Survival Instinct escrita por Anieper


Capítulo 17
Capítulo 17




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O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.

Elbert Hubbard

Eles se pregaram para sair no outro dia logo cedo. Andrea não gostou nada de não receber uma arma de fogo. Mas Rick achou melhor apenas ele, Daryl e Ally andarem com armas. Todos pegaram uma arma branca. Carl acabou convencendo o pai a deixar ele ir junto. Daryl estava liderando as coisas. Nunca em todo o tempo que Ally conhecia ele tinha visto Daryl tão empenhado em uma coisa. Mas ela sabia o motivo disso. Daryl também tinha se perdido na floresta quando era criança, por isso estava determinado encontra Sofia. Nada nem ninguém o pararia até ele encontra a menina. Ally mantinha Carl ao seu lado. Dois dias se passaram assim. Eles não tinha notícias e não viam rastros de Sofia.

Eles encontraram uma barraca, mas tinha apenas um homem morto. Eles continuaram. Eles andaram mais alguns minutos até que escutaram o som de sinos. Eles seguiram o som. Em pouco tempo encontraram uma igreja. Daryl, Rick e Ally foram na frente. Assim que abriram a porta viram apenas errantes. Ally pegou sua faca de caça e entregou para Rick. O xerife entrou sendo seguido por ela, que estava com a espada na mão. Rick matou o primeiro com três golpes na cabeça. Ally matou o segundo enfiando a espada na boca dele fazendo ela sair do outro lado. E Daryl matou o último com um golpe certeiro na cara.

– Sofia. – Rick gritou e abriu uma porta lateral.

– E ai J.C.? Está aceitando pedidos? – Daryl perguntou se afastando do altar.

– Estou falando. É a igreja errada. – Edwin falou. – Não tem campanário. Não tem sinos.

Nessa hora eles escutaram o som de sinos. Daryl saiu correndo e passou por todos. Assim que eles chegaram do lado de fora, viram que ninguém tocou o sino. Era apenas uma gravação.

– Time. Está no time. – Daryl disse quando Glenn desligou.

– Eu vou voltar um pouco pra lá. – Carol disse.

Ally a seguiu. Carol se sentou no primeiro banco e ficou olhando para o altar. Ally nada disse, mas viu quando Rick e Carl entraram na igreja e pararam lá atrás.

– Eu já rezei tanto para que Deus castigasse Ed. – Carol disse com a mão no peito. – Pedi para que ele se fosse e que pagasse por me bater. Por olhar para a própria filha de um modo nojento. Para que ele sumisse. Por que assim, poderia criar minha filha de um modo certo para que ela não cometesse o mesmo erro que eu. Estou sendo castigada agora.

– Quando eu comecei a me interessar por mitologia, pensei muito por que para mim, era mais fácil acreditar em vários deuses do que em apenas um. – Ally disse se aproximando dela. – Então, teve uma franze no livro que eu li que me fez me apaixonar por isso. Quando se tem mais de um deus lá fora, temos alguém para culpa. Uma coisa também que chama muita atenção é que, para deuses gregos viverem, temos que ter fé neles, temos que acreditar neles. A gente vamos encontra ela, sabe por quê? Porque acreditamos. Acreditamos que vamos encontra-la, acreditamos que ela está viva.

– Obrigada. – Carol sussurrou para ela.

– Rick, vamos continuar? – Daryl perguntou entrando na igreja.

– Vamos. – ele disse colocando a mão no ombro do filho. – Vamos nos separar. Eu e você vamos por ali. Os outros pelo outro lado.

– Eu quero ir com você. – Carl disse.

– O que você acha? – Rick achou olhando para Ally.

– Você é o pai.

– E agora você é a mãe.

– Fique ao lado do seu pai. E leve isso. – ela disse entregando a faca para ele.

– Tudo bem. – ele disse sorrindo.

– Cuidem dele. – ela disse olhando para os dois homens.

Quando eles perderam os três de vista, Ally passou a andar na frente com a espada na mão. Andrea ia atrás reclamando sobre não ter uma arma. Ally já estava de saco cheio. Ela estava quase pegando a arma e atirando em Andrea. Mas não o fez. Ela continuou andando. Eles estavam andando a uma hora quando escutaram um tiro. Ally se viu tentada a volta, mas continuou. Ás vezes, ela olhava para trás, mas continuava.

– Ainda está preocupada? – Andrea perguntou. – Eles estão bem.

– Aquilo foi um tiro. É claro que estou preocupada. – ela disse cortando um tronco de árvore com a espada. – Vamos.

– Para onde?

– Para frente. – ela disse olhando para trás. – Vamos até encontramos a estrada. Vamos continuar a procurar por ela.

Ally começou a andar. Andrea foi para o lado de Carol que estava parada. Elas conversaram um pouco e voltaram a andar. Ally estava tensa. Ela estava com as mãos suando e tinha uma voz em sua cabeça que falava que tinha alguma coisa errada.

– Parem. – ela disse olhando em volta.

– O que foi? – Andrea perguntou.

– Tem alguma coisa vindo.

– Sofia?

– Eu disse coisa, não alguém. – Ally disse colocando a mão no chão, depois o ouvido. – Walker.

– Você sabe isso apenas de colocar a mão no ouvido e no chão? – Edwin perguntou.

– Não. Eu sei disse por que estou vendo ele vim para cá. – ela disse se levantando.

Ela passou por Edwin e arrancou a cabeça do walker. Ela se ajoelhou ao lado dele e colocou a mão na barriga ele.

– Ele não comeu nada nos últimos dias. – ela disse depois de uns minutos. – Não chegou perto de Sofia.

Eles continuaram. Depois de duas horas andando, Ally olhou para o céu. Ela sabia que eles tinham que volta. Estava ficando muito tarde.

– Está escurecendo. Temos que voltar. – ela disse tirando a franja do rosto.

– E voltamos amanhã? – Carol perguntou.

– É. Encontramos ela amanhã. – Ally concordou. – Vamos.

Ally foi na frente com Glenn e Carol logo atrás dela. Andrea ficou mais para trás. Como ela e Ally já tinham quase brigado, Ally não ligou para isso. Bom, ela não gritou até escutar o grito.

– Droga. – ela disse e tirou a espada das costas correndo em direção a ela.

Ally estava quase lá quando um cavalo chegou e a amazônia acertou a cabeça do walker com um taco de beisebol. Ela andou mais um pouco e parou.

– Ally? Ally Grimes? – ela perguntou olhando para Ally.

– Sim. Sou eu. – Ally disse. – O que aconteceu?

– Rick me mandou. Você tem que vim agora. – ela disse.

– O que?

– Ouve um acidente. O Carl foi baleado. Você tem que vim agora. – ela disse tentando manter o cavalo parado. – Ele ainda está vivo. Mas precisa de você agora. Rick precisa de você.

Ally não pensou. Apenas tirou sua mochila das costa e deu para Glenn.

– Ei, você não está pensando em ir? – Edwin perguntou. – Nem conhece essa mulher.

– Eu tenho que ir. – ela disse subindo no cabalo.

– Rick disse que tem outros na estrada. Naquele engarrafamento. – a menina disse. Glenn concordou. Depois de dá o endereço, ela partiu.

Enquanto elas cavalgava, mil coisas passavam pela cabeça de Ally. Como aconteceu, o que aconteceu e se Carl ainda estava vivo. Ela queria mandar a menina ir mais rápido, mas sabia que elas estavam mais rápido que podia. Elas chegaram lá em cinco minutos. Era uma fazenda, mas Ally não teve tempo de olhar para o lugar. Apenas esperou o cavalo parar e desceu. Rick veio em direção a ela e a abraçou. Ela começou a chorar, mas se esforçava para segura o choro, não era hora para isso. Rick precisava dela. Ele a pegou pela mão e a levou para dentro. Carl estava deitado em uma cama com o peito enfaixado e estava pálido. Ally foi até a cama e se ajoelho tocando o rosto dele. Ela beijou a testa dele e se deitou ao lado dele. Rick pegou a mão dela e eles ficaram assim por um longo tempo.

– Precisamos de mais sangue. – o senhor que estava conversando com Rick quando ela chegou.

– Sangue? Você já doou sangue para ele? – ela perguntou passando a mão no rosto de Carl.

– Já. Vou doar mais. Até Daryl voltar com os equipamentos para Hershel poder estancar a hemorragia. – ele disse indo se sentar em uma cadeira ao lado de Carl.

– Faz quanto tempo?

– Uma hora, mais ou menos. – a mulher que estava ajudando Hershel disse.

– Quantas transfusões?

– Duas. Só duas.

– Saia daí. – Ally disse levantando da cama. – Peguei o meu.

– O que? – Hershel perguntou olhando para ela. – Seu sangue também é A+?

– Não. O +. O meu serve para ele. – ela disse tirando a blusa de cima.

– Você tem medo de agulha. – Rick disse olhando para ela que estava mais pálida.

– Não ligo. – ela disse virando o rosto. – Pode tirar.

– Tudo bem.

Ally mordeu o lábio quando sentiu a picanha no braço. Ela esperou que a transfusão acabou, ela se levantou e foi para o lado de Rick.

– A próxima é minha também. – ela disse olhando para o marido. – Venha, vamos nos sentar.

Os dois sentaram lado a lado no sofá. Hershel entregou um copo de suco para ela.

– Deixa eu ver se entendi. – ela disse bebendo um de suco. – Quando Daryl volta com esse outro cara...

– Otis. – Hershel disse.

– Nesse momento ele é apenas o idiota que atirou no meu filho.

– Senhora...

– Quando meu irmão volta com esse cara, você vai fazer a cirurgia?

– Sim. Farei o meu melhor.

– O senhor já fez esse procedimento antes?

– Sim. Bom, mais ou menos.

– Mais ou menos? Como assim mais ou menos?

– Querida, não podemos escolher um cirurgião. – Rick disse segurando a mão dela.

– Eu sei. Apenas quero entender. – ela disse. – Você é médico?

– Sim. Um vete.

– Veterinário? – ela perguntou passando a mão no cabelo. – Temos um médico com a gente. Alguém tem que ir busca ele. Ele pode te ajudar.

– Vamos ver isso. Você precisa se acalmar.

– Eu só vou me acalma quando aquele menino estiver bem. – ela disse se afastando deles.


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