Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 85
Capítulo 85




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A esperança é um alimento da nossa alma, ao qual se mistura sempre o veneno do medo.

Voltaire

Rick acordou no outro dia cedo. Antes mesmo de abri os olhos sentiu a barriga da esposa sobre a sua e a cabeça dela em seu peito. Ele a abraçou e beijou a testa dela. Ally estava dormindo calmamento e estava com um pequeno sorriso no rosto. Rick passou a mão na barriga dela e suspirou feliz. Ally o tinha perdoado e ele estava feliz por isso. Mesmo não sem ter tido realmente culpa pelo que aconteceu entre ele e Jesse, ele estava feliz por isso.

– Pode tirar esse sorriso bobo do rosto. Hoje não será um dia tão feliz. – Ally disse se arrumando para poder olhar para ele.

– Posso saber por que não será um dia feliz? – ele perguntou dando um leve beijo nos lábios dela.

– Sei que terá que sair hoje. E sabe que não gosto quando você sai. Principalmente estando tão perdo do bebê nascer.

– Estou feliz, Ally. Estou bobo. – ele disse a beijando novamente. – Eu sei que as coisas não estão sendo fáceis, mas estão melhorando. Eu tenho você de volta. Nossos filhos estão bem e estamos esperando outro bebê. Estou bem. E estou feliz. Passei por maus momentos sem você. Pensei que tinha te perdido e quase te perdi por causa de uma louca que me agarrou. Estou feliz.

– Certo. Mas fique concentrado, não bobo. Terá que sair hoje. E não quero que se machuque. Preciso de você inteiro para mim. – Ally se sentou na cama e se esticou. – Onde vai mesmo?

– Aaron e Daryl avistaram um deposito de comida. – ele respondeu olhando para ela que brincava com os cabelos dele. – Vamos dá uma olhada. Pode ter alguma coisa. Estamos com pouca comida.

– Tudo bem. É longe daqui? – ela peguntou se levantando.

– Não muito. Um dia e meio de viagem. – Rick disse olhando para o corpo nu da esposa. – Estaremos de volta no máximo em quatro dias.

– Certo. Vou tomar banho. Você vem xerife? – ela perguntou olhando para ele da porta do banheiro.

Rick se levantou e a seguiu para o banho. Eles tomaram um banho rápido. Ally teve que colocar novamente a roupa do marido e depois trocou a fralda da filha, antes de entregar ela para o marido e eles desceram as escadas de mãos dadas. Assim que chegaram a cozinha, todos sorriam para eles. Ally ficou um pouco corada pela piscada que Rosita deu para ela. Dava para saber que eles sabiam muito bem o que eles estavam fazendo.

– Bom dia. – Rick disse com um sorriso enorme no rosto.

Tirando Daryl, todos os outros homens estavam com sorrisos safados no rosto. Ally ficou ainda mais corada. Eles sabiam o que eles tinham feito mesmo.

– Bom dia. – todos responderam.

– Bom dia. – ela disse baixinho indo até o lado da filha e se sentando lá.

– A noite foi boa? – Carol perguntou sorrindo para eles. – Vejo que vocês estão de bem novamente. E estão melhores do que nunca.

– A noite foi ótima. – Rick disse se sentando ao lado da esposa, fazendo Daryl fechar a cara. – Daryl, supere isso, já estamos casados a dois anos e temos dois filhos juntos e estamos esperando mais um.

– Ela ainda é minha irmãzinha. – o caçador falou fazendo todos rirem.

Eles tomaram café conversando. Ally estava feliz por está tudo bem entre ela e Rick. Depois do café ela foi com eles até o portão e se despediu enquanto eles iam para o depocito. Suspirando, ela voltou para a casa, abraçado com o filho.

O caminho de Alexandria até o depocito foi calmo. Eles falaram um pouco sobre as coisas que acontecam nos últimos dias. Rick falou como eles fariam as coisas. Carter tinha ido com eles e questionou varias vezes como eles faziam as coisas. Mesmo não gostando muito do fato dele levar Carter. Deanna disse que seria bom ele ir.Rick deixou ele ir, apenas para não brigar novamente com a líder. Rick tomou a liderança. Ele foi o primeiro a entrar. Assim que ele olhou ali, viu que o lugar não tinha sido tocado. Tinha muitas comidas e isso era raro e bom. Mesmo vendo isso, ele não abaixou a arma. Se tinha uma coisa que ele aprendeu, foi que não devia confiar nas aparências. Podia não parecer que tinha sido tocado, mas podia está cheio de walkers ou assassinos. Ele pegou a lanterna e começou a andar com a arma apontada para frente. Quando ele estava quase no meio do depocito, escutou um som.

Ele suspirou. Sabia que aquilo estava muito bom para ser verdade. Ele foi até a porta que tinha ao seu lado e abriu a porta. Ali era um pequeno armário. Rick olhou e estava quase indo para trás pensando que era um animal, quando uma menina pulou em cima dele. Mesmo tendo sido surpreendido ele conseguiu pegar a menina pela cintura e afasta um pouco dele. A menina tentou chutar e socar, Rick. Mas depois de apanhar da esposa, não estava disposto a apanha de mais nenhuma mulher. Ele a pegou e conseguiu virar a menina a prendendo nos braços dele.

– Me solta. – ela gritou se depatendo nos braços dele. – Eu vou matar você. Vou arrancar sua cabeça.

– Se acalma. – Rick disse a segurando com mais força. – Se parar de se debater, eu te solto e vamos conversa. Mas se não parar, eu vou ser obrigado a te matar.

– Por favor, não me machuque. Não me machuque. – a menina disse chorando. – Eu juro que não vou fazer nada, apenas não me machuque.

– Certo. Escute. – Rick disse sem relaxar o aperto vendo Daryl se aproximar silenciosamente. – Eu vou te soltar. Não quero te machucar. Mas preciso que fique calma. Não tente nada. Eu vou te soltar, certo?

– Sim.

Rick e Daryl trocalham um olhar e lentamente o xerife soltou a menina. Ela caiu ajoelhada no chão e abraçou suas pernas. Rick olhou para ela mais atentamente. Ela não parecia ser mais velha do que Carl. Estava suja e com o rosto ferido. Parecia assustada e com medo. Mas isso não enganava ele. A menina estava pronta para pular em cima do revolve que Rick tinha deixado cair quando ela pulou em cima dele.

– Se você fizer isso meu amigo será obrigado a te matar. – Rick disse quando viu o olhar dela seguindo para a arma no chão. – Não faça nada imprudente.

– Vocês vão me machucar. Já conheci pessoas ruins. – ela disse com raiva.

– Não vamos fazer nada contra você, se você não fizer nada imprudente. – Rick disse se agachando na frente dela enquanto os outros se aproximava. – Eu sou Rick. Tenho um filho da sua idade, não farei nada com você. Você é apenas uma criança.

– Eu não sou criança. – a menina rosnou.

– Sabia que você ia falar isso. – Rick disse pegando a arma que Glenn levou para ele após pegar no chão. – Temos um lugar. Uma comunidade. É um bom lugar para você.

– Não vou confiar em vocês. Vocês vão me machucar.

– Não vou. – Rick disse guardando a arma. – Eu prometo para você que não fazemos nada com você. Sei que não confia na gente. Também não confio em você, mas se volta para a comunidade sem tentar te levar, minha esposa vai me batar. E como eu apanhei dela semana passada, não quero volta a apanhar novamente.

– Você apanhou da sua mulher?

– Sim. – ele disse e a manina finalmente olhou para ele. – Ela ficou com raiva de mim e de me deu alguns socos. Se eu voltar sem nem ao menos tentar te levar, ela vai me bater novamente.

A menina olhou para ele e depois para os outros homens. Daryl estava com a besta na mão e apesar dele não esta mirando para a menina, ele estava pronto para matar a menina.

– Se eu for com você, o que terei que fazer?

– Bom, temos uma escola. Você vai precisar estudar. – Rick respondeu rindo baixinho. – Meu filho não gosta muito de ter que ir para a escola, mas ele vai.

– Por que me querem com você?

– Apesar de falar que não, você é apenas uma criança. Não pode ficar sozinha.

– Eu vou com vocês, mas se tentaram qualquer coisa comigo, eu acabo com vocês.

– Certo. – Rick disse rindo. – Tenho algumas perguntas para você.

– Quais?

– Quantos walkers você matou?

– Não sei. Muitos. – a menina perguntou confusa.

– Quantas pessoas?

– Uma.

– Por que?

– Ela me pediu.

– E qual é o seu nome?

– Sou Victoria. – a menina disse olhando para ele.

– Certo, Victoria. Como eu já disse, sou Rick. Aquele com a besta, é Daryl, meu cunhado. Aqueles são Aaron e Carter. O coreano, é Glenn.

– Prazer. – ela disse olhando para eles.

– Vamos começar a pegas as coisas e depois vamos embora. Você pode nos ajudar? – Rick perguntou para ela. – Podemos responder suas perguntas sobre a comunidade.

– Certo.

Enquanto eles pegavam as coisas, Rick explicava um pouco sobre Alexandria. Victoria parecia mais interessada em saber mais sobre Ally. Rick explicou um pouco sobre a esposa. Falou como ela era e como ela sempre o surpreendia. Mesmo sem conhecer Ally, Victoria gostou dela. Ela podia senti o poder que Rick imanava e saber que uma mulher tem tanto poder sobre ele, a deixava animada.

– Você disse que tem um filho da minha idade. – Victoria disse pegando algumas latas e colocando no carrinho.

– Sim. Ele se chamar Carl. – Rick respondeu pegando alguns tempeiros.

– Só tem ele?

– Não. Tenho uma menina de um ano e alguns meses e minha esposa está para ganhar bebê novamente.

– Sua esposa está gravida e te bateu? – a menina perguntou com os olhos arregalado.

– Sim.

– Não a conheço, mas acho ela incrível.

– Ela é. – ele disse com um sorriso bobo.

– Você a ama. Pensei que nunca mais fosse ver isso. – ela disse olhando para frente. – Deppois que o mundo abacou, foram poucas as pessoas boas que conheci. Sempre que via alguém, eles tentavam me matar ou tirar alguma coisa de mim.

– Meu grupo é diferente, Victoria. Somos uma família. Uma vez que mostra que merece está do nosso grupo. Será para sempre. Sempre vamos te proteger. Sempre.

– Certo.

– Ei, Rick. – Daryl chamou parando ao lado dele. – Acabamos aqui. Podemos ir. Quero ver com Carol está. Ela não estava muito legal quando sairmos.

– Certo. Vamos terminar aqui. – ele disse olhando para ele. – Mais dez minutos e vamos para o carro.

– Certo. Eu espero vocês lá.

– Quem é Carol? – Victoria perguntou vendo Daryl se afastando.

– Uma das mulheres do nosso grupo e a amiga barra namorada do Daryl.

– Como assim?

– Eles têm alguma coisa. Mas nunca assumiram. E como e te disse. Na comunidade vivemos em casas e eles dormem no mesmo quarto. Então, eles têm alguma coisa. E Daryl adotou os dois filhos de Carol como dele.

– Quando o vi, imagineu que ele fosse um ogro sem coração.

– Ele era quase isso quando minha esposa conheceu ele. Ela o ajudou a ficar um pouco melhor. E depois ele conheceu Carol. Ela foi a única pessoa além da minha mulher, que conseguiu fazer com que Daryl realmente se abrisse e falasse o que estava sentindo. E isso é uma coisa quase impossível de se conseguir.

Eles terminaram rapidamente e foram para o carro. Victoria se enconlheu no banco de trás e não falou nada com ninguém. Rick suspirou e ligou o carro. Estava na hora de ir para casa.


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