Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 80
Capítulo 80




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Mas o meu espírito discerne tudo
Há uma voz que fala dentro de mim
Se o meu coração me engana
Desesperadamente corrompe tudo
Meu espírito me fala onde ir

resgate

Ally e Rick estavam abraçados quando Daryl deu duas batidinhas na porta. Ally olhou para o irmão por cima do ombro do marido e sorriu para ele.

– Ei, Sofia me disse sobre o bebê. – ele disse encostando na porta. – Posso abraçar você ou vai ficar apenas nos braços do xerife?

– Pode me abraçar. – ela disse se afastando do marido.

Daryl sorriu para ela e a abraçou com força. Ally e ele conseguiam conversar sem precisar de palravas e naquele abraço, eles falaram muitas coisas sobre o que tinham acontecido e como estavão se sentindo com tudo o que tinha acontecido.

– Obrigado. – ele disse e ela sabia sobre o que ela estava falando.

– Não precisa me agradecer. Até por que eu falhei. – Ally disse sabendo sobre o que ela estava falando.

– Não. Sofia me contou o que aconteceu e como aconteceu. Você a ajudou mais do que pensa. Ao ficar ao lado dela, escutar o que ela tinha para dizer, a ajudou de uma forma surpreendente.

– Eu deveria está lá, Daryl. Shane não poderia ter chegado perto de nenhuma daquelas meninas. Eu tinha que proteger elas.

– Shane? – Rick perguntou confuso. – Ele está lá?

– Estava. Lori o matou e antes de perguntar, ela se matou a algumas semanas. – Ally respondeu e se sentou na cama. – Acho que está na hora de contar para vocês como as coisas funcionam naquele hospital.

Eles passaram boa parte do caminho ali. Ally contava tudo para eles, enquanto Daryl e Rick escutava tudo, e ás vezes faziam algumas perguntas sobre uma coisa ou outra.

– Eu sempre desconfiei que Shane traia Lori. – Rick disse quando Ally terminou a história. – Via ele saindo com várias mulheres na delegacia, mas estupro? Eu nunca acreditei que ele fosse capaz disso. Mesmo depois de tudo o que aconteceu.

– Eu a matei, não podia deixar que ela sangrasse até a morte. Eu tive que matar. – Ally disse olhando para as mãos como se podesse ver o sangue de Lori nelas. – Não quero que Carl saiba dos estupros, nem por que ela se matou. Apenas que ela estava lá e que salvou Sofia. Podemos dizer que ela foi mordia ou alguma coisa assim.

– Eu concordo. Ele não precisa saber disso. – Rick disse fazendo com que Daryl concordasse com a cabeça. – Ele já perdeu demais para descobri que a mãe estava sofrendo tanto.

– Como ele e Judith estão?

– Eles estão bem. A sua falta foi duro para os dois. Carl já é grande o suficiente para saber lidar com isso. Por mais que o machuque ficar longe de você, sem sabe como você está, ele consegue lidar com isso. – Rick começou a explicar para ele. – Já Judith... Ela não consegue entender por que a mãe não está com ela. Ela te chama toda hora, chora a noite e ainda não aceita ficar muito tempo longe de mim.

– Minha monstrinha está sofrendo. – Ally disse triste.

– A culpa não foi sua, Ally. Sei que estaria com ela se podesse. – Daryl disse segurando a mão dela.

– Certo. Vão me apresentar aquelas pessoas? E me contar quem são elas?

– Claro. Venha, querida. – Rick ajudou Ally a se levantar, fazendo com que Ally rolasse os olhos, mas ela teve que admiti que sentiu saudade disso. – Pessoal, acho que está na hora de explicar as coisas. Vamos começar com as apresentações. Ally, por que você não começa?

– Claro, querido. Eu que tenho mais coisas para explicar. – ela disse sacastica. – Bom, esse casal que estão cmomigo são primos. Eu os conheci no Brasil, a muito tempo. Patricia e Felipe. Eles são boas pessoas. E esses são Rick, meu marido, Daryl, meu irmão. Glenn, Edwin, Abraham e Sasha. O resto não fui aprensentada.

– Antes de tudo. O resto do grupo está em uma comunidade perto de Washington. Aaron nos encontrou a algumas semanas e nos levou para lá. Bom, vamos as apresentações. Amor, meninas e Felipe, esses são Aaron, Eric e Carter.

– Certo. Acho que ainda temos um longo caminho. Me explique o que aconteceu. – Ally se sentou e escutou o que Rick tinha para falar. – Poseidon está bem?

– Sim. Ele já está correndo de um lado para o outro com Laica. – Daryl disse.

– Certo. – Ally concordou e se esticou.

Ela estava sentada no colo do marido que fazia carinho na barriga dela. Ela estava tão cansada que dormiu sem nem mesmo perceber. Rick olhou para ela e sorriu. Ele sabia que ela estava viva, sabia que ela voltaria para os seus braços. Ele arrumou ela em seu colo. Poderia colocar ela na cama, mas depois de tanto longe dela, não tinha coragem de colocar ela na cama.

– A cada dia que passa ela está mais bonita. – Daryl disse olhando para o rosto da irmã. – E mais duruna.

– É. Consegui bater em dois policiais treinado, estando gravida, é incrível. – Rick disse tirando o cabelo da esposa do rosto. – Ela sempre foi durona.

– Ela não conseguia dormi direito. – Sofia disse comendo. – Ela passava boa parte da noite parada na frente da janela olhando para fora como se esperasse que você fosse aparecer de cavalo como quando chegou em Atlânta quando estávamos acampados na floresta.

– Ela sempre soube que você viria. – Beth disse fazendo Rick sorrir.

– Ela é brilhante. Se não tivesse mandado Noah, se não tivesse explicado para ele como eu sou. Demoraria muito para achar vocês.

– Ela é mesmo. – Daryl concordou olhando para eles.

– Eu vou levar ela para a cama. – Rick disse se levantando com a esposa no colo.

Rick deitou Ally na cama e se ajoelhou na frente dela. Delicadamente, ele levantou a blusa dela e colocou a mão na barriga dela. Ele não podia acreditar que ela estava gravida novamente e que quase ele perdeu essa gravidez por causa de uma louca. Rick beijou a barriga da esposa e com cuidado se deitou ao lado dela a abraçando.

– Rick? – ele acorodu escutando Glenn o chamando. – Rick?

– O que foi? – ele perguntou abrindo os olhos.

– Estamos quase chegando.

– Certo. Já estou indo. – Rick disse e viu Glenn sair.

Quando ele ia se levantar sentiu Ally abraçando sua cintura. Apenas quando olhou para esposa notou que não tinha sido um sonho. Ele realmente tinha resgatado a esposa.

– Amor. – Rick a chamou beijanto a testa dela. – Amor, acorda.

– Hum... O que? – ela resmundou escondendo a cabeça no peito dele. – Me deixe dormi.

– Estamos chegando. – Rick disse rindo. – Não quer ver os nossos filhos?

– Rick? – ela perguntou abrindo os olhos ainda sonolenta.

– Sim?

– Eu te odeio. – ela disse coçando os olhos.

– Eu também te amo, amor. – ele disse a beijando. – Carl e Judith estão esperando pela gente.

– Eu sei. – Ally disse e se sentou na cama. – Como eu vim parar aqui?

– Eu te troxe. Você dormiu no meu colo.

– Eu estou pesada. – ela disse arrumando os cabelos.

– Não está nada. – ele disse beijando a nuca dela. – Venha.

Os dois se levantaram e foram para onde os outros estavam. Ally se sentou no colo de Rick novamente e olhou para a frente. Em pouco tempo ela pode ver os muros. Ally olhou para Rick que deu um leve apertão na cintura dela. Aaron parou o trailer e Edwin desceu e foi até o portão. Pouco tempo depois o portão foi aberto e Aaron derigiu para dentro.

– Está na hora. – Rick disse fazendo Ally olhar para ele.

Aos poucos eles foram saindo do trailer. Rick saiu na frente de Ally e estendeu a mão para ela para ajudar ela a descer as escadas. Beth e Sofia vinham atrás dela. Ally suspirou e pefou a mão do marido descendo o primeiro degral.

Carl estava voltando da aula. Ele não sabia onde o pai tinha ido, nem quando ia volta. Ninguém falava para ele onde ele tinha ido. Suspirando, ele olhou para cima. Lizzei estava ao lado dele e falava sobre os deveres de matemática. Carl não estava ligando muito para o que ela falava, mas não podia simplesmente deixar ela falando sozinha.

– Carl. – ele escutou uma voz feminia e olhou para trás. Jesse vinha correndo na sua direção. – Ei, fiquei sabendo que seu pai saiu. Sabe para onde ele foi?

– Não. Ele apenas me disse que tinha que sair. – ele respondeu e olhou para o lado. – Mas acho que ele vai me dizer agora. Eles acabaram de chegar.

Eles olharam para o portão e viram o trailer entrando. Aos poucos as pessoas foram desceram do trailer. Primeiro desceu o pessoal do seu grupo, menos seu pai, depois duas pessoas que ele não conhecia. Seu pai desceu por último e esticou a mão para dentro do trailer para ajudar alguém a desce as escadas. Assim que a mulher parou ao lado de seu pai segurando a mão dele, Carl a reconheu. Mesmo de longe, mesmo sem poder vê o rosto dela, Carl sabia quem era. Sem pensar ele jogou os cadernos no chão e começou a correr em direção ao trailer.

– Mãe. – ele gritou enquanto corria, chamando a atenção de todos que estavam ali. – Mãe.

Quando ele chegou até onde os pais estavam abraçou a mãe com força. Ally devolveu o abraço e o apertou contra o seu corpo. Carl estava maior do que ela se lembrava. Ally se afastou um pouco dele e olhou para o filho.

– Mãe. – ele disse passando a mão no rosto dela. – Você está viva.

– Estou. – ela disse rindo e chorando ao mesmo tempo. – Estou viva, bebê.

– Eu senti saudade disso. – ele disse a abraçando novamente. – Senti saudades de você.

Ally se afastou de Carl e deu um passo para o lado. Sofia olhou para Carl moredendo os lábios. Carl sorriu para ela e a abraçou a tirando do chão. Ally passou o braço pela cintura do marido e viu Lizzei se aproximando deles com cardenos nas mãos sorrindo.

– Oi. – a menina disse sorrindo.

– Oi. – Ally disse sorrindo e abraçou a menina.

– Você está gravida? – Lizzei perguntou chamando a atenção de Carl.

– O que? Gravida?

– Você não sentiu a barriga dela? – Sofia perguntou ainda abraçada a ele. – Ela já deve está para ganhar.

– Ainda estou de sete meses, Sofia. Deve levar pelo menos mais dois. – Ally respondeu olhando para a barriga. – Onde estão os outros? Judith?

– Estão em casa, algns estão trabalhando. – Carl respondeu abraçando Beth.

– Lizzei, você chama eles para mim? – Rick perguntou pegando os cadernos da mão dela. – Eu vou levar Ally para ver Judith.

– Claro.


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