Uivos ao luar escrita por Lailla


Capítulo 27
Raiva descontrolada: Mangekyou Sharingan


Notas iniciais do capítulo

Nyah! Espero que amem! Escrevi de coração s2s2s2s2s2s2s2s2s2s2

*Hakke Hasangeki = Esmagador de montanha oito triatos
*Konoha Daisenkou = Grande flash de Konoha
*Hikaru = Brilhante ou luminoso (se refere aos olhos dele, que vocês entenderão ao ler o capítulo 'rs)



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Eu fitava a água crescer a minha frente no rio. Me perguntava o que seria aquilo.

Neji, está vendo o que está acontecendo aqui? – Gai-sensei perguntou pelo comunicador.

Hai. – Neji disse sério – Aqui também está.

Naru? – Gai-sensei disse.

– H-Hai. – Disse séria.

Lee?

Também. – Ele disse – Depois que removi a tarja, uma sombra estranha surgiu na floresta.

Entendi. – Gai-sensei disse.

O time Kakashi completou a infiltração, como planejado. – Neji disse, usava o Byakugan.

– Neji, o que está acontecendo lá...? – Eu ia perguntar, mas vi aquilo tomar forma – O que...

Naru? – Neji disse em dúvida.

– Isso... – Eu olhava para aquilo.

A água tomou forma humana... A minha forma. Aquilo tinha a minha aparência!

É provavelmente uma das armadilhas do inimigo. – Lee disse.

Entendido. – Gai-sensei disse.

Rangi os dentes fitando aquilo em pé sobre a água. Isso nunca terminava? Fiquei em posição e encarei a mim mesma, franzindo o cenho. Aqueles desgraçados... Eles prepararam uma armadilha para nos atrasar, nos separar! Fizeram uma cópia de quem tirasse aquele selo! Não conseguiríamos ajudar o time Kakashi até derrotar a nós mesmos. Pus a mão para trás e atirei uma kunai nela, que fez o mesmo comigo. Ao me defender, ela fez o mesmo. Fiquei com raiva e ativei meus olhos, o Byakugan e Sharingan.

– Minna, eles são completamente iguais a nós. – Disse pelo comunicador – Ela... Tem o Sharingan.

Com essa armadilha eles querem mesmo nos manter longe de lá. – Neji disse.

Rangi os dentes e tirei a katana da bainha, fitando-a fazer o mesmo.

– Você... – Disse com raiva – Não vai me deter!

Saltei e tentei acertá-la, mas ela usou a espada para bloquear meu ataque. Avancei novamente lendo seus movimentos, mas ela também lia os meus. Eu rangia o dente com raiva, eles queriam nos manter longe para não ajudarmos os outros. Eu tentava atacá-la com o Juuken, mas ela fazia o mesmo, o que bloqueava meus ataques. Era estranho e compreensível não conseguir vencer eu mesma. Mas também era irritante! Enquanto eu lutava com minha cópia, ouvia Kakashi falar com Gai-sensei.

Gai, venha! – Kakashi dizia – O inimigo se dividiu em dois. Precisamos de ajuda.

Não posso. – Gai-sensei disse ofegante – Fomos pegos na armadilha do inimigo.

A ataquei de novo e usei o Sharingan, mas como fizemos isso ao mesmo tempo, anulamos o ataque uma da outra.

Kakashi, nos dê um pouco mais de tempo. Uhm...! Câmbio e desligo.

Gai-sensei não conseguia deter a cópia, assim como todos nós. Os outros precisavam de nós e não podíamos ajudar! Fiquei com raiva e ataquei de novo jogando kunais, mas ela se defendeu com a espada. A olhei surpresa, ela usava minhas habilidades sem necessidade de fazer sempre os mesmos movimentos que eu. Aquela coisa não era idiota. Fiz selos com as mãos e apareceram chicotes de espinhos nas minhas mãos. Franzi o cenho e a ataquei, ainda tinha aquele truque na manga desde minha luta com Kentaro nas Finais do Exame Chuunin. Esperava que desse certo de alguma forma.

– Argh! – Desviei depois de ela me atacar com a espada.

Era como lutar com Kentaro de novo. E eu odiava aquele garoto. Eu fazia movimentos com os chicotes e tentava prendê-la neles, mas ela desviava ao passo que avançava, tentando me atacar. Peguei aquela espada com meu chicote e consegui separá-la dela, jogando-a longe.

Gai, o que está havendo por aí? – Kakashi perguntou pelo comunicador.

Argh! – Gai-sensei exclamou enquanto lutava com a cópia – Foi mal, Kakashi. Isso ainda vai levar um tempo. – Ele disse ofegante.

“Droga!”, exclamei mentalmente, “Eles precisam de ajuda!”. O que estava acontecendo? Eu lutava comigo mesma e não parava de pensar no que eles estavam passando. Será que Gaara estava ferido? Será que ele não estava conseguindo lutar com os outros? Me distraí e ela me acertou, me fazendo parar longe enquanto arrastava meu corpo no chão. Os chicotes sumiram. Levantei ofegante, como eu a derrotaria? Ela era eu!

Tentei usar o Katon housenka no jutsu, atirando várias bolas de fogo da boca e delas surgindo kunais e shurikens, mas ela usou o Kaiten, protegendo-se. Franzi o cenho e atirei mais kunais, porém com selos de bombas. Ela saltou e fez o mesmo, porém sem os selos e conseguindo acertar uma delas no meu braço mesmo eu tentando desviar. Exclamei, sentindo a dor e aterrissei no chão quase caindo. Rangi o dente fitando-a e tirei a kunai do meu braço, pondo a mão em cima do ferimento e fluindo chakra por ela. A ferida cicatrizou na hora e dei um meio sorriso confiante. Aprimorei um pouco o que Sakura me ensinou há três anos. Realmente é útil!

Dei impulso com o pé e avancei em direção a ela, pondo os dois dedos em frente à boca e usando o Katon Goukakyuu no jutsu. Ela desviou e usou o Katon housenka no jutsu e fez o mesmo que eu, surgindo das bolas de fogo kunais e shurikens. Eu arregalei os olhos e franzi a testa com raiva, saltando e girando no ar para desviar delas. Aterrissei e a olhava, respirando ofegante e tentando pensar no que faria. Eu realmente não era páreo pra mim, mas... Como me derrotaria?

– Hum! – Me lembrei de Naruto – Kakashi-sensei!

Naru! – Ele exclamou.

Arregalei os olhos ao ouvir um barulho.

– O que está havendo?! – Exclamei.

Naru, concentre-se na luta! – Neji exclamou pelo comunicador.

– Kakashi-sensei! – Exclamei.

Naruto perdeu o controle! – Kakashi exclamou.

Paralisei naquele momento, ele ia virar aquilo de novo? Não, não! Ele não pode fazer isso!

– Nande?! – Exclamei desesperada.

Gaara-kun está...

O comunicador falhou, mas ouvi metade da palavra. Arregalei os olhos, suando frio.

– Nani... – Disse sem acreditar.

Gaara-kun... PFF... Morto... PFF... Narut... PFF... Descontrolado... – Kakashi dizia, mas o comunicador por fim ficou fora de alcance.

– Kakashi-sensei... – Disse chorando, mas as lágrimas começaram a cair sozinhas.

Comecei a ofegar sem parar. Naruto estava descontrolado e... Gaara morreu...? Por quê... Ouvi um barulho ao longe, uma explosão.

– Nande... – Chorava.

Naru? Naru! – Neji exclamava pelo comunicador enquanto lutava.

– Nande... – Eu repetia.

Naru, se concentre! – Ele exclamava – Onegai!

– Não... – Disse chorando com os olhos arregalados – Eles... – Rangi os dentes com raiva, meus caninos começaram a ficar afiados – Eles o mataram!

Se controle, bakayarou! – Neji exclamou.

Comecei a rosnar para minha cópia, aquilo era para nos atrasar e eu queria matá-la da pior maneira possível. A raiva, uma espécie de ódio surgiu dentro de mim e eu me descontrolei. Por que isso teve que acontecer?!

Neji, consegue ver o que está acontecendo? – Gai-sensei perguntou a respeito da explosão.

Vou tentar. – Ele disse, desviando da cópia e saltando – Parece que o esconderijo sofreu sérios danos.

Pus as mãos na cabeça, estava ouvindo.

– Argh... AHHHH! – Gritei com raiva, o chakra negro começou a fluir pelo meu corpo, cobrindo-o por completo.

A dor era tanta, o ódio era tanto... Era algo que surgia de dentro e emergia com tanta força que parecia que eu iria explodir a qualquer momento. Meus olhos se ativaram sozinhos por causa da minha raiva e meu Sharingan mudou de repente. Os tomoe começaram a girar lentamente e a velocidade começou a aumentar gradativamente. Eles se uniram no meio, como pupilas e se abriram formando um cata-vento negro com as íris vermelhas. Neji arregalou os olhos por me ver ao longe com o Byakugan e aterrissou no chão.

Naru, pára! – Ele exclamou.

Neji, o que está acontecendo?!

Não sei! – Ele mentiu.

Eu comecei a rosnar e a olhar para os lados com raiva. Minhas unhas viraram garras e meu cabelo estava bagunçado. Apoiei as mãos no chão como um lobo e balançava a cauda de chakra enquanto fitava minha cópia, que parecia não entender o que ocorria. Meus arranhões queimaram e cicatrizaram.

– Você... – Rangi os dentes, rosnando.

Naru! – Neji me gritava, mas eu não o ouvia mais.

Eu fitava com raiva aquela cópia, queria destruí-la, fazê-la virar nada. Neji via aquilo com o Byakugan enquanto lutava com sua cópia, mas não podia ir até mim, estava lutando. Ele arregalou os olhos ao ver a segunda cauda de chakra se formar. Engoliu a seco, se lembrando do que Tsunade-sama dissera a ele.

Neji, está quieto! O que houve no esconderijo? – Gai-sensei perguntou.

Matte! – Ele disse, desviando – Parece que a luta acabou. Elas estão bem. – Ele disse ofegante.

Eu rosnei alto e ataquei minha cópia, fazendo-a desviar e tentar me atacar. Enquanto eu tentava matá-la, os outros lutavam. Eles estavam cansados e perceberam algo.

Eles parecerem ter ficado mais fortes. – Lee disse.

Iie. É o contrário. – Gai-sensei disse.

Hai. – Neji disse – Nós é que ficamos mais fracos.

“Droga...”, Neji pensava rangendo os dentes, “Naru, nani...”.

De repente Lee começou a dar leves risadas.

É tão simples. – Lee disse, como se descobrisse algo.

Como assim? – Neji perguntou.

Eu sei como derrotá-los. – Ele disse.

Nani? – Gai-sensei exclamou – Sério?!

Como?! – Neji perguntou nervoso.

Só temos que ficar mais fortes do que quando nos encontramos pela primeira vez. – Ele disse.

Gai-sensei e Neji arregalaram os olhos.

Eles estão copiando nossa força de quando tiramos os selos. – Lee explicava – Se nos tornarmos mais fortes, vamos derrotá-los. Vamos ficar mais fortes do que éramos ontem, do que éramos meio dia atrás. – Ele exclamava enquanto lutava – Do que éramos há um minuto!

Eles voltaram a lutar e enquanto isso eu atacava minha cópia, que agora desviava sem parar. Rangi os dentes, quase como se os trincasse e saltei, girando e acertando-a com um soco bruto no rosto. A joguei contra a árvore, mas não parei. Rosnei de raiva e a ataquei de novo, quebrando a árvore ao meio e desfigurando o rosto da cópia.

Naru, câmbio! – Neji tentava falar comigo enquanto lutava.

Eu o ignorava, olhando para minha cópia caída no chão. Ela voltou a ser água e se desfez. Rangi os dentes de novo mesmo tendo vencido. Ativei meus olhos e vi para onde Naruto foi. Rosnei e me pus a correr naquela direção. Lee venceu sua cópia com um chute bem melhorado, Neji com o *Hakke Hasangeki e Gai-sensei com o *Konoha Daisenkou.

Minna, todos acabaram? – Gai-sensei perguntou.

Hai, Gai-sensei. – Lee disse.

Hai. – Neji disse.

Ele me esperou dizer algo, mas eu não disse.

Naru? – Gai-sensei me chamou – Oe?

Ele esperava uma resposta, mas apenas me ouvia ofegar por estar correndo. Neji arregalou os olhos e ativou o Byakugan de novo, vendo onde eu estava. Me viu correr entre as árvores com aquele chakra negro pelo meu corpo e agora duas caudas de chakra. Ele arregalou os olhos de novo ao ver a terceira cauda se formar, minha raiva crescia a cada momento.

– Naru... – Ele disse ainda me vendo daquele jeito.

Neji, o que está acontecendo? – Gai-sensei perguntou – Precisamos dar suporte ao time Kakashi!

– Vou atrás da Naru! – Neji exclamou.

O que está acontecendo?!

– Onegai, vão atrás dos outros. Eu cuido dela! – Ele exclamava fitando meu caminho – Confie em mim, sensei!

Neji!

Neji desligou o comunicador e começou a correr. Eu passava pelas árvores deixando rastros de destruição por não desviar delas, simplesmente as rachava ao meio. Eu estava com tanta raiva... Naruto estava descontrolado, Gaara morreu... Eu... Gaara...

Neji me seguia, estava cansado, mas ainda assim se esforçava. Ele pulou e aterrissou num galho de uma árvore, saltando novamente. Ele saltou bem alto e aterrissou a minha frente, me fazendo parar e o encarar. Eu já não o reconhecia mais.

– Naru... – Ele dizia em posição de defesa – Acorda, por favor!

Quando eu fiquei assim no treinamento, apareceram apenas três caudas e Neji sabia disso, Tsunade-sama contara a ele. Aos poucos a quarta cauda começou a surgir e ele a arregalar os olhos, me fitando e percebendo que eu não estava reconhecendo-o.

– Naru... – Rangeu os dentes.

Tombei a cabeça, rosnando e o ataquei. Ele exclamou e saltou, desviando e me fazendo acertar a árvore. “Quatro...”, ele pensava, “Como eu...”. O ataquei de novo e o machuquei, arranhando seu braço. Apenas não o arranquei porque Neji recuou, torcendo a expressão por causa da dor.

– NARU! – Ele gritava, tentando me despertar.

Naquele momento, eu abri meus olhos calmamente e me deparei naquele mesmo lugar escuro de quando falei com o lobo. Olhei minhas mãos e pus o dedo num dos caninos, estavam normais.

– Rá... – O lobo cantarolou – Okaeri. Cresceu, ne.

O olhei ainda com as mãos suspensas e as abaixei, fitando aqueles olhos roxos brilhantes dentro da cela. Ele me encarava de uma forma imponente.

– Neji... – Eu disse, me lembrando.

Abaixei o olhar, eu estava machucando ele... “Naru!”, me lembrava de seu grito e apertei os olhos.

– Rá... Aquele garoto? – O lobo disse – Ele está indo bem. Desviando, defendendo... Mas não durará muito tempo.

Abri os olhos ainda sem olhá-lo e eles marejavam. Limpei as lágrimas prestes a cair e o olhei. Naquela situação, forçá-lo a voltar não adiantaria.

– Nani? Chorando? – Ele riu, me lembrei de como aquela voz me amedrontava.

– Nee? Qual o seu nome?

– Hã? – Ele franziu a testa em dúvida – Não vai bancar a durona como da última vez? – Riu maldosamente.

Eu ainda o olhava sem emoção, esperando a resposta. Ele me olhou, de certa forma surpreso, e se aproximou das grades, o que me fez perceber como era sua pelagem e seu tamanho. Negra e aveludada, gigantesco.

– Por que se importa com isso? – Ele perguntou.

– Você está dentro de mim. – Disse sem expressão – Quero saber.

– Run. – Ele disse – *Hikaru.

Abri um leve sorriso com os olhos meio abertos. Fazia sentido aquele nome.

– Como seus olhos. – Disse suave.

– Run! – Ele resmungou e deu meia volta, se afastando das grades – Bakayarou, tentando me enganar.

– Você já teve alguém importante? – Perguntei de repente.

Ele parou e parecia pensar. Eu não vi, mas ele abaixou levemente as orelhas e seus olhos ficaram tristes por um momento.

– Nee. – Eu continuava – Eu perdi alguém importante, mas... Não quero perder outro.

Ele virou a cabeça em minha direção, ainda de costas. Eu o olhava com certa gentileza.

– Qual o seu problema, pirralha? – Ele perguntou, franzindo o cenho.

– Não quero perder mais ninguém. – Eu disse – E seria algo bom fazer um amigo. – Conclui, me lembrando de Naruto e a primeira vez que nos falamos.

Ele bufou, virando a cabeça.

– Mentirosos... – Resmungou quase inaudível.

– Iie. – Disse docemente.

Ele me olhou, parecia surpreso em eu ter escutado.

– Ne, muitas pessoas são más. – Eu dizia – Mas muitas pessoas são boas.

Ele me olhava, prestando atenção.

– Não seria melhor lutar pelas pessoas que amamos, que são boas para nós? – Disse – Valeria mais a pena.

Ele apertou os olhos em minha direção. Eu abaixei o olhar, comecei a ficar tonta e ele a acalmar o olhar, me olhando diferente. Ele disse algo, mas eu não o ouvi. Não sei o que eu fiz, mas...

Neji desviava dos meus golpes, que arrancavam quase metade das árvores. Ele usou o Hakke Kuushou para me afastar, mas eu cravei as garras no chão e o detive. Ele arregalou os olhos e eu dei um impulso, indo em sua direção. Neji exclamou e recuou, mas bateu as costas numa árvore. Ele me viu me aproximar com as garras em sua direção e fechou os olhos, apertando-os. Mas... Não aconteceu nada. Neji abriu os olhos e minha mão estava bem próxima de seu rosto. O chakra negro pelo meu corpo diminuía e eu voltava ao normal, desativando meus olhos instantaneamente. Meu olhar se acalmou e eu desmaiei.

– Naru...! – Ele exclamou, me segurando em seus braços.

Neji ajoelhou no chão comigo em seus braços e viu como eu estava esgotada. Não sei quanto tempo fiquei desacordada, acho que apenas alguns minutos e também não sei como já que da última vez fiquei duas semanas desacordada. Abri os olhos lentamente, despertando. Fitei uma árvore pela metade e sentei assustada.

– Daijoubu. – Neji disse.

Olhei para o lado e o vi sentado, machucado.

– Nani... – Disse, meus olhos marejaram.

– Daijoubu. – Ele disse com o olhar baixo.

Meus olhos marejaram e algumas lágrimas caíram. Pus a mão em sua bochecha e flui chakra, curando o corte que havia ali. Ele me olhou surpreso, não sabia que eu sabia fazer aquilo.

– Não... – Disse quase inaudível com a voz embargada, me ajoelhando e o abraçando – Gomen... Gomen... – Dizia com a voz chorosa.

Neji acalmou o olhar e me abraçou, fechando os olhos e suspirando. Os abriu lentamente, deixando-os meio abertos.

– Daijoubu. – Ele disse calmamente.

Me endireitei e o olhei, ainda chorando.

– Nande...

– Porque Gaara morreu. – Ele disse cabisbaixo.

Gaguejei o olhando, não saiu nenhuma palavra. Neji descobriu por que me descontrolei. Abaixei meu olhar, fiquei envergonhada. Cerrei minhas mãos no colo e depois pus gentilmente a mão em seu rosto, o abraçando de novo.

– Gomen. – Disse suave.

Me endireitei e peguei seu braço, curando as marcas de garras. Ele me olhava calmo. Quando terminei mantive o olhar baixo, não sabia mais o que dizer. Neji apenas me olhava. Ele levantou a mão levemente e a pôs na minha bochecha, me fazendo olhá-lo. Não soube identificar aquele olhar, mas ele se aproximou do meu rosto. Pensei que fosse me beijar, mas parou de repente como se pensasse e abaixou a cabeça, se afastando e abaixando a mão. Arregalei um pouco os olhos, surpresa. Aquele gesto... Foi como se um vazio surgisse em meu coração.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado hihi Foi mal pelo suspenso xD

O Mangekyou dela é daquele jeito descrito. mais ou menos como o do Itachi, mas com quatro pontas: http://2.bp.blogspot.com/-lCUwETv5eSo/U8SXxyBI5AI/AAAAAAAAAAs/1AYvUR9WbdY/s1600/sharingan.png



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