Entrando em Apuros em Vegas escrita por LelahBallu


Capítulo 9
Último Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Hey guys!!

Então, eu fico feliz em dizer que este é o último capítulo de Entrando em Apuros em Vegas, entretanto não vou começar a me despedir da história ainda por que *ALERTA SPOILER* (Apenas brincando) ainda vai ter o epílogo, então não vou me prolongar aqui, vou apenas agradecer o carinho de todos vocês, principalmente quem esteve comigo no twitter essa semana e sabe de um acontecimento desagradável, onde eu surtei porque "Ela é Demais" (Minha fic) foi plagiada no watt, com isso eu excluí minhas fics de lá e estou agora apenas aqui no Nyah, graças a ajuda de alguns leitores conseguimos fazer com que a pessoa que cometeu plágio (Ela alterou apenas os nomes dos personagens) excluísse a cópia, e eu agradeço muito do fundo do meu coração o apoio e o carinho de quem foi lá comentar na fic deixando claro que era um plágio. Eu confesso que a primeiro momento (Eu estava muito, muito chateada e muito pu**) eu pensei em também excluir as daqui, mas respirei fundo e após um tempinho abandonei essa ideia, só deixo meu pedido pessoal de que se você está lendo uma fic e (Não importando se é minha ou de outra pessoa) você suspeita ou tem certeza que aquela fic é plágio, corra e avise ao autor, o verdadeiro. É importante para nós sabermos disso, escrever é muito importante para mim, e eu fiquei muito triste quando vi que algo que veio literalmente de mim foi pegado dessa forma. Deixo aqui meu apelo.
Então, para essas pessoas e para a "Megera" que fez uma linda recomendação de EAV eu dedico esse capítulo.
Meu muito obrigada a vocês queridos leitores, e uma boa leitura.



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POV FELICITY

Tracejei a pequena gota com um dedo e a espalhei pelo vidro do copo gelado com água. Eu não estava com sede, eu sequer sabia por que havia pedido uma. Eu agora estava com meus braços sobre a mesa e meu queixo apoiado neles, encarando um copo d’agua como se assistisse a meu programa de tv favorito no Sweet Coffee. O lugar onde Helena fazia questão de me levar quando eu estava algo menos que feliz.

Hoje eu tinha a impressão de que iria precisar mais do que uma caneca de chocolate quente para me animar.

— Aqui está. – Ergui meus olhos encarando Helena colocar duas canecas fumegantes sobre a mesa e se sentar em minha frente. – Eu tive que ir buscar, por que mais uma vez a Iris estava ocupada demais flertando com o policial bonitão em vez de fazer seu trabalho.

— Você só está irritada por que tentou algo com o Eddie e não conseguiu. – Murmurei sem sair da minha posição.

— Em minha defesa, ele é realmente um pedaço de mau caminho. E eu ainda me pergunto como ele foi capaz de dizer não a tudo isso. – Murmurou fazendo menção ao seu corpo com um gesto de mão. Seu olhar foi até onde Eddie estava, Iris em sua frente vestindo seu melhor sorriso de flerte. – Ele é delicioso demais para ela. – Murmurou com um sorriso típico de quem estava deliberando o quão sexy ele era. Ao notar que eu não devolvia seu sorriso ou sequer prosseguia com a conversa, ela me exibiu uma carranca. - Felicity. – Helena murmurou com um suspiro aborrecido. – Já faz um mês. Um mês que você anda suspirando por um cara que mal conhece e que a essa altura já deve estar casado com outra... É degradante até mesmo de assistir. Você já se livrou dessa tatuagem, o mínimo que poderia era fazer era se livrar do fantasma dele também.

— Eu não estou suspirando por Oliver. – Neguei lhe lançando um olhar azedo. Ela me lançou um olhar duro que teve o poder de me fazer encolher. – Ok. – Cedi. – Talvez eu esteja suspirando, um pouquinho.

— Você deveria estar suspirando pelo Sr. Palmer. – Murmurou após dar um gole em seu chocolate quente. – Ele te beijou, você deveria estar o cercando e falando sobre um encontro, você não deveria estar o evitando. – Respondi seu comentário apenas com um olhar. Eu não esperava pelo beijo de Palmer, eu havia voltado para descobrir que Oliver estúpido Queen havia dito ao meu chefe que eu era casada, eu descobri isso ao encontrar em minha casa um presente de casamento assinado por ele, irritada e até mesmo um pouco divertida com sua brincadeira eu fui ao encontro de Ray com o tal presente, ele sempre era simpático e levou tudo com humor, nossa conversa foi como qualquer outra, amigável.

O que eu não havia percebido era que ele tinha encarado tudo com humor porque gostava da ideia de eu estar solteira, antes que eu soubesse que isso estava por vir ele me beijou, foi bom e cálido. Se esse beijo tivesse acontecido um mês atrás eu estaria fazendo exatamente o que Helena havia sugerido, é claro com mais sutileza. Mas não foi há um mês. E não foi Oliver. Então eu pedi desculpas e me afastei antes que ele pudesse se desculpar pelo ocorrido. – Você pelo menos deveria ligar para ele.

— Para Ray? – Murmurei finalmente ajeitando-me e pegando a caneca para levar com cautela aos meus lábios.

— Para Oliver. – Murmurou atraindo meu olhar.

— Por quê? – Questionei tornando-me rabugenta com a sugestão.

— Você sabe por quê. – Retrucou com olhos sérios. – Ele pediu para você ligar. – Soltei um suspiro com o que disse e meneei minha cabeça em negativa. – Felicity...

— Ele pediu caso houvesse um bebê. – Lembrei-a. – E não há, deu negativo, não estou grávida, então não há necessidade de uma ligação. – E eu não estou pronta para ouvir sua voz, murmurei em minha mente.

— Sim há, ele deve estar se perguntando se há ou não um bebê a caminho, e você nem ao menos tenta acalma-lo. – Repreendeu-me. – Você deveria...

— Tommy me ligou. – A interrompi. – Ontem. – Ela me encarou com certo interesse quando falei em Tommy. – Ele disse que ia haver casamento, e que seria amanhã. Eu não devo uma ligação a Oliver, ele me deve uma mensagem. – Dei de ombros.

— Então é por isso que você passou o dia todo parecendo que roubaram seu chocolate. – Comentou me analisando.

— Eu pareço alguém que teve seu chocolate casando com outra. – Murmurei colando minha testa a mesa.

— Ok. Isso foi profundo. – Murmurou com humor e puxou minha cabeça. – Mas isso tudo é sua culpa.

— Como é que é? – Cadê todo o suporte de melhor amiga que ela devia estar me dando?

— Eu entendo completamente por que você quis se separar. Eu realmente entendo. – Murmurou séria. – Casar com um desconhecido e manter o casamento? Não, eu te mataria se levasse isso à frente, mas você deveria ter atrasado isso um pouco, pelo amor de Deus Felicity, você mesma disse que a mulher é uma vaca total. Por que deixar o cara casar com o filhote de demônio? Eu gostava de Oliver.

— Eu gosto dele. – Retruquei. – Por isso estou decepcionada, eu tenho certeza que Tommy não o deixou seguir com isso sem antes falar sobre suas suspeitas, e ainda assim ele vai se casar com ela. Talvez Oliver Queen seja um idiota.

— Liga para ele. – Voltou a falar.

— Claro. – Assenti. – Ele provavelmente deve estar no meio de um brinde, ele irá alcançar seu celular, e irá ignorar os olhares inquietantes de sua família, ele irá me atender e após eu dizer que essa é a pior escolha de sua vida, ele correrá para o aeroporto, ignorando todos os apelos de Laurel, seus pais, de todo mundo. Para me encontrar. – Murmurei irônica. – E assim terei atrapalhado seu casamento. Nos casaremos e teremos dois filhos.

— Você com toda certeza deveria atrapalhar esse casamento. – Falou sem paciência.

— Helena, não. – Neguei.

— Então eu vou. – Murmurou com veemência.

— Como é que é?! – Murmurei pensando ter escutado errado. Desejando na verdade.

— Isso mesmo. – Assentiu. – Eu vou agora mesmo reservar uma passagem de avião, e amanhã quando o padre, o ministro ou seja lá o que for, perguntar quem se opõem, eu direi que estou grávida de seu filho.

— Eu sei que você é louca. – Sorri. – Mas não a esse ponto.

— Eu me pergunto se você realmente me conhece. – Meneou a cabeça e apoiou os cotovelos na mesa, seu rosto se aproximando, seus olhos demonstrando que não brincava. – Eu estou falando sério Felicity. Eu pegarei o voo esta noite. Você decide se estará junto comigo ou não...

— Helena... – Tentei argumentar.

— Você se apagou aos dois. – Falou séria. – Tommy e Oliver, você se apegou. Eles são seus amigos, e mesmo que eu ache que você e Oliver deveriam explorar mais do que começaram naquela noite ao se casarem... Você ainda assim se tornou sua amiga. Então, como amiga você deve impedir esse casamento. Você escolhe como. Você poderá chegar algumas horas antes e conversar com ele em particular, poupando você, ele e a vaca da noiva presunçosa dele de um constrangimento enorme, ou eu farei o maior drama que aquela família pomposa já viu. Você sabe que eu posso fazer.

— Helena...

— Eu posso desmaiar no altar. – Ergueu suas sobrancelhas e meneou a cabeça. – Você já me viu fazendo algo assim.

— Não é certo...

— É pegar ou largar. – Encostou suas costas na cadeira. – Uma conversa profunda e sincera, ou o vexame de Helena Bertinelli grávida de Oliver Queen. O que você diz?

Isso era loucura.

Eu perdi minha cabeça, meu juízo perfeito. E possivelmente em breve eu também estaria dando adeus a minha dignidade. Isso era uma...

— Loucura. – Murmurei dando voz aos meus pensamentos. – Isso tudo é errado. – Murmurei encarando Helena ao meu lado. Ela encarava a cidade pela janela do táxi, sua concentração fixada em decorar os lugares que ela dizia iria visitar mais tarde.

Mais tarde.

 Oh sim, sua visita às ruas de Star City estava programada para 10 min após arruinar o casamento que deveria estar sendo o mais esperado e comentado da cidade. Eu ainda estava atônita com o fato de ter concordado, estava surpresa com o apoio e alegria da minha mãe quando passei para deixar as chaves do meu apartamento, e estava incrédula com Helena que realmente havia conseguido me empurrar a aceitar essa loucura. Entre ter concordado com essa loucura e estar aqui parecia ter passado em um piscar de olhos, tão absorta eu estava com meu comportamento anormal. Helena desviou sua atenção da paisagem e me lançou um olhar rabugento.

— Você não vai desistir. – Negou. – Não viemos aqui para você desistir. – Falou convicta. - Então pare de murmurar protestos que você sabe serem fracos e se concentre no que vai dizer a Oliver quando chegarmos a Igreja.

— Desculpe por ser uma penetra? – Não pude resistir soltar.

— Tente algo como “Ela só quer seu dinheiro, eu quero você, seu corpo, seu...”

— Helena!! – Protestei.  –O que aconteceu com todo o lance “Como amiga eu acho que você está cometendo um erro.”?

— Já ouviu falar em amigos com benefícios? – Perguntou com um sorriso insinuante.

— Eu não estou aqui para isso, não estou aqui com esperança de eu e ele seremos algo. – Neguei.  – Mas eu realmente me importo com ele, eu não acho que ela o mereça.

— Então... – Sorriu mais abertamente. – Temos um casamento para atrapalhar.

Notei o olhar que o motorista nos lançou através do retrovisor e não pude evitar encara-lo envergonhada.

— É por uma boa razão. – Murmurei antes que ele tivesse o tempo de desviar o olhar.

— Eu imagino que sim. – Murmurou cordial. – Já estamos chegando ao destino senhorita.

— Já? – Murmurei aflita. Minhas mãos começaram a suar e tive que esfrega-las contra meu jeans gasto. Eu não tinha ideia do que se vestia quando ia acabar com um casamento, Helena tentou me dar algumas dicas, mas nosso voo atrasou. O hotel ficava mais longe do que havíamos pensado, o trânsito estava um caos e tudo o que pudemos fazer foi parar no hotel, nos registrarmos, tomar um banho e perceber que aquelas algumas horas antes em um local privado com Oliver se tornaram minutos perigosamente perto da cerimônia. Então eu me vesti com a primeira roupa que encontrei, joguei-me no carro com Helena, e prometi uma gorjeta generosa caso o taxista conseguisse nos levar a tempo. – Você não precisava ir tão rápido. – Murmurei em tom baixinho. Aquela provavelmente seria a maior estupidez da minha vida, mas Helena estava certa. Eu levaria isso até o fim.

Quando o táxi finalmente parou, senti meu coração pulsar. A vontade de continuar dentro era tão grande e real que foi necessário que Helena me puxasse para fora após pagar o motorista.

— Eu acho que falhamos. – Helena murmurou ainda me puxando.

— O quê? – Perguntei piscando e saindo de minha inercia. Não poderia ser muito tarde.

— O casamento já começou. – Falou parando apontando para as portas fechadas da enorme igreja.

— Oh merda.

— Relaxe, vamos pela entrada lateral. – Murmurou continuando a me puxar.

— Helena eu vim para falar com ele antes de começar. – Falei. – Eu não vou invadir o casamento no meio da cerimônia. – Murmurei com convicção. Ela me lançou um olhar breve, mas seguiu o caminho até que paramos na entrada lateral. 

Então eu o vi.

E meu coração que antes palpitava freneticamente por estar nervosa, agora havia diminuído suas batidas em uma queda tão rápida que eu senti falta de ar, agora ele se encolhia diante a imagem de Oliver de mãos dadas com Laurel. Ambos encarando o padre a sua frente. Meu corpo hesitante deu um passo para trás antes que a mão de Helena fechasse sobre meu pulso, impedindo-me de recuar ainda mais, eu a encarei alerta, ela levou um dedo aos lábios pedindo silêncio. Até então ninguém havia nos dado atenção, a igreja era enorme, havia muitos convidados, e todos estavam encarando o casal no altar, se eu chamei atenção de alguém, eu posso apostar que seria no enorme segurança, ele me encarou primeiro com confusão, e algo em seus olhos demonstrou reconhecimento, e quando notei que outro segurança havia nos notado, e caminhava em nossa direção, o moreno ergueu sua mão o impedindo de continuar seu caminho, se Helena percebeu esse intercâmbio, não demostrou, sua mão voltou a me puxar até que sentamos em uns dos últimos bancos da Igreja, não o dividimos com ninguém felizmente, apenas alguns olhares curiosos se dirigindo antes de chegarmos a ele.

— Nós deveríamos ir embora. – Murmurei em tom baixo para Helena.

— Eu não vou te obrigar a se levantar e dizer algo. – Encarou-me com olhar compreensivo, seu tom quase inaudível. – Mas se você não vai impedir isso, você deverá assistir, perceber o que você deixou acontecer. Mas você ainda pode impedir Felicity. Ainda há tempo. – Sua voz fazia parecer que era mais um pedido do que qualquer outra coisa. Eu segurei minha respiração e voltei a encarar Oliver e Laurel, de onde estávamos quase não os víamos direito com todas aquelas cabeças, mas eu ainda conseguia vê-lo, e embora parecesse difícil distinguir sua expressão dessa distância... Ele não parecia alguém que queria ser salvo. Então voltei meu olhar para Helena e meneei minha cabeça em negativa. Ela exalou um suspiro de pesar e virou seu rosto de volta, com um nó na garganta me forcei a encarar o casal e assistir a cerimônia que nunca parecia terminar.

Quando finalmente chegou a hora da tão odiosa pergunta, eu segurei minha respiração.  Já Laurel não piscou, não hesitou, sequer sua voz falhou ao dizer seu vitorioso sim. Quando o padre voltou-se para Oliver, ele estava encarando Laurel.

— Oliver Jonas Queen. – A voz do velho padre parecia cansada aos meus ouvidos, ou eu apenas estivesse a todo custo procurando algum defeito naquela cerimônia tão linda, mas que parecia tão malditamente falsa aos meus olhos. Eu senti minhas mãos trementes segurar uma a outra com força, devido meu nervosismo, picos de adrenalina sobrecarregavam meu corpo gritando para que eu fizesse alguma coisa, implorando para que eu agisse. Eu sabia que neste momento Helena que vinha roendo suas lindas e delicadas unhas desde o começo, assim como eu, estava ansiosa pela resposta de Oliver. Mesmo quando já sabíamos qual seria. – Você aceita Laurel Dinah Lance como sua esposa?

Eu não saberia descrever mais tarde a ordem que os eventos aconteceram, nem sei ao certo se meus olhos e ouvidos pegaram tudo ao mesmo tempo devida alguma peça da minha cabeça, ou se realmente todos os eventos aconteceram tão sincronizados. Meu corpo cheio de adrenalina se elevou pondo-me de pé no exato momento em que Oliver respondeu:

— Não.

— Pare!

—Eu estou esperando seu bebê!

Eu senti todo o ar sair dos meus pulmões quando observei cada rosto dentro da igreja se voltar para mim e para Helena que havia gritado a última frase seu braço elevado o dedo apontando diretamente para Oliver. Senti meu rosto corar ao notar os arquejos, os burburinhos e a risada tão característica de Tommy Merlyn soar alta e indiscreta. Quando gritei para que parasse eu não pensei muito bem o que faria em seguida, claro, eu também não esperava que Helena gritasse que estava grávida dele.

— O quê? – Laurel murmurou encarando Oliver e então a Helena. A frase de Helena fez com que ela sequer me notasse. Meus olhos, entretanto, estavam fixos nos de Oliver, ele me encarava perplexo e admirado.

— Eu disse dele? – Murmurou parecendo constrangida. –Eu quis dizer dele. – Murmurou mudando a direção apenas o suficiente para focar em Tommy. Este arregalou os olhos em pânico sua risada morrendo, mas então respirou fundo se controlando imaginando assim como eu, que essa era apenas uma desculpa de Helena que havia se sentado novamente.

— Você disse não? – Laurel murmurou de volta a Oliver. – Oliver? O que diabos...

— Hum hum. – O padre pigarreou.

— E quem é essa garota?

— Disse não? – Murmurei notando que os olhares ainda estavam em mim, Laurel só então pareceu me notar. – Não. – Repeti. – Ok. – Assenti. – Podem continuar. – Murmurei me sentando.

— O que você está fazendo aqui? – Laurel perguntou me encarando. Eu podia ver os convidados movendo suas cabeças como se estivessem em um jogo de pig pong. O ódio dominava a expressão de Laurel.  – Saia daqui, você está destruindo meu casamento, todos vocês. Tire-a daqui. E pare de olhar para ela! – Murmurou apertando o braço de Oliver fazendo com que ele voltasse a encara-la. – Você me deve esse casamento Oliver. – Murmurou em tom exigente. –Você me deve isso. - Então encarou as pessoas próximas a si que eu imaginei serem seus familiares. - Alguém as expulse daqui para que possamos terminar logo isso.

— Ninguém toca nela. – Oliver murmurou em advertência. Então voltou sua atenção para Laurel. – Eu disse não. Eu não quero me casar com você. –Murmurou em tom claro, novos arquejos vieram em respostas. – Eu não devo nada a você, você não pode me exigir nada.

— Você sempre quis se casar comigo. – Protestou. – Até conhecer ela. – Murmurou com acidez. – você me traiu. – Murmurou fazendo com exclamações de horrores viessem em resposta, me encolhi ao escutar um ou outro sussurrar “puta”.

— Eu sempre quis casar com você. – Assentiu. – Até te conhecer. Quem você é realmente, eu não a conhecia antes, ou nunca teria deixado isso ir tão longe.  Ninguém fora você estragou nosso casamento. Te conhecer me fez perceber que esse seria a pior coisa que eu faria em toda a minha vida.

— Por que você está fazendo isso comigo? – Murmurou em tom baixo sua voz falhando, lágrimas finalmente chegando aos seus olhos. Percebi perplexa que se tratava de lágrimas verdadeiras. – Por que você está me humilhando assim? Em frente a tanta gente?

— Eu poderia terminar com você antes. – Assentiu. – Nos poupar disso tudo, mas não acho que você realmente me escutaria, você faria como antes, me ofereceria a possibilidade de ter uma amante dentro do casamento, você não seria vista como a interesseira que é, a mulher que tentou transar com meu melhor amigo, que vem transando com meu assistente pessoal todos esse anos. Que apenas deseja meu dinheiro.

— A vadia que realmente é.  – Me surpreendi com a voz que soou ao meu lado, estava tão vidrada no que Oliver dizia que não notei a aproximação de Tommy, ele sorriu e segurou meu braço, aproximando-me de si. – Você está atrasada.

— Foi o que Tommy lhe disse? – Virei meu rosto para encarar Laurel se defender. O padre parecia que ia ter um ataque de apoplexia a qualquer momento, os convidados dividiam-se entre divertidos e horrorizados com o que acontecia, e eu notei tardiamente que havia perdido a oportunidade de escapar sem ser notada. – Ele está mentindo, ele se sente humilhado por que eu te escolhi em vez a ele.

— Me escolher? – Oliver murmurou incrédulo. – Como se escolhe a um cavalo de corrida. E você supostamente é o prêmio? – Balançou a cabeça em negativa. – Sinto muito Laurel, mas eu acho que mereço coisa melhor.

Uma sequência de “oh” foi ouvida enquanto Oliver com sua frase deu as costas a Laurel e a deixou perplvidroexa ao altar. Ele descia dos degraus do vistoso altar, e caminhava pelo luxuoso tapete vermelho, então eu que no momento estava tão perplexa quanto a noiva abandonada, notei que ele caminhava até onde estávamos, Tommy se apressou em soltar meu braço e se afastou.

— Oliver. – Murmurei envergonhada.  Ele meneou a cabeça deixando-me saber que este não era o momento, sua mão se fechou na minha e me puxou junto a si, forçando-me caminhar lado a lado. Uma nova onde suspiros surpresos começaram quando nós quatro a passos rápidos saímos da Igreja, as portas sendo abertas pelo mesmo segurança que havia me encarado quando cheguei.  Ele nos seguiu e nos guiou pelos reportes ansiosos que aguardavam o momento em que a nova senhora Queen sairia junto ao seu marido.

Eles ganharam uma matéria e tanto.

— Oh Deus. – Murmurei quando sentamos os quatro dentro da limousine. A ficha do que havia acontecido finalmente caindo.

— Essa supostamente é a limousine que você deveria sair com ela? – Helena perguntou encarando Oliver com um sorriso orgulhoso. – Eu adorei.

— Você... – Oliver murmurou me encarando. – Vocês... – Encarou Helena e então voltou a me encarar. - O que vocês vieram fazer?

— Estragar seu casamento é claro. – Helena retrucou.

— Eu só queria conversar com você. – Murmurei rapidamente. – A sós, antes de qualquer cerimônia.

— Você está... – Murmurou encarando-me com expectativa. – Você está... Você sabe... – Fez um gesto de barriga. Sua boca incapaz de trazer as palavras.

— Oh... Grávida? – Murmurei só então me dando conta do que essa cena havia parecido para ele. – Não. – Murmurei apressadamente. – Não estou grávida.

— Você está? – Tommy murmurou com receio para Helena que já havia encontrado a champanhe dos recém-casados e enchia uma taça. Tommy segurou seu pulso a impedindo.

— Relaxe. – Sorriu. – Eu não sou esse tipo de tonta. Quando eu estiver grávida vai ser por que quis, e definitivamente não será seu. – Murmurou o avaliando.

— O que há de errado comigo? – Tommy murmurou perplexo.

— Oliver. – Murmurei chamando sua atenção que havia se fixado nos dois. Ele me encarou ainda meio confuso. – Sinto muito.

— Por quê? – Perguntou franzindo o cenho.

— Por invadir seu casamento. – Falei. – Por gritar pare, e por levar minha amiga louca que alegou estar gravida de vocês dois.

— Oh merda realmente foi isso que pareceu. – Helena murmurou parecendo séria, então riu. – Eu adoraria um vídeo do rosto de todo mundo. – Completou antes de finalmente levar a taça aos lábios. – Esse realmente é dos bons, vocês deviam experimentar.

— Eu não sei se você percebeu Felicity... - Oliver murmurou finalmente deixando um sorriso dominar seu rosto. – Mas quem estragou meu casamento, fui eu.

 - Eu sei, mas para sua família, seus amigos... Para todos os convidados pareceu de forma diferente. – Argumentei. – Você vai ter que explicar a eles, sobre essas duas loucas que entraram de penetra no seu casamento. O envergonhamos.

— Eu me sinto qualquer coisa, menos envergonhado. – Murmurou encostando-se ao couro macio e elegante, seus olhos brilhavam quando seu rosto virou parcialmente para me encarar. - Foi uma surpresa.

— Eu sei.

— Mas foi boa. – Completou com um sorriso largo.

— Você não sente pena dela? – Perguntei com receio. – O que fizemos agora, foi feio. Nós a humilhamos. – Parte de mim sentia pena da forma que ela havia sido deixada.

— Ela mereceu. – Tommy murmurou fazendo com que eu o encarasse. Helena estava sentada ao seu lado, toda sua atenção na bebida. Notei Tommy jogar um braço por cima dos seus ombros. – Eu nunca deixei de acreditar em você Smoak, deixei Diggle sobre aviso para sua possível chegada. O que vamos fazer agora?  - Perguntou ao mesmo tempo em que Helena afastava seu braço.

— Temos que voltar para Vegas.  – Murmurei. – Nós duas. Essa vinda sempre foi programada para durar pouco.

— O quê? – Helena e Tommy protestaram ao mesmo tempo. Os ignorei e dirigi meu olhar para Oliver.

— Eu preciso voltar. – Murmurei com firmeza, seus olhos não mais exibiam o brilho anterior.  Assustei-me ao notar as pancadas leves contra o vidro escuro e encarei Tommy conversar com o motorista que descobri ser o mesmo segurança de antes.

— Diggle. – Murmurou para o vidro atrás de si. – Eu e a senhorita Bertinelli vamos ficar por aqui.

— O que você está fazendo? – Murmurei confusa.

— Vocês precisam conversar. – Murmurou sério. – Enquanto isso eu levarei Helena para um passeio, e vou lembrar a ela por que eu sou tão bom quanto... Por que sou melhor do que qualquer outro homem. – Murmurou abrindo a porta e saindo. Ela me dirigiu um sorriso.

— Isso soa como uma promessa. – Murmurou antes de sair atrás dele.

— Oh merda. – Eu e Oliver murmuramos juntos.

— Eu não sei se esses dois juntos parece uma boa ideia. – Murmurei quando notei que voltávamos a nos movimentar.

— Eu não sei... Soa bem para mim. – Oliver murmurou me surpreendendo.

— São de mundos diferentes, Oliver. – Argumentei.

— Essa é a pior desculpa que você poderia usar. – Protestou. – Se os dois quiserem que dê certo, isso de mundos diferente não existe.

— Não é apenas diferença social e é claro financeira. – Murmurei. – Ela vive em Vegas, ele aqui, ele tem seus negócios, e ela tem sua humilde vida que não pode ser emocionante aos ouvidos de uma terceira pessoa, mas que ela gosta.

— Ele é rico o suficiente para decidir onde morar. – Murmurou. – Ele pode levar tudo devagar no começo, conhece-la melhor, visita-la todos os fins de semanas, trazê-la para aqui nos feriados, e então quando tudo tiver sério o suficiente, ele pode escolher onde morar.

— Simples assim? – Murmurei incrédula. – Se ela quiser continuar em Vegas? Ele vai deixar sua cidade por ela?

— Não importará onde ele irá morar. – Deu de ombros. – Por que ele vai estar com ela. Se ela assim quiser. E isso é o que importa para ele.

— Oliver...

— Hum?

— Estamos fazendo isso de novo? – Murmurei hesitante. – Estamos falando de Tommy e Helena quando na verdade estamos nos referindo a nós dois?

— Eu não sei. – Murmurou sério. – Você quer que haja nós dois? – Pisquei diante sua pergunta direta e honesta, encarei seu bonito rosto e passei meu olhar por todo ele, seu fraque, seu colete, o lenço perfeitamente alinhado, sua gravata impecável. Ele estava lindo e minutos antes ele era noivo de outra mulher, ele havia sido noivo dela enquanto estava casado comigo. Eu nunca havia me considerado realmente casada, não de fato. Mas nós dois havíamos sido algo, era confuso de descrever, quase não nos conhecíamos, não como ocorre normalmente, mas confiávamos um no outro, era estranho. – Felicity?

Levantei meus olhos para encontrar os dele, ele estendeu sua mão deixando-a aberta. Pronta para meu alcance.

— Venha aqui. Docinho. – Sorriu com o apelido. Eu me lembrava de quando ele usou na primeira vez, para me provocar, em seu tom irônico, duvidando que realmente estávamos casados e que eu não passava de uma brincadeira de Tommy. Eu poderia repreendê-lo agora, talvez eu fizesse em breve, mas por hora respondi ao seu chamado, coloquei minha mão sobre a sua e deixei que me arrastasse para o seu colo. Meu rosto ficou muito próximo ao seu, suas mãos apertaram minha cintura fixando-me em seu colo, a posição intima deveria me deixar envergonhada, eu podia sentir meu rosto esquentar, mas para ser honesta comigo mesma, nada tinha haver com vergonha. – Do que você tem medo?

— Um relacionamento não deveria ter como base um casamento bêbado em Vegas. – Argumentei. – Isso pode ser muito bem um erro.

— Será o melhor erro que eu já cometi. – Murmurou fazendo com que eu o encarasse perplexa. – Podemos levar isso devagar Felicity. Fizemos tudo muito rápido. Pode ser diferente agora.

— Eu falei para mim mesma que estava aqui hoje, que vim para o seu casamento... – Sussurrei prendendo sua atenção. - Que vinha conversar com você com uma amiga que se importava. – Confessei.

— Você quer ser apenas minha amiga. – Deduziu.

— Eu quero. – Assenti fazendo com que seu semblante ficasse carregado. – Mas eu não posso. Eu não sei se realmente poderia. Eu sinto que esse pode ser o maior erro que cometi, eu não sei não me entregar nos relacionamentos, não sei guardar uma parte de mim. Proteger-me. Eu sei que esse pode ser um erro. Mas tal como você disse, esse pode ser meu melhor erro. – Compartilhei de seu sorriso. – Podemos levar isso devagar.

— Sim, podemos.

— Mas não precisa ser tão devagar. – Murmurei acariciando seu rosto com as pontas dos meus dedos, totalmente consciente do que eu fazia, acariciou seu lábio inferior. Sua respiração se agitou. – Por que eu juro Oliver Queen, eu desejo te beijar desde quando eu também era uma Queen.

— Oh sim, eu conheço a sensação. – Murmurou com um sorriso de menino travesso, antes que eu pudesse brincar sobre isso suas mãos seguraram meu rosto, seus lábios tocaram os meus sem pressa, suaves e firmes, seu beijo deixando-me encantada com a leveza e carinho que o dominou. Não durou muito. Essa leveza, essa calma.

Beija-lo foi como abrir comportas que antes estavam firmemente fechadas, a pressão solta de vez impulsionando, instigando a ir mais urgente e voraz. Seu beijo se tornou quente, suas mãos impacientes, seu toque firme e exigente. Sua língua duelou com a minha como antigos adversários, o prazer em reencontrar um velho conhecido. Era tudo muito novo e tudo muito velho ao mesmo tempo, meu corpo já conhecia o seu, seu corpo já conhecia o meu e ainda assim não eram completamente familiares um ao outro. Uma noite não havia nos dado isso. Novos momentos se formando. Sua fragrância me dominando. Quando nos separamos ofegantes, suas mãos estavam em meus cabelos, segurando-me com firmeza.

— Podemos ir para meu hotel? – Sugeri ainda com minha respiração entrecortada. Nem um pouco tímida sobre o que eu queria.

— Um dia, faremos isso sem ser em um hotel. – Prometeu com um sorriso. – Mas por enquanto, isso soa uma ótima ideia. – Ele piscou antes de me colocar ao eu lado novamente, desceu o vidro para falar com Diggle e finalmente lhe dar um endereço.  Afastou-se apenas para tirar seu casaco e subir as mangas de sua camisa, meus olhos caíram direto na tatuagem que ainda permanecia em seu pulso.

— Oliver! – Exclamei o assustando, minha mão alcançou seu pulso trazendo para mais perto.

— Não fique chateada. – Pediu.

— Por que você a manteve? – Perguntei finalmente o encarando.

— Eu não sei. – Confessou. – Eu apenas não consegui removê-la. Sinto se isso a deixa desconfortável. – Sussurrou me analisando. Dei de ombros não sabendo como reagir a isso, eu também tinha meu pequeno segredo ao qual eu tinha me apegado. - Eu sabia que você removeria a sua. – Murmurou apontando para meu pulso desnudo.

— Sim. – Murmurei também o encarando.  – Eu hesitei. – Confessei. Isso chamou sua atenção. – Mas não havia muito sentindo em manter uma tatuagem com o nome de um cara casado. E eu sempre me neguei a ser a garota que tatua o nome do namorado em seu corpo.

— Namorado? – Ergueu uma sobrancelha.

— Jeito de falar. – Esclareci. – De qualquer forma apesar de me livrar da tatuagem, eu fui incapaz de me livrar disso. – Murmurei puxando o cordão que matinha as alianças escondidas e perto de mim, agora elas estavam na palma da minha mão, bem em sua frente. Não mais ocultadas pela roupa. Não mais em segredo. Ele as encarou sem dizer nada e isso me deixou nervosa. – Chateado? – Perguntei hesitante. – Por não as ter devolvido?

— Invejoso. – Murmurou finalmente me encarando. – É um lugar de sorte onde elas estavam. – Não pude evitar rir de seu comentário um pouco safado.

— Oliver Queen seu... – Meu comentário foi interrompido por mais um beijo seu, que ainda que surpreso foi mais do que bem vindo. A fome e o desespero empregado nesse novo beijo me surpreenderam. – Oliver?

— Eu sei que se eu disser o que realmente quero lhe dizer, usar as palavras que realmente quero usar...  –Murmurou contra minha boca, seu rosto colado ao meu. – Eu sei que se eu fizer isso eu vou te assustar, que você irá correr na direção contrária e me deixar, por medo, por achar que é muito rápido, e parte de mim concorda. – Assentiu. – A outra protesta, por que eu tive a relação demorada, eu julguei conhecer alguém e na verdade era tudo uma mentira, tempo não foi relevante no meu relacionamento com Laurel, por que teria que ser no nosso? Por que ele tem que ser um fator determinante no que sentimos ou não? – Deu de ombros se afastando um pouco ao fazê-lo – Mas eu entendo seu receio, então eu não vou dizer hoje, não vou dizer o que realmente quero dizer, não vou dizer como em tão pouco tempo eu me apaixonei por você. Eu não usarei as três palavras, não até você estar pronta. Eu posso esperar Felicity, por que eu sei que você vale a pena. E eu espero que você ache que valho também. Mas eu tenho certeza que eu já sei o que futuro nos reserva. Por que já começamos parte dele quando nos conhecemos. Fomos rápidos demais, pulamos algumas fases, muitas delas... – Sorriu. - desenvolvemos isso errado, mas não quer dizer que não era certo. Eu quero te conquistar, eu quero leva-la em um primeiro encontro, quero leva-la para conhecer meus pais, minha família, quero leva-la a lugares românticos e talvez agir como um idiota no nosso primeiro dia de namorados, por que não serei capaz de decidir o que fazer nesse dia, eu quero lhe dar um presente e brigarmos porque eu fiz tudo errado, quero pedir desculpas e ter sexo de reconciliação, eu estou ansioso por isso na verdade, eu quero tudo isso com você, cada pequena passo, que levará a grande ocasião. Por que eu sei, eu posso garantir Felicity, que o final não será diferente da primeira vez que nos conhecemos. Então, eu não direi as palavras, eu não farei aquele pedido. – Murmurou levando sua mão até as alianças penduradas no colar, entre meus seios. - Entretanto eu lhe faço uma promessa, apensar de qualquer medo que chegue a vir, qualquer indecisão sua, qualquer erro meu, por que eu os cometerei, eu sou apenas humano Felicity, não posso prometer nunca te magoar, posso prometer que nunca será de propósito, e que sempre tentarei me redimir. Nós vamos discordar, vamos brigar, mas eu nunca desistirei de nós dois. De nosso futuro juntos. Você pode fazer o mesmo?

Inclinei meu rosto analisando a seriedade do seu. Seu rosto voltando a encostar ao meu, nossa respiração mais uma vez misturando uma a outra. Analisei a convicção em sua promessa a necessidade de uma resposta. Eu estava sendo tola em achar que poderíamos levar isso devagar, lento, como se ainda estivéssemos nos apaixonando, como se pudéssemos determinar o ritmo de um sentimento.

Já estava lá.

Já aconteceu.

Os céticos poderiam encarar com desdém, poderiam rir e menosprezar a ideia de em tão pouco já haver um sentimento tão forte. Tão doce e picante ao mesmo tempo.

Mas quem poderia determinar quando começa e quando termina o amor?

Quando se foi criado um prazo de fabricação e de validade?

Quem consegue ser imparcial o suficiente para estudar e nos dar essa resposta? Se realmente há alguém tão cético assim...  Eu não quero conhecê-lo.

Eu tinha a Oliver, e qualquer outra opinião era desnecessária... E honestamente? Totalmente ignorada. Então com um sorriso que eu apenas podia sentir eu murmurei minha resposta contra sua boca.

—Sim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e não esqueçam... Ainda há o epílogo. Nos vemos nos comentários!! Xoxo, LelahBallu.