comum acordo. – Sofia disse dando de ombros.

– Eu não sei ao certo o que sinto por Victoria. Ela é legal, me sinto bem quando estou com ela. Eu sou confuso com meus setimentos. Eu preciso pensar. Victoria, eu preciso ser sincero com você. Eu amo Sofia com todo meu coração. Ela é uma das pessoas mais importante da minha vida. Me ajudou como ninguém. Ela me ajudou a aceitar minha mãe quando eu estava com medo de admitir que a amava como mãe. Eu já te disse, Sofia é meu mundo e semprevai ser.

Os três ficaram em silêncio sem saber bem o que fazer. Por que ser adulto era tão difícil?

Ally acordou cedo no dia seguinte com o choro de Judith. Ela se levantou da cama e viu os gêmeos antes de ir para o quarto das meninas onde ela estava dormindo. A menina estava de pé no berço e esticava os braços para a mãe. Ally a pegou no colo e saiu do quarto descendo logo depois. Ela colocou a menina no cadeirão e foi fazer café da manhã para a filha. Ally alimentou a ilha e aos poucos os outros foram chegando. Depois de terminar o café, Ally foi para a dispensa. Ela precisava pegar algumas coisas para a casa.

– Bom dia, Olivia. – Ally disse sorrindo ao entrar na casa da mulher.

– Bom dia. – ela respondeu sorrindo de volta. – Como você consegue?

– Consigo o que? – Ally perguntou indo até a estante.

– Ter três filhos pequenos, dormi tarde, ter um marido como Rick que se me permite falar, de uns tempos para cá anda com um humor incrível. Isso sem falar do sorriso dele. Não sai do rosto.

– Eu estou morta, Oliva. Minhas costas estão doendo, acho que se me encosta aqui, durmo. Mas não posso fazer isso. Mas tenho que continuar de pé.

– Mas sorrindo?

– Depois de tudo o que vi lá fora, não preciso se muito para sorrir. Minha família está bem. Está viva e segura. Tenho motivos para sorrir.

– Bom dia. – Jesse disse entrando na dispensa.

– Bom dia. – Olivia respondeu e olhou rapidamente para Ally.

– Você tem chocolate ainds? – Jesse perguntou pegando algumas coisas.

– Sim. Está aqui. – Olivia foi pegar o chocolate enquanto Ally pegava alguma coisa mais em baixo.

– Ahh. – Ally disse e deu um pulo para trás. – Droga.

– Ally, tudo bem? – Oliva perguntou preocupada.

– Estou bem. Apenas tem uma aranha aqui. – ela disse se afastando. – Ainda não acredito que tenho medo desses bichos. Deuses, eu morei em uma prisão que tinha um monte de aranha. Passei meses em florestas e ainda me assusto e pulo quando vejo isso.

– Você tem medo de aranha? – Olivia perguntou surpresa.

– Tenho fobia. Prefiro encarar uma horda de walkers do que uma aranha. – Ally disse e tidou o cabelo do rosto. – Jesse, acho melhor você não pegar esse feijão. Ele é apimentado e não te fará bem por está vencido.

Ally se virou para sair, mas foi impendida por Pete que entrou furioso.

– Ei! – exclamou quando ele a empurrou.

Pete não ligou para ela, apenas foi até a esposa e deu um tapa nela. Jesse foi pegar de surpresa e caiu no chão.

– Pete, o que você está fazendo? – Olivia perguntou assutada.

– Calada, vadia. – ele disse e se voltou para Jesse com o punho fechado.

– Vá chamar Rick. – Ally disse quando viu Pete dá o primeiro soco em Jesse. – Pete, pare. Se afaste dela.

– Cala a boca, vadia. Ela é minha mulher, posso fazer o que quiser.

– Eu vou falar apenas mais uma vez. Saia de perto dela. – Ally disse firmemente.

Pete riu e olhou para ela.

– Quer levar uns socos também? Sabe, desde que chegou tenho assusto para trata com você. – ele disse se aproximando. – Rick pegou minha esposa, tenho o direito de pegar a dele.

– Não chegue perto de mim. – Ally disse sem se mover. – Se afaste. Saia daqui.

– Não. Está na hora de mostra para Rick como é perde a mulher.

– Pete, pare. – Jesse disse do chão.

Mas Pete não parou. E esse foi seu erro. Assim que ele tentou tocar em Ally ela segurou o braço dele e deu um chute no estomago dele o afastando. Pete olhou para ela com raiva e correu para cima dela. Ally se desviou o soco e deu um soco nele. Depois pegou ele pelo pescoço e abeteu a cabeça dele na pratilheira. Pete viu uma arma e pegou para usar. Ally viu e sorriu.

– Atire. – Ally disse na hora em que Olivia, Dianna, Rick, Reg e Ron entraram na dispencia. – Vamos, Pete. Atire.

Pete o fez. Ele apertou o gatinho uma, duas, três vezes. Ally apenas sorriu e foi até ele e deu uma cotuvelada no rosto dele.

– Primeiro saiba o que está fazendo, Pete. – Ally disse se agachando na frente dele. – As armas ficam descarregadas. Ordens da Deanna. – Ally se levantou e pegou um pente arregrado. – Você é apenas um idiota. Acho mesmo que podia fazer alguma coisa contra mim? Eu já matei, Pete. Matei homens maiores do que você. Matei com minhas próprias mãos. E acho que vou matar de novo. – Ally carregou a arma e mitou nele. – Sabe, por que ainda está vivo? Porque Rick é melhor do que eu. – e atirou na cabeça dele.


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