O caminho da felicidade ainda existe, é uma trilha estreita em meia selva triste!

Racionais MC's

Uma semana tinha se passado desde que Victoria tinha chegado em Alexandria. Ally e ela tinham conversado bastante. Claro que a menina ainda estava com um pé atras por causa de tudo. Mas a mulher conseguia fazer com que ela acreditasse que ali podia ser um bom lugar. Ally tinha pedido para Carl ajudar Victoria a se inturma, e apesar de Sofia não ter gostado muito disso, concordou em ajudar a menina também. Ally estava cada dia maior. Sua barriga tinha crescido bastante e ela estava assustada com isso. Quando estava gravida de Judith, não tinha engordado tanto. A mulher se olhou no espelho. Ela estava enorme e não estava gostando disso. Rick disse que ela estava linda, mas mesmo assim, ela se sentia mal.

– Amor? – Rick a chamou entrando no quarto. – Ei, tudo bem?

– Não. Eu estou parecendo um balão. – ela disse suspirando.

– Você está linda. – ele disse abraçando por trás e apoiando a cabeça no ombro dela. – Você está bem? Está tensa.

– Estou com dor nas costas. Na verdade, está me matando de tão forte. – falou sorrindo fracamente. – Preciso de um banho.

– O que? – ele perguntou confudo.

– Preciso tomar banho. – ela disse novamente indo para o banheiro.

Ally começou a tirar a roupa rapidamente. Ela ligou o chuveiro e entrou em baixo da água. Ally não sabia por que sentiu aquela vontade louca de tomar banho, mas precisava daquilo. Ally sentiu que estava sendo observada e olhou para a porta. Rick estava parado ali de braços cruzados, olhando para ela confuso. Ally ia falar alguma coisa, quando sentiu uma pontada ba barriga. Ela piscou e respirou fundo. Agora sabia por que essa vontade louca de tomar banho.

– Tudo bem? – Rick perguntou olhando para ela.

– Sim. – ela se virou e pegou o sabão. – Apenas precisava de um banho.

Ally terminou seu banho e saiu do banheiro. Como Rick tinha coisas para fazer, ela ficou no quarto deitada. Enquanto olhava para cima, ela contava para saber como estavam as contrações. Ela sabia que precisava avisar para Edwin, mas prefiria que os outros apenas ficassem sabendo quando estivesse perto do parto. Não queriam todos em cima dela. Ally passou boa parte do dia deitada. Quando deu umas cinco e meia da tarde começou a chover e suas contrações ficaram mais fortes e com intervalos de cinco minutos. Respirando fundo, ela se levantou e saiu do quarto. Com cuidado ela foi andando pelo corredor.

– Ally? Tudo bem?

Ally olhou para trás e viu Victoria parada com alguns cadernos na mão. Quando ia responder, ela sentiu outra contraçõe e levou a mão a barriga.

– Será que tem como você ir chamar Edwin para mim? – ela perguntou quando conseguiu falar novamente. – Estou tendo contrações.

– Deus. O bebê vai nascer?

– Acredito que sim. Pode ir chama-lo para mim?

– Claro. Precisa de ajuda para ir para o quarto?

– Não. Eu consigo ir sozinha.

Ally passou por Victoria que desceu as escadas correndo e foi para seu quarto. Ela precisava ir no banheiro, por isso deu dois passos naquela direção antes de senti um liguido escorrendo por suas pernas. A bolsa estorou. Se controlando para manter a calma e a respiração, ela foi andando até a cama e se deitou.

– Ally? – Edwin chamou entrando no quarto com uma maleta nas mãos. – Ei, como vai a nossa mamãe?

– Com dor. – ela disse respirando com dificuldades e suada. – Minha bolsa acabou de estourar.

– Certo. Eu vou te examinar. Pedir para Victoria chamar Rick. Sei que vai querer ele aqui.

– Ótimo.

Edwin tirou a calça de Ally e arrumou o coberto em cima dela. Depois de examinar a mulher rapidamente, ele começou a se preparar.

– Você está pronta para trazer esse bebê ao mundo. – ele disse sorrindo para ela. – Vamos apenas esperar eu me organiza e pode começar.

Ally concordou com a cabeça e a porta foi aberta por um Rick ofegante e suado. Ele correu para o lado da esposa e pegou a mão dela.

– Tudo bem? – ele perguntou beijando a testa dela.

– Claro. Apenas um ser quer sair de dentro de mim e estou sentindo dor. Tirando isso, não podia está melhor.

Rick apenas sorriu para ela e a beijou novamente.

– Estou pronto. Ally quer começar agora? – Edwin perguntou olhando para ela.

– Vamos lá. – ela disse se arrumando na cama.

Como já tinha passado por isso, Ally sabia o que fazer. Ela se sentou melhor na cama e esperou a dor vim. Assim que sentiu a contração, segurou a mão de Rick mais forte e começou a fazer força. Diferente do que aconteceu quando ela foi ter Judith, ela sentiu a diferença. O bebê tinha se mexindo. Sem perceber ela começou a chorar, enquanto fazia força.

– Vamos, Ally. – Rick disse em seu ouvido. – Você está indo bem. Assim mesmo, amor.

Ally suspirou e fez mais força. Depois de uns cinco minutos, ela sentiu uma pressão mais forte e alguma coisa escorregar por suas pernas. Ela foi para trás cansada e encostou a cabeça nos travesseiros. Logo depois um choro alto e agudo foi ouvido.

– É uma menina. – Edwin disse segurando a bebê e sorrindo para ela. – É linda.

– Uma menina, amor. – Rick disse sorrindo. – Mais uma menina.

Ally sorriu. Quando ia pedir para ver a filha sentiu outra contração. Ela pensou que podia ser a placenta, mas quando sentiu mais uma, mais forte, soube que não era.

– Edwin, acho que... ai. – ela disse respirando com dificuldade.

– O que está acontecendo? – Rick perguntou preocupado.

– Eu não sei. Segura o bebê. – Edwin disse entregando a filha para Rick. – Ela está em trabalho de parto. Está tendo outro bebê.

– O que? – Ally perguntou rosnando. – Rick, eu vou te matar por ter me engravidado.

– Mas...

– Ai. Edwin faz alguma coisa antes que eu pegue minha espada e corte sua cabeça fora.

– Faça força. – Edwin disse assustado. – Eu não posso fazer nada.

Ally suspirou e começou a fazer força novamente. Ela segurava o lençol com força e fazia toda força que podia. Rick andava com a filha de um lado para o outro do quarto, olhando para a esposa. Pouco tempo depois, Ally caiu novamente deita exausta na cama e um novo choro alto foi ouvido em todo o quarto.

– É um menino. – Edwin disse olhando para Ally.

– Eu quero vê-los. – ela disse fraca.

Edwin e Rick se aproximaram da cama e mostraram os bebês para ela. Ally sorriu e deu um beijo na testa de cada um antes de desmaiar.

– Ela está bem? – Rick perguntou alarmado.

– Sim. Está cansada. Chame Carol, por favor.

Rick saiu do quarto e gritou por Carol antes de entrar novamente. Carol apareceu pouco tempo depois. Enquanto, Edwin cuidava de Ally, Rick e Carol cuidavam dos bebês. Quando eles estavam vestidos, os dois desceram as escadas. Carl ficou pálido quando viu os dois bebês, mas sorriu quando pegou a irmã no colo. Rick beijou a testa dos filhos e sorriu para eles antes de subi.

– Como ela está? – ele perguntou se sentando ao lado da esposa.

– Cansada. Deve acorda em algumas horas. Ela não perdeu sangue. Foi um parto fácil. Não precisa se preocupar.

– Obrigado. – Rick disse olhando para ele. – Se não fosse por você...

– Ela salvou minha vida, Rick. Ela me fez acreditar novamente. Não precisa me agradecer por nada.

– Ela salvou muitas vidas.

– Eu sei. Vou deixar vocês sozinhos.

Quando Edwin saiu, Carol, Carl e Beth entraram no quarto. Carl estava com o irmão no colo, Carol com a Judith e Beth com a bebê. Depois de deitar os recém-nascidos ao lado da mãe, Carol e Beth saíram deixando a família, Grimes sozinhos.