Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 86
Capítulo 86




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Por vezes a curiosidade abre novos horizontes, quando não, acende a chama do entusiasmo para procurá-los.

Textos Judaicos

Assim que o carro parou na frente do portão, Glenn desceu do carro e correu para o portão. Logo, Spenser abriu o portão e eles entraram. Assim que parou o carro, Rick olhou para trás e viu que Victoria estava dormindo. O xerife saiu do carro e olhou para Glenn.

– Eu vou levar ela para casa. Leve o carro para frente da casa e Olivia e esvaziem tudo. – Rick disse e foi até a porta trazeira. – Ei, Victoria. Ei, chegamos.

– Hum... O que? – a menina perguntou abrindo os olhos. – O que aconteceu?

– Chegamos. Venha. Vou te apresentar minha família. Minha esposa vai saber te explicar melhor sobre as coisas aqui e sei que vai confiar mais nela do que em qualquer um de nos. – ele disse sorrindo para ela.

– Certo.

A menina saiu do carro e viu que ele não tinha mentido para ela. Eles foram andando até o fim da comunidade. Victoria ficou surpresa ao ver as crianças brincando. Assim que chegaram na última casa da comunidade, Victoria pode ver uma mulher gravida sentada no chão com uma menininha e dois cachorros. A mulher falava com a bebê e sorria de forma terna. Um sorriso de mãe. Quando eles se aproximaram mais, ela levantou os olhos e abriu um sorriso enorme o ver o marido. Com cuidado ela se levantou e foi em direção ao marido.

– Ei. – ela disse passando os braços pelo pescoço do marido. – Estava preocupada.

– Estou bem, amor. – ele disse escondendo o rosto no pescoço dela. – Senti sua falta.

– Eu também. – ela se afastou um pocuo de Rick e o beijou.

– Como vocês estão? – ele perguntou colocando a mão na barriga dela quando eles terminaram o beijo.

– Bem. Ele está um pouco agitado, mas se acalma quando Carl fala com ele. E Judith gosta de deitar a cabeça na minha barriga para senti o bebê mexendo. – ela sorriu para Rick e olhou Victoria. – Quem é essa moçinha?

– Querida, essa é Victoria. – Rick disse sorrindo para a menina. – Victoria, essa é minha esposa, Ally.

– Olá, querida. – Ally disse sorrindo para a menina que olhava para ela envergonhada. – Judith, espero que não esteja tentando pegar essa pedra para colocar na boca novamente. Não vou falar com você novamente.

– Mamã. – Judith disse se levantando indo até o pai que se abaixou para pegar ela. – Mamã.

– Não. Já falei com você. – ela cruzou os braços e olhou para a menina no colo do pai. – E não adianta ficar de manha.

– Mamã. – ela disse e encostou a cabeça no ombro do pai que riu, e beijou a testa dela.

– Desculpe, por isso. – Ally disse sorrindo para a menina. – Rick, leve Judith lá para dentro e peça para Beth dá a comida dela. Já está pronta. Venha, Victoria. Vamos conversar um pouco.

Ally levou a menina até um canto e se sentou com ela. Victoria olhou para as pessoas que estavam andando e algumas comprimentavam Ally. A mulher olhava para ela atentamente como se a estudasse e isso a deixava incomodada.

– Eu sei como você se sente. – Ally disse chamando a atenção dela. – Faz pouco tempo que estou aqui. Sei que é confuso e meio sufocante. Ainda não consigo acreditar que as pessoas daqui vivem como se nada tivesse acontendo. Mas estamos bem. Rick fez daqui um lugar seguro. Vamos cuidar de você.

– Minha mãe acreditava em um lugar assim. – ela disse olhando para as mãos. – Ela e meu pai procuravam um lugar assim, mas...

– Quer falar sobre isso?

– Encontramos um lugar, mas as pessoas não eram boas. Minha mãe morreu e meu pai foi mordido. Ele conseguiu me tirar de lá e me mandou me manter segura... Desde daquele dia nunca mais me aproximei de ninguém. Andei por ai sozinha... Com medo da minha própria sombra, fugindo de vários grupos. Quando seu marido me encontrou, pensei que seria meu fim, mas vi algo que me fez confiar nele. Diferente dos outros, ele não tentou me estrupa, então já estou no lucro.

– Rick tem isso. Você sabe que pode confiar nele apenas de olhar para ele.

– Ele me lembra meu pai. Menos os olhos. Os do meu pai eram marrons. – ela disse passando a mão no rosto. – Que lugar é esse?

– Uma comunidade. Meu grupo e eu chegamos aqui a alguns meses. O resto do pessoal estão desde que tudo começou. Eles construíram essa comunidade e ficaram aqui como se nada tivesse acontecido. Apenas alguns grupos saiam, ou para buscar comida ou pessoas. Eles não sabem se defender, mas Rick está ensinando. Estamos ensinando eles a se manterem vivos. – Ally respondeu passando a mão na barriga. – Minha família está ajudando, mostrando para essas pessoas que as coisas mudaram, eles ainda não sabem disso. Não viam o que o mundo é agora. O que mundo se tornou. Mas estamos indo bem. Aos poucos, mas bem. Meu marido mantém esse lugar seguro, junto com nosso grupo original. Meu grupo está ensinando essas pessoas a se defender. A lutar. Aos poucos, vamos nos torna pessoas fortes. Vamos ser uma comunidade poderosa em alguns meses.

– E podemos viver até sermos isso?

– Com meu pessoal aqui, sim. – Ally disse confiante. – Passamos por muitas coisas. Conhecemos muitas pessoas. Matamos pessoas para chegarmos aqui, para manter nossa família junta e viva.

– Seu marido me fez algumas perguntas. Eu não entendi direito.

– Isso é uma coisa que um amigo muito querido nos ensinou muito tempo atrás. Mas não precisa se preocupar com isso. É apenas um jeito de lemos as pessoas. Com o tempo ficamos bons nisso. Descobri quando as pessoas estão mentindo ou falando a verdade. E essas perguntas, de certo modo nos mostra como a pessoa é perigosa.

– Mãe? – Carl a chamou de longe.

– Oi, querido. – Ally disse olhando para ele.

– O pai está te chamando. Judith está dando trabalho de novo.

– Fala para seu pai dá banho nela e que eu já estou indo. – Ally disse passando a mão no cabelo. – Ela está com sono e quer tomar banho.

– Claro. – Carl olhou para a menina e se afastou delas.

– Bom, eu quero te avisar que vamos ter uma conversa mais franca e que eu gostaria de gravar tudo o que falarmos. Isso é uma regra aqui. Mas não precisa se preocupar com isso. A não ser que alguma coisa aconteça, ninguém além de Rick, eu e Deanna vamos ver. Mas não precisa se preocupar com isso agora. Vou te levar para comer alguma coisa e depois para tomar um banho.

– Obrigada.

– Tudo bem. – Ally disse se levantando com dificuldade. – Eu quero que esse ser saia logo de mim. Não aguento mais andar como uma pata assada.

– Está de quanto tempo? – Victoria perguntou enquanto elas andavam.

– Oito meses. – Ally disse sorrindo enquanto passava a mão na barriga. – Não aguento mais está gravida. Estou ficando louca.

– Você está bonita assim. Bom, eu não sei como você era antes, mas você é muito bonita.

– Obrigada. – elas entraram na casa e todos olharam para elas. – Beth, será que você pode fazer o favor de levar Victoria para comer e tomar banho.

– Claro.

– Bom, eu vou ver a minha monstrinha. Pode confiar em Beth. Ela é uma boa menina. – ela disse subindo as escadas.

Assim que Ally entrou no quarto viu Rick deitado na cama com Judith deitada em cima dele e os dois estavam dormindo. A filha estava com uma roupa limpa e dormia calmamente. Rick a abraçava cariosamente. Ally se aproximou da cama e se sentou ao lado dele. Delicadamente, ela passou a mão no rosto do marido. A cada dia que se passava, ela achava que ele estava cada vez mais bonito. Ally suspirou e se levantou. Ela foi até o banheiro e tirou a roupa. Depois de tomar um banho longo, voltou para o quarto e deitou ao lado do marido. Dormindo logo depois.

Rick acordou com o som do trovão. Ele abriu os olhos e olhou em volta. Ele estava no seu quarto. Quando olhou para o lado viu Ally e Judith abraçadas. Sorrindo, ele deu um beijo na testa da filha e outro na testa da esposa, passando a mão delicadamente na barriga dela, antes de se levantar e sair do quarto.

A casa estava silenciosa. O único som que ele realmente escutava era da tempestade. Rick desceu as escadas e foi para a cozinha. Ele bebeu água e estava votando para seu quarto quando viu um volto na sala.

– Victoria? – ele perguntou ao acender a luz e ver a menina sentada ali. – Tudo bem?

– Sim. Eu apenas não consigo dormi quando está chovendo. – ela disse olhando para ele. – Quando meus pais foram pegos... logo depois... Começou uma tempestade parecido com essa. E depois, eu passei dias andando de um lado para o outro. Ter um teto sobre minha cabeça, é estranho.

– Eu sei como se sente. Pensei a mesma coisa quando passei a primeira semana aqui. – Rick se encostou na porta. – Você vai se acostumar. Você vai ver.

– Sua mulher disse a mesma coisa. – Victoria disse abraçando as pernas. – Eu gosto dela. Ela me lembra minha mãe.

– Ally é uma mãe para muitas pessoas nesse grupo. Ela nos mantém unidos. Vá se deitar. Tente dormi um pouco. Qualquer coisa é só bater no meu quarto.

– Obrigada.

Rick apenas acenou com a cabeça e apagou a luz indo para seu quarto. Assim que abriu a porta viu Ally colocando a filha no berço delicadamente.

– Ei, eu podia fazer. Era apenas me esperar. – ele disse indo até a cama.

– Ela estava se mexendo muito. Me chutou duas vezes. Achei melhor colocar logo no berço. – Ally disse indo se deitar ao lado dele que a abraçou.

– Te machucou?

– Não. Mas achei melhor não arriscar. Não quero um parto complicado, nem de última hora como o dela. – ela bocejou e o apertou mais. – Acha que Victoria é uma boa pessoa?

– Acho. Ela estava sozinha naquele armazém, mal sabe se defender. Apesar disso tentou me acerta pensando que ia matar ela. Acabei de encontra ela lá em baixo. Não consegue dormi.

– Igual você quando chegou aqui. – Ally disse olhando para ele.

– É. Eu tenho medo dela fugir. Eu pensei nisso, mas eu sabia que tinha que ficar aqui por vocês. Por você. Tinha que deixar Carl e Judith em segurança e ir te salva. Ir te buscar.

– E você foi. – ela olhou para ele. – Não faz ideia de como meu coração estava acelerado ao te ver ali.

– Se você não tivesse mandado Noah, teria demorado mais, mas pode ter certeza que teria te encontrado.

– Eu sei.

– Durma, amor. Você está com sono.

Ally concordou e abraçou ele mais apertado. Ela voltou a dormi rapidamente.


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