Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 71
Capítulo 71




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As conquistas são fáceis de fazer, porque as fazemos com todas as nossas forças; são difíceis de conservar, porque as defendemos só com uma parte das nossas forças.

Barão de Montesquieu

Rick acordou com Judith brincando com seus dedos. Ele olhou para a filha e sorriu, antes de se sentar e a arrumar no colo. Rick sorriu para a filha que olhou para ele. Sempre pode se ver espelhado nos olhos da filha. Suspirando, ele se levantou e pegou um pouco d’água dando para a filha beber. Não era muito, e com certeza não ia matar a fome dela, mas era alguma coisa. Rick olhou envolta enquanto segurava a mamadeira para a filha e viu que Maggie e Sasha não estavam ali. Desde que Tyreese tinha morrido, Maggie tinha ficado tão deprimida quanto Sasha. Rick podia ver a vontade de viver das duas estava indo embora e tinha medo de as perde também. Aos poucos, todos foram acordando e arrumando suas coisas. Daryl começou a limpar suas fechas, Michonne pegou as crianças e estava fazendo com que elas trabalhassem.

Rick olhou para a frente e viu Ally sentada ao lado da filha. Ela sorria para a menina e segurava as mãos dela as balançando. Rick não entendia como aquilo era possível. Sabia que a esposa não estava morta, mas mesmo assim as mãos da filha se mexiam.

– Oi. – ele escutou a voz de Maggie pouco antes dela abri a porta. – Pessoal? Esse é Aaron. – Rick se levantou e pegou a filha no colo. Logo todos fizeram o mesmo com as armas nas mãos. Daryl passou por eles e olhou lá fora – Encontramos ela lá fora. Ele está sozinho. – Daryl voltou e começou a revistar o homem. – Pegamos a arma e o equipamento dele.

Tara passou por eles e fechou a porta depois do sinal de Daryl. Laica se levantou e se postou ao lado de Rick. Poseidon tentou, mas chorou baixinho e lambeu a pata ferida.

– Oi. – Aaron disse com as mãos para cima. Ele estava limpo e arrumando para alguém que está no meio do mato. Judith começou a chorar e Rick fez um sinal para Carl que a pegou no colo e se afastou um pouco. – Muito prazer. – ele deu um passo para frente estendendo a mão para cumprimentar Rick. Mas Daryl e os outros se seguiu e ele parou.

– Disse que ele tinha uma arma. – Rick disse para Maggie que foi até ele e entrou o revolve. Rick viu quantas balas tinha e o colou na parte de trás da calça. – Precisa de alguma coisa?

– Ele tem um acampamento aqui perto. – Sasha respondeu. – Quer que vamos conversar com a líder para entramos no grupo.

– Não é um acampamento. É uma comunidade. – Aaron a corrigiu. – Acho que todos vocês seriam uma adição valiosa. Mas a decisão não é minha. Minha missão é conversa a vocês irem comigo. Eu sei. Se fosse vocês também não confiariam em mim, mas peço que me escutem. Sasha pode entregar minha mochila para Rick?

Ele olhou para a mulher que estava com a arma na mão e de cara feia. Ela olhou para ele por um segundo antes de ir até o líder e entregar a mochila para ele.

– No bolso da frente tem um envelope. – Aaron disse abaixando as mãos. – Não sei modo melhor de convence-los a vim comigo do que falando sobre a comunidade. Por isso as trouxe. – Rick pegou a mochila e se ajoelhou, a abrindo e pegando o envelope. – Perdão pela qualidade das fotos, mas a câmera...

– Ninguém liga para isso. – Daryl disse fazendo com que Aaron olhasse para ele.

– Você tem toda a razão. – Aaron concordou. – Isso não é importante no momento. Bom, a primeira foto que queria mostra para vocês, é a dos muros. Se vocês aceitarem vim, tem que ter certeza que estão seguros. Esses muros são de aço. Vigas de aço laminado são usadas para manter no lugar os muros. Segurança é a parte mais importante nos dias de hoje. Nada vivo ou morto entra sem nossa permissão. A única coisa que nos faz falta, são pessoas. Com vocês, acho que ficaremos mais fortes.

Rick se levantou e parou de olhara para as fotos. Ele estava achando tudo aquilo uma piada. Podia senti que todos olhando para ele. Ele não conhecia aquele cara e não importa quantas fotos ele visse, não confiaria naquele cara tão fácil.

– Na próxima foto, vocês poderão ver além... – Aaron não terminou por causa do soco que Rick deu.

Daryl e Maggie foram os primeiros a se aproximar do homem. O caçador o segurou enquanto Carol o amarrava e Rick se afastou dele indo até Carl que estava tentando acalmar a irmã. Rick pegou a filha no colo e entregou a mochila para Carl que começou a ver o que tinha dentro.

– Apenas para ficar claro, aquele não era o olhar, vamos socar ele. – Michonne disse se aproximando de Rick. – Era, eu o acho um cara legal.

– Não o conheço, não confio nele. – Rick respondeu. – Todos vocês olhem para todos os lados, se tiver mais, eles virão atrás de nós.

– Sasha e eu não o vimos. Se fosse nos ataca, teria feito. – Maggie disse ajoelhada ao lado de Aaron.

– Não quero saber. O que estão vendo?

– Um monte de lugares para se esconderem. – Glenn respondeu olhando para Rick.

– Pai. – Carl o chamou com uma coisa laranja na mão.

– O que tem ai? – ele perguntou indo até a mesa que Carl colocava as coisas.

– Eu nunca vi uma arma assim. – ele disse entregando a arma para o pai.

– Coloque sua irmã junto com os cachorros. – ele disse entregando Judith para Carl. – Para que isso? – Rick perguntou se virando para Aaron mostrando o sinalizador. – Quantos de você tem lá fora?

– Não importa o número que diga, você não vai acreditar em mim, Rick. – ele respondeu olhando para o líder.

– Quantos?

– Não importa. Posso falar que tem oito, e tem cem. Não sou inimigo. Deixei água para vocês.

– Quanto tempo está nos seguindo. – Daryl perguntou depois de olhar para a água.

– O bastante para ver que ainda são humanos. Enfrentaram um grupo de walkers juntos. Mesmo estando com pouca comida e pouca água, não se viraram um contra os outros. Ainda continuam sem pessoas.

– Quantos tem lá fora? – Rick perguntou pegando a arma apontando para a cabeça dele. – Quantos tem? Quer que acredite em você, quer que viajamos com você para a sua comunidade? Então responda.

– Um. – ele disse e viu quando Rick negou com a cabeça. – Sabia que não acreditariam. O que posso fazer para que acreditem? Estou falando sério. Quero que vocês se juntem ao grupo. Posso levar vocês lá. Se partimos agora, chegamos lá na hora do almoço. Sem problema algum. Rick, pense na sua família. Nos seus filhos.

– Como iriamos todos em um carro com você e seu amigo? – Rick perguntou.

– Vinhemos em carros diferentes. – ele disse olhando para todos com esperança. – Caso encontrássemos um grupo que valesse a pena.

– Estacionaram perto daqui? – Carol perguntou.

– Leste da Ridge Road, logo após a rota 16. – Aaron respondeu olhando para Rick que olhava para a esposa que estava parada ao lado de Aaron ajoelha, olhando para ele. Rick balançou a cabeça e ela sumiu. – Queríamos ter parado mais perto, mas a tempestade derrubou algumas árvores e bloqueou a estrada.

– Você pensou em tudo.

– Rick, se quiséssemos fazer alguma coisa contra vocês, teria colocado fogo no celeiro e capturado vocês quando fugissem pela única saída. Confie em mim.

Rick olhou para todos e começou a pensar. Ele não confiava em Aaron, mas podia ver que Maggie e Michonne queriam ir com ele, queriam ver se o que ele estava falando era verdade. Rick olhou para trás de viu a filha brincando com Laica enquanto Poseidon estava de cabeça baixa lambendo a ferida na pata.

– Michonne você vai com um grupo checar os carros. – ele disse depois de um tempo. – Limpem a estrada e os traga para cá. O resto, fiquem em locais seguros olhando em volta. Vocês têm uma hora. Se não voltarem nesse tempo, vamos atras de vocês.

Em pouco tempo eles começaram a fazer o que Rick mandou. Todos pegaram armas e saíram. Rick levou Carl até a porta e a deixou entreaberta olhando para fora.

– Quando o mundo, ainda era mundo, eu era voluntario para entregar comida e remédio para o Rio Níger. – Aaron disse encostado em uma viga. – Pessoas más apontavam armas na minha cara, todos os dias. Vocês não são, más.

– Isso não quer dizer que não vamos matar você. – Rick disse olhando para ele. – Aquelas pessoas são minha família e se não estiverem de volta em uma hora, vou te matar com sua faca e dá para os cachorros comer.

Rick fechou a porta e foi para perto da filha a pegando no colo. Os dois ficaram em silêncio enquanto Judith se mexia e resmungava no colo do pai. Rick pegou algumas nozes e começou a tentar quebra com a coronha da arma. Enquanto ele tentava, Judith começou a chorar.

– Você viu a comporta de maça na minha mochila, não é? – Aaron perguntou olhando para Rick depois de olhar para a porta. Rick olhou para ele e continuou o que estava fazendo. – Não é para que goste de mim. É autopreservação. Se os walkers a ouvirem chorar, e serei o primeiro a ser comigo. Sei disso.

Rick pensou um pouco e guardou a arma se levantando.

– Tudo bem, amor. Venha cá. – ele se levantou e foi até a mesa onde estavam as coisas de Aaron. Com uma mão ele abriu o porte e pegou com uma colher e foi até Aaron. – Coma.

– O que? Acha que estou tentando envenenar sua filhinha? – Aaron perguntou indignando. – Estou amarrado, como matar sua filha cruelmente vai me ajudar em alguma coisa?

– Talvez ela não morra. – Rick respondeu olhando para ele. – Talvez fique doente e apenas você possa ajudar. Terei que ir para onde você quer nos levar e estamos na mesma.

– Eu odeio compota de maçã, minha mãe me obrigava a comer para me transforma em homem. – ele respondeu olhando com nojo para a colher.

– Você será o primeiro a morrer, mesmo. Você mesmo disse.

Aaron olhou para a colher e depois para a menina que chorava no colo do pai. Rick balançou a filha tentando acalmar ela, odiava o fato dela está com fome e dele não ter nada para dá. Mesmo com nojo, Aaron comeu. Rick olhou para a colher e ainda tinha um pouco que ele levou a boca. Como não sentiu nada de diferente, se levantou e foi até a mesa pegando a comporta e começou a dá para a filha. Judith olhou para o pai e sorriu, esperando mais um pouco.

– Está bom, querida? – ele perguntou para a bebê em seu colo. – Está gostando?

Judith deu um sorriso banguela e abriu a boca para o pai dá mais.

– Eu vi sua esposa. – Aaron disse enquanto Rick dava mais comida para a filha. – Sei que quer ir atrás dela. Se aceitar vim comigo, eu vou ajudar você a procurar. Tentei ajudar. Procurei aquele carro depois que você e Daryl voltaram, mas não achei nada. Se quiser, e for comigo, vou com você atrás dela. Os perdi também, mas sei que eles passam de tempos em tempos pela aquela estrada.

– Calado. – Rick disse olhando para ele. – Não fale da minha esposa. Se falar, vou fazer com que Laica rasgue sua garganta.

– Certo. Desculpe. – Aaron disse.

– Você ainda tem 43 minutos.

Rick voltou a dá consiga para a filha em silêncio. Meia hora depois, Michonne e os outros chegaram com um trailer e um carro. Eles tiraram a comida que estava dentro e Maggie entregou um mapa para Rick. Rick pensou o que ia fazer. Sabia que se falasse que eles não iriam, Michonne tomaria a frente.

– Isso é nosso. Independente se formos ou não para seu acampamento. – Rick disse apontando para a comida.

– Por que não iriamos? – Michonne perguntou olhando para ele. – Se ele tivesse mentido ou nos atacado...

– Calada. – Rick falou firme. – Você está cega, eu não. Vocês sabem que são uma família para mim, mas não vão falar o que vamos fazer. Se passarem por cima da minha decisão, estão fora desse grupo. Sabem disso. Desde que saímos da prisão deixei claro que não temos mais uma democracia. Eu mando e acabou. – Michonne se calou e olhou feio para o líder. – O que quero dizer quando falo não, é que vamos ter uma votação para ver se vamos, mas isso não quer dizer que vamos entrar.

Depois de uma rápida votação eles chegaram à conclusão que iam. Rick pegou o mapa e o colocou no chão se ajoelhando na frente dele.

– Então, para onde temos que ir? – Rick perguntou para Aaron.

– Sempre que fiz isso, eu fui dirigindo. Sei que são boas pessoas, aposto minha vida nisso, mas não posso aposta a vida dos meus amigos.

– Você não vai dirigir. – Michonne disse indo para a frente dele. – Se quiser ir para casa, terá que dizer como.

– Vão para o norte pela rota 16. – Aaron respondeu.

– E depois? – Michonne perguntou.

– Digo quando chegar lá.

– Então, vamos para o norte pela rota 13. Vai nos dizer como chegar lá por ela. – Rick disse olhando para o mapa.

– Isso é... Desculpe, mas isso é uma má ideia. Limpamos a rota 16.

– Vamos pela 23. Saímos ao pôr-do-sol.

– Vamos à noite? – Sasha perguntou olhando para ele.

– Sei que é perigoso, mas não vou deixar que eles nos ver antes que eu saiba quem são. Fomos de dia para o Terminus e viram o que aconteceu.

– Isso é loucura. – Aaron disse. – Quer proteger seu grupo o colocando em risco?

– Fala para onde estamos indo. Fale onde fica sua comunidade, e vamos agora. – Aaron virou o rosto e não disse nada. – Então é isso. Comam, se quiser dá alguma coisa para ele comer podem dá. Daryl, faça Poseidon comer. Descanse o que poderem.

Rick saiu do celeiro e foi para o carro. Ele começou a olhar o que tinha ali.

– Não acho que isso é necessário. – Michonne disse se aproximando dele. – Ele até agora falou a verdade.

– Estou cuidando da minha família, Michonne. Não preciso que você ou qualquer um aceite como faço as coisas. – Rick disse olhando para ela. – O que escutou quando chegou a Woodbury?

– Nada. – a mulher respondeu.

– E ao Terminus?

– Nada.

– Em algum momento nessa noite, vou ter que escolher se minha família vai ou não entra naquela comunidade. – Rick disse colocando a mão na cintura. – Sei que quer isso, que quer acreditar, parte de mim também quer. Assim poderei deixar vocês em segurança e ir procurar minha mulher, mas não irei acreditar na primeira pessoa que vim sorrindo, falando que tem um lugar para a gente. Não sou mais assim. Eu não quero ir, mas isso é o que o grupo quer, então vamos dá uma olhada. Carl e Judith vão no trailer, lá estarão mais seguro para eles.

Rick se afastou e se sentou em uma pedra. Ele ficou ali vendo o dia se passar. Sabia que estava colocando todos em perigo, mas teria que seguir em frente. Rick voltou para onde todos estavam esperando por eles.

– Carl, você vai no trailer com sua irmã. Glenn, Michonne, Aaron e eu vamos no carro. – ele disse pegando a arma olhando para Aaron. – Vamos para seu acampamento, se eu ver qualquer coisa que pareça errado, te mato e jogo por cima do muro como aviso para os outros.

Eles entraram nos carros e partiram. O carro estava silencioso. Todos estavam tensos. Rick olhou para o porta-luvas e o abriu. Ali tinha placas de carros de vários estados diferente.

– Estou tentando conseguir uma de cada estado. – Aaron disse quando viu o que ele estava olhando. – Depois vou colocar na parede de casa.

– Tem sua própria casa? - Michonne perguntou olhando para ele.

– Sim. Mas você pode ver. – ele disse mostrando a mochila com a cabeça.

Michonne começou a ver as fotos. Rick continuou olhando o que tinha no porta-luvas.

– Por que não tem fotos das pessoas do seu grupo? – Michonne perguntou.

– Eu tirei foto de cada um, mas na hora de...

– Faz as perguntas para ele?

– Não.

– Quantos walkers você já matou? – Michonne perguntou.

– O que?

– Quantos?

– Não sei. Muitos. – Aaron respondeu confuso.

– Quantas pessoas?

– Duas.

– Por que?

– Porque queriam me matar.

Rick encontrou um microfone e mostrou para os outros.

– Estava escutando a gente? – Glenn perguntou.

– Sim. Escutando e observando.

– Temos que voltar. – Rick disse irritado. – Eles escutaram o plano. Não é seguro.

– Merda. – Glenn disse e pisou no freio.

Nessa hora vários walkers apareceram. Glenn os atropelou até que o carro parou. Eles olharam para trás e viram que o trailer não estava atras deles.

– Será que eles também os atropelaram? Será que estão presos? – Rick perguntou.

– Não. Teriam batido na gente. – Glenn disse. – Temos que dá a volta e procurar por eles.

Glenn tentou dá a partida, mas não deu certo. Michonne saiu do carro e começou a tirar partes de walkers que estavam no moto. Nessa hora uma chama vermelha apareceu. Um sinalizador.

– Merda. – Aaron disse olhando para eles. – Acabou tenho que ir.

– Quem foi? – Rick perguntou, mas Aaron já tinha saído.

– Michonne, deixe ele ir. – Rick gritou saindo do carro. – Precisamos achar o nosso pessoal.

– Se eles viram, pensam que fomos nós.

Mesmo a contra gosto, Rick correu com os outros para a floresta. Ele pegou seu fação e começou a matar os walkers. Em pouco tempo Rick olhou para o lado e viu que Glenn tinha sumido.

– Onde está Glenn? – ele gritou para Michonne.

– Não sei.

Eles ficaram nisso por um tempo, até que as balas de Rick acabaram. Ele tirou o sinalizador e o atirou em um walker. Assim que o morto caiu no chão e iluminou. Rick e Michonne começaram a matar. Quando viram mais se aproximando escutaram tiros e olharam para trás, vendo Glenn e Aaron atirando. Quando todos os walkers estavam no chão, Aaron soltou a arma e levantou as mãos.

– Se quiser me amarrar novamente, seja rápido.

– Não temos tem. – Rick disse pegando a arma. – O sinalizador veio da caixa d’água. Se isso for uma armadilha, seu pessoal vai morrer hoje.

Eles foram para a estrada e começaram a andar. Rick estava quase correndo para ver se os filhos estavam bem. Ele estava quase surtando. Quando chegou perto da caixa, começou a assobiar. Em pouco tempo teve a resposta, quando olhou para a frente e viu Daryl fazendo sinal para eles. Rick correu e viu Carl e Maggie correndo para eles.

– Pai. – Carl disse abraçando ele.

– Sua irmã está bem?

– Sim. Estamos bem.

– Eric? – Aaron começou a chamar quando viu que todos do grupo estavam ali. Carol abraçou Rick. – Eric?

– Aqui.

Aaron entrou correndo e Rick olhou antes de o seguir. Ele primeiro viu a filha que estava dormindo ao lado de Poseidon que estava deitado ao lado dela de modo protetor. Ele passou a mão na cabeça da filha depois na do cachorro e foi atrás de Aaron. Ele o encontrou conversando com outro homem.

– Oi, sou Eric. – o homem disse quando viu ele.

– Rick. – ele respondeu e olhou para Aaron. – Precisamos conversar.

Eles foram até onde os outros estavam. Rick olhou para Aaron e suspirou.

– Não vamos hoje. Vamos amanhã. – Rick disse olhando para ele. – Não sei o que você e aquele cara são. Mas não vou matar vocês. Você disse a verdade até agora, mais isso não significa nada. Você pode dormi aqui mesmo.

– Vocês vão ter que me matar antes de me deixar longe do Eric. – ele disse chegando perto de Rick que sorriu.

– Laica. – Rick chamou e a cachorra começou a rosna.

– Rick, não precisa disso. – Glenn disse. – Ele não vai fazer nada.

– Laica venha aqui. – Rick chamou sem dá atenção ao coreano. – Vá para aquela sala e pode matar o homem deitado.

– O que? Está louco? – Maggie perguntou arregalando os olhos.

– Eu fico aqui. – Aaron disse assustado quando viu a cachorra indo para a outra sala. – Faça ela vim. Por favor, eu fico aqui.

Mas Rick apenas sorriu e esperou a cachorra sair da vista deles. Pouco tempo depois Laica voltou com uma lata de feijão na boca.

– Pode ficar com a gente. – Rick disse calmamente ao pegar a lata que a cachorra colocou aos seus pés. – Pode ir. Eric está bem. – Aaron passou por ele e correu para a outra sala. Rick olhou para Maggie e jogou a lata para ela que pegou no ar. – Ally me ensinou isso a um tempo. Ela fazia isso com Merle. Precisava saber o que ele faria por aquele cara. Não podia deixar ele com a gente sem saber disso. Descansem, ficarei de guarda.


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