Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 77
Capítulo 77




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Minha mãe sempre dizia " tome cuidado com os estranhos " por isso tenho medo de mim.

Roni Alves

Noah estava cansado. Ele tinha perdido a conta de a quanto tempo ele estava andando. Desde que fugiu do hospital, a vida dele era fugir. Ele quase foi pego pelo pessoal duas, vezes mais conseguiu fugir. Sabia que assim que colocasse seus pés lá fora, seria um inferno. Primeiro foi para sair. O porão estava cheio de walkers, se Ally não tivesse dado aquela faca para ele, provavelmente ele estaria morto. Assim que saiu, ele se escondeu em um prédio, onde encontrou algumas latas de comida e depois saiu pela cidade. Nisso viu os carros dos policiais duas vezes antes de encontra uma arma com um walker. Ela estava carregada e ele tinha uma bolsa com algumas monições amarrada nas costas. O difícil foi matar ele e conseguir pegar as coisas. Ele não sabia que um morto podia ser tão percistente assim.

Ele demorou dois dias para consegui um carro que pegasse e que tivesse gasolina. Depois de seca o tanque de alguns carros e colocar garrafas cheias de gasolinas no porta-malas ele seguiu para a igreja. Ele se perdeu e demorou mais uma semana para finalmente chegar lá. Ele viu que a igreja tinha sido invadida, mas não tinha sinal de que qualquer um do grupo de Ally tinha sido ferido. Depois disse, ele voltou sua atenção para o mapa e seguiu para Washington. Ele não sabia para onde ir ao certo. Tinha encontrado algumas hordas mas estava se saindo bem. Isso até a gasolina acabar. Suspirando, ele desceu do carro pegou sua mochila e continuou seu caminho. Ele tinha que continuar. Tinha que encontra Rick. Noah tinha uma missão e não ia falha.

Noah rezava para está seguindo o caminho certo. Ele andava o mais rápido que suas pernas permitia. Ele tinha comida e água. Mas isso não duraria para sempre. E ele sabia isso. Depois da segunda noite andando sozinho, ele descobru que a floresta era mais segura, e passou a ir por lá. Ele estava andando quando começou a chover. Ele xingou e foi procurar por um abrigo. Encontrando um celeiro. Sem pensar, ele correu para lá. Depois de uma olhada rápida, ele fechou a porta e se arrumou para dormi. Apesar de está fedendo, o celeiro parecia que tinha sido ouculpado a pouco tempo. E isso o fez pensar se não foi o grupo de Ally que estavam ali. Suspirando, ele se virou para o lado e foi dormi. Amanhã seria um dia longo.

Noah sabia que tinha que parar. Sabia que estava fraco e que desmaiaria a qualquer momento. Ele estava andando a dois dias sem parar. Ele tinha tentado dormi, mas sempre que fechava os olhos, os walkers apareciam. Ele não sabia mais onde estava nem para onde estava indo. Apenas continuava andando. Ele não podia falha com a Ally, não podia. Tinha que econtra a família dela. Tinha que levar eles até o hospital, tinha que mostra para ela que tinha conseguido. Tinha que mostra para si mesmo que tem um motivo para ele ainda está vivo. Para ele ainda continuar respirando enquanto sua família toda tinha morrido. Ele tinha que fazer isso. Foi pensando nisso, que ele desmaiou.

Daryl olhou para frente de cara feia. Quando ele tinha aceitado a ir com Aaron em mais uma busca por sobreviventes nunca pensou que teria que escutar essas histórias da vida do homem. Aaron decidiu que eles precisavam se conhecer melhor, já que iam trabalhar juntos, por isso começou a contar um pouco mais sobre sua vida antes do apacalipse começar.

– Serio, para que eu tenho que saber que seu irmão quebrou a perna por sua culpa quando você tinha sete anos? – Daryl perguntou acendendo um cigarro. – Isso não vai mudar em nada minha vida.

– Qual é Daryl, você não fala nada. Apenas ficar aí, com a cara fechada ou com os pensamentos na lua. Quando fala, é apenas para perguntou alguma coisa sobre Alexandria.

– Eu não sou de falar muito. – Daryl deu de ombros. – Minha irmã sempre disse que para me conhecer você precisava saber ler os meus pensamentos. Ela era boa nesse tipo de coisa.

– A esposa do Rick. – Aaron disse pensativo. – Acho incrível como sempre ela aparece nos assuntos. Ally era a estrela do grupo.

– Ela era a cola do grupo. Não a que nos mantinha unidos, mas a que nos mantinha humanos.

– Deanna me disse que Rick falou sobre sair um tempo da comunidade com você para ir atrás dela.

– É. Estamos pensando em sair em uma semana. – Daryl disse soltando a fumaça do seu cigarro. – Já demoramos muito para tomar a frente das buscas.

– Eu quero ir com vocês. Eu já disse isso para Rick e sei que ele vai me cobra. Assim que vocês saírem, eu estarei com vocês.

– É, vamos precisa de ajuda. – Daryl disse suspirando. – Não faço ideia de onde ela esteja.

– Vamos encontra ela. – Aaron disse e olhou para a frente. – Aquilo no chão é um walker?

– Onde? – Daryl perguntou olhando para onde ele apontava.

– Ali, perto daquelas árvores. – Aaron disse vendo Daryl pegar seus binóculos.

– Não. É humano. Ainda pode respirar, pelo menos o peito sobe e desce.

– Vamos.

Juntos os dois foram andando até que pararam ao lado do menino. Daryl pegou seu fação e se ajoelhou ao lado dele, o virando. Era um menino. Não deveria ter mais do que dezoito anos. O caçador colocou a mão no pescoço dele e sentiu sua respiração, depois procurou por alguma mordida. Não encontrou nada.

– Ele apenas desmaiou. Parece que não dorme a dias. – Daryl disse olhando para Aaron. – O que vamos fazer?

– Não podemos deixar ele aqui. Ele vai morrer. – Aaron disse. – Vamos levar ele com a gente. Não me olhe assim, sei que é perigoso, mas é o único modo. Não podemos deixar que ele seja comido. O amarramos se você se senti melhor.

– Você que sabe. – Daryl disse guardando o fação. – Se acontecer alguma coisa, a culpa é sua.

– Certo.

Juntos, os dois pegaram o menino e o levaram até o carro. Depois de deitarem ele no banco de trás. Aaron foi para o banco do motorista e Daryl foi para a sua moto. O caminho até Alexandria foi rápido. Eles não tinham indo muito loge da comunidade. Assim que chegaram, levaram ele até a enfermaria onde Edwin estava. Desde que Rick e Pete tinham brigado depois que Pete tentou bater na Jesse, Edwin assumiu o comando da enfermaria. Deanna não tinha deixado Rick matar Pete como ele queria, mas manteve ele longe de todos.

– O que temos aqui? – Edwin perguntou quando eles entraram com o garoto.

– Encontramos ele na floresta desmaiado. – Aaron explicou colocando o menino em cima de um a das camas com a ajuda do Daryl. – Ele não tem nenhuma mordida e pegamos as armas e a bolsa dele.

– Certo, eu vou examinar ele.

Edwin começou a examinar o menino enquanto Daryl e Aaron saíram para avisar para Rick e Deanna que tinham trazido um menino para a comunidade. Edwin tirou a jaqueta do menino e escutou seus batimentos cardíacos.

– O que... onde estou? – o menino disse abrindo os olhos confusos.

Edwin se afastou dele e colocou a mão na faca apenas por preocução.

– Calme, você está bem. – o medico disse chamando a atenção do garoto. – Está em segurança.

– Como vim parar aqui?

– Dois dos nossos te encontraram desmaiado e te trouxeram para cá.

– Onde estão minhas coisas? Preciso ir embora. – ele disse tentando se levantar.

– Espera, você está fraco. Quanto tempo faz que você não dorme?

– Dois dias. – ele respondeu se sentando. – Preciso chegar em Washington, tenho que encontra algumas pessoas.

– Primeiro me deixe te examinar e depois de comer alguma coisa e falar com a líder da comunidade, você pode ir. Não deve demorar muito.

– Certo.

– Sou Edwin.

– Noah.

– Certo, Noah, não deve demorar muito.

Edwin começou a fazer os exames enquanto Rosita tinha indo ajudar ele. Ele estava quase terminando quando escutou o som de alguma coisa caindo no chão. Quando olhou viu que tinha um colar de coração ao lado do pé da cama. Ele se abaixou e pegou. Quando ele ia falar para Noah, quando reconheceu as pessoas na foto daquele colar. Ele olhou para o menino e depois para Rosita. Sem que ninguém notasse ele colocou o colar no bolso da calça.

– Bom, você está bem. – ele disse tentando manter a mente em ordem. – Acho que Deanna já deve esta vindo. Eu vou precisar dá uma saidinha, mas já volto.

– Onde vai? – Rosita perguntou achando aquilo estranho.

– Eu já volto. Me lembrei que tenho que fazer uma coisa.

Sem dizer mais nada, ele se virou e quase saiu correndo dali. Assim que a porta se fecho nas suas costas ele começou a correr para casa. Não sabia como aquele menino estava com o colar da Ally, mas sabia que Rick gostaria de saber disso o quanto antes. Ele entrou na casa e correu para o quarto de Rick. Ele bateu na porta desesperadamente.

– Entre. – Rick mandou. – Edwin o que aconteceu? Alguém morreu? – o líder perguntou com a filha no colo.

– Daryl te disse sobre o menino que ele e Aaron encontraram na floresta?

– Sim. O que tem? Ele tentou alguma coisa?

– Ele estava com isso.

Edwin esticou a mão para Rick que olhou para ele sem entender, mas mesmo assim pegou o que estava na mão dele. Quando olhou para o colar da esposa, Rick sentiu seu coração parar, para bater mais rápido logo depois. Mil coisas se passaram pela sua cabeça.

– Carl. – ele gritou levando a filha até o berço e a colocando lá. – Carl.

– O que foi? – o menino perguntando parando na porta orfegando.

– Fique aqui com sua irmã. Não importa o que aconteça não saia de perto dela. – Rick disse isso e foi até o guarda roupa pegando uma arma de lá. – Tome. Se acha que precisa proteger sua irmã. O faça. Eu vou voltar o mais rápido que poder.

– Pai, o que está acontecendo?

– Não tenho tempo. Onde ele está Edwin?

– Na enfermanria.

Rick tirou a arma dele do colde e viu se estava carregada, antes de descer as escadas como um furação com o colar da esposa na mão. Enquanto andava pela cidade, todos olhavam para ele, mas ele não deu atenção. Não tinha tempo para isso. Assim que chegou a enfermaria, encontrou o garoto sentado em uma das camas conversando com Deanna. Aaron e Daryl estavam ali também, parados no canto olhando para os dois. Rick ignorou a todos e foi até Noah. Com um movimento rápido ele o tirou da cama e o jogou contra a parede e apontou a arma para a cabeça do menino.

– Rick, o que está fazendo? – Deanna gritou se levantando. – Solte ele.

– Vou te dá apenas uma chance. Acho bom você me dizer o que quero saber, ou vou expludir seus miolos. – o xerife disse igorando Deanna mostrando o colar para ele. – Onde conseguiu isso?

– Ela me deu. – Noah disse com dificuldade. – Ela me pediu...

Rick deu um soco na parede com raiva. Ele queria matar aquele moleque, mas sabia que precisava dele vivo.

– Por que ela te daria?

– Rick, solte ele agora. – Deanna disse indo até eles e colocou as mãos em cima da de Rick. – Chega disso. Ele é apenas uma criança.

– Cala a boca e não se meta. – Rick disse olhando para ela furioso. – Por que ela te deu?

– Ela te escreveu uma carta. Está no bolso da minha calça. Ela explicou tudo. – ele disse assustado. – Pegue, depois te explicou o que quiser saber.

Rick olhou para ele furioso, antes de soltar ele e pegar a carta no bolso. Assim que o xerife se virou, Daryl pegou Noah e o jogou contra a parede assim com Ally disse que seria. Rick abriu a carta e começou a ler.

Oi, amor. Sei que esse não é o melhor modo de começar a escrever, mas é a única coisa que me vem à mente. Sei que deve está confuso e querendo matar Noah, mas ele diz a verdade. Eu dei o colar para ele. Para começar, estou bem. Não precisa se preocupar com isso. Eu estou em um hospital. Aquelas pessoas que me atropelaram moram aqui, mas estou bem. A líder deles não deixa ninguém ir embora. Ela acha que vão vim buscar ela e sempre que alguém vem para cá fica até paga a divida que faz pelos tratamentos que recebe. Eu pensei em fugir e ir até onde vocês estão, mas muitas coisas acontecerem e depois te explico tudo. Uma delas foi que encontrei, Sofia e Beth. Elas estão bem e estão comigo. Cuidarei delas até você vim buscar a gente.

Sei que mesmo assim, não vai confiar em Noah, nem nessa carta, então vou contar de uma coisa que apenas nos dois sabemos. Se lembra da nossa primeira noite de amor depois que Judith nasceu? Vou me levou até o bloco A, onde tinha arrumado tudo para que ficasse em um clima romântico. Colocou até mesmo algumas velas e tinha uma garrafa de soco de laranja para que podessemos brindar. Bom, não estávamos muito para romantismo, então fomos logo para os finalmentes. Tudo corria bem até eu derrubar uma das velas e quase tacar fogo em nos dois, já que a vela caiu em cima do lençol que estávamos deitados. Mas mesmo assim, terminamos a o que começamos. Claro, depois de darmos muita risada.

Noah explicará tudo o que você precisa saber. Peço novamente que não o mate. Ele é um bom garoto e merece viver. Eu te amo e estou te esperando.

Com amor, Ally.

P.S. Não traga Noah com você, ás coisas não daram certas se ele estiver aqui.

P.S.S. Além de mim Sofia e Beth estão aqui. Têm mais duas pessoas que terá que levar consigo. Os nomes deles são Patricia e Felipe, Noah lhe explicar sobre eles.

– Solte ele. – Rick disse para Daryl.

Assim que se viu longe do aperto do caçador, Noah caiu no chão. Os outros olhavam para a cena sem entender o que estava acontecendo. Apesar de segurar Noah, Daryl estava tão confuso quanto os outros.

– Ela está ferida?

– Não. Ela está bem. – Noah disse respirando com um pouco de dificuldade. – Ela me ajudou a fugir e mantou eu vir atrás de vocês. Disse que vocês podiam tirar elas de lá.

– Rick, sobre o que vocês estão falando? – Daryl perguntou confuso. – O que ele fez de tão errado assim?

Rick esticou o colar para ele e passou a mão pelos cabelos.

– Ally. – Daryl disse olhando para o colar.

– Você vai me conta tudo o que preciso saber. – Rick disse se agachando na frente de Noah. – O que tenho que fazer para resgasta minha mulher?


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