Por acaso ou falta de sorte escrita por Eldraya


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Olaá pessoas! Essa é minha primeira fanfic, então estou aberta a conselhos. Aproveitem a leitura!



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POV Brooke

As escadas pareciam não acabar mais. Aparentemente, não posso usar o elevador se eu estiver molhada da cabeça aos pés. Nesse momento, penso que alugar um apartamento no sétimo andar não tenha sido uma boa ideia.... Cheguei em meu andar e segui para o apartamento 702, deixando um rastro atrás de mim. O zelador que se vire, aquele preguiçoso não faz nada aqui.
Abri a mochila e tirei minhas chaves de dentro dela, coloquei no trinco, meio desajeitada, e acabei derrubando o celular. Tentei me abaixar rápido para pegá-lo e escorreguei na poça que se formou em baixo de mim, na tentativa de não cair de cara com a porta, tentei me agarrar a maçaneta. Caí de joelhos, com o rosto a milímetros da porta e meu chaveiro de guitarra na mão. Olhei para o chaveiro, depois olhei para a fechadura acima de mim e para o chaveiro de novamente. Só aí me dei conta.... Não...! Não, não, não! Quebrei a chave na fechadura.
Me levantei, respirei fundo, com o celular já em mãos, e arremessei o molho de chaves com toda minha força na parede do corredor. Como se isso fosse adiantar.... Tentei tirar o resto da chave da fechadura, mas foi em vão. Tenho que pensar em algo.... Não tenho o número de um chaveiro, está chovendo tanto que nem sei como ainda tem luz, não temos um porteiro muito simpático, muito menos um zelador, meus pais estão viajando, não conheço nenhum vizinho.... Vizinho! É claro! Lysandre mora no andar de cima com o irmão. Acho que não tenho escolha melhor. Mas só de pensar em seu nome sinto um arrepio de prazer misturado ao nervosismo. É... Vamos lá!

POV Lysandre

Estava tudo escuro lá fora, exceto pelos pontinhos de luz na rua lá em baixo. Sentei-me no balcão a baixo da janela, tomando cuidado com o notebook, e fiquei olhando a chuva bater no vidro. Entediado e sem inspiração, foquei em meu reflexo. Olhos heterocromáticos, um verde e o outro quase dourado, me encarando, o cabelo platinado caindo no rosto, a pele branca do dorso desnudo, a expressão serena. Serena.... Sem perceber, peguei minha mente viajando, imaginando ela, o dia em que dormiu encostada em meu ombro, tive vontade de acariciar seu rosto, mas tive receio de acordá-la.
Quase caí da bancada com o som da campainha tocando. Talvez seja Leigh, mas não acho que ele vá voltar tão cedo. Talvez nem volte hoje. Me levantei e caminhei com calma até a porta de entrada, os pés descalços no piso frio da sala. Abri a porta e tive a sensação de que meus desejos ganharam vida. Ela estava ali, os cabelos negros, lisos e longos, grudados ao corpo, assim como a blusa branca, agora pesada devido a agua, marcando as curvas delicadas, mas também generosas.
–Brooke? – Expulsei as palavras da minha boca. Ela corou e levantou o seu olhar ao meu, fiquei encarando aqueles olhos azuis, esperando uma resposta.
–Ly-Lysandre... –Ela ficou mais ruborizada ainda e desviou o olhar para o chão. – Você tem o telefone de algum chaveiro? –Disse levantando a mão esquerda, mostrando uma chave partida ao meio, com um sorriso sem graça nos lábios, fazendo uma cara engraçada. Não pude deixar de rir um pouco, ela é tão desastrada quanto eu sou esquecido!
–Eu devo ter algum, sim. –Reparei que ela estava muito sem graça. Talvez envergonhada com a situação. Senti um vento frio. Idiota! Olhei para baixo e senti meu rosto esquentar, estou só de cueca box! Não é à toa que ela está agindo assim. Pelo menos é preta...
–E-eu.... Perdão. Eu já volto! –Deixei a porta aberta e corri para o meu quarto, peguei uma calça jeans e uma camisa branca de botões e me vesti, verificando se estava tudo certo. Dobrei as mangas, que estavam um pouco amarrotadas, até o cotovelo e voltei para a sala.
–Oh céus...! Desculpe-me, Brooke. Por favor entre, vou procurar o número do chaveiro. –Ela me olhou com uma expressão que não pude identificar.
–Lys, eu vou molhar seu apartamento se eu entrar.
Levei uma mão ao rosto e fechei os olhos. Como posso me esquecer que ela está toda molhada, provavelmente com frio e eu a deixei no corredor?!
–Que vergonha.... Me desculpe. Só um minuto, Brooke.
Ela abriu a boca para falar algo, mas eu saí antes que alguma palavra pudesse sair de sua boca. Peguei uma toalha limpa no banheiro e entreguei em suas mãos. Ela tem mãos tão delicadas. Lembro-me de como são macias, mesmo as tendo segurado apenas uma vez. Segurei a porta e falei.
–Entre, pode se secar aqui dentro, não tem problema se molhar o piso. –Ela passou por mim murmurando “obrigada” e fechei a porta.
Enquanto ela enxugava os cabelos, me dirigi a rack da tv, deve haver uma lista telefônica por ali. Se bem que eu não me lembro de já ter visto isso em casa. O apartamento estava silencioso, apenas com o barulho abafado da chuva, o que me permitiu ouvir o toque de mensagem do meu celular. É claro! Corri para o quarto e liguei o notebook, a internet ainda estava funcionando bem, procurei pelos chaveiros da cidade e anotei o número do mais próximo. Voltei para a sala, Brooke deixou a toalha de lado e se virou na minha direção.
–Aqui está, pode usar o telefone se quiser. –Disse entregando o papel com o número para ela.
–Obrigada, pode deixar que eu ligo do meu celular. –Ela deu um sorriso lindo, que deve ter me feito corar. –Ah, será que posso passar o seu endereço?
–Claro. –Sorri. Isso quer dizer que ela vai esperar aqui?
Sentei no braço do sofá, virado para ela, e cruzei os braços, observando ela discar o número. Seu cabelo já não estava escorrendo agua, mas a roupa ainda marcava seu corpo, automaticamente meus olhos pararam em seu sutiã preto, transparecendo sob a blusa. Desviei o olhar, envergonhado com minha atitude. Como essa garota consegue me enlouquecer a ponto de me fazer deixar de lado meu eu vitoriano? Já tive tantas chances de tomar aquela boca para mim, se continuar assim, com ela desse jeito na minha frente, não vou ser capaz de me conter.
–O que?! Mas.... Ok. Tudo bem eu entendo.... Obrigada.
A alteração na voz dela me fez voltar a realidade. Ela parecia irritada, ainda assim era uma graça, mas algo deve estar errado. Franzi o cenho.
–O que houve? –Perguntei e ganhei a atenção dos olhos azuis, agora preocupados.
–Não podem vir aqui. Não enquanto a chuva não diminuir.... O homem disse que talvez só amanhã cedo. Não tem outro lugar para ligar? –Ela perguntou esperançosa. Não devia, mas magoou um pouco. Será que incomoda ficar comigo?
–Acho improvável, aquele era o lugar mais próximo, se perto daqui já é difícil vir por causa da chuva imagine longe.... Ma-mas se você quiser eu...
–Não, não.... Não precisa Lys. –Ela me interrompeu, balançando as mãos. –Você tem razão, não vão querer vir aqui. Bem.... Obrigada. Agora acho melhor eu ir. –Ela sorriu e virou em direção a porta. Levantei-me correndo e segurei seu braço. Estou fazendo coisas sem pensar de novo.
–Espera...! É..... Eu.... V-você tem onde ficar pra esperar? Digo.... Você também não pode sair com essa chuva.
Ela me encara com aqueles olhos azuis, surpresa, e percebo um leve rubor em suas bochechas. Estou segurando seu braço com firmeza ainda, meu rosto ficou quente de novo e afrouxei a mão, segurando-a suavemente, sem tirar os olhos dos dela.
–Lys, eu não quero incomodar. Você já me ajudou bastante e..
–Você tem onde ficar ou não? –Cortei-a no impulso. –Não vai me incomodar se você ficar aqui.
–Mas... –Ela suspirou e desviou o olhar para um ponto qualquer no chão. –A-acho que não tem problema então.
Só então soltei seu braço, devagar, sentindo a pele macia nos meus dedos. Olhei para suas roupas.
–Você deveria tirar essas roupas.
–O-o que disse?! –Ela arregalou os olhos e ficou mais vermelha ainda. Droga! Pensei alto, como sempre.... Dessa vez foi muito constrangedor! Tenho que concertar.
–Di-digo.... Você pode ficar doente, é melhor você tomar um banho e trocar de roupas. –Que situação constrangedora. Se ela está vermelha imagine eu que sou albino.
–Vem comigo. –Eu disse, já indo em direção ao corredor que dá acesso aos quartos. Ouvi seus passos tímidos atrás de mim e parei para olha-la antes de entrar no meu quarto. –Brooke, não sei se seu apartamento é igual.... No meu não tem banheiro social, apenas o lavabo e as duas suítes. –Ela me olhava com atenção, então continuei. –Espero que não tenha problema.
–Ah o meu também é assim. Não tem problema.
Ela disse cruzando os braços nas costas, fazendo-a se arquear para trás, deixando seu peito bem a vista. É algo de seu costume, outra coisa nela que me enlouquece. Será que ela tem consciência do corpo que possui??
Entrei no quarto e acendi a luz, estava arrumado, exceto pelas partituras e meu bloco de notas espalhados na cama.
–Esse é o seu quarto? –Ela perguntou e eu concordei com um aceno de cabeça. –É mesmo a sua cara! –Ela sorri, e que sorriso! Fui até o banheiro, estava tudo no lugar. Peguei outra toalha limpa e deixei separada para ela.
–Pode ficar à vontade, Brooke. Vou ver se encontro algo para você vestir e deixo em cima da cama.
Ela agradeceu e entrou no banheiro, meio sem jeito. Fui até a cama e comecei a recolher os papeis o mais rápido que pude, os poemas, as músicas e até alguns desenhos, é tudo sobre ela. Guardei numa gaveta da mesa de cabeceira. Abri o guarda roupa, peguei a menor camiseta que tenho, cinza e de gola V, uma calça de moletom e um short preto, não sei o que vai servir nela. Brooke é uns quinze centímetros mais baixa que eu, que tenho quase 1,90m, e é magra.
Deixei as roupas na cama, agora arrumada, e fui até a sala, sentei-me no sofá e fiz a pior coisa que eu podia fazer naquele momento, parei para pensar.
A garota que fez eu me apaixonar está na minha casa, mais especificamente, tomando banho no meu banheiro, nós estamos sozinhos e..... Eu estou com medo de perder o pouco de juízo que me resta. Respirei fundo. Tenho que me manter calmo. Sou só amigo dela, tenho meus princípios e não vou contrariá-los. Ou pelo menos espero não os contrariar. Ah cara, eu sou um frouxo!

POV Brooke

O que eu estou fazendo?? Por que eu aceitei?! Burra, burra, burra! Não consigo mais ficar sozinha com o Lys e invento de me enfiar no apartamento dele, parabéns para mim! Talvez eu devesse ir embora, mas realmente não tenho para onde ir com essa chuva.
Me enrolei na toalha e saí do banheiro, não estava mais com o corpo gelado, o piso frio incomodava. A porta do quarto estava fechada, em cima da cama havia algumas roupas. Peguei a camiseta, tem o cheiro dele, vesti sem o sutiã mesmo, ele estava encharcado. Na verdade, por sorte, o que menos molhou foi minha calcinha. Só de olhar para o comprimento da calça de moletom que o Lys deixou para mim dava para saber que não serviria, tive que pôr o short.
Encontrei uma escova de cabelos no banheiro e penteei meu cabelo, preciso pelo menos não ter um ninho na cabeça. Assim que terminei, tomei coragem e saí do quarto, descalça mesmo. Ai Lysandre.... O que eu faço com você?

POV Lysandre

Encarei a geladeira, vazia por sinal, e me arrependi de não ter passado no mercado depois do ensaio da “banda”.
–Lys? –Virei ao ouvir meu nome e dei de cara com uma Brooke que parecia ainda menor com as minhas roupas. Não pude deixar de sorrir com a cena. Ela riu junto, envergonhada eu acho, segurando a barra da camiseta que chegava quase a metade da coxa.
–Acho que ficou meio grande, né? –Disse ela entre uma risada e outra.
–Talvez só a camiseta teria ficado melhor. –Eu disse rindo, mas o clima que caiu sobre nós como uma pedra foi um tanto...estranho. –V-você gosta de comida japonesa? –Tentei mudar de assunto, já ficando vermelho.
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Acabou que pedimos comida japonesa no restaurante que fica no térreo do prédio, então era possível fazer a entrega. Sentamos no tapete da sala para comer, enquanto víamos um filme, não sei que filme, a única coisa que sei é que ela estava do meu lado.
Comemos em silencio, apenas um comentário ou outro da escola. Nessa situação, acredito que seja difícil deixar o clima descontraído. Ok, talvez seja falha minha, eu sou o anfitrião, e o máximo que eu fiz até agora foi soltar comentários inapropriados! Fui desperto dos meus pensamentos quando ouvi a risada de Brooke. Olhei para ela, estava com os olhos na tv. Não sei quanto tempo fiquei admirando seu perfil, só sei que quando percebi, estava encarando seus olhos azuis, ela estava virada para mim. Coloquei a mão na frente do rosto, envergonhado e voltei minha atenção à tv.
–Seu irmão não volta hoje? –Ela perguntou, quebrando o silencio com a voz tremula, deveria estar tentando melhorar o clima. Mas o que ela disse pode ter dois sentidos, não é?
–Acho que não. Ele saiu com a Rosa, com essa chuva é provável que ele não volte. –No instante em que eu disse isso as luzes apagaram e senti Brooke se encolher ao meu lado. –Vou procurar uma lanterna, não sei quanto tempo vamos ficar sem luz. –Estava me levantando quando senti duas mãos segurarem em meu braço.
–Lys, não me deixa sozinha! Eu.... Eu tenho medo...
Pela voz, ela parecia assustada. Confirmei isso quando um raio iluminou o céu, permitindo que eu visse ela se encolhendo ainda mais, com os olhos lacrimejando. Sentei-me novamente e a envolvi em meus braços, ela estava com o corpo enrijecido, mas pude sentir ela relaxando quando comecei a falar.
–Vou ficar com você. Tem medo de ficar no escuro, né? –Senti ela assentindo com a cabeça. –Onde está seu celular?
–-- Na bolsa, no chão ao lado do sofá. –Ela respondeu com a voz mais calma. Me estiquei para alcançar o lugar onde a bolsa deveria estar e tateei em busca do celular dentro dela.
–Sem bateria.... Não dá para ligar a lanterna. –Eu disse um tanto desapontado. Senti ela agarrar minha camisa e esconder o rosto na curva do meu pescoço. Algo escorreu por ele. Abracei Brooke ainda mais forte e beijei o topo de sua cabeça, senti seu cheiro, outro erro meu. Com ela tão perto, estou desarmado. –Eu não vou sair daqui. Nunca vou te deixar sozinha. –Disse num sussurro.
Ela se afastou um pouco, soltou minha camisa e, receosa, subiu a mão até tocar meu rosto. Segurei a mão sobre eu rosto e, por impulso, levei meus lábios até seu pulso, depositando um beijo ali.
–Obrigada, Lys...
Não sei exatamente o que ela estava agradecendo. Senti a proximidade do seu rosto e meu corpo já me traiu, respondendo aos estímulos. Tomei seus lábios, num beijo calmo, mas logo pedi passagem com a língua e senti o gosto agridoce de sua boca. Comecei a aprofundar o beijo, meu corpo parecia queimar. Tive de parar para respirar, mas logo ela segurou minha nuca e juntou nossos lábios, dessa vez, um beijo com mais desejo, mais sede de prazer.
Deitei-a no tapete, ficando por cima, com as pernas entrelaçadas. A luz deve ter voltado, porque agora eu conseguia ver o azul de seus olhos, os lábios rosados, a bochecha corada, a pele branca do ombro, exposta devido a camiseta grande demais. A ideia de tirá-la me fez morder o lábio inferior. Ela passou a mão pelo meu cabelo e alcançou meus lábios.

POV Brooke

Lysandre levou os lábios até meu pescoço, fazendo um caminho de beijos até meu ombro nu, dando leves mordidas. Eu podia sentir o volume em sua calça. Estava surpresa por não me amedrontar com o que poderia acontecer em seguida, minha primeira vez, sempre fiquei nervosa só de pensar. Ele levantou depressa, me levando junto, desprevenida. Me puxou pela cintura e me beijou com urgência, me entreguei tanto a aquele beijo que só me dei conta de onde estava quando bati as costas na parede, já estávamos ao lado da porta do quarto dele.
Lys me levantou e eu enlacei sua cintura com as pernas, ouvi ele soltar um gemido baixo quando puxei de leve seu cabelo. Ele me encarou com aqueles olhos bicolores, podia sentir seu coração acelerado, a respiração entrecortada dos dois...
–Brooke, eu t... –A campainha tocou, no susto, Lysandre me soltou e escutamos um homem gritar que era o chaveiro. Inconveniente e desnecessário, eu diria.
Tentei me recompor, Lys ajeitou a camisa e eu fui pegar minhas coisas, enquanto ele atendia a porta.

POV Lysandre

Talvez eu deva agradecer ao chaveiro por atender ao chamado, mas no momento estou pensando em formas de mata-lo! Eu estava quase me declarando, estávamos quase..! Minha vontade era de gritar, em vez disso suspirei. Tenho que falar com ela. Tenho que falar agora enquanto tenho coragem. O chaveiro já deve ter ido embora do apartamento dela. Quando coloquei a mão na maçaneta da minha porta, a campainha tocou. Abri a porta sem ver quem era e um sorriso abriu em meus lábios.
–Naquela hora, o que você ia dizer? –A voz dela, a música mais bela e doce que pode existir, ecoou pelo me apartamento.
–Se eu disser, você deixa eu te proteger do escuro essa noite? –Ela riu do que eu disse, eu só conseguia olhar para ela e sorrir.
–A luz já voltou, Lys.
–Eu apago ela para gente. –Ela abriu um sorriso enorme enquanto balançava a cabeça negativamente, como se não acreditasse que eu estava dizendo isso, nem eu acreditava. Ela se aproximou de mim, ficando na ponta dos pés para me beijar, a segurei pela cintura e a coloquei dentro do apartamento, fechei a porta e só parei o beijo para responder sua pergunta.
–Eu te amo, Brooke.


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