O filho de Ártemis escrita por Apolo_22


Capítulo 4
Capítulo 3 - A realidade do Arqueiro.


Notas iniciais do capítulo

Galera eu estou amando escrever essa fanfic. Espero que estejam gostando desse novo projeto.



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Eu acabei entrando para uma guilda diferente da que a Mein estava porque ela dissera que a dela não possuía vagas. Assim passei a ser um membro da guilda Midgard. Se estou certo o termo Midgard era usado pelos nórdicos para se referir ao mundo dos humanos ou algo assim. A recepcionista da guilda fora uma loirinha bem simpática que me explicara a classificação das missões e das permissões para ir nas dugeons. Além disso ela me explicara as regras de caça para upar. Aparentemente havia uma diferença clara entre monstros normais e os encrenqueiros. Eu poderia caçar os normais apenas para me alimentar se fosse necessário, mas para upar seriam apenas os encrenqueiros que possuíam olhos vermelhos e um símbolo sobre eles. Outro ponto que eu achei bem interessante fora o cartão da guilda. Para me inscrever na guilda bastara eu deixar uma gota de sangue cair sobre um cartão que a recepcionista me dera que desaparecera. Para fazer o cartão aparecer a recepcionista dissera que eu deveria me concentrar e dizer “Cartão da guilda” que meu cartão aparecia.

Nome: Naruto Uzumaki
Sexo: Masculino.
Idade: 16.
De: Desconhecido.
Rank: F.
Quest:
Equipamento:
–Arma: Arco e flecha.
–Armadura: Armadura iniciante.
–Acessório:
Dinheiro: 500 pratas.

Meu cartão era branco e aparentemente quando eu subisse de rank ele mudaria de cor. As categorias dos cartão eram branco F, azul E, violeta C, Amarelo B, Verde A, Vermelho S, Cinza SS e dourado SSS. Quando perguntei sobre uns sujeitos suspeitos encapuzados a recepcionista dissera que eram arqueiros não bandidos. Se alguém da guilda fizesse algo que fosse considerado um crime seu cartão ficaria automaticamente negro e ele seria expulso. Quando consultei as regras que ela me mostra eu notei que em alguns pontos eram bem sensatos e em outros não tanto “É permitido roubar apenas de ladrões caso eles tente te roubar, mas a guilda deve receber uma pequena contribuição” que tipo de regra era essa!?

Após sair da guilda eu e Mein fomos para a planície caçar uns monstros que pareciam umas bolas de borracha com olhos e dentes chamados “Monstro balão”. Eles eram fracos contra minhas flechas, mas quando se juntavam eram problemáticos. Eu não estava com minhas facas ainda então eu dependia de Mein para finalizá-los com sua espada. Meus socos e chutes não causava dano o suficiente neles para derrota-los o que fora um pouco insultante. Felizmente consegui subir cinco níveis facilmente e recolhemos bastante pele de balão que vendemos para um comerciante no final da tarde por cinco moedas de prata e vinte de bronze que eu coloquei em um bolso de minha jaqueta. Fomos para uma hospedaria onde eu peguei um quarto para mim e um para a Mein por cinco pratas cada que eu tirei do saco de moedas que o rei dera. Fui para meu quarto onde coloquei a roupa casual que eu havia comprado e peguei as moedas que eu recebi do comerciante e coloquei em minha calça. Me encontrei com Mein no salão que estava repleto de pessoas comendo e bebendo – vi o Oyaji bebendo com a dona da hospedaria.

– Hoje até que fora um dia produtivo Arqueiro-sama – dissera Mein olhando para sua tela de status enquanto comia uma espécie de macarronada... ou pelo menos eu acho que ela esta olhando por algum motivo é invisível para mim e os demais.

– Concordo... – disse enquanto abria minha tela de status.

Nome: Naruto Uzumaki.

Idade: 16 anos.

Mãe: Ártemis e Kushina.

Pai: ???.

Titulo: Herói Archer.

Classe Primaria: Arqueiro.

Nível: 6.

Next: 60

Exp: 160.

Status:

Força: 25

Velocidade: 35(+5 botas).

Defesa: 25 (+10 traje).

Inteligência: 9 (muito insultante esse valor!).

MP: 75.

Fama: -20.

Sorte: 5.

Resistencia magica: 0.

Por algum motivo meus status mudavam sozinho e com valores as vezes diferentes... eu tinha algumas suspeitas sobre isso. Por exemplo se seu estudasse minha inteligência aumentaria? Se eu treinasse minha força e velocidade aumentaria? Era um pouco estranho o sistema como as coisas funcionavam, por exemplo eu aproximei mais cedo por acidente a pele de um monstro balão da joia verde de meu arco e a pele fora absorvida desbloqueando outros arcos.

[Requerimento para desbloquear o arco balão vermelho alcançado].

[Requerimento para desbloquear o arco balão amarelo alcançado].

[Requerimento para desbloquear o arco balão verde alcançado].

{arco balão vermelho: desbloqueado.

Poder: selado.

Bônus: flechas leves vermelhas.

Ataque: 1.}

Todos os arcos de balam tinham os mesmos dados exceto as cores. Como eu havia imaginado no castelo quando vi o diagrama dos arcos em forma de arvore. Cada arco tem uma diferente habilidade, mas a força de ataque empregada é a minha praticamente já que o efeito de ataque da flecha é quase inútil (afinal 1 de ataque é uma vergonha). Aparentemente quando troco para um dos arcos de balão as flechas mudam de cor e ficam mais leves que o normal.

– Arqueiro-sama vamos beber algo mais forte pra comemorar nossa união? – perguntara Mein que avia saído e voltado trazendo dois copos grande de uma bebida amarela espumante.

– Desculpe, Mein, mas eu não tenho idade pra beber e não acho legal isso – disse Naruto terminando sua refeição.

– E-Espera... só dessa vez – implorara Mein.

– Desculpe – disse Naruto colocando moedas na mesa pela refeição dos dois e indo para seu quarto.

Me deitei em minha cama usando as roupas normais que havia comprado e me deixei adormecer lentamente. Em meu sonho eu me sentia diferente como se eu não fosse eu. Eu era muito menor do que o normal, meu corpo era fraco e doente o que fazia minha corrida só ser mais difícil. Eu ouvia pessoas gritando e cães latindo o que só aumentava meu terror. Minha corrida não fora rápida o suficiente vendo cães surgindo de todos os lados rosnando... um deles avançara.

Eu acordara assustado quando a porta de meu quarto fora escancara e pessoas usando armaduras invadiram me rendendo com golpes forte. Eles amarraram meus punhos para trás e me forçaram a ficar de pé. Me forçaram a andar até o castelo me empurrando e me xingando de vários nomes diferentes. Quando me colocaram de joelhos em frente ao rei os outros heróis apareceram me olhando com desprezo. Notei que escondida atrás de John estava Mein parecendo estar chorando.

– Como esperado de um Herói Archer você não presta! – dissera o Rei com desprezo.

– Como assim? O que está acontecendo? – perguntei não entendendo nada.

– Não se atreva a se fazer de inocente! Você é o pior! – dissera John furioso.

– Eu não esperava isso de você – dissera Sigmund de braços cruzados me olhando com desprezo.

– Deixem eu mesmo puni-lo! – rugira Odo.

– Pelo seu crime eu deveria lhe mandar para prisão ou lhe executar! Infelizmente você talvez seja útil quando a Onda chegar! Apenas por esse motivo não lhe punirei de maneira apropriada! – dissera o Rei ficando de pé me lançando um olhar frio.

– O QUE EU FIZ!?

– C-Como pode... fingir que não roubara minha inocência... a força... – dissera Mein chorando sendo abraçada por John.

– O que!? Eu não fiz isso!

– Mesmo... que você estivesse bêbado... isso não muda o que fizera.

– Isso é mentira eu não bebo!

– Cale-se! Como eu já disse eu não posso lhe punir da forma que você merece por causa da Onda da devastação! Mas todos saberão o que você fizera seu Herói Criminoso! Levem esse imundo daqui! – ordenara o rei fazendo sinal para os guardas

Os guardas começaram a me arrastar para fora enquanto eu gritava ofensas sobre aquela injustiça. Eu já avia sofrido discriminação e passado por muita coisa ruim, mas ser taxado de criminoso... de estuprador era a pior coisa que já havia acontecido. Pra piorar aqueles que deveriam ser meus companheiros meio-sangue se aliaram a aquela... aquela BITCH! Eu não me esqueceria disso deforma nenhuma! Eu sentia que algo dentro de mim avia mudado naquele momento.

Quando cheguei a hospedaria pra pegar minhas coisas a dona do local havia dito que minha companheira havia levado logo depois que os guardas me tiraram dali. Aquela BITCH ME PAGA! Meu traje, meu dinheiro, minhas roupas do meu mundo... ela levara tudo! A única coisa que me restava era a roupa do corpo, meu arco e flecha que estavam em minha joia do herói e umas poucas moedas em meu bolso. Por sorte eu tinha pagado por aquela noite na hospedaria adiantado.

Andei pelas ruas da cidade até amanhecer esperando a loja de armas abrir. Quando ela abrira eu peguei as facas que havia deixado para serem encantadas. De inicio o Oyaji me olhara com suas peita, mas por fim ele dissera que vira que eu não avia bebido nada alcoólico na noite anterior. Ele dissera que havia estranhado quando contaram o que eu supostamente havia feito, mas que ele decidira que não me discriminaria como cliente. Do meu ponto de vista eu fiquei um pouco magoado afinal era obvio que ele ainda tinha alguma duvida. Coloquei as bainhas em meu cinto e embainhei minhas facas e já estava para deixar o local me sentindo irritado quando fui atingido por um saco marrom.

–Vestido como está morrera em dois minutos. Esse equipamento custa quinze pratas lembre-se de me pagar e leve esse saco a mais tem um encanto nele que conserva o que estiver dentro e são mais cinco pratas – disse o Oyaji com uma expressão seria jogando um saco vazio para mim. Coloquei a calça marrom, camisa cinza desbotada, botas marrom e jaqueta cinza. O nível proteção era baixo, mas isso não importava.

– Pode deixar que pagarei – disse saindo da loja com o saco com minhas roupas normais nas costas.

Fui para as planície onde passei a descontar minha raiva nos balões atirando flechas, socando, chutando esfaqueando. Matei muitos deles, mas aquelas porcarias mal dava dois pontos de experiência. Recolhi minhas flechas e as peles dos balões deixando algumas diferentes para meu arco desbloqueando alguns arcos novos.

Me afastei mais da cidade chegando a uma floresta onde passei a caçar por dias. Eu não era suicida de escolher alvos poderosos demais por isso não adentrei muito a floresta. Por sorte eu havia lido o guia de referencia da guilda sobre monstros e plantas assim consegui encontrar alguns cogumelos e plantas medicinais para tratar meus ferimentos. Naqueles dias eu havia desbloqueado vários arcos simples com plantas, cogumelos e monstros encrenqueiros. Percebi que para desbloquear o poder selado de cada arco eram precisos quantidades maiores de materiais.

[Requerimento para desbloquear o arco cogumelo branco alcançado].

{arco cogumelo branco: desbloqueado.

Poder: habilidade de colheita +1

Bônus: habilidade de combinar +1 – receita poção (fraca).

Ataque: 1.}

[Requerimento para desbloquear o arco cogumelo verde alcançado].

{arco cogumelo verde: desbloqueado.

Poder: habilidade de cozinhar +1. (fraca).

Bônus: habilidade de combinar +1 – receita pomada medicinal

Ataque: 1.}

[Requerimento para desbloquear o arco cogumelo roxo alcançado].

{arco cogumelo roxo: desbloqueado.

Poder: resistência a veneno +1.

Bônus: habilidade de combinar +1 – receita veneno atordoante (fraco).

Ataque: 1.}

[Requerimento para desbloquear o arco cogumelo verde escuro alcançado].

{arco cogumelo verde escuro: desbloqueado.

Poder: resistência a veneno +2.

Bonus: habilidade de identificação de plantas.

Ataque: 1.}

Mesmo o poder de ataque desses arcos sendo fraco os poderes antes selados e os bônus foram uteis. A cada novo arco um novo resultado algo interessante que eu notei era que o ponto de ataque de cada novo arco também era acrescentado no meu status de força assim aos poucos somando cada vez mais.

[Requerimento para desbloquear o arco slime verde alcançado].

{arco slime verde: desbloqueado.

Poder: recuperação de MP (10 por minuto).

Bônus: Habilidade de combinar +2.

Ataque: 1.}

[Requerimento para desbloquear o arco águia de prata alcançado].

{ arco águia de prata: desbloqueado.

Poder: correção de crescimento.

Bônus: visão aprimorada.

Ataque: 1.}

Passei cinco dias na floresta usando as técnicas que as caçadoras haviam me ensinado para sobreviver. Com as habilidades que os arcos me davam eu aprendia muitas coisas diferentes que vinham me ajudando muito, mas infelizmente é melhor eu voltar para a cidade para vender os itens que juntei.

Esperei amanhecer para adentrar a cidade indo direto até os comerciantes que compravam pele e carne de monstro. Alguns deles tentaram me passar a perna, mas após olharem em meus olhos por algum motivo eles se sentiam intimidados e faziam propostas decentes. Guardei alguns itens e peles que sabia que custavam mais por causa do guia de referencia da guilda. Tendo conseguido quatrocentas pratas eu me sentia um pouco mais relaxado, mas eu ainda precisava pagar o Oyaji e comprar um equipamento decente de novo... com algumas modificações que eu andei pensando. Felizmente esses dias na margem da floresta me renderam alguns níveis e muitos pontos de status.

Nome: Naruto Uzumaki.

Idade: 16 anos.

Mãe: Ártemis e Kushina.

Pai: ???.

Titulo: Herói Archer.

Classe Primaria: Arqueiro.

Nível: 17.

Next: 250

Exp: 1920.

Status:

Força: 80.

Velocidade: 145(+2 botas).

Defesa: 80 (+5 traje).

Inteligência: 20.

MP: 1220.

Fama: -300.

Sorte: 15.

Resistencia magica: 0.

Por algum motivo meu pontos de status melhoraram depois que eu consegui o arco da águia de prata. Acredito que o poder de ”correção de crescimento” tenha ajudado um pouco, mas não posso reclamar afinal eu me sentia bem forte. O que eu ainda estava me adaptando era aquela visão aprimorada era um pouco difícil controlar... deve ter sido isso que intimidara os comerciante. Quando uso a visão aprimorada meus olhos se aparecem com o de uma águia aumentando o alcance da visão, nitidez, observação e muito mais. Mas deixei isso de lado ao adentrar a loja do Oyaji.

– Vejam se não é o moleque. Como foram esses últimos dias? – perguntara o Oyaji enquanto lia uma revista de conteúdo aparentemente improprio.

– Bem... gostaria de comprar novos equipamentos. Se possível gostaria de roupas leves e resistentes. Também gostaria de uma capa camuflada com capuz – disse sem demonstrar nem uma emoção.

– Vejamos roupas leves eu possuo algumas que atendem esse quesito, uma cota de malha pode pesar um pouco então em vez de ferro poderia ser couro. Quanto a capa eu acho que eu entendo o porque dela ser camuflada... bom eu vou pedir para uma colega preparar a capa já as demais roupas você pode escolher com meu assistente – disse o Oyaji voltando para sua leitura em seguida.

– Parece que isso vai dar pro gasto por enquanto – disse olhando para as roupas que eu havia colocado sendo calça preta, malha de couro marrom (por baixo de tudo), camisa verde, colete preto com estampa camuflada.

– Eu chamo esse de traje de furtivo possui um nível de defesa baixo, mas é tão bom quando o que vocês comprar a primeira vez faltando apenas uma jaqueta para proteger melhor os seus braços... huum tive uma ideia que pode lhe agradar. Que acha de no lugar da capa ser um sobretudo com capuz? – perguntara o Oyaji colocando o celebro dele para trabalhar em algo.

– Quanto tudo isso vai me custar? – perguntei arqueando uma sobrancelha. Eu comecei a aprender que dinheiro nesse mundo é tudo.

– Vejamos somando tudo eu acho que duzentas pratas.

–Com um desconto ficaria quanto?

– D-Desconto!? Bom eu posso te dar um descondo de cinco...

–Wow um desconto de noventa e cinco por cento!?

– Só nos seus sonhos! Dez por cento no máximo.

– Oyaji é tão generoso noventa por cento de desconto. É exatamente como aquela moça peituda dissera.

– P-Peituda? Bom eu posso lhe dar um desconto de vinte por cento... agora me diga que moça.

– Será que devo aceitar? Apesar que ela era realmente interessante pelo que eu vi.

– Não seja assim... ham trinta por cento e não falamos mais disso.

– Fechado eu aceito um desconto de trinta por cento e não falamos mais dessa moça que eu sonhei que estava falando do Oyaji. Pra quando fica pronto o sobretudo?

– S-Sonho! Seu moleque maldi... – dizia o Oyaji espumando de raiva tentando se acalmar – volte daqui dois dias! E pague adiantado!

– Certo, certo aqui está – disse lhe entregando as cento e quarenta moedas de prata do meu equipamento novo e mais vinte pelo equipamento anterior e o saco conservante.

Tendo me sobrado duzentas e quarenta moedas de prata eu resolvi que iria agora vender as plantas que eu avia colhido no dia anterior. Talvez elas dessem algum dinheiro assim sendo resolvi ir até a farmácia da cidade onde eles compravam ervas e poções além de venderem remédios, poções e coisas do gênero. Ao chegar la deixei o farmacêutico analisar as plantas que eu havia trazido para ele.

– Até que você tem uma bela colheita aqui. Onde a conseguiu – perguntara o farmacêutico analisando algumas plantas com interesse.

– Entre a planície e a floresta. Quanto pode me dar por elas?

– Bom algumas delas são boas, mas a maioria é de baixa qualidade.

Depois de negociar um bocado consegui sessenta moedas de cobre por elas... infelizmente gastei cinco pratas em um livro de poções e remédios básicos e dez em um kit de preparo

Naruto off:

Naruto fora para a hospedaria e pedira uma prato de comida simples que ele sabia que não teria gosto de nada como tudo o que ele comia naquele mundo a algum tempo. Ele avia passado por um mal bocado naquele local, mas ele não detestava o local em si e sim as pessoas que o tiraram dali, o roubaram e o acusaram de um crime hediondo. Durante o tempo em que ele passara na floresta ele pudera pensar sobre tudo o que havia acontecido desde a profecia até aquele momento. Era fato que os deuses haviam escolhido quatro meio-sangues para realizar a missão de salvar esse mundo, mas também era fato de que as pessoas desse mundo estavam tentando invocar heróis contra a vontade para lutar uma luta que não era deles. Aquelas pessoas eram egoístas ao ponto de sequestrarem outras pessoas e ainda se fazerem passar por vitimas precisando de ajuda! Eles estavam dispostas a deixar outras pessoas morrerem por uma batalha que era deles! Será que eles realmente mereciam ser salvos? Claro que deveriam haver pessoas boas, mas as que governavam evidentemente não eram!

Ele sairá da hospedaria um pouco mais irritado do que já estava. Alguns aventureiros acharam que poderiam bancar os espertos com ele, mas não conseguiram nada dele. Naruto havia decidido que dificilmente confiaria em alguém novamente. Infelizmente ele se via em grandes problemas pois ele não poderia lutar sozinho para sempre e até aquele momento ele não encontrara ninguém em quem confiar para realizar missões complicadas.

– Parece que você esta com problemas. Sim – dissera um homem saindo de um beco escuro vestindo um fraque e um chapéu, que parece ser feito de seda, óculos fundo de garrafa, estatura baixa, rechonchudo, bigode branco em caracol, nariz de coxinha e com uma cartola bizarra na cabeça. Naruto o rotulara como “Pessoa extremamente suspeita”.

– Se está procurando problemas é melhor mexer com outra pessoa! Estou de muito mal humor – disse Naruto com um olhar ameaçador.

– Problemas? Eu trago soluções para os seus problemas. Aparentemente você não pode lutar sozinho para sempre, mas também não pode confiar nas pessoas. Se esse é o caso então eu tenho algo perfeito para você gentil senhor – disse o velhote ficando bem próximo de Naruto.

– Não chegue tão perto! É nojento! – dissera Naruto tentando chutar o velho que aparecera a suas costas.

– Então estaria interessado?

– Talvez – dissera Naruto com seriedade.

– Eu gosto muito do seu olhar! Sinto como se estivesse apaixonado – dissera o velhote se aproximando demais novamente fazendo Naruto tentar lhe golpear novamente e novamente o velhote aparecera a suas costas – o que eu lhe ofereço é obviamente um escravo.

– Escravos?

– Sim, escravos.

Escravidão é um sistema onde certas pessoas são forçadas a trabalhar e tratadas como propriedade negociável. Escravos podem ser mantidos contra sua vontade, depravadas das liberdades básicas como sair.

“Não me surpreende que escravidão exista nesse mundo podre”

– Porquê eu iria querer um escravo? – perguntara Naruto arqueando uma sobrancelha.

– Para ter uma pessoa que é competente e leal. Nós lançamos uma maldição que vai castigar o escravo até a morte se ele um dia traí-lo. Sim – dissera o mercador de escravos dando um grande sorriso.

– Interessante. Eu posso dar uma olhada.

O Slave Dealer guiara Naruto pelas ruas até chegar em uma grande tenda armada em uma área suspeita da cidade. Naruto adentrara o local pronto para se defender caso fosse preciso. Ele vira dezenas e dezenas de jaulas com diferentes criaturas até mesmo um grande lobisomem cinza.

– Oh o senhor realmente tem bons olhos. Esse atualmente é o meu melhor espécime. Ele fora muito bem treinado para o combate e se encontrar no nível cento e cinquenta – dissera o Slave Dealer esfregando as mãos sorrindo.

– Ele definitivamente não é humano.

– É um beastman senhor. Tenho muitos beastman e semi-humanos

– Como não estou familiarizado com esses termos me explique eles.

– O reino de Davias tradicionalmente considera os humanos superiores, o que faz daqui um lugar difícil para Semi-Humanos e beastmans viverem...

Naruto realmente tivera a impressão de ver poucas pessoas com orelhas de animais e calda, mas achara que fosse algum aventureiro fazendo um cosplay. Pelo que o Slave Dealer estava dizendo ele tinha muitos escravos de guerra com países onde os humanos é que eram descriminados. Ele explicara que os beastmans eram mais monstros do que humanos e os semi-humanos apenas possuíam algumas características de animais.

– Semi-humanos e beastmans são normalmente discriminados por inveja pois se uma criança semi-humana upar muito seu corpo cresce rapidamente para se adaptar ao seu nível. E você pode punir um escravo assim.

O Slave Dealer estalou os dedos. Um circulo mágico apareceu no seu braço enquanto um circulo similar implantado no peito do lobisomem começou a brilhar.

GRAAARRR! GHAAAAAA! – O lobisomem colocou a mão no peito e se contorceu de dor.

Quando o Slave Dealer estalou os dedos de novo, o circulo mágico desapareceu.

– Com uma simples ação, como pode ver.

– Uma magia muito conveniente – dissera Naruto observando a criatura arfando – Eu posso usá-la também?

– Certamente. Você pode mudar o comando, então não precisa ser um estalar de dedos! O comando pode ser implementado com uma cláusula condicional também. Mas, uma cerimônia para implantar o código inato do seu corpo na magia vai ser necessária.

– Para que ela não seja confundida com os comandos dos outros donos?

– Sua esperteza no assunto é muito apreciada.

– Quanto ele custa?

– Vejamos ele é um ótimo espécime. Que tal 15 moedas de ouro?

– Não tenho certeza sobre o preço de mercado… Mas você está citando uma quantia modesta, eu suponho?

– Mas é claro.

– Você me mostrou isso sabendo que eu não poderia pagar, não foi?

– Sim. Você vai se tornar uma pessoa importante um dia, e vai ser inconveniente para nós se você não souber de nosso alto padrão. Nós não podemos deixar um outro negociante incompetente vendê-lo produtos inferiores.

– Se possível eu gostaria de ver seus produtos inferiores agora.

– Por aqui, senhor. Sim.

Ele guiara Naruto para outra ala onde Naruto pudera sentir o claro cheiro de morte. Ele dera uma olhada ao seu redor vendo diversas espécies doentes ou aterrorizadas, mas algo chamara sua atenção mais para o fundo como se ele estivesse sendo atraído para lá. Ele se abaixara diante de uma jaula e olhara seu interior vendo uma criança encolhida coberta por um pano sujo.

– Se aproxime e me deixe ver o seu rosto – dissera Naruto com seriedade assustando a criança com seus olhos frios a fazendo se encolher mais ainda.

– Você ouvira o senhor – dissera o Slave Dealer batendo na jaula com a bengala – obedeça!

– H-Hai – dissera a criança se aproximando das grades tirando o pano que a cobria. Ela era uma garotinha de longos cabelos pretos azulados, pele clara, orelhas de raposa azuladas, calda branca, olhos azuis, com três riscos em cada bochecha.

– Nome? – perguntara Naruto.

– A-Ahri s-senhor... cof-cof...

– Essa garota raposa fora uma decepção se fosse de uma qualidade melhor poderia ser vendida por um preço alto. Ela é tem pouca energia vital, tem problemas de pânico além de estar doente.

– Dou cinquenta moedas de prata por ela – disse Naruto ainda olhando a garota.

– Vendido! – dissera Slave Dealer recebendo o dinheiro de Naruto.

A cerimonia para implantar a marca da escravidão em Ahri fora bem simples. Naruto derramara umas gotas de seu sangue em um pote com tinta e o Slave Dealer usara um pincel para desenhar a marca no peito da garota que gritava de dor. Após a cerimonia estar completa nas telas Naruto vira que havia uma nova janela chamada “Escravos/Familiares” e que o nome da garota estava la junto com seus status... decepcionantemente baixos.

Naruto perguntara se podia pegar um pouco da tinta usada para fazer a marca da escravidão e recebera o pote de brinde – não seria mais usado já que possuía o sangue de um contratante. Ele derrabara um pouco do conteúdo na koia de seu arco e ela absorvera a tinta liberando um escudo. Ele colocara o resto da tinta liberando os poderes do escudo.

[Requerimento para desbloquear o arco escravocrata alcançado].

{arco escravocrata: desbloqueado.

Poder: correção de crescimento.

Bônus: aprendizado físico aprimorado.

Ataque: 1.}

Naruto pegara a garota pela mão e sairá daquele local. A garota apenas olhava para sua mão sendo segurada por um tempo e caminhava ao lado de seu novo mestre.


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Notas finais do capítulo

Heae galera merece o que acharam? A próxima postagem só sexta então peço a paciência de vocês.



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