Rony Weasley observou seus dois melhores amigos se sentarem na mesa da Sonserina, mais não havia motivos para estranhar a ida deles, Rony sabia que com a guerra, seus amigos haviam se tornado muito mais ambiciosos, Hermione por conhecimento e Harry por vencer e ambos já eram astutos, antes mesmo de tudo acontecer.

Porem Gina Weasley pensava ao contrário, para ela a culpa era da loira que agora estava sorrindo em direção ao seu namorado, para ela a culpa era de Lilith Granger, a inútil irmã mais nova de Hermione, sua melhor amiga ou era. Desde que conhecera a loira, Gina vinha tentando impedir seus amigos de caírem na doçura da garota que para ela não passava de uma completa falsidade para ter todos aos seus pés, a ruiva estava desposta a mostrar a todos quem era a verdadeira garota por trás da nova Granger.

— Isso é tudo culpa dela — afirmou a ruiva raivosa.

— Dela quem Gina? — seu irmão perguntou confuso.

— Da Lilith — respondeu olhando para a loira na mesa da sonserina.

— Ela não tem culpa de Harry e da Mione terem ido para a Sonserina, Gina — Rony afirmou a olhando irritado — Deixe de implicância com ela.

— Você também caiu na falsa doçura dela — Gina afirmou rindo irritada — Mas eu vou provar que ela não é o que ela faz parecer, ah se vou.

— Weasley, Gina

A ruiva se sentou no banco e assim que o chapéu foi posto em sua cabeça ele gritou Grifinória, a mesma seguiu até a mesa vermelho e dourado, mas não sem antes lança um olhar irritado para a mesa da Sonserina, onde o menino que sobreviveu havia acabado de pegar na mão da loira e apontado para Draco e Hermione.

“Você ira se ver comigo querida Granger”

…

O dia amanheceu estranho em Hogwarts, o céu estava nublado, o clima estava frio, o que era estranho afinal, setembro era primavera. A primeira a se levantar foi Lilith que havia passado a noite em branco enquanto as palavras do chapéu não abandonavam sua mente, ela queria e descobriria quem era o tão misterioso professor e porque o nome Burkhardt lhe parecia tão família.

A loira jogou as lenções verde e prata para o lado e rumou para o banheiro, um banho sempre a ajudou a pensar e ainda era cedo, faltavam exatamente duas horas para os alunos acordarem, sendo assim não havia problema em a loira demorar em seu banho.

Nos corredores de Hogwarts, outra pessoa parecia ter tido o mesmo problema que a loira, então resolveu solucionar seus problemas, como ela adorava citar em sua mente “Corta o mal pela raiz”.

— Por que quis me encontrar a essa hora? — um garoto perguntou surgindo em sua frente — Estou com sono.

— Deixe de ser frouxo — ela falou revirando os olhos — Preciso que me faça um favor.

— Depende — falou o garoto se encostando a parede.

— Quero que você der um susto em alguém para mim — ela foi direta — Um susto que faça essa pessoa desistir de Hogwarts.

— E por que eu faria isso? — ele perguntou cruzando os braços.

— Porque você está me devendo favores meu querido — ela falou sorrindo e dando tapas fracos no rosto do garoto — Eu só estou cobrando.

Então a garota seguiu novamente em direção ao seu salão comunal.

…

Minerva estava sentada na antiga mesa da sala do diretor, ela não havia mudado nada naquele enorme cômodo, tudo estava exatamente como Dumbledore havia deixado antes de sua morte.

Era a primeira vez que entrava ali, agora que era diretora, ela sentia que não podia falhar. A antiga ruiva se abraçou quando o vento gelado da manhã passou pela janela aberta da sala, a mesma se levantou e fechou a janela voltando em seguida para a mesa e se sentando na cadeira.

— Acordada a essa hora Minerva? — Dumbledore perguntou.

Minerva levantou o olhar até o enorme quadro dos diretores, lá estava ele com suas vestes verdes escuras e seu óculos meia lua, Albus Dumbledore, ao lado de seu quadro havia outro onde se podia ver Severo Snape.

— Sim Albus — Minerva respondeu — Algo está me incomodando, não consegui descansar essa noite.

O rosto sereno do antigo diretor se tornou sombrio, ele sabia o que acontecia em Hogwarts mesmo depois de sua trágica morte, ele esperava que a profecia demorasse anos a mais para se cumprir, os alunos não sobreviveriam a mais uma guerra, sendo que acabaram de sair de uma, foram perdas que jamais poderiam ser inteiramente repostas, eles não estavam prontos para mais uma tragédia deste tipo.

— Albus o que houve? — Minerva perguntou temendo o pior.

— O gelo despertará está noite, cara Minerva.