Entrando em Apuros em Vegas escrita por LelahBallu


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Confessem... Vocês já estão enjoadas de mim... Não estão? Essa vai ser uma curta, e como eu não conseguia tira-la da cabeça resolvi posta-la, espero que vocês gostem!



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A primeira coisa que minha dolorida e confusa cabeça se deu conta era que eu não estava sozinha. Talvez tenha sido apenas pela minha percepção feminina falando mais alto, por algo que me deixasse extremamente alerta com relação às coisas que acontecem ao redor de mim, ou apenas quem sabe o maior aviso tenha sido o peso de uma mão sobre a pele desnuda de minha coluna. A mão era quente e definitivamente masculina, eu podia sentir os calos, assim como compreender que uma mão daquele tamanho não poderia ser feminina, bem... Eu poderia pelo menos me sentir grata por isso, por que acordar em um quarto desconhecido e nua era ruim, acordar em quarto desconhecido, nua e com uma mulher poderia me deixar um pouco confusa. Ignorei meus devaneios e optei por finalmente abrir meus olhos e encarar apenas superficialmente a visão parcial do quarto, era elegante e bonito, e definitivamente deveria ser bastante caro, minha mãe ia amar esse quarto, o luxo, tudo que havia nele, ela ia amar.

Voltei a tentar me concentrar na encrenca em que eu havia me metido, mas por mais que eu tentasse, eu não conseguia me lembrar de nenhum cenário da noite anterior que explicasse como eu vim parar aqui, com uma mão possesiva me lembrando de que eu não estava sozinha. Movi-me o mais silenciosamente possível escorregando da cama e deslizando para o chão puxando o lençol comigo, eu não vestia nada além de constrangimento, quando me virei ainda sentada no chão para encarar o dono da mão agradeci internamente por já estar no chão, por que olhar para aquele homem poderiam facilmente ter feito minhas pernas amolecer, eu poderia descrever os ideais da beleza masculina perfeita e ainda assim as palavras que eu usaria seriam consideradas pobres para ele, por que... Inferno! Esse era um homem e tanto, esse rosto... É perfeito.

Graças ao fato de ter trazido o lençol junto ao meu corpo eu podia ver ele sem nenhuma barreira, me ergui e meus olhos imediatamente acompanharam desde suas costas largas até seu traseiro firme, era uma visão e tanto, do tipo que fez com que eu brevemente desejasse me lembrar das coisas que havia acontecido na noite anterior. Apenas o latejar insistente em minha cabeça e o gosto amargo na minha boca fez com que eu parasse de contemplar a perfeita exibição de músculos e masculinidade na minha frente e me afastar silenciosamente e olhar ao redor buscando uma saída, ou pelo menos algo que me desse alguns minutos de sossego até que eu pudesse encontrar minhas roupas. As portas largas na lateral sem dúvida alguma dariam até uma varanda, as portas duplas alguns metros a frente da cama eu tinha certeza que daria para uma sala ou algo do tipo, a opção mais óbvia seria uma porta única e larga que eu implorava dar em um banheiro, caminhei rapidamente até ela e fechei a porta atrás de mim em um clique suave, quase dei um grito de alegria ao perceber de que de fato se tratava de um banheiro, um banheiro que era quase o tamanho do meu quarto, se eu não tivesse tão agitada, constrangida e nervosa, eu provavelmente tiraria um tempo apenas aproveitando do conforto que aquela banheira prometia.

Encarei meu reflexo em frente ao espelho e cheguei a brilhante conclusão de que eu parecia com algo que foi chutado, ou que havia tido uma noite louca e intensa movida a sexo e bebida, o gosto amargo de álcool e o estranho na cama tinha havido sido uma grande dica disso, mas encarar meu reflexo no espelho fez com que tudo fosse mais real, ainda estranho e confuso, mas real. Como eu sairia dessa? Melhor, como eu havia parado aqui? Eu não me lembrava de nada da noite anterior, exceto de Helena me convidado para a festa de aniversário de uma amiga sua, será que a festa foi aqui? Será que eu havia conhecido esse estranho nessa festa? Conhecendo Helena ela bem que pode ter me jogado em seu colo.

- Deus! – Suspirei cobrindo meu rosto com as mãos em desespero, apenas quando voltei a leva-las ao rosto jogando um pouco de água nele e talvez quem sabe pensar com um pouco mais de coerência foi que minha atenção se fixou em duas coisas, ambas tiveram o poder de fazer com que meu coração batesse em ritmo descompensado, eu estava entrando em pânico, no exato momento em que encarei aliança fina na minha mão esquerda eu senti o desespero dominar minha mente, eu estava em meio ao sonho louco, essa poderia ser a única explicação, era uma brincadeira, de forma nenhuma que isso poderia ser o que parecia. Se minha mente se transformou com a visão da aliança eu não tenho palavras para descrever como eu me senti ao encarar a região inferior do meu pulso esquerdo, minha respiração falhou quando eu li o nome masculino gravado em letra elegante na tinta preta. – Mas quem diabos é Oliver? – No momento em que pronunciei a frase em um grito histérico a porta se abriu atrás de mim, pisquei encarando os olhos azuis através do espelho em minha frente, ele parecia tão perturbado quanto eu, observei como em câmera lenta erguer seu pulso esquerdo dirigindo sua atenção para mim, uma tatuagem estava ali, simples e tal como a minha com apenas um nome.

- Você é Felicity? – Perguntou com a voz rouca e profunda. – Ou eu tenho medo de perguntar... Você é minha esposa? – Oh merda, isso não pode está acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha agradado, a continuação vai depender se sim... Conte-me sobre o que vocês acharam nos comentários! Até lá... Xoxo.