Presente. escrita por Secret


Capítulo 1
Feliz aniversário


Notas iniciais do capítulo

Não sou fã de notas grandes, mas dessa vez é necessário!
Sinta-se à vontade para pular essa parte.
Bem, tenho que agradecer a existência dessa história à:
snowflake (se bem que quando eu conheci era Neta do Snow), se não fosse sua "exigência" de uma continuação eu nem sonharia em fazer!
LittleHobbit, se não fosse seu aniversário eu só escreveria ano que vem. A propósito parabéns! Considere meu presente.
Yuki Max, por que? Bem, apesar de não estar diretamente envolvida me animou a escrever a continuação. Além do mais amo seus comentários!
Sem mais delongas, a história:



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—Bruno, você está me ouvindo?! — Gritei irritado. Ele apenas revirou os olhos e desligou a TV, estava passando um desenho animado qualquer.

— Sim, Gustavo, relaxa. Não é como se fosse o fim do mundo.

Eu e Bruno estamos namorando a mais ou menos um ano. Nesse meio tempo tivemos nossos encontros, brigas e, é claro, situações bem estranhas. Mas esse não é o foco agora, eu estou super ansioso porque meu aniversário é amanhã!

Vou fazer 18 anos, em outras palavras: já posso ser preso e sou responsável pelos meus atos. Mas não é com isso que estou preocupado.

Bem, com isso também.

Amanhã eu vou apresentar o Bruno a meus pais como meu namorado!

E não, eles nem imaginam. Como eu posso dizer que estou namorando um cara há um ano e eles foram praticamente os últimos a saber?

Ainda mais com esse cara sendo o Bruno. Ele é incrível e eu o amo, mas “normalidade” não é bem o forte dele, e isso pode ser um probleminha na hora de contar a verdade para meus pais.

Não sei se comentei, mas eu tenho chances de ser deserdado ou expulso de casa!

E não, não é drama!

— Então, quais são as regras básicas durante a festa? — Perguntei.

— Eu não posso caçar besouros, nem perseguir borboletas, nem brincar com a comida, nem vestir uma das minhas roupas do dia a dia... — Ele disse com uma vozinha ridícula e me imitando. — Enfim, não posso fazer nada divertido. Ok! Entendi! Não sou criança!

— Às vezes eu duvido disso! — Suspirei. Ele atirou uma almofada na minha cara.

— Ei! Sou mais velho que você!

— Tudo bem, tudo bem. — Ergui as mãos em rendição. — Você está certo. Só quero que tudo seja perfeito. Você pode fingir que é normal por uma noite?

— Eu sou normal! — Exclamou com uma expressão de falsa mágoa. — Mas por que você se importa tanto com isso? Até onde eu lembro minhas manias nunca te incomodaram... Muito. — Sussurrou a última palavra. Eu apenas ri.

— Tem razão. Vai dar tudo certo. Mas se comporte amanhã, tá?

—Tá bom! — Ele exclamou com um gesto exagerado. — Podemos ver TV agora?

Não tive tempo de responder, ele me puxou para o sofá e ligou num canal qualquer, estava passando uma maratona de desenhos. Típico dele!

Não que eu esteja reclamando. Tem modo melhor de passar minha tarde que abraçado no sofá com meu namorado assistindo a seja-lá-o-que-está-passando?

Depois dos desenhos jogamos videogame, alguns jogos de tabuleiro e até fizemos lição de casa (acredite se quiser). No fim da tarde resolvi que já era hora de ir para casa, eu com certeza estava mais calmo agora. Mas é claro que o Bruno tinha que estragar isso:

— Ah, e Gustavo. Já tenho o presente perfeito para você!— Ele sorriu zombeteiro, me deu um beijo de despedida e fechou a porta antes que eu pudesse retrucar!

O que diabos ele estava aprontando?!

Eu nem consigo imaginar o que se passa pela cabeça dele!

Acho que terei mesmo que esperar até amanhã.

...Tenho que dizer que perdi o sono?

São 3 da manhã e tudo que eu consigo pensar é nessa maldita festa!

Agora, além da maioridade penal (o que já é preocupante), eu tenho que me preocupar em apresentar o Bruno como namorado, fazê-lo parecer alguém maduro na frente da minha família e ainda fico me torturando querendo saber o que aquela coisa vai me dar de presente!

Quer saber? Vou assaltar a geladeira! Isso sempre me faz sentir melhor.

Além do mais tem sorvete! Sorvete sempre melhora tudo!

... Acabei dormindo às quatro e pouco da manhã. O que seria aceitável se minha mãe não me acordasse às oito! E não, eu não faço ideia do porquê de acordar cedo se minha festa é no fim da tarde e hoje não tem aula!

E eu já fui acordado com discursos de “como você cresceu”, “já é um rapazinho”, “ainda ontem usava fraldas”... E alguma coisa mais. Parei de ouvir no terceiro.

Para fechar os “discursos matutinos” com chave de ouro, meu pai perguntou durante o café da manhã o clássico: “e as namoradas?”. Nesse momento minha maior vontade era me enterrar nos cobertores e hibernar até o fim do mundo ou algo assim! Mas, como uma pessoa (aceitavelmente) civilizada eu só sorri e continuei comendo.

A propósito tinha bolo e pão de queijo!

... Já sentiu como se o tempo não passasse? É assim que eu me sinto nesse exato momento! Fui acordado às oito, tomei café e lavei a louça. Agora são oito e doze!

Acho que vou só voltar para a cama e tentar a hibernação. Vai que dá certo?

“Hibernar” quase deu certo! Mas ao invés de dormir até o fim do mundo, eu dormi até uma da tarde. Depois me acordaram por causa do almoço.

Por que o tempo passa tão devagar?!

Parece que esse dia dura um século e meio!

Melhor eu ir tomar um banho quente, além de me acalmar faz o tempo passar!

E eu preciso começar a me arrumar para a festa também.

Uau! Já são três e meia?! Ok, nunca mais reclamo que o tempo não passa!

E sim, eu passei mais de duas horas num banho!

É. A natureza deve me odiar, mas me ajudou bastante! Agora estou mais calmo sobre a festa, não é como se algo terrível fosse acontecer... Certo?

A roupa para a festa já estava em cima da cama. Não importa quantos discursos de “você já é um homem” minha mãe faça no fim eu sempre serei tratado como criança.

Não que eu esteja reclamando! Eu sou péssimo escolhendo roupas mesmo!

Parece que eu vou usar um terno, gravata e sapato social. Só falta por gel no cabelo e eu serei um perfeito modelo de “mauricinho”... Espero que ela não tenha comprado gel também! Ficaria ridículo!

E adivinhem só senhoras e senhores? Isso mesmo! Ela comprou gel de cabelo! Sim, eu tenho muuuuita sorte!

Mas não dá pra reclamar disso agora. Finalmente a festa vai começar!

O tempo voa quando você está sendo arrumado pela sua mãe para parecer um pinguim com cabelo arrumadinho ou algo assim.

Não sei se agradeço por isso, já que eu estava enlouquecendo com a espera, ou se tento fugir. A ansiedade com essa festa está me matando!

Os primeiros a chegar foram alguns tios e primos que eu nem lembrava mais! Depois alguns amigos e depois o Bruno. Eu ia falar que ele se atrasou, mas meio que perdi a fala quando vi a roupa da criatura!

Eu realmente não esperava que ele fosse mesmo seguir meu pedido de parecer uma pessoa normal, ao menos tão a sério. Ele estava com um terno escuro, uma gravata borboleta e o cabelo rebelde todo arrumado.

Por que eu de terno pareço um pinguim com cabelo lambido e ele fica ótimo?! Que injusto!

— Olá, aniversariante! — Ele sorriu. — Desculpa o atraso, tive desenterrar o terno do meu guarda-roupa. Eu nem lembrava que tinha um!

Essa é a primeira vez que eu vejo o Bruno com roupa formal. Ele até parece... Adulto! O que é bem estranho nele. Mas admito que gostei.

— Terra para Gustavo. — Ele bateu levemente na minha testa. — Qual o problema? Eu fiquei tão ridículo assim? — Riu. — Ah, e eu trouxe seu presente! — Ele mostrou uma caixinha vermelha enfeitada com um laço branco.

— Me diz o que é? — Eu fiz minha melhor cara de cachorrinho, quem sabe ele conta? Seria uma preocupação a menos!

— Você vai saber quando abrir. Agora vamos? Ainda tem que me apresentar para sua família, lembra? — Ele sorriu de lado e me entregou o presente. Tenho certeza que ele está adorando me ver quase surtando!

Eu o levei até a sala e apresentei meus primos, tios, tias, primas, primos de segundo grau, terceiro grau e sei lá de onde surge tanto parente em época de aniversário! Até que tudo estava correndo bem. Ele se entrosou fácil, não puxou assuntos estranhos e não tentou ir brincar com meus primos mais novos de pique pega. Enfim, estava tudo bem normal.

... Ainda assim eu estava preocupado. Já teve aquela sensação estranha de que algo vai dar errado? Bem, talvez seja só pessimismo ou paranoia minha.

Logo chegou a hora do jantar. Minha mãe arrumou o quintal todo com mesas, decoração e um projetor passando fotos antigas minhas. Já morreu de vergonha com sua família mostrando fotos suas da época de bebê para seus amigos? Multiplique isso por um milhão e terá o que eu senti! Pra que mostrar isso pra tanta gente?!

E antes que pareça que eu estou fazendo drama: tinha fotos minhas vestido de Peter Pan quando eu tinha 3 anos; com a cara suja de chocolate no meu aniversário de 2 anos; tomando banho quando era bebê (quem tira essas fotos?); enfim, me bateu um arrependimento por não ter queimado alguns álbuns quando tive a chance!

E é claro que o Bruno, como um bom namorado, riu! Não sei por que, mas minhas tendências homicidas afloraram.

— Para de rir! Já é bem ruim sem seu “apoio moral”! — Dei um soco no ombro dele. Incrivelmente isso me deixou melhor!

— Ai! Tá estressado hoje, hein? Você era uma gracinha quando menor, só isso! — Se defendeu.

— Tá bom, vamos comer! — Bufei. Aniversários não deviam ser tão estressantes! — Ah, e o que você comprou pra mim mesmo? — Tentei de novo. Vai que cola?

— Boa tentativa. Mas se depender de mim você explode de ansiedade antes de descobrir qual é o presente antes da hora.

Argh! Doeria me contar qual é?! De qualquer modo sentamos numa mesa grande perto dos meus pais e da minha irmã. Se tiver alguém mais nervoso que eu hoje é ela, além de ser naturalmente mais nervosa que eu, ela sabe meus planos para hoje.

Por que eu tenho que contar isso para os meus pais mesmo? É MEU namorado, o que eles têm a ver com isso? Acho melhor deixar para contar no final, pelo menos se algo der errado eu digo que estou cansado e tento hibernar de novo!

Depois de um longo jantar e sobremesa (que eu repeti duas vezes) chegou a hora dos discursos, cortar o bolo e, finalmente, abrir os presentes!

Os discursos foram tão bons quantos as fotos de bebê! Eu tive que ouvir de novo minha mãe falando de quando eu nasci e ela me pegava no colo, meu primeiro dia de aula... Enfim, foi uma linda retrospectiva da minha vida com ênfase nos momentos embaraçosos! Para ter noção: teve até narração da minha primeira noite dormindo fora, quando eu chorei por medo do escuro e tiveram que me trazer de volta para minha mãe!

Alguém me lembra de não fazer festa de 19 anos? Não quero nem imaginar quais seriam as histórias da minha mãe! E sim, tem piores que essa!

Depois desse lindo momento que me deu vontade de fugir para o México, cortamos o bolo e eu pude abrir os presentes. Era bolo de chocolate com chantilly e cobertura! E eu comi três pedaços, me acalmou bem! Mas não o bastante.

Na hora de abrir os presentes eu tive praticamente uma guerra interna! Eu queria abrir primeiro o do Bruno por pura curiosidade, mas também queria deixar por último por medo de descobrir o que aquela criatura me deu!

Como sempre a curiosidade venceu! Rasguei o embrulho branco e abri a caixinha. Apesar de a caixa ser grandinha dentro só havia um CD branco escrito “veja agora” com caneta preta. Eu coloquei no computador e os slides com fotos deram lugar a um vídeo. Voltei para perto do Bruno, ele estava com um sorriso estranho no rosto, coisa boa não deve ser!

No vídeo apareceu o Bruno com uma camiseta de heróis e uma bermuda suja de tinta (lá se vai meu esforço para ele parecer um adulto), ele olhou para a câmera e sorriu:

— Olá! Se o vídeo está passando deve ser o aniversário do Gustavo. Bem, prazer em conhecer, família do Gustavo! — Ele acenou. Deu vontade de me enterrar vivo agora, acho que minhas bochechas estão pegando fogo! — Bem, Gustavo, já estamos namorando a mais de um ano, então eu queria te dizer uma coisa. — Ok, agora é vontade de morrer mesmo! Dá pra sentir os olhares em mim! O Bruno do vídeo pegou uma cartolina na qual estava escrito com tinta guache: “Quer casar comigo?”. Depois o vídeo acabou.

Eu congelei! Beleza, agora meus pais sabem do meu namoro, eles e todo mundo! E eu estou sendo pedido em casamento?! Eu acabei de fazer 18 anos! Tudo que consegui fazer foi sorrir sem graça, pedir licença e arrastar o Bruno para dentro da casa!

— E então, gostou do meu presente? — Ele sorriu, cheio de expectativa.

— Não! Qual o seu problema? Agora eu não sei como vou conseguir voltar pra lá e encarar meus pais! Eles nem sabiam do namoro e você me pede em casamento?! — Gritei. Ele não pareceu ligar muito, mas acho que ficou chateado.

— Está melhor? — Eu assenti, respirando fundo e tentando me acalmar. — Quando eu comentei sobre explodir de ansiedade não achei que realmente aconteceria. — Sorriu, tentando melhorar o clima.

— O que fazemos agora? — Suspirei. De repente alguém interrompeu nossa discussão.

— Que cena dramática. Não combina muito com você. — Ela sorriu.

— Desde quando está aí? — Sério, de onde a garota brotou? Bruno parecia confuso, então a apresentei. — Bruno, essa é a Renata, minha prima. Renata, este é o Bruno, meu namorado. Agora que se conhecem: O que está fazendo aqui?

Renata é uma prima distante. A última vez que nos vimos foi no Natal passado, ela é legal, meio dramática e gosta de dar lição de moral, mas é bem legal. Ela estava usando uma camiseta, calças de pijama, um roupão e uma toalha no ombro.

— Por que ela pode vestir uma roupa confortável e eu tenho que usar isso? — Bruno perguntou apontando para o terno. — Que injusto!

— Não era a Renata que precisava causar boa impressão. — Revidei. — Além do mais todo mundo tá acostumado com o estilo dela. Então, o que quer aqui? Estávamos no meio de algo importante.

— Vim ajudar com a briguinha “importante”. — Ela ironizou. — Fala sério. Você já tem 18 anos. Tem sua vida e pode fazer o que quiser com ela! Tenho certeza que os tios vão entender, não precisa brigar com ele por causa disso. — Apontou para o Bruno. — Ele parece bem legal, e você o ama certo? Então qual é o problema? Não é crime amar alguém.

Eu só fiquei encarando-a sem saber o que dizer. Agora que meu nervosismo passou não sei como continuar discutindo!

— Sua prima é bem maneira. — Bruno sorriu. — Mas agora acho que posso continuar sozinho, valeu pela ajuda!

— Disponha! Vou voltar pra festa e tentar falar com o pessoal. Se acertem aí. — Ela acenou e saiu.

Eu e ele ficamos nos encarando por um tempo.

— Então não gostou do presente? Eu achei que ia adorar não ter que dar a notícia para sua família sozinho.

— Foi meio... Inesperado! — Ri nervoso.

— Agora sei como se sentiu quando me pediu em namoro! — Riu. — É péssimo bolar um plano incrível só pra fracassar! Então, você aceita? — Ele tirou uma caixinha preta do bolso e abriu, mostrando um anel prateado.

— Não vai se ajoelhar? — Sorri zombeteiro. Meu bom humor voltou!

— Não. — Ele pegou minha mão e encaixou o anel.

— Ei! E se eu recusasse?

— Você vai? — Sorriu, me desafiando.

— Não. — Admiti. Eu ainda sou apaixonado por esse convencido estranho! Ele sorriu animado e me puxou para um beijo.

— Qual é o problema? — Acho que estava muito na cara que eu não estava exatamente transbordando alegria.

— Estou com medo. — Admiti. — Somos muito novos pra casar, e eu não quero voltar para aquela festa agora!

— Sem problemas. Podemos ficar noivos por uns 5 ou 6 anos. Que, aliás, é o tempo que eu vou levar pra acabar de pagar as alianças. — Riu. — E quanto à festa... Tem um parque de diversões do outro lado da cidade, quer fugir e ir pra lá? Eu vim de bicicleta e ela tem garupa.

Eu só fiquei o observando incrédulo.

— Você está sugerindo que a gente fuja da festa depois do pedido de casamento e vá para um parque de diversões de bicicleta?

— É! Voltamos antes da meia noite, prometo. — Assentiu como se fosse o pedido mais normal do mundo.

— Tem que ser de bicicleta? — Sim, eu topei a fuga!

— Tem carteira de motorista?

— Não.

— Sabe voar?

— Não.

— Quer ir a pé?

— Nunca!

— É, nós vamos de bicicleta!

E agora eu estou na garupa da bicicleta do meu namorado, agora noivo, indo para um parque de diversões e abandonando minha festa de aniversário! Vou ter muitos problemas com meus pais, mas quer saber? Ainda vale muito a pena!


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Notas finais do capítulo

E, só para não cometer injustiças, acho justo agradecer à:
slytherina, Barbara Vitoria, marcelle sohan, LNava, Lola,milahyuuga e otaku 67 pelos comentários em "Prove!".
Lary Schreave, Anonimus yaoi,Michele P Silva, Liran Rabbit, Anne Hyuuga e Sthefhany Malfoy pelos favoritos!
Vocês me animam muito! Mesmo que pareça algo pequeno!
Agradeço também a quem leu até aqui!
Eu até tenho uma ideia de continuação, mas acho que não vou fazer porque histórias com muitas continuações tendem a se desgastar e ficar repetitivas.
Tchau tchau!



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