De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen


Capítulo 9
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais um capítulo que eu amei escrever.
Meus agradecimentos vão para:
Izzy Ramos Cullen, asuna, ella, Hermione Gryffindor, Unicórnio, Ellyen Zavarce, Stewart,
Alana Colorada, Débora Rezende, kelly-chan, Ana Luisa, Anna, maysc, Tainara souza, Naty Grey Hathaway, Pepe Swan Cullen.
Acreditam que recebi mais uma recomendação? Alana, minha linda, um milhão de obrigada por todas aquelas palavras e por estar comigo em todos os capítulos. Vc é um anjo.
Vamos ler? Boraaaa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/630742/chapter/9

Capítulo oito

O que fez Isabella despertar não foi sua fome ou a dor insuportável que sentia por todo seu corpo, mas um barulho que vinha de longe e que parecia ser o seu nome.

Meu nome? – pensou Isabella. – Edward!

E acordou-se de supetão animada com a possibilidade de ser Edward. Abriu os olhos e olhou ao seu redor.

– EDWARD? – gritava ela – EDWARD? EDWARD!

Sua cabeça girava por todas as direções à procura do Edward.

– ISABELLA – Isabella escutou e girou com a cabeça para o local que escutara o som e o avistou de longe.

Isabella deu um longo suspiro aliviado, um alívio tão grande e feliz que ela nunca sentira na sua vida. E sem pensar, nadou rápido, muito rápido para encontra-lo. O que foi repetido por Edward.

Seus corpos se chocaram com força e se envolveram num abraço tão profundo que seus corpos pareciam apenas um. Isabella chorava com sua cabeça voltada para o pescoço de Edward enquanto agradecia a Deus por tê-lo encontrado vivo.

Depois de um tempo Edward separou-se de Isabella e segurou-lhe o rosto com cada uma de suas mãos ao lado do rosto dela. Olhou para seus olhos castanhos. Era o verde no castanho, o castanho no verde.

Abriu um sorriso e sem se conter beijou-lhe os lábios demonstrando toda preocupação, alívio e felicidade. Isabella, sentido o mesmo, não conseguiu se conter e abriu sua boca para receber Edward com um gemido. Passou os braços pelo pescoço do tritão aproximando os seus corpos enquanto seus lábios moviam sincronicamente.

– Onde você estava? – Perguntou-lhe Isabella quando se separaram.

– Eu me pergunto o mesmo. Um momento você estava do meu lado no outro eu estava sozinho girando sem parar naquele Redemoinho.

– Aconteceu isso comigo também.

Edward olhou para Isabella percebendo o quanto ela estava machucada, assim como ele estava. Abriu sua bolsa e retirou o kit de primeiro socorros. Durante o período que estivera lá no Redemoinho Edward perdera sua bolsa, mas encontrou horas depois quando esta foi cuspida pelo Redemoinho. A abriu e pegou o gel anestesiador feito de água viva passando pelos cortes de Isabella.

– Imaginei isso - disse Edward enquanto colocava o gel sobre a barriga da Sereia. – Mas depois que se passaram dois dias e você não aparecia eu comecei a duvidar se você ainda estava... Viva.

– Dois dias? – perguntou Isabella assustada.

– Sim- disse Edward balançando a cabeça – Eu até pensei em seguir para o Santuário para ver se conseguia encontrar por você nas bolhas, mas decidi procurar você pela última vez e graças aos Deuses a achei.

Isabella abriu a boca chocada com o que Edward acabara de falar. Dois dias? – pensou Isabella abismada.

– Nossa!

Edward assentiu consentindo.

– Você está bem? – perguntou Edward.

Isabella suspirou.

– Só um pouco dolorida e com fome, afinal faz mais de dois dias que comi.

Edward meteu sua mão novamente dentro da bolsa e retirou de dentro algo muito similar a uma barrinha de cereal.

– Coma.

E Isabella o fez enquanto reparava no Edward, ele estava uma fisionomia cansada como se estivesse acordado por dias e Isabella não duvidava disto.

Depois que ela terminou de comer o lanche Edward deu-lhe mais remédio para passar nas suas feridas. Ambos estavam bastantes machucados, mas isso não era o suficiente para impedir deles de continuar com o planejado.

– O que vamos fazer agora Edward? – disse Isabella quebrando o silêncio que se estendia entre eles.

– Eu vou reativar o mapa interativo feito por Beaufort como ele nos instruiu. - disse com o olhar perdido para aquela vegetação marrom, morta. – E isto provavelmente nos levará até lá.

Isabella seguiu o olhar para onde o dedo de Edward apontava e reparou em um detalhe que não vira antes. Era um caminho estreito que era encoberto por algas e que parecia levar a um lugar indefinido.

Isabella suspirou desta imprevisibilidade.

Edward pegou a bolsa que conseguiu recuperar e pegou o peixe-mapa ativando-o após apertar na barbatana. Isabella escutou um barulho do peixe-mapa e viu ele se mover. Tanto ela quanto Edward fitaram o mapa se encaminhando para o caminho que eles tinham visto anteriormente.

Vendo que se afastavam cada vez mais rápido de si, Isabella percebeu que se não seguisse o mapa logo eles perderiam a sua carona até o Santuário.

Quando Isabella entrou na Floresta de Algas notou que lá era muito escuro, naturalmente as partes mais profundas do oceano são escuras para os humanos, mas não para os seres do mar devido a uma adaptação das células da retina. Porém, ali, Isabella não conseguia ver quase nada, apenas o brilho que saia no peixe-mapa. Fora isso, a escuridão se estendia como um tapete.

Isabella sentia que todo aquele local se afetava na localização do tempo. Não tinha a menor ideia que dia era hoje e muito menos a quanto tempo ela estava andando dentro daquela Floresta. Ela sentia um misto de adrenalina e medo de que a qualquer momento fosse aparecer um monstro que pudesse causar danos nelas ou em Edward.

Mais danos do que já temos – pensava Isabella com pesar.

Um som similar a um sibilo feito pelas cobras tirou Isabella da concentração dos seus pensamentos. Assustada aproximou-se de Edward enlaçando seu braço ao dele como um reflexo automático.

– Calma – Isabella escutou Edward falar. Tudo ainda se encontrava muito escuro e os sibilos pareciam aumentar em intensidade.

– O que será este barulho Edward? – sussurrou Isabella.

– Provavelmente são as sereias abortadas que Beaufort falou.

Isabella soltou um arquejo assustado e Edward apertou-lhe a mão suavemente.

– Precisa ficar calma Isabella, se nós permanecermos em silêncio é possível que elas não nos notem.

– O quão elas são perigosas? – perguntou Isabella enquanto ainda nadavam naquela escuridão.

– Elas são os abortos da nossa natureza, as sereias monstros. Eu espero que nunca as veja, são horríveis. Eu vi quando eu tinha quinze anos, elas possuem unhas enormes e são bem grandes, não tem caudas.

– O que? Como assim? Sereias sem caudas? – Isabella riu e se encolheu quando escutou um sibilo mais alto.

– Fale mais baixo – ordenou Edward – Não quero que ela nos veja.

– Tarde demais – Isabella escutou alguém sussurrar perto de si.

Edward, automaticamente, puxou Isabella para si e nadou mais rápido, mas bateram em algo duro e forte. Outra Sereia abortada.

– Já vão? – falou outra numa voz arrastada.

– Mas já? – sussurrou uma quarta voz perto do ouvido de Edward – Não podem vir na nossa casa e sair sem nem falar conosco.

Isabella sentiu que seu coração iria sair pela boca de tamanho medo que sentia. Edward por outro lado sabia que a única saída deles era nadar bem rápido já que estavam em vantagem por possuir caudas e elas não. Mas, mesmo sem conseguir enxergar nada, Edward sabia que elas os tinham encurralado.

Uma sereia abortada tocou Isabella e ela soltou um grito e se afastou de supetão, mas outras a pegou e puxou para longe de Edward.

Ela gritou.

Edward nadou para onde escutava a voz de Isabella enquanto se debatia, mas a força sobrenatural delas o impedia. Tentou novamente se esgueirar para longe delas, sem sucesso, pois uma das sereias abortadas o puxou pelo braço e arranhou-o.

Edward arquejou de dor ao sentir aquelas unhas perfurar seu braço e Isabella se desesperou.

– EDWARD – gritava enquanto se movia sem parar, uma das sereias a abraçou por trás como uma jiboia. A tentativa de sobrevivência e instintos inatos fazia Isabella se mover desesperada enquanto a sereia apertava seu corpo no dela ainda mais e a arrastava para longe dali.

– EDWARD – gritava para ver se ele ainda estava bem.

– ISABELLA – escutou um pouco distante. Com medo de ficar cada vez mais longe, Isabella ergueu suas mãos e encontrou o cabelo da sereia abortada e sem dó puxou para frente.

A Sereia gemeu de dor e afrouxou os braços que estavam em volta de Isabella. Tomando esta deixa Isabella nadou para sua frente com todas as suas forças e quando conseguiu ficar um pouco distante do aborto levantou sua cauda para cima e empurrou em direção à sereia acertando-a na barriga.

Isabella escutou ela dar outro gemido de dor. Sem poder permanecer ali por mais alguns instantes, nadou cega a procura de Edward.

– EDWARD – gritava.

– ISABELLA – escutou-o perto e nadou de forma empírica até o som da voz dele.

– Cadê você? Continue falando – pediu alto. Sentiu outra sereia abortada tocar-lhe a pele, mas soltou-se de safanão.

– Tem duas me puxando pela cauda – ela o escutou dizer - Tente pegar minhas mãos e me puxe.

Ás cegas Isabella saiu procurando por Edward enquanto se esquivava das Sereias abortadas. Até que tocou algo que também procurava algo e vi que tinha pegado Edward.

– PUXE – gritou Edward e assim ela o fez com toda força. Ela sentia resistência de algo lhe impedindo puxar Edward, mas isso não a impediu de colocar mais força na sua barbatana.

Ela sentia Edward lhe ajudando até que ambos se viram livre das Sereias abortadas. Quando se recuperou Edward tomou a mão de Isabella com força e a puxou para longe enquanto nadava na escuridão para longe dos monstros.

Nadaram por alguns minutos até que conseguiram visualizar o peixe mapa e ambos suspiraram aliviados. Ao mesmo tempo viram uma luz bem longe, assim como uma luz no fim do túnel. Animados Isabella e Edward nadaram mais rápido e entraram naquilo que Beaufort descrevera como: “O lugar mais bonito do mundo”.

– Como um lugar horrível pode esconder outro tão belo? – perguntou Isabella a si.

Edward nada falou estava bestializado com a beleza do lugar. Não tinha nada do marrom vazio que encontraram do outro lado e sim um azul esplendoroso.

Tinha algas, sim, mas algas fluorescentes num tom de azul turquesa que brilhavam como as estrelas do céu. Esse brilho acentuava a beleza do castelo solitário que tinha no centro da campina aquática. Era todo de cristal transparentes que devido ao azul fluorescente das algas faziam que o castelo resplandecesse. Era o Santuário das Bolhas

– Lindo – ele sussurrou maravilhado.

– Sim – concordou Isabella.

E, hipnotizados, seguiram em direção à entrada do Santuário, mas foram barrados, não por alguém, mas por algo. Como uma barreira invisível. Eles forçaram mais a tela transparente como fosse de alguma forma quebrar e... Nada.

Isabella olhou Edward, questionadora.

– Também não sei como entrarmos.

Isabella nadou para longe de Edward e olhou em volta.

– Tem alguém aqui? – Edward escutara Isabella falar – Por favor! Apareça.

E, como magia, um corpo foi tomando forma na frente de Isabella. Isabella se afastou assustada. Era uma Sereia belíssima da mesma forma com o lugar em que ela estava. Ela era alta e tinha uma longa cauda prateada que brilhava em todos os tons de azul. A sua pele era muito branca e suas feições, perfeitas. O cabelo era preto e seguia até a metade de sua cauda, como um véu escuro, que flutuava numa leveza deixando Isabella boquiaberta.

– Quem... Quem é você? – gaguejou Isabella depois que se recuperou.

A Sereia sorriu torto.

– Eu ou Syrena a...

– Primeira Rainha – disse Edward tomando a frente de Isabella fazendo uma reverência.

– Isso mesmo Filho. Sou Syrena, a primeira Rainha. O que posso fazer por vocês aqui no meu Santuário de morte?

– Morte? – perguntou-lhe Isabella. – Mas eu vejo a Senhora e...

– Isso é apenas uma representação da minha casca, criança. Eu vivo em espirito. – disse a Rainha – Poseidon me deu de presente este Santuário para que eu conseguisse ajudar os verdadeiros mesmo após a minha morte.

– Nós precisamos da pérola, minha Rainha, para que eu consiga ter meu desejo concedido. Tenho que voltar para minha vida humana.

A Rainha fitou Isabella e abriu um grande sorriso.

– Sei do que fala. Esta pérola que me diz está dentro do meu Santuário.

– A senhora pode deixar-nos entrar? – perguntou Edward.

– Claro que posso, mas apenas os corações verdadeiros podem entrar. Assim, eu peço que me digam o verdadeiro motivo que traz cada um de vocês até aqui e apenas dessa forma vocês entrarão aqui.

Ela nadou lentamente até Isabella e a fitou diretamente nos seus olhos.

– Diga-me.

– Eu quero voltar para minha família, ser humana novamente. Eu tenho compromisso e uma vida lá em cima.

A rainha assentiu e seguiu até Edward que sentiu todo frio de nervoso.

– E você meu jovem? Qual seu verdadeiro motivo de vir até meu lugar?

Edward engoliu seco.

– Eu vim para... Para me ver livre... – Mas parou de falar por que se dera conta que talvez aquele motivo não fosse o verdadeiro motivo de estar ali.

Olhou para Isabella e visualizou a confusão estampada na face dela.

– Vim para me livrar...

Engoliu seco novamente impedindo-se de falar o que pensava. Edward sentia a secreção descer rasgando pela sua garganta. Ele ficou alguns segundos em silencio e via a Rainha olhando fixamente para ele. Apenas ajuda os verdadeiros – relembrou Edward do que dissera a Rainha.

Ele não podia se dar o luxo de falar algo errado, Isabella não podia continuar com aquele percurso sem ele. Ele queria dizer que era para se ver livre da Isabella. Para Edward, aquilo fora verdade, no inicio. Porém, via que neste momento não era isso que o colocava bem ali.

Deu um suspiro longo e falou:

– Eu... Eu não queria que nada acontecesse a ela. Pensar que ela pudesse ser machucada me... Me angustiava.

Syrena sorriu e assentiu. Edward se negou a olhar Isabella, sentia-se envergonhado da sua confissão. A rainha veio para perto da barreira invisível e a tocou fazendo-a explodir em milhares de cristais que se desfizeram em segundos, como fogos de artificio.

Edward entrou e viu que Isabella estava em seu encalço. No momento em que olhou a pérola, Isabella nadou rapidamente até o local e parou olhando a pérola.

Não acredito que encontrei a pérola – pensou Edward.

Edward viu Isabella rindo feliz enquanto pegava a pérola e a guardava na no colar que ganhara de Alice. Tirou seu olhar dela e mirou o que estava em cima dela e viu bolas similares a bolhas e elas passavam uma imagem.

Mostrava Isabella rindo como ela fizera minutos atrás. Edward arqueou a sobrancelha, confuso do que as bolhas lhe mostravam. Elas não deveriam mostrar aquilo que você mais quer ver? Então por que ele via o reflexo de Isabella? Não tem sentido – pensou Edward.

Depois de ter pegado a pérola Isabella nadou até Edward e o abraçou. Ele passou as mãos em volta da cintura dele, surpreso pelo abraço repentino.

– Conseguimos Edward, conseguimos! – exclamou bem feliz. Edward abriu um sorriso.

– Sim Isabella. Nós conseguimos.

– Parece que conseguiram o que queriam – disse a Rainha Syrena próximo a eles.

Eles separaram-se do abraço e fitaram a Rainha.

– Sim – disse Isabella animada – Muito obrigada Rainha Syrena.

Ela abriu um imenso sorriso e se aproximou de um chafariz, materializou duas taças de prata e colocou um pouco do liquido que saia do chafariz. Aproximou do Edward e da Isabella e estendeu a taça para eles.

– Aqui tem o líquido da purificação. Quando vocês tomarem irão para onde estavam quando entraram no redemoinho. E também não se lembrarão de terem me visto.

Isabella suspirou triste, pois gostou da Rainha. Não queria esquecer-se dela, pelo contrário, queria poder contar sobre ela aos seus futuros filhos.

Edward e Isabella assentiram e estenderam as mãos pegando o cálice e bebendo-o. Passaram alguns segundos e nada aconteceu, mas então Isabella começou a sentir todo o seu corpo como se estivesse queimando. Olhou para ele e viu que seus machucados, arranhões e feridas estavam sumido, sendo fechados.

Viu Edward e percebeu que acontecia o mesmo com ele. Voltou o seu olhar para a Rainha Syrena e viu que ela acena para ele enquanto sumia aos olhos de Isabella.

Isabella fechou os olhos e procurou pela mão de Edward, sentiu o toque familiar, quente, e relaxou sabendo que estava segura.

Santuário das bolhas com amigos encontrarão. O pergaminho estava correto, eles conseguiram a primeira pérola. Agora só restavam mais duas – pensou Isabella


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Adorei as leitoras novas (esqueci de dizer isso lá em cima )! Gente, apareçam mais eu não mordo. kkkkk
Podem seguir o exemplo da Alana e recomendar ou favoritar, que é mais simples. Por que as pessoas, inclusive eu, tem mania de iniciar uma leitura a partir da quantidade de recomendações e favoritos que tem na história.
Fiquem com Deus e tentarei, tentarei mesmo, postar até o ano novo. Mas se eu não aparecer por aqui até lá desejo, desde já, um feliz 2016 a todos. Que vocês consiga coragem e boa vontade na busca pelos seus sonhos seja uma faculdade, emprego ou um amor reciproco. Lembre-se sempre que quando existe a vontade de vencer o impossível é apenas a diferença.
Bjos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De repente... Sereia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.