Uivos ao luar escrita por Lailla


Capítulo 7
2ª Fase: Ookami acorda!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/629716/chapter/7

No dia seguinte, como Mitarashi-san disse, estávamos em outro lugar para fazer a segunda fase. A 44ª área de treinamento, conhecida como Floresta da Morte. Olhei para cima e fiquei receosa, era um lugar assustador!

– Antes de começar a segunda fase, vou passar isso para todos. – Anko-san disse – Então prestem atenção!

Todos a fitaram. Ela tirou de dentro do casaco uma pilha de papéis.

– Esses são Formulários de Consentimento. – Ela dizia – Aqueles que estão prestando o exame devem assinar.

– Nande? – Alguém perguntou.

– Precisamos do consentimento de vocês antes de continuar, porque pessoas irão morrer. Se não eu serei a responsável. – Ela deu gargalhadas.

Gelei. Ela começou a distribuir os formulários dizendo que passaríamos por um teste de sobrevivência. Nos mostrou um mapa do local, a 44ª área é uma área circular com 44 portões trancados. Há um rio, a floresta e uma torre no centro, que tem dez quilômetros de distância dos portões. Ficaríamos ali para passar por um programa de sobrevivência. O programa dependeria de uma competição de pergaminhos.

– Pergaminho do céu e pergaminho da terra. – Ela disse nos mostrando – Vocês lutarão por esses pergaminhos.

“Lutar?”, pensei ficando tensa.

– 26 times passaram na primeira fase. – Anko-san continuava – Metade desse total pegará o pergaminho do céu e a outra metade pegará o pergaminho da terra. Cada time pegará um desses pergaminhos. Vocês terão de lutar para conseguir o outro e levar ambos para a torre com o seu time.

Engoli a seco, iria ser assim mesmo?! Me encolhi, Neji e Lee notaram e olharam pra mim.

– Nani? – Lee cochichou.

– Competição de pergaminhos. – Cochichei – Vamos ter que lutar.

– Está com medo? – Neji perguntou em dúvida.

– Iá. – Franzi a testa – Metade dos que estão aqui vão falhar. Talvez mais. – Disse preocupada.

– Hum. – Eles me olharam surpresos, eu compreendi rápido. Desde quando eu era assim?! Acho que um pouco da minha covardia me dava essa habilidade.

– Essa segunda fase tem um tempo limite de 120 horas. Cinco dias para ser exata. – Anko-san disse.

– Mas...! – Chouji exclamou desesperado – E a comida?!

– Procurem vocês mesmos. É uma floresta, tem comida! – Ela exclamou.

– Mas... E os animais, insetos e plantas venenosas? – Alguém perguntou.

– É um teste de sobrevivência. – Outra pessoa disse, franzindo a testa.

– Além do mais não é possível 13 times passarem. – Neji disse, pensando.

– O tempo vai passar e forçar você a se mover mais. – Lee também pensava – Então o tempo para descansar vai encurtar.

– Não vamos conseguir dormir com gente nos caçando. – Eu disse receosa.

A olhamos de novo.

– Pessoas vão se machucar e quem não aceitar as regras vai cair fora, claro. A partir do momento que começar, vocês não poderão desistir no meio do teste, deverão passar os cinco dias na floresta.

Eu estava pasma, era tudo ou nada!

– Hum... – Anko-san pensava – Agora vou passar as condições: primeiro, um time incompleto que levar os pergaminhos a torre vai falhar; segundo, o time que perder ou simular um companheiro vai falhar. E como nota: vocês não estão autorizados a olhar o que tem dentro dos pergaminhos antes de chegarem à torre. Hum, isso encerra. Agora, troquem os formulários por um pergaminho naquela cabana. – Ela disse apontando para a cabana próxima a nós – Depois disso os portões se abrirão e todos começarão juntos.

Suspirei, não acreditei que iríamos mesmo fazer aquilo. O quão perigoso era se tornar um shinobi? Cada time ficou reunido em pontos distintos daquele espaço, analisando os formulários. Olhei para a cabana onde trocaríamos os formulários, os jounins que estavam ali abriam uma cortina na frente da cabana.

– Soka. – Neji disse.

– Hum? – O olhei.

– Não vamos saber qual pergaminho cada time tem. Vamos ter que lutar e matar se for preciso. – Ele disse.

– Matar? – Perguntei nervosa.

– Naru-chan, não hesite. – Lee disse.

– Isso, eles vão querer nos matar. – Neji disse sério – Se te atacarem, ataque de volta.

Abaixei o olhar, chateada. Eu sabia que teríamos que matar alguém se fosse preciso, mas eu não queria fazer isso. E se encontrássemos alguém conhecido? O que faríamos?

Um dos Jounins da cabana disse que já poderíamos trocar os formulários. Fomos para lá, depois de entregar os formulários pegamos o pergaminho da terra. Anko-san disse que depois de pegar o pergaminho era para seguir uma pessoa responsável e ir para os portões. Estávamos no portão 41. Lee ansioso, Neji sorrindo confiante e eu apreensiva.

O Jounin tirou os cadeados e esperou dar a hora no relógio. Fiquei mais apreensiva.

– Hum, está na hora. – Ele disse, abrindo-o.

Passamos pelo portão e logo saltamos em direção às árvores. Lee estava ansioso e saltava mais rápido que nós, Neji disse para ele ter calma porque tinha acabado de começar. Eu engolia a seco frequentemente. Respirei fundo para me calmar e ativei o Byakugan franzindo a testa para ver o tinha à frente.

– Não tem ninguém por perto. – Disse suavemente, porém séria.

– Hum. – Eles assentiram.

...

Já era noite quando paramos, havíamos armazenado comida e água, e tínhamos um tempo como vantagem.

– Vamos usar isso como vantagem. – Neji disse – Muitos times já devem estar descansando.

Prestávamos atenção.

– Vamos nos separar e espiar. Mas se vocês virem outro time ou não, voltem para cá. – Ele concluiu marcando a árvore – Certo?

– Hum. – Assentimos.

“Desista, você não vai conseguir.”, alguém disse com uma voz assustadora e imponente.

– Hum! – Exclamei olhando para os lados.

– Naru-chan? – Lee me olhou – Nani?

– Etto... – Disse nervosa com a mão na cabeça – Hum, nada.

– Tem certeza?

– Hai... – Abaixei o olhar.

– Certo. Vamos! – Neji disse.

Pulamos para direções diferentes. Eu pulei mais ou menos meio quilômetro até parar de repente, aterrissando num galho. Ativei o Byakugan e analisei, não havia ninguém.

“Bakayarô, ele está escondido.”, alguém disse de novo.

– Hum! – Engoli a seco olhando para os lados. Parecia ser uma voz masculina – Quem... Quem é? – Cochichei receosa. Pensei que alguém estivesse logo atrás de mim.

“Bakayarô mesmo, garota tola.”, ele disse. Parecia estar dentro da minha cabeça falando com aquela voz aterrorizante. De repente ele deu gargalhadas com aquela voz, me fazendo tremer de medo e suar frio, “Rá... Baka, baka. Eu sei que sabe o que o Terceiro selou em você.”.

– Hum... – Engoli a seco de novo – Você... Não pode ser...

“Rá... Baka. Eu estava dormindo, mas você tinha que entrar nesse exame idiota... Se você morrer, eu morro. E eu ainda quero sair pra me divertir mais um pouco.”.

– Nani... – Cochichava aterrorizada. Não podia ser aquilo!

“Você... Melhor se preparar.”, ele disse por fim.

– Hum?! – Olhei rápido para cima ao sentir a presença.

Vi kunais e shurikens vindo em minha direção. Saltei para longe e me deixei cair, alguém caía em minha direção. Usei uma kunai para mudar meu curso e aterrissei de pé em posição de ataque. Um garoto mais velho aterrissou também, levantando calmamente. Cabelo curto e cinza, o olhar sádico.

– Hum... – Ele cantarolou – Não devia espiar sozinha.

Ele me analisou de cima a baixo e abriu um sorriso malicioso.

– Até que você é bonitinha. Então? Tem algum pergaminho aí?

Franzi a testa, firmando a kunai em minha mão.

– Onegai, vai embora.

Ele riu debochadamente. Olhei para os lados, desconfiada. Ele estava sozinho?

– Nunca fui bom em times. Os outros estão caçando também. – Ele disse.

“Caçando?”, pensei receosa.

– Ne, se não está com o pergaminho, então... – Ele pensava – Acho que eu vou ter que tirar outra coisa de você.

Arregalei os olhos, nervosa.

– Nee? – Ele cantarolou se aproximou lentamente – Você por acaso já deu um beijo?

Engoli a seco.

– Hum... – Ele cantarolou de novo – Porque eu não queria apenas isso...

Recuei alguns passos, mas ele se inclinou pra frente e desapareceu, reaparecendo atrás de mim e me chutando, me jogando para frente. Rolei e logo me levantei pronta para lutar, mas ele já estava à minha frente de novo. Me segurou pelo pescoço e o apertou, me pondo contra a árvore. Segurei as mãos deles, tentando me soltar, mas apenas dobrava o joelho por estar sufocando. Eu tentava respirar, ele pegou minha bolsa e a arrancou da minha cintura. Torci a expressão pela falta de ar. Precisava fazer algo rápido! Eu usava meia-calça preta até o meio das coxas, as sandálias ninjas, um short preto, uma blusa branca de mangas curtas e um colete preto simples de botões. O garoto começou a desabotoá-lo com um sorriso sádico no rosto. Apertei suas mãos, mas não adiantou, ele apenas me assistia ficando roxa aos poucos.

– Ne, ne. – Ele cantarolou. Tirou meu tapa-olho – Fica mais bonita sem ele. Não se mexa tanto... – Ele riu maliciosamente.

– Argh...! – Rangi os dentes, tentando sair.

De repente Neji apareceu e chutou o garoto para longe, me fazendo cair ajoelhada tentando respirar. Ele arrastou o pé no chão, aterrissando e veio até mim.

– Daijoubu? – Se agachou vendo se eu estava bem.

– Hai... – Disse tentando respirar, apertando o colete para fechá-lo.

Ele franziu a testa e se virou, fuzilando o garoto que já se levantava. Neji se levantou, mas eu agarrei em sua bermuda.

– Nii-san... – Dizia tentando encontrar fôlego – Ele é muito rápido.

– Hum.

Apoiei a mão no chão, recuperando o fôlego. Ele ficou em posição e o garoto correu em sua direção. Neji desviou e o acertou, mas não foi o suficiente. Que tipo de garoto era aquele? Ele desapareceu e reapareceu atrás dele.

– Neji! – Exclamei.

Ele se virou e viu o garoto. Juntou os braços na frente de seu rosto, ele o chutou, fazendo-o ir para trás arrastando os pés. Eu respirava com a boca aberta, desesperava.

“Quer ajudá-lo?”

– Hum?

“Seu ‘Nii-san’.”, ele riu.

– Ookami... – Lembrava – Você... É o lobo demônio... Ne? – Cochichei, rangendo os dentes.

“Hai.”, ele cantarolou, “Quer ajudá-lo ou não?”.

Engoli a seco.

– Como?

“Com um pouco do meu chakra.”, ele sorriu maldosamente.

Olhei para Neji, ele estava indo bem, mas o outro era tão forte quanto ele. Abaixei a cabeça, tremendo receosa. Engoli a seco.

– Hai... – Gaguejei.

“Run...”, ele cantarolou rindo maldosamente, “Certo...”.

De repente um chakra diferente começou a fluir pelo meu corpo, era negro e tão obscuro quanto aquela voz. Eu respirava ofegante como se tivesse dificuldade. Olhava minhas mãos, as unhas estavam virando garras. Rangi os dentes e senti os caninos crescerem e ficarem cada vez mais afiados. Meu cabelo ficou um pouco bagunçado e rebelde. O que estava acontecendo comigo?!

Respirava ofegante olhando a luta dos dois, ativei meus olhos e abri levemente a boca, rosnando ferozmente. Eles ouviram e me olharam, ambos arregalando os olhos.

– Naru... – Neji me via.

Eu rosnava, parecia um animal. Fitava aquele garoto, ele estava apavorado.

– Nani... – Gaguejava.

Apoiei o pé e dei impulso em direção a ele, fui tão rápida quando seus passos. Ele desviou e tentou jogar uma kunai em minha direção, mas eu rosnei alto e o chakra negro emanou violentamente, me protegendo. Neji arregalou mais os olhos. O garoto via meus olhos, como eles eram diferentes e principalmente meu Sharingan. Eu deveria matar se fosse preciso, não é? Hum, ele tentou fazer aquilo comigo, com certeza iria me matar depois e ainda por cima descobriu meus olhos. Não teria outra escolha. O fitei, ele tremia.

– Gatinho medroso... – Rangia os dentes, rosnando.

Ele arregalou os olhos, suando frio. Dei outro impulso com o pé, quebrando o chão e pulando em cima dele. Ele gritou tão alto que com certeza outros times saberiam que alguém estava morrendo. Mordi seu pescoço, o fazendo sangrar e gravei as garras em seu peito danificando seriamente seu coração, o fazendo cair no chão. Parei agachada em cima dele com a mão e boca ensanguentadas. Tombei a cabeça mostrando levemente meus dentes, ele estava com os olhos meio abertos, morto. Recuei lentamente percebendo o que fizera. Aos poucos voltei ao normal e fitei Neji, que me olhava receoso. Meus olhos marejaram, eu era um monstro mesmo!

“Muito bem...”, ele ria maldosamente.

Torci a expressão, pondo as mãos na cabeça. Não queria mais escutá-lo! Saí correndo para onde marcamos de nos encontrar. Havia um riacho perto, me ajoelhei na beira e lavei minha mão desesperadamente enquanto chorava. Limpei a boca e pus meu rosto dentro da água, gritei. Apenas as bolhas de ar saíam. Sentei ajoelhada, chorando. Ouvi um barulho e me virei, era Neji. Virei o rosto, envergonhada e encolhida.

– Naru...

Apertei os olhos, me encolhendo mais. Ele se aproximou e sentou ao meu lado. Pôs o meu tapa-olho no meu colo, assim como minha bolsa. Vi e o peguei, apertando-o na mão.

– Nani...

– Ookami. – Disse sem olhá-lo.

– Hum?

– Nada.

– O que foi aquilo? – Ele perguntou sério.

Me virei pra ele com o olhar baixo e apoiei minha testa em seu ombro. Ele ficou surpreso.

– Gomen... Não importa o que era, eu não ia te machucar. Aquilo... Foi pra te proteger. – Apertei os lábios, as lágrimas caíam.

Ele suspirou e pegou em minha bochecha, levantando meu rosto. Viu meu rosto, as lágrimas escorrendo. Não soube interpretar sua expressão, parecia que ele apenas me analisava. Abaixei o olhar, cabisbaixa. Ele aproximou o rosto e encostou sua bochecha na minha, pondo a mão em minha cabeça. Arrastou levemente a bochecha pelo meu rosto até chegar a minha boca, encostou os lábios nos meus, mas eu afastei o rosto dele.

– O que está fazendo? – Perguntei franzindo a testa sem entender.

Ele me olhava paralisado.

– Gomen...

– Nii-san... Não faça mais isso... – Disse, cabisbaixa.

Neji era como meu irmão, eu nunca o veria de outra forma, assim como nunca veria Sasuke de outra forma também. Por que ele tentou me beijar? Ele me viu virar um monstro!

Ele me olhava sem expressão, parecia arrependido. Eu estava com o olhar baixo.

– Nii-san merece alguém melhor.

– Hum? Naru...!

– Eu sou um monstro, não viu? – O olhei, irritada.

Ele franziu a testa, mesmo surpreso. Levantei, prendendo a bolsa na cintura e pondo o tapa-olho.

– Ne, vamos. Temos que achar um pergaminho.

– Já achei. – Ele disse sério.

– Hum?

– Aquele garoto tinha um do céu.

– Soka.

Suspirei. Esperamos Lee voltar, o que demorou um tempo me fazendo ficar receosa. Quando ele voltou, fomos em direção à torre. Depois do ataque que eu sofri aquela voz não disse mais nada, deveríamos estar seguros ou ainda não tinha times à espreita perto da torre. Por precaução, fomos aos poucos vigiando bem o caminho. Entramos e nos deparamos com um aviso.

– Hum? Acho que é pra abrir os pergaminhos agora. – Lee disse.

Concordei, Anko-san havia dito isso antes de começar a fase. Abrir os pergaminhos apenas quando estivermos na torre! Abrimos os dois e uma fumaça surgiu, nos fazendo jogá-los para longe. De repente Gai-sensei apareceu.

Hi, minna! – Ele exclamou fazendo um sinal positivo com a mão.

– Hum? Gai-sensei? – Exclamamos.

– Hai, hai. – Ele disse – Estou aqui para parabenizá-los. Demoraram um pouco...

Fiz cara de tédio, não foi tanto assim. Ainda nos faltavam algumas horas. Tivemos que procurar comida e água de novo e ficar vigiando! Gai-sensei disse mais algumas frases como manter o foco, ter força e perseverança porque teríamos de ter cuidado dali pra frente. Ter mais cuidado ainda?!

...

Quando o tempo acabou, fomos para uma espécie de arena. O Terceiro Hokage estava à frente com os Jounins sensei dos times que passaram. Olhei para os lados, sete times haviam passado! Apertei os lábios, várias pessoas não conseguiram.

– Ne, – Hokage nos analisava – Agora eu começarei a explicação da Terceira Fase. – Ele olhou para um Jounin.

– Hum, sou Gekkou Hayate, o juiz, irei explicar.

– Hum. – Hokage assentiu.

– Minna. – Hayate dizia tossindo sem parar – Vocês terão que lutar preliminares para ver quem consegue avançar para as lutas principais na Terceira Fase.

– Preliminares?! – Alguém exclamou.

– Hã?! Por que não começar a terceira fase?!

– Hum, pelo fato de haver muitas pessoas que sobraram. – Ele explicava – De acordo com o regulamento do Exame Chuunin, nós devemos diminuir o número de participantes para a Terceira Fase.

Ele começou a tossir tentando dizer que quem não estivesse se sentindo bem, que falasse antes da explicação para ir embora. Seria uma luta de um contra um e quem quisesse desistir era para falar logo. Apenas um garoto levantou a mão e foi embora. Eu estava receosa, como seria essa luta? E para piorar me perguntava se iria virar aquela coisa de novo.

Sendo um contra um, a luta seria real. Até o nocaute, desistência ou a morte! O que eu faria? Dez partidas, ele disse. Os vencedores seguiriam para a Terceira Fase.

– Entretanto, se eu decidir que a luta acabou, eu vou pará-la para evitar mortes desnecessárias. – Ele disse – E o objeto que determinará seu destino...

Ele olhou para Anko, que assentiu. Falou algo num pequeno microfone e uma tela surgiu no alto da parede.

– Este telão elétrico irá mostrar os nomes dos lutadores para cada partida. – Ele concluiu – Agora irei mostrar os nomes para a primeira partida.

Fitei a tela com a testa franzida. Cheguei até ali, ganharia de qualquer jeito! O Hokage me fitou por um momento. Os nomes começaram a ser sorteados e parou entre um garoto e Sasuke. Arregalei os olhos e me virei, Sakura também ficou receosa, mas parecia estar com medo!

O juiz mandou que eles ficassem a frente e os anunciou como a primeira partida.

– Por favor, os que não forem participar, subam ali para cima. – Ele disse.

Subimos e esperamos. Uma tensão se instalou ali. Eu assistia aquilo com receio do que poderia acontecer. O juiz exclamou, começando a luta. O garoto mais velho mexeu em sua bolsa e atirou shurikens em Sasuke, que as deteve com a kunai fazendo-as voltar para o oponente. Sasuke fez expressão de dor e caiu no chão. Arregalei os olhos, franzindo a testa em seguida. Por que ele não usava o Sharingan? Por que ele não estava usando?!

De repente o garoto estava pronto para dar um soco nele, mas ele desviou e o mobilizou com as pernas. O oponente pôs a mão no peito de Sasuke, agarrando em sua blusa. A expressão dele piorou! Ele levantou rápido, mas o garoto o pegou pela cabeça, fazendo-o deitar. Alguma coisa estava errado, ele estava ficando fraco!

“Sasuke-Nii-san!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ahhhh, gostaram? *------*

P.S.: O colete dela era tipo assim, só que preto né 'kk
http://www.meumundo.org/wp-content/uploads/2014/10/colete-feminino-6.jpg



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uivos ao luar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.