De repente... Sereia escrita por Ann_Cullen
Notas iniciais do capítulo
Trouxe um epílogo, bem curtinho, apenas para fazer com que vocês continuem imaginando como seria o futuro dos dois.
Agora é, definitivamente, o fim. Agradeço por tudo e por todas que comentaram. Estou pensando em uma nova história, mas só postarei quando terminá-la, mas será sobre vikings irlandeses, um Edward guerreiro (amoooo) .
Epílogo
Vinte anos depois
— Reneesme, se apresse. Não podemos nos atrasar para o aniversario do Carl. – fala a morena exuberante à sua filha de dezesseis anos.
— Não quero ir mamãe. Posso ficar com a vovó Esme? Ela disse que iria me ensinar a fazer bolhas no fundo do mar.
Isabella olha para sua filha e solta um longo suspiro. A hostilidade dela com o Carl, afilhado dela e Edward, era nítida. Carl era o filho da Edythe e Beaufort e iria completar seus vinte anos, a festa iria ser enorme, mas Reneesme se recusava a ir à festa.
— Não adianta refutar Reneesme, você vai e ponto final.
A menina fechou a cara para mãe.
— Mas...
— O que está acontecendo por aqui? – perguntou Edward que acabava de entrar no quarto da moça com dois meninos idênticos em cada um dos seus braços. Eram Peter e Charlie, gêmeos de seis anos. Ganharam esses nomes em homenagem ao avô e pai de Isabella, respectivamente.
— Sua filha não quer ir ao aniversário de Carl, querido.
— Quer ficar mais algum tempo com sua tia Rose, filha? Por mim pode ficar, mas suas aulas já estão perto e terá que voltar para Calefo.
Edward e Isabella estavam morando em Calefo, devido a benção do Deus Poseidon eles ganharam o dom de ir e vir, ou seja, de ser seres do mar ou humanos. Viviam no fundo do mar, mas sempre que podiam passavam uma temporada na terra, visitando os diferentes países e seus familiares.
— Não papai. Quero ficar no Reino das Profundezas, já tenho planos com a vovó e a prima Ella. – Ella era a filha mais velha do Jasper e Alice.
— Seu tio Beaufort lamentará de sua ausência. E sua tia Edythe, então?- Disse Isabella.
O rosto da menina desmoronou e ela pensava em como não ir sem magoar seus tios.
— Só ficaremos lá por uma semana e depois iremos para o Reino das Profundezas. Poderá ficar o restante das férias com Ella. – falou Edward.
— Papai, por favor, não quero ir. – disse Reneesme para seu pai, tentando persuadi-lo.
— Mas por que você não quer ir?
— Eu sei papai, eu sei. – disse o Charlie no colo do pai.
O pai olhou para o filho em interrogação.
— O Carl disse que ela ela muito chata e que ilia acabar casando com um humano. – disse o pequeno Charlie.
— E disse que ela muito fantil e que nenhum tlitão namolalia com ela – completou Peter.
— Isso não é verdade! – exclamou a menina olhando raivosa para seus pequenos irmãos.
—É sim é veldade.— falou Peter petulante e Charlie deu a língua para moça.
— Chegam todos vocês – falou Isabella. – Não vamos mais discutir, quero ir logo para casa. E você vai Reneesme.
— Mas mãe...
— Reneesme.
A menina dobrou os braços sobre o corpo e fez cara de emburrada correndo para o mar. Edward olhava tudo aquilo e sorria feito um bobo feliz, colocou seus filhos no chão que correram em direção à praia. Eles tinham a casa em frente ao mar, o que facilitava todo o processo de vida dupla deles.
Edward aproximou de sua mulher e a abraçou colocando seu queixo na cabeça dela e suas mãos ao redor da sua cintura.
— Gosto muito de ficar aqui, mas nada se compara a nossa casa em Calefo, não é amor?
Isabella riu concordando e virou para seu marido fitando os olhos dele.
— Nada melhor que ir para casa.
Edward fitava sua esposa e roubou-lhe um beijo, a química deles nunca diminuiu um pouco sequer nos últimos vinte anos. Eles possuíam a química perfeita.
— Eca! – eles escutaram três vozes exclamarem em uníssimo. Eles riram e soltaram-se.
Horas depois já se encontravam na casa de Beaufort e Edythe, foi uma felicidade tamanha. A festa já estava de vento em polpa, todos estavam lá, até a própria Rainha Esme compareceu ao aniversário do Carl.
A pequena Reneesme saiu de perto da multidão viu seu primo Carl segurando a mão da sereia Martine, sorrindo e flertando com ela. Reneesme sentia uma fúria imensa ao se deparar com aquilo e logo fechou a cara para o casal. Ia saindo dali para conversar com sua prima Ella quando viu que Carl tinha percebido que ela estava ali.
Ele saiu de perto de Martine e foi em direção a Reneesme.
— Nessie. – ele chamou.
— Não me chame assim, já repeti isso mil vezes. – disse já virando de costas e nadando para longe dali.
— Mostro do lago Ness combina perfeitamente com você. – disse ele em suas costas.
A moça virou, olhou para ele com escarnio e nadou para longe, mas ele a pegou pelo pulso para perto de si.
—Não vai me desejar feliz aniversário, Nessie?
— Já disse para não me chamar assim. E não, não lhe parabenizarei.
— Por quê?
— Por que você é um idiota.
— Um presente então?
— Piorou
— Qual é Nessie, hoje é meu aniversário, não pode tentar ser legal?
A menina suspirou.
— Tudo bem. O que quer de presente?
— Um beijo. – disse o belo tritão na sua frente.
Reneesme arregalou os olhos.
—O quê? Mas você é muito insolen...
Mas foi impossibilitada de falar algo mais por que o tritão já lhe beijava. Isabella saiu à procura de sua filha e deparou-se com uma troca de caricias entre ela e seu afilhado, sabia que toda aquelas brigas eram amor disfarçado.
Voltou para onde Edward estava e o abraçou, beijando-o.
— A encontrou?
— Sim, estava conversando com algumas amigas.
Isabella não ousaria de contar ao marido o que acabara de ver, o ciúme por sua menina era medonho. Sorrindo, passou a mão por o rosto dele e o beijou profundamente.
A vida não poderia ser melhor.
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E acabou (chora). Comentários? Recomendações?
Bjos meus amores e até a próxima.
A história já está disponível para download em: http://minhateca.com.br/Ana_Cullen/Documentos/Minhas+Fanfics