Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 33
Capítulo 33




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/631542/chapter/33

O passado é noite escura; o futuro é sol nascente; é feito de luz e trevas a incerteza do presente.

Jonatas Alberto

Ally e Carol conversaram por mais um tempo, antes da mulher deixar Carol descansando com seus filhos. Ela foi até a cela dela e deitou a bebê na cama. Ally tinha que encontra algum lugar para a filha dormi. Judith estava dormindo com ela na cama de baixo enquanto Rick dormia em cima. Daryl disse que eles iam improvisar alguma coisa para ela. Ally olhou para a filha e suspirou. Judith era com toda a certeza a melhor coisa que ela já tinha feito. Ally torcia para ela continuar parecida com o pai, apesar de acha que ela tinha cara de joelho como todos os bebês que já tinha visto na vida.

– Ally? – Beth disse da porta. – Posso entra?

– Claro. Em que posso te ajudar? – ela perguntou olhando para a loira.

– Eu apenas queria ver essa bebê linda. – Beth disse se sentando ao lado dela. – Eles estão cuidando daquela mulher. E eu não sabia o que fazer, então vim ver Judith.

– Tudo bem. – Ally disse sorrindo para ela.

– Carol está com Daryl conversando sobre como vão fazer uma cama para ela. – Beth disse olhando para a bebê na cama. – Eu posso te pergunta uma coisa?

– Claro.

– Você foi mordida? Quer dizer, quando estava limpando você vi a marca na sua mão.

– Eu me mordi para não gritar. – Ally disse se levantando e começou a arrumar as roupas da bebê. – Não sabia se tinham walkers por perto e não podia gritar, então me mordi. Quando Carl colocou as mãos dentro de mim para virar a bebê, a dor era tanta que se eu não mordesse alguma coisa chamaria a atenção de todos os Walkers dali.

– Ei. Precisamos conversar. – Rick disse da porta da cela. – Sofia vai ficar com Judith.

– O que foi? – Ally disse olhando para ele.

– Vamos falar lá em baixo. – ele disse se afastando da cela quando Sofia entrou.

Ally suspirou e desceu as escadas com Beth logo atrás. Tirando as crianças, todos estavam ali. Ally parou ao lado de Rick e se encostou na escada.

– O nome da mulher é Michonne. – Rick começou olhando para todos. – Ela disse que soube sobre a prisão por escutar Maggie e Glenn falando sobre aqui. Ela disse que eles foram capturados. Que ela estava fugindo e o cara pegou os dois e os levaram para uma cidade.

– Vamos atrás deles, não é? – Beth perguntou olhando do pai para Rick. – Por favor, me fala que vamos.

– Não sabemos se o que ela está dizendo é verdade, mas tenho motivos para acreditar nisso. – Rick disse olhando para a esposa. – Ela me contou a história e descreveu os dois. Eu não sei o que fazer.

– A gente vamos atrás deles, não vamos? São Glenn e Maggie. – Beth disse olhando para Rick nervosa.

– Eu vou. – Daryl disse.

– Esse lugar me parece seguro. – Ally disse olhando para Daryl. – Não sabemos se ela é confiável, mas se vamos verificar, você não pode ir sozinho.

– E o que vamos fazer? – Daryl perguntou olhando para ela.

– Vamos em grupo. – Rick disse olhando para a esposa. – Daryl, Edwin e eu.

– Eu vou também. – Oscar disse olhando para eles. – Estou cansado de ficar aqui. Quero ajudar.

– Tudo bem. – Rick disse olhando para ele. – Daryl você comanda, certo? Arruma as coisas, preciso falar com Ally.

Rock esticou a mão e pegou a de Ally, a levando para fora do bloco de celas. Eles andaram por alguns minutos até pararem perto da enfermaria.

– Quero que vocês fiquem dentro do bloco de celas. Vou deixar os cachorros lá fora, qualquer coisa estranha, eles latem. Quero que tome cuidado e deixe com que os outros cuidem de você. Ainda está fraca e não pode se esforça muito. – ele disse passando a mão no rosto dela. – Eu vou ficar mais tranquilo em saber que está aqui e não lá fora de vigia. Sei que pode se cuidar mas perdeu muito sangue. Se não fosse o Daryl, você teria morrido. Estava tão pálida e fraca. Quando te vi pensei que estava morta. Ainda para piorar Daryl disse que você estava sem respirar.

– Eu vou ficar aqui. – ela disse olhando para ele. – Não se preocupe.

– Eu te amo. – ele disse a abraçando e a beijando.

Ally passou os braços pelo pescoço dele e se aproximou mais dele. Rick rolou o corpo deles e a prensou na parede. Ally riu no meio do beijo e deu um impulso abraçando a cintura dele com as pernas. Eles poderiam continuar assim se não fosse por Daryl.

– Ei, ela acabou de ter um bebê. Vão com calma. – o caipira disse fazendo com que eles se separassem. – Tudo pronto.

– Certo. – Rick disse ainda abraçado a mulher. – Já estou indo.

Ally riu quando o irmão saiu bufando. Ela soltou a cintura de Rick e ficou apenas com os braços no pescoço dele.

– Você tem que ir. – ela disse dando outro beijo nele. – Tenha cuidado e volte inteiro. Eu também te amo.

– Eu sei. – ele disse se afastando dela.

Ally passou a mão na cintura dele e seguiu com ele para fora. Rick pegou uma mochila e armas. E foi para fora. Assim que passaram pelo portão que levava para fora do bloco de celas, Ally viu Carol com Judith no colo. Ally sorriu para a mulher e foi até onde Beth estava conversando com Michonne.

– Beth, onde estão minhas facas?

– Na cela de Carl. – ela respondeu olhando para a mulher. – Daryl foi buscar.

– Certo.

Ally se afastou das duas e viu Carl e Rick conversando. Ela foi até onde Carol estava e pegou a filha no colo se afastando, indo para perto do carro.

– Estamos indo. – Rick disse beijando a testa da filha. – Vamos volta.

– Traga eles de volta. – Hershel disse parando ao lado de Ally com Beth.

– Pode deixar. – Rick disse entrando no carro enquanto, Carl e Amy foram abri o portão.

Ally ficou vendo o carro se distanciar enquanto balançava a filha delicadamente no colo. Hershel olhou para ela e notou que estava tensa. Ele colocou uma mão em seu ombro e deu um aperto.

– Eles vão ficar bem. – ele disse olhando para ela.

– Eu não confio naquela mulher. – ela disse sem olhar para ele. – Tenho a sensação que alguma coisa vai dá errada.

– Eles vão ficar bem. – ele disse novamente.

– Eu espero que sim. Vou entra, Judith está com fome. – ela disse se afastando deles.

Ally foi para a sua cela e começou a alimentar a filha. Depois disso ela colocou Judith na cama e pegou um livro. Ela escutou quando os outros chegaram, mas não saiu da cela. Precisava de um tempo apenas para ela.

– Mãe? Carol acabou de preparar comida. – Carl disse da porta.

– Estou indo.

Ally olhou para a filha e a pegou no colo. Mesmo ela não se mexendo, Ally não queria deixar a bebê sozinha na cama sem proteção alguma. Ela desceu e viu Carol e Beth com uma caixa escrito Bravinha, do lado.

– Daryl encontrou essa caixa e improvisamos uma cama para a bebê até encontramos alguma coisa melhor. – Carol disse sorrindo.

Ally colocou a bebê ali e eles começaram a comer. Ally estava preocupada, mas mesmo assim tentava não ficar tensa. Isso não fazia bem e ainda tinha o bebê. Sempre escutou que quando a mulher estava alimentando e ficava nervosa passava isso para o bebê. Ela não sabia como isso acontecia, mas não queria correr perigo.

– Vamos, rápido. – eles escutaram alguém gritar.

– O que foi isso? – Ally perguntou olhando em volta.

– Acho que alguém gritou. – Beth disse.

– Isso eu notei. – Ally disse se levantando. – Mas quem? Apenas Axel está lá fora vigiando e quem grito foi uma mulher.

– Eu vou ver. – Carl disse saindo.

– Carl, espera. – Ally disse mas ele já estava correndo. – Droga.

– Ele vai ficar bem. – Carol disse olhando para ela.

– Ele tem que parar de fazer isso. Não pode ficar andando sozinho por ai. – ela disse indo até a cela no final do bloco e pegando uma arma.

– O que vai fazer? – Hershel disse quando ela foi para perto da porta.

– Não sabemos quem gritou. Isso é apenas proteção. – ela disse engatilhou a arma. – Beth, leve Judith lá para cima e fique lá com ela e Mike.

Amy foi com Beth e ficaram lá. Hershel olhou para Ally, mas mesmo assim prestava atenção. Eles ficaram em silêncio esperando. Em pouco tempo Carl chegou com quatro pessoas, uma delas estava mordida, uma mulher. Ally não fez som algum por isso eles não notaram ela.

– Donna. – o home disse abraçado a mulher morta. – Donna.

– Ela morreu. – Carl disse apontando a arma. – Saia, eu faço.

– Não. – o outro homem disse. – Cuidamos dos nossos.

– Como queiram. Vocês vão ficar seguros aqui. – Carl disse e foi para a porta.

Ally se afastou da porta e fez sinal para Hershel se aproximar da porta.

– O que? – uma das mulheres disse. – Não pode nós deixar aqui.

– Não posso deixar vocês entra. – Carl disse indo até o portão. – Já quebrei as regras deixando vocês entrarem aqui.

– Não pode nós deixar aqui. – ela repetiu.

– Ei, vamos ficar bem. Isso é o melhor que conseguimos em muito tempo. – o homem disse olhando para ela.

Carl passou por eles e fechou o portão. Ally olhou para ele, mas não disse nada. Apenas foi até o canto onde estava uma cadeira e se sentou.

– Não podemos deixar eles entrarem no bloco até seu pai voltar. – Ally disse olhando para Carl. – Eles não passam por aquele portão sem seu pai dá a ordem. Sempre que estivemos com eles. Temos que estar armados.

– Acha que é preciso? – Hershel perguntou.

– Apenas para termos certeza. – ela disse. – Vai avisar ao Axel.

– Claro. – Carl disse e passou pela mãe.

– Espere. Entregue a chave para Sofia, ela vai ficar lá de guarda. – ela disse se levantando e indo para sua cela. – Podem descer.

Ally entrou e se sentou olhando para a bebê. Eles ficaram assim por um tempo.

– Ally? – Beth disse na porta. – Papai está te chamando.

– Estou indo. – ela disse saindo da cela.

Ally desceu as escadas e viu Hershel perto da cela dele.

– Tem um ferido. Posso examina-lo?

– Claro. Carl voltou?

– Sim. Está lá com a arma. – ele disse olhando para ela.

– Leve os outros. – ela disse sorrindo para ele. Um sorriso tenso. – Vou ficar com Judith.

– Como queira. – ele disse enquanto ela se afastava dele.

Ally ficou um bom tempo com Judith. Ela escutava os outros conversando, mas não saiu. A bebê estava se mexendo incomodada. Ally a pegou e a alimentou. Depois que Judith tinha arrotado, Ally foi ver os estranhos. Ela sorriu para Carl que abriu o portão para ela. Ela passou por todos e pegou um copo de água.

– Quanto tempo tem a bebê? – o homem perguntou.

– Ainda não tem nem uma semana. – Hershel respondeu olhando para as duas.

– Pensei que nunca mais fosse ver um bebê novamente. – a mulher disse se aproximando dela. – É uma linda bebê.

– Obrigada. – Ally disse olhando a bebê.

– Como você está se sentindo? – ela perguntou olhando para Judith.

– Bem. – Ally respondeu. – Estou ótima. Não se preocupe.

Ally se afastou deles e foi para o portão. Carl sorriu para a mãe e beijou a testa da irmã, antes de pegar a bebê no colo. Ally se encostou na parede e olhou para a frente.

– Já comeu, mãe? – Carl perguntou olhando para a irmã.

– Já.

– Comeu quanto?

– Um prato normal. – ela disse passando a mão no tosto dele. – Não precisa se preocupar.

– Está tendo problemas para comer? – o homem que estava sentado e que tinha chegado com a mulher mordida perguntou.

– Não. Tive no final da gravidez. – ela disse pegando a filha no colo. – Eu vou descansar um pouco. Ainda estou dolorida. E segundo seu pai, estou fazendo mais esforço do que devo.

– Ele está certo. – Hershel disse olhando para ela. – Não faz nem uma semana que Judith nasceu e você está andando de um lado para o outro.

– Eu vou deitar.

Ally subiu para a sua cela e colocou a bebê ao seu lado na cama. Ela fechou os olhos e dormiu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, vou posta apenas sexta. Já tivemos muitos capítulos essa semana.
Espero que tenham gostado dos capítulos.
Lyne.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Survival Instinct" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.