Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 69
Capítulo 69




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Não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto.

Francis Bacon

Ally estava sentada na cama do seu quarto. Ela já tinha todo o plano para fuga pronto. Mataria Joan e mandaria Gorman para onde ela estava transformada e usaria isso para fazer com que Sofia e Beth fugissem pelo poço do elevador. As mandaria para onde seu grupo esteve pela última vez e daria um mapa para Washington caso eles não estivessem lá. Ally apenas precisava conversar com Noah para ter certeza que está tudo bem, antes de contar seu plano para as meninas. Noah tinha ajudado muito Ally a planejar. Tinha contado para ela como seria o melhor modo de fugir dali. Seria pelo elevador, mas para isso, ela precisava da chave. Ally também sabia que não podia ir com elas. Se não soubesse sobre a gravidez, pularia com elas, mas agora não poderia fazer isso. Ally ainda não tinha encontrado Lori e Shane, mas sabia que eles estavam ali apenas esperando o momento certo para falar com ela.

– Ally? – Patrícia chamou entrando no quarto.

– Oi? – ela olhou olhando para a porta.

– Consegui o que você me pediu. – Patrícia disse se aproximando da cama. – Para que precisa dessa faca?

– Eu disse que vamos sair daqui. – Ally disse pegando a faca que Patrícia tinha entregado para ela. – Eu não posso ir por causa da gravidez, mas vou dá um jeito das meninas irem. Vou mandar elas para nosso grupo. Depois eles vão vim nos resgatar.

– Mas para que a faca?

– Vou...

– Então é verdade. – Lori disse entrando no quarto com as meninas logo atrás. Ally escondeu a faca de baixo do travesseiro. – Você está aqui mesmo.

– Estou. – Ally falou olhando para ela. – E você também.

– Beth me disse que MEU filho te chama de mãe. – Lori foi se aproximando da cama. Ally se levantou e cruzou os braços. – Não bastou roubar meu marido, tinha que roubar meu filho também?

– Se me lembrou bem, seu marido é Shane. E Deus me livre de ter qualquer coisa relacionada a ele. Rick e você já tinham se separado a muito tempo. E Carl, passou a me chamar de mãe depois que você o deixou sozinho naquele ataque no acampamento, aqui mesmo em Atlânta. Ele passou a me ver como mãe, quando passei a pensar na segurança dele, antes da minha. Carl é mais filho meu do que seu. Ele cuidou de mim e eu dele. Não roubei nada de você. Você que perdeu. Traiu Rick e nunca soube se aproximar de Carl. Eu não tenho culpa.

– Você é uma vadia. – Lori disse se aproximando mais de Ally. – Você não tem esse direito. Carl é meu filho. E você não vai rouba-lo de mim.

– Não, ele é meu. Você apenas o colocou no mundo. Onde você estava quando ele precisou de você? Ele levou um tiro e você estava onde? Nem sequer sabia disso. Quando ele matou pela primeira vez, onde você estava? Quando estava assustado a noite com medo dos walkers foi você que foi para o lado dele e ficou até ele dormir? Não. Quando estávamos correndo de um lado para o outro, onde você estava? Quando ele chorava pela morte de Rick, você estava ao lado dele? Secava as lágrimas dele? Não, Lori, você não estava ao lado dele. Você nunca esteve lá quando Carl mais precisou de você. E você não pode falar que Carl é mais seu filho do que meu, por que é mentira. Carl pode não ter saído de mim, mas é mais meu do que seu. Eu sei o que se passava na cabeça e no coração dele. Você não. E para provar isso, ele que me pediu para me chamar de mãe. Nunca o obriguei. E desde que ele decidiu que queria me chamar assim, nunca mais me chamou de Ally, mas sei que ás vezes ele te chamava de Lori, então quem é mais mãe dele, eu ou você?

Lori não respondeu, apenas andou até Ally e deu um tapa em seu rosto.

– Carl sempre foi um ingrato. Eu fiz o meu melhor. Ele é um moleque mimado. Nunca deveria ter nascido.

Ao escutar aquilo, Ally viu vermelho. Lori podia falar dela, podia xingar e bater nela, mas nunca, nunca mesmo, ninguém falava aquilo do seu filho e ficava por isso mesmo. Ally não pensou em nada, apenas deu um soco na cara de Lori que a fez ir para trás, depois deu uma rasteira nela e subiu em cima da mulher e começou a socar.

– Nunca mais falei isso do meu filho. – Ally disse segurando a gola da camisa da outra e desferindo outro soco. – Carl é um menino de ouro, que você perdeu por ser uma vaca que só se preocupa com você. Se falar outra vez do meu filho, eu te mato. Entende? Eu te mato.

A mulher continuou batendo pensando nas noites que o filho acordou assustado e com saudades de Lori. Ele tinha contado para Rick que a mãe tinha mandado ele ficar perto do carro e correu para o meio das árvores. Se não fosse por Carol, ele teria morrido. Ally continuou a bater. Cada soco que esteve guardando desde que saíram daquele acampamento. Bateu por Carl e Rick. Ally se levantou ofegante. Não estava se sentindo mal, mas sabia que aquilo era uma questão de tempo. Com a respiração pesada, ela se sentou na cama. Dawn abriu a porta e entrou no quarto. Ela viu Lori no chão e Ally tentando voltar a respirar normalmente.

– O que aconteceu aqui? - a policial perguntou olhando para Ally.

– Lori entrou aqui e me atacou. – Ally respondeu olhando para Dawn. – Ela é do meu grupo também. Era casada com meu marido. E está com ciúmes por causa do meu filho. Bom, do filho dela. Carl nasceu dela, mas desde que me casei com o pai dele, está mais próximo de mim do que dela.

– Entendo. – Dawn disse olhando Lori que tinha se levantando. Ela estava com os dois olhos roxos e com o nariz e a boca sangrando. – Venha, Lori. Vamos cuidar do seu rosto.

Ally olhou para as duas se afastarem. Ela fechou os olhos e olhou para Beth e Sofia que olhavam para ela surpresa. Patrícia estava no canto e olhava para as três assustada.

– Vão comer. – Ally mandou. – Eu estou indo.

As meninas saíram do quarto e olhou para Patrícia.

– Sei que isso te assustou e te surpreendeu, mas não sou mais a mesma Ally de quando você me conheceu. Esse mundo me mudou, Patrícia. Estou mais fria. Já matei pessoas, e sei que ainda vou matar mais.

– Você matou pessoas?

– Sim.

– Se arrepende?

– Não. Matei para salvar minha família. – Ally pegou as mãos de Patrícia e as apertou. – Sei que não deve ter encontrado pessoas más correndo de um lado para outro. E teve sorte por isso, mas meu grupo não tive essa sorte. Perdemos muitas pessoas e matamos muito mais para nós manter a salvo.

– Foi apenas para se proteger?

– Sim.

– Então tudo bem. Ainda continua sendo a mesma pessoa para mim.

Ally sorriu para a mulher e pegou a faca escondendo ela. As duas saíram do quarto juntas e foram para o refeitório. Assim que colocaram o pé lá dentro viram Sofia no chão.

– O que aconteceu? – Ally perguntou correndo até Sofia.

– Ela caiu. – Shane disse de trás dela.

Ally virou a cabeça e viu o homem parado ela de braços cruzados. Ele continuava do mesmo jeito que Ally se lembrava e ela teve que lutar contra a vontade de vomitar.

– Ela está bem? – Ally perguntou para Steven.

– Sim. Apenas torceu o pé. – ele disse ajudando Sofia a se levantar e a sentando na cadeira de rodas que Beth tinha levado para lá. – Vai ter que colocar uma bota ortopédica. Mas ficará bem em duas semanas.

Ally xingou em português e começou a andar com eles. Isso ia estragar todo o plano dela. Suspirando, ela começou a pensar no que ia fazer.

A noite no hospital tinha caído rapidamente. Ally era a única acordada no quarto. Tinha pensado muito sobre o que faria e amanhã falaria com Noah. Se ele concordasse, ele iria no lugar das meninas. Ally, também estava pensando em mandar Beth com ele, mas ainda estava pensando sobre isso. Ela estava tão distraída que se assustou quando escutou a porta sendo aberta. Ally olhou e viu Shane entrando. Ele estava com um sorriso doente no rosto e olhava para Ally.

– Sabia que estaria acordada. – ele disse se aproximando dela que estava parada de pé na frente da janela. – Sempre foi a última a dormi no acampamento.

– O que quer, Shane? – ela perguntou olhando para ele. – Não é bem-vindo aqui.

– Você sabe o que quero. E sabe onde serei bem-vindo. – ele disse a prensando na parede. – Quero você e vou ter.

Ally sentiu o pânico aumentar em seu interior, mas não demostrou. Ela lembrou a si mesma que não era uma menininha assustada. Era uma mulher adulta, que sabia se defender.

– Se fosse você, eu me afastaria.

– Por que? Vi o que fez com o rosto de Lori, tenho que me diverti em algum lugar. – ele disse e começou a passar as mãos pelo corpo de Ally. – Antes tinha Daryl para te defender, depois Rick se juntou ao do grupo e começou a te pegar. Agora é minha vez.

– Não é. – Ally disse e levantou o joelho o acertando no meio das pernas, depois deu um soco nele que deu dois passos para trás. Ally pegou a cabeça dele e acertou em seu joelho com força. – Não toque em mim novamente. Nem em nenhumas das meninas. Você não sabe o que aconteceu com a gente depois que saímos daquele acampamento. – Ally o chutou novamente. – Não pense nem por um segundo que vou hesitar antes de matar você e seus amiguinhos estupradores. Tente alguma coisa com essas meninas e eu acabo com você do jeito mais doloroso que poder pensar. – Ally o pegou pelo braço e o arrastou para fora do quarto.

A mulher fechou a porta e se encostou nela. Suas pernas estavam tremendo. Ela sabia que ele tentaria novamente. Tinha que sair dali rápido.

– Ally? – Beth a chamou se sentando na cama. – Tudo bem?

– Sim. Vou dá uma volta e já venho. – Ally abriu a porta e viu que Shane não estava mais ali.

Ela saiu do quarto rapidamente e foi para o escritório de Dawn. Viu que não tinha ninguém ali. Ally entrou e começou a procurar a chave do elevador. Ela saiu e correu para o quarto de Joan.

– Joan, acorde. – Ally disse a balançando delicadamente. – Vamos.

– Ally? O que foi?

– Está na hora. Venha.

Ally correu com Joan até o quarto de Gorman, sabia que ele não estaria ali, por isso a fez entrar. Ally pegou a faca que estava presa na sua perna e olhou para Joan. Com um movimento rápido, ela cortou o pescoço da mulher e a deixou ali. Joan não demorou muito para morrer. Ally respirou fundo e saiu. Ally voltou para seu quarto. Tinha falado com Dawn antes, sabia que ela tinha mais de uma chave e por isso ficaria com aquela. Ela limpou as mãos e se deitou. Dormiu, pouco tempo depois.

Ally acordou novamente ao escutar os gritos. Ela sabia o porquê, mas mesmo assim se levantou com as meninas e correu para o corredor. Quando chegou ao quarto de Gorman, Dawn estava com a arma na mão e olhava para a bagunça.

– O que aconteceu? – Ally perguntou olhado o sangue.

– Joan se matou aqui e pegou Gorman. – Dawn disse olhando para ela. – Não sei por que.

– Tem certeza? – Ally perguntou se virando, auto para todos escutarem. – Acho que deve ter sido pelo mesmo motivo pelo qual bati em Shane ainda agora.

Ally disse e se afastou dela.

Dois dias tinham se passado. Shane não tinha tentado se aproximar de Ally novamente. Mas a mulher sabia que era apenas uma questão de tempo.

– Noah? – Ally disse parando ao lado dele. – Podemos conversar?

– Sim. O que foi?

– Eu vou te tirar aqui. Sofia não está bem para andar e não posso ir e deixar elas aqui sem proteção. – Ally disse baixo enquanto ajudava ele a dobra roupas. – Vou te dá um mapa que vai estar com a localização do nosso grupo. Se eles não estiverem lá, foram para Washington, no mapa tem como seguir para lá. – Ally disse e olhou para ele. – Vou te dá meu colar. Será como uma provar que me conhece. Vou te dá uma carta para entrega ao meu marido. Mas vou logo te avisando, se ele ver o colar antes da carta, vai surta. Vai bater em você e apontar a arma para sua cabeça. Você terá que manter a calma e falar com ele. Deixe a carta em um lugar fácil de pegar e falei para ele pegar. Provavelmente, vai te soltar, mas Daryl o pegará logo depois e o manterá preso até Rick dá a ordem. Fique calmo e responda tudo o que ele perguntar.

– Como vou reconhecer eles?

– Depois te mostro uma foto deles. No colar tem. – Ally respondeu. – Me encontra meia noite no elevador.

Ally disse e se afastou.

O resto do dia passou normal. Ally fez tudo o que tinha que fazer. Só não podia fazer muita coisa e Beth ajudava a medicar os pacientes. Ally viu Shane rodando o quarto dela, mas procurou não pensar nisso. Quando deu onze e cinquenta, ela subiu para o elevador. Noah já estava esperando por ela.

– Eu vou te sustentar aqui. – Ally disse amarando a corda de lençóis. – Você vai descer e sair. Aqui, leve essa faca e essa lanterna. Se defenda. Olhe. Esse é Rick, meu marido. O menino é meu filho, Carl. E o último é meu irmão, Daryl. Eles estão diferente. Rick está de barba, assim como Daryl e Carl está maior, mas dá para reconhecer.

– Tudo bem.

– Aqui estão o mapa e a carta. Se ver que tem muitos, pegue um e o use como escudo. Dê um jeito de ficar com o cheiro deles. O mate e use o sangue dele em uma roupa que possa jogar fora depois. Se achar que não vai conseguir encontrar o grupo, pegue alguma arma e volte. Darei um jeito de nos tirar daqui. Agora vá.

Enquanto Ally ajudava Noah a descer pelo elevador, Shane se aproximava do quarto delas. Sofia era a única que estava lá. Beth estava com Patrícia cuidado da louça. O homem abriu a porta e entrou. Sorriu ao ver a menina. Sabia que Daryl tinha um carinho especial pela aquela menina. E isso o deixava feliz. Iria se diverti com ela e saberia para sempre isso. Ele encostou a porta e foi para a cama onde ela estava dormindo.

– Hoje vamos nos diverti, querida. – ele passou a mão no rosto dela. Sofia acordou assustada e olhou para ele. – Quieta. Se falar alguma coisa, mato Ally e Beth.

A menina olhou para ele assustada. Não sabia o que fazer. Sabia o que Shane faria com ela. Sabia o que Shane fazia com as mulheres do hospital. O policial, subiu na cama e se deitou sobre a menina. Ele sorriu e começou a passar a mão pala barriga dela por de baixo da blusa enquanto a beijava no pescoço. Sofia fechou os olhos e começou a chorar quando sentiu a ereção dele na sua perna. Sofia tentou se soltar, mas do jeito que Shane estava sobre ela, não dava. Shane se afastou um pouco dela e tirou a blusa dele, voltando para cima com tudo.

– Vou ensinar a Ally, que ninguém me diz não. – ele rasgou a blusa dela e começou a beijar os seios da menina. – Seu pai estava certo ao te querer. Ele sabia que não seria parecido com a sua mãe. Seria muito gostosa.

– Me solta. – Sofia disse baixinho. – Por favor.

– Calada. – Shane disse e deu um tapa no rosto dela. – Eu vou te usar até me cansar. E se Ally ou Beth entrarem por aquela porta, vão se juntar a festa.

A raiva de Shane aumentou ao falar aquilo e a força com que ele estava apertando Sofia também. Ele mordeu o pescoço dela e apertou o quadril dele no dela. Ele se levantou e tirou o resto da roupa rapidamente subindo em cima dela novamente. Sofia estava com vontade de vomitar. Queria gritar, mas tinha medo de Shane fazer alguma coisa com Ally ou Beth. Ela aceitaria o que quer que ele fizesse com ela, se deixasse as duas em paz. Shane a beijou e sorriu.

– Agora vamos começar nossa festinha. – ele disse e se ajoelhou na frente dela. – Chupe.

Sofia olhou para o membro de Shane e depois para ele. Ela não queria fazer isso, mas Shane não deixou com que ela tivesse escolha. Ele deu um soco na barriga dela e enfiou aquilo dentro da boca dela assim que ela deixou um ai escapar.

– Se não fizer o que estou mandando pego Beth. – ele disse a olhando. – Chupe.

Chorando e sentindo uma vontade enorme de vomitar, Sofia fez o que ele mandou. A cada segundo que se passava Sofia se sentia pior, e isso por que ele nem tinha começado o estupro propriamente dito. Shane estava tão distraído gemendo que não escutou a porta sendo aberta. Lori entrou sorrateiramente e fez sinal para que Sofia ficasse em silêncio. A menina olhou para ela desesperada e engasgou quando Shane começou a mexer o quadril ao encontro da boca dela com mais força e velocidade. Lori pegou o abajur e se aproximou o mais silenciosamente que pode. Quando Shane gozou, ela o acertou na cabeça com força, o fazendo cair no chão. Sofia virou para o lado e começou a vomitar, enquanto Lori subia em cima do marido e o acertava na cabeça dele.

– Seu desgraçado. Eu deveria ter feito isso a muito tempo. – Lori disse enquanto o acertava.

Nessa hora a porta foi aberta e Ally entrou e viu a cena. Ela ignorou Lori e Shane e correu para Sofia que estava chorando na cama.

– Venha. Beth. – ela gritou e a loira entrou logo depois. – Leve Sofia para tomar um banho e escovar os dentes.

– O que...

– Não temos tempo para isso. Faz o que estou mandando. – a mulher disse e viu as duas se afastarem. – Lori, Lori, chega.

– Não. Eu sabia que ele fazia isso com as outras. Ele fazia isso comigo. – Lori disse enquanto acertava ele. – Ele merece.

– Chega. Venha. – Ally conseguiu tirar Lori de cima do homem. – Temos que tirar ele daqui. A janela.

– O que?

– Dawn vai ficar com raiva. Temos que... Não, não. Tenho uma ideia melhor. – Ally disse e pegou o cartão do bolso da calça. – Pega uma maca.

– O que vai fazer?

– O certo é, o que vamos fazer. Temos que tirar ele daqui. – Ally disse e colocou a blusa nele.

Lori entrou logo depois com a maca. Juntas, as duas o colocaram na maca e tiraram ele do quarto. Ally parou perto de uma janela maior que levava a parte de trás do hospital. Ally e Lori usaram toda sua força e jogaram Shane da janela. Depois voltaram para o quarto. Sofia estava deitada na cama encolhida, enquanto Beth limpava o sangue. Ally foi até a cama e abraçou Sofia que passou a chorar mais.

– Me desculpa. Eu deveria estar aqui. – Ally disse passando a mão nas costas delas. – Eu devia proteger vocês.

– Não foi sua culpa. – Sofia disse se encolhendo contra a mulher.

– Foi, mas não vamos falar sobre isso. – Ally disse e beijou a testa da menina. – Shane tentou fugir e morreu. Ninguém aqui nesse quarto viu o que aconteceu. Certo?

– Sim. – as três responderam.

– Não se preocupem, a ajuda está vindo. - Ally disse apoiando o queixo na cabeça de Sofia.


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