De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen


Capítulo 14
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Trouxe um epílogo, bem curtinho, apenas para fazer com que vocês continuem imaginando como seria o futuro dos dois.
Agora é, definitivamente, o fim. Agradeço por tudo e por todas que comentaram. Estou pensando em uma nova história, mas só postarei quando terminá-la, mas será sobre vikings irlandeses, um Edward guerreiro (amoooo) .



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Epílogo

Vinte anos depois

— Reneesme, se apresse. Não podemos nos atrasar para o aniversario do Carl. – fala a morena exuberante à sua filha de dezesseis anos.

— Não quero ir mamãe. Posso ficar com a vovó Esme? Ela disse que iria me ensinar a fazer bolhas no fundo do mar.

Isabella olha para sua filha e solta um longo suspiro. A hostilidade dela com o Carl, afilhado dela e Edward, era nítida. Carl era o filho da Edythe e Beaufort e iria completar seus vinte anos, a festa iria ser enorme, mas Reneesme se recusava a ir à festa.

— Não adianta refutar Reneesme, você vai e ponto final.

A menina fechou a cara para mãe.

— Mas...

— O que está acontecendo por aqui? – perguntou Edward que acabava de entrar no quarto da moça com dois meninos idênticos em cada um dos seus braços. Eram Peter e Charlie, gêmeos de seis anos. Ganharam esses nomes em homenagem ao avô e pai de Isabella, respectivamente.

— Sua filha não quer ir ao aniversário de Carl, querido.

— Quer ficar mais algum tempo com sua tia Rose, filha? Por mim pode ficar, mas suas aulas já estão perto e terá que voltar para Calefo.

Edward e Isabella estavam morando em Calefo, devido a benção do Deus Poseidon eles ganharam o dom de ir e vir, ou seja, de ser seres do mar ou humanos. Viviam no fundo do mar, mas sempre que podiam passavam uma temporada na terra, visitando os diferentes países e seus familiares.

— Não papai. Quero ficar no Reino das Profundezas, já tenho planos com a vovó e a prima Ella. – Ella era a filha mais velha do Jasper e Alice.

— Seu tio Beaufort lamentará de sua ausência. E sua tia Edythe, então?- Disse Isabella.

O rosto da menina desmoronou e ela pensava em como não ir sem magoar seus tios.

— Só ficaremos lá por uma semana e depois iremos para o Reino das Profundezas. Poderá ficar o restante das férias com Ella. – falou Edward.

— Papai, por favor, não quero ir. – disse Reneesme para seu pai, tentando persuadi-lo.

— Mas por que você não quer ir?

— Eu sei papai, eu sei. – disse o Charlie no colo do pai.

 O pai olhou para o filho em interrogação.

— O Carl disse que ela ela muito chata e que ilia acabar casando com um humano. – disse o pequeno Charlie.

— E disse que ela muito fantil e que nenhum tlitão namolalia com ela – completou Peter.

— Isso não é verdade! – exclamou a menina olhando raivosa para seus pequenos irmãos.

—É sim é veldade.— falou Peter petulante e Charlie deu a língua para moça.

— Chegam todos vocês – falou Isabella. – Não vamos mais discutir, quero ir logo para casa. E você vai Reneesme.

— Mas mãe...

— Reneesme.

A menina dobrou os braços sobre o corpo e fez cara de emburrada correndo para o mar. Edward olhava tudo aquilo e sorria feito um bobo feliz, colocou seus filhos no chão que correram em direção à praia. Eles tinham a casa em frente ao mar, o que facilitava todo o processo de vida dupla deles.

Edward aproximou de sua mulher e a abraçou colocando seu queixo na cabeça dela e suas mãos ao redor da sua cintura.

— Gosto muito de ficar aqui, mas nada se compara a nossa casa em Calefo, não é amor?

Isabella riu concordando e virou para seu marido fitando os olhos dele.

— Nada melhor que ir para casa.

Edward fitava sua esposa e roubou-lhe um beijo, a química deles nunca diminuiu um pouco sequer nos últimos vinte anos. Eles possuíam a química perfeita.

— Eca! – eles escutaram três vozes exclamarem em uníssimo. Eles riram e soltaram-se.

Horas depois já se encontravam na casa de Beaufort e Edythe, foi uma felicidade tamanha. A festa já estava de vento em polpa, todos estavam lá, até a própria Rainha Esme compareceu ao aniversário do Carl.

A pequena Reneesme saiu de perto da multidão viu seu primo Carl segurando a mão da sereia Martine, sorrindo e flertando com ela. Reneesme sentia uma fúria imensa ao se deparar com aquilo e logo fechou a cara para o casal. Ia saindo dali para conversar com sua prima Ella quando viu que Carl tinha percebido que ela estava ali.

Ele saiu de perto de Martine e foi em direção a Reneesme.

— Nessie. – ele chamou.

— Não me chame assim, já repeti isso mil vezes. – disse já virando de costas e nadando para longe dali.

— Mostro do lago Ness combina perfeitamente com você. – disse ele em suas costas.

A moça virou, olhou para ele com escarnio e nadou para longe, mas ele a pegou pelo pulso para perto de si.

—Não vai me desejar feliz aniversário, Nessie?

— Já disse para não me chamar assim. E não, não lhe parabenizarei.

— Por quê?

— Por que você é um idiota.

— Um presente então?

— Piorou

— Qual é Nessie, hoje é meu aniversário, não pode tentar ser legal?

A menina suspirou.

— Tudo bem. O que quer de presente?

— Um beijo. – disse o belo tritão na sua frente.

Reneesme arregalou os olhos.

—O quê? Mas você é muito insolen...

Mas foi impossibilitada de falar algo mais por que o tritão já lhe beijava. Isabella saiu à procura de sua filha e deparou-se com uma troca de caricias entre ela e seu afilhado, sabia que toda aquelas brigas eram amor disfarçado.

Voltou para onde Edward estava e o abraçou, beijando-o.

— A encontrou?

— Sim, estava conversando com algumas amigas.

Isabella não ousaria de contar ao marido o que acabara de ver, o ciúme por sua menina era medonho. Sorrindo, passou a mão por o rosto dele e o beijou profundamente.

A vida não poderia ser melhor.


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Notas finais do capítulo

E acabou (chora). Comentários? Recomendações?
Bjos meus amores e até a próxima.
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