De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen


Capítulo 5
Capítulo Quatro


Notas iniciais do capítulo

Depois de um tempão, irresponsabilidade minha, venho postar um novo capítulo. Desculpem-me, mas a faculdade me suga muito. Como estou em férias terminarei toda a história não gosto de deixar nada pela metade. Só peço um pouco de paciência.
Os agradecimentos vão para: Débora Rezende, CarlieS2, BellaDS,
Letícia, Anna, RenataMasen, Tainara souza, Julie, July Volturi Masen,
Anjes lunares. Às novas leitoras, sejam bem-vindas, adorei seus comentários. As que estão comigo desde inicio, obrigada.



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Capitulo quatro

Mais tarde, depois de ter se alimentado e conversado com a graciosa Alice, Isabella pediu licença e saiu a procura por Edward pelo castelo. Não o encontrando rumou para fora do palácio e olhou ao redor. Isabella via apenas sereias e tritões de todas as idades, com certeza iria se encantar enquanto via tais seres, mas neste momento ficou preocupada procurando por Edward.

Pensando na possibilidade de Edward ter voltado para sua casa ela foi para gruta pelo mesmo local de onde vieram, nadou por entre as algas e corais até que percebeu que o local de onde viera não era o mesmo em que estava. Nervosa, sentiu o coração acelerar horrorizada por imaginar estar perdida no fundo do mar. Olhou ao redor e não consegui mais distinguir por onde viera por quê era tudo muito parecido. Ela havia entrada numa caverna similar a que tinha entrado com Edward para chegar até o castelo. No entanto, nesta que acabara de entrar tinha mais quatro buracos idênticos. Isabella não sabia por qual seguir e optou pelo o que estava a sua direita.

Quando entrou percebeu que na escuridão líquida que ela não poderia dizer em que direção era para cima, para baixo ou qualquer direção. Todo pensamento racional fugiu de sua mente e o pânico aumentou através si quando ela falhou impotente no meio da escuridão.

Fortes mãos apertaram-na pela cintura e a puxou, segurando-a. Ela tossiu e movimentou, seu corpo tremia incontrolavelmente. Ela podia sentir as mãos envolvendo a cintura de forma segura. Suas costas nuas estavam pressionadas firmemente contra os músculos rígidos do peito de um homem, ela podia sentir a sua profundidade, até mesmo a respiração.

Confusa, Isabella se contorceu tentando de descobrir o que ela estava fazendo nos braços de um estranho estranhamente familiar. Seu castanho cabelo selvagem pendurado em camadas em torno de seus ombros. Ela virou-se e viu que não falava, mas seus olhos de verdes foram fixados com atenção sobre ela. Seus traços exibia uma carranca com um certo ar de preocupação. Preocupação? Pensou Isabella.

– Você está doida? – exclamou Edward com uma voz alterada segurando-a pelos ombros e a agitando – Por acaso você não sabe que não deve sair na droga de um reino que você nunca conheceu antes? Esse lugar que você estava entrando é uma armadilha para idiotas como você. Se você insiste em complicar, como você acha que eu irei lhe ajudar para ficar logo livre de você?

– E eu deveria fazer o quê? Agradecê-lo Edward? Beijar seus pés? Humilhar-me diante de você? - disse Isabella desvencilhando dele – Vamos, encoste um dedo em mim e veja o que acontece. Eu o desafio...

Foi um beijo possesivo, uma pressão quente e forte e firme contra seus lábios que a fez tremer, como se uma carga elétrica de alta voltagem estivesse passando diretamente do corpo dele para o seu.

Isabella pretendera lutar contra ele, mas, de alguma maneira, assim que suas bocas se conectaram, os lábios dela se suavizaram, derretendo-se sob o proposito feroz de Edward. Isabella abriu-se ao comando dele e provou o ardor potente.

Fascinada, Isabella se enroscou ele. Seu peito largo estava vazio e suave e sentia-se duro e quente contra os seus seios nus. Os músculos dos braços flexionados no emprenho de segurá-la fortemente. Isabella sentia a sua metade inferior de seu corpo foi pressionada firmemente contra uma extensão única de carne, lisa e quente, que estavam flexionadas e debatiam constantemente contra a corrente. Isabella se deliciou com o toque de sua cauda com a dele.

Todavia, ainda mais mortificante, foi ter emitido um gemido de aprovação, antes que ele quebrasse a conexão. Era um pequeno consolo que Edward parecesse tão chocado quanto ela se sentia. Os olhos verdes estavam quase castanhos enquanto ele tirava as mãos de seus braços e dava um nado trêmulo atrás. Ofegante Isabella afastou-se alguns metros de Edward pensando no que tinha acabado de acontecer.

– Da próxima vez tente não se afastar de perto de mim – falou Edward inabalado – Agora vamos voltar ao Reino, tenho que lhe mostrar o que vamos enfrentar.

E virou de costas, simples assim. Ainda ofegante e confusa pelo que acabara de acontecer Isabella levou alguns segundos para seguir Edward a qual tinha perfeita noção do caminho que tinha que seguir. Enquanto fitava a costas de Edward não poderia parar de pensar no torrencial de emoções que foi o beijo que acabaram de trocar. Nunca em toda sua vida Isabella sentiu algo parecido, sempre quis, mas nunca tinha sentido tanto desejo num beijo.

Nadaram ao redor de águas rasas. Isabella olhou os longos tubos laranja, ventoinhas vermelhas brilhantes e retângulos roxos, todos, percebeu Isabella, eram tipos de esponjas. Ela avistou um grande polvo de nariz flácido que repousava serenamente no leito de areia; Isabella riu e pensou que parecia um velho enrugado. O polvo pareceu se ofender e nadou pra longe em um jato de tinta escura, o que a fez rir mais. Como anjos subaquáticos, águas-vivas flutuavam silenciosamente perto dela, etéreas e translúcidas. Enormes anêmonas do mar parecidas com gotas encantaram Isabella com sua coloração lilás, e ela ficou intrigada com os seus amigos, os peixes-palhaços coloridos. Ali era um belo lugar. Não tinha como se cansar daquela beleza.

Depois de poucos minutos, Isabella e Edward encontravam-se no castelo. Edward parou pouco antes de entrar num dos cômodos e virou-se para um dos inúmeros guardas.

– Informe a Alice que já a encontrei. Ela entenderá o recado. – o guarda assentiu fazendo uma pequena reverência.

Edward fitou Isabella com seu típico olhar impaciente e fez gesto para entrar na sala. Era um escritório, possuía uma mesa parecida com aquelas do tempo do iluminismo, cor mogno e desenhos bem esculpidos. As cadeiras eram adaptadas as caudas, maiores do que era acostumada, pensou Isabella. Olhou para as paredes e viu estantes com livros.

– Livros? – Isabella voltou-se para Edward – como não estragam?

– É feito com uma substância diferente da sua, no entanto tem a mesma finalidade. As folhas possuem resistência na água, mas caso entre em contato com o seu ar atmosférico se dissolve imediatamente.

– Incrível.

Edward sorriu torto o que fez Isabella prender a respiração.

– Eu sei, porém não foi para discutir frivolidades que a trouxe até aqui humana e sim para discutir o plano de encontrar as pérolas, assim você consegue o seu desejo de seguir com sua vida e eu continuarei com a minha.

Isabella seguiu até o sofá que ficava perto da janela de onde se via todo o Reino.

– E como é este plano?

Edward respirou fundo e começou a ler o pergaminho.

Há três pérolas escondidas neste mar

Para um desejo se realizar

Santuário das bolhas com amigos encontrarão

No Aquário das ostras, cabe ao corajoso a escolha

Espíritos da água com amor vencerão

Para perder, no final, o que mais importa

– O que isto quer dizer? – perguntou Isabella confusa.

Edward deu ombros com olhar longe e preocupado.

– Edward? Temos que... Que...

– Temos que ir ao Santuário das bolhas, Aquário das Ostras e por fim ir a Vila dos espíritos do mar. – relatou Edward.

– Apenas isso? Então vamos. – disse Isabella animada.

Edward deu suspiro profundo enquanto passava sua mão entre os seus cabelos.

– Não é tão simples Isabella. Alguns desses lugares eu pensei, até hoje, que eram apenas lendas dos mais velhos feitas para assustar as crianças. Os poucos que conheci que acreditavam nisso nunca mais foram vistos.

Isabella baixou os olhos tristes fitando sua cauda.

– É tão perigoso assim, Edward?

– Sim Isabella.

Isabella levantou da cadeira onde repousava e nadou até parar próxima a janela e fitou o imenso campo aquático olhando crianças serias e pequenos tritões brincando com um conjunto de peixes-palhaço.

– Eu... Eu entendo se... Se você quiser desistir agora de me... Me ajudar, digo. – gaguejou Isabella depois de um suspiro pesado e desanimado. Era nítido o desconforto que Edward tinha do lado dela, mas gostava da ideia de ter ele por perto dela para lhe ajudar exatamente com ele fizera nas outras diversas vezes. – Você é um Príncipe e não pode arriscar sua vida para socorrer uma Humana. - Continuou

Edward permaneceu calado olhando intensamente para Isabella. Não podendo mais continuar nesse contato visual Isabella virou-se novamente para a janela. Depois de alguns segundos, escutou Edward levantando-se e nadando até próximo a ela.

– Isabella – escutou Edward lhe chamar, mas não conseguiu virar e olhar ele. Sentiu seus olhos arderem.

– Isabella – chamou-lhe Edward novamente enquanto tocava seu braço para virá-la para sua direção.

Isabella virou em sua direção sentindo algo quente molhando seu rosto, eram lágrimas – pensou Isabella maravilhada. Ela tinha uma coloração diferente. Tinha uma cor roxa claro voltada para o lilás. Observando a curiosidade de Isabella, Edward tocou sua face e pegou uma das lágrimas.

– Aqui em baixo, as lágrimas não são tão banais como na sua superfície. Elas adquirem cor especifica com o sentimento de quem o carrega. O seu fala que está triste, mas é apenas isto que sei, faltei as aulas de interpretação das lágrimas.

Isabella riu ainda triste.

– Eu vou com você Isabella – contou-lhe Edward sério.

– Não posso lhe pedir tanto. É perigoso.

– E como você vai fazer para encontrar as pérolas?

–Irei sozinha.

Edward arqueou sua sobrancelha, divertido.

– Eu vou com você Isabella até porque nunca perco uma aventura.

–Mas...

– Eu já disse que irei com você e pronto. O que custa ser altruísta e bondoso uma vez na vida? Além disso, alguém tem que impedir de você fazer algo estúpido.

– Estúpido? Eu? Você que é um grosseirão arrogante.

Edward riu

– Vamos Isabella.

– Já vamos partir? – perguntou ela assustada.

– Não quer voltar a ser Humana logo?

– Claro, mas...

– O quê Isabella? – interrompeu Edward impaciente.

– Você não vai ver sua mãe antes de irmos? Alice falou que faz um ano que você veio até aqui.

– Você tem razão. Deixarei-lhe com Alice para se preparar enquanto falo com minha mãe. Vamos

E Isabella lhe seguiu sem deixar de pensar todos os perigos que viriam pela frente.


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Notas finais do capítulo

E então? Bom? Espero que todos que leem comentem, quem escreve alguma fanfic certamente sabe como é bom vê que estão gostando e comentando a fic.
Já tenho o próximo capitulo feito, o dia da postagem dependerá de vocês ;)
Bjos Ann