Clube de Fanfics escrita por Jane Viesseli


Capítulo 2
Colocando Ordem no Galinheiro


Notas iniciais do capítulo

Glossário do capítulo:
— Kitsunemimi: Menina Raposa
— Kitsunemomo: Menino Raposa (esta palavra foi inventada)
— Kitsune: Raposa



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Segunda-feira. O sinal do fim das aulas ecoa pelos corredores da ESNyah, fazendo uma mistura de humanos e kemonomimis correrem de suas salas e se amontoarem como formigas revoltadas no caminho que levava a saída.

Seiji guarda seus pertences, jogando a mochila sobre as costas com a mão direita enquanto a esquerda segurava o bastão, seu fiel escudeiro. Seus treinos de beisebol eram as terças e quintas, entretanto, dali a alguns minutos ele estaria conhecendo o grupo fundado por Misaki e, segundo ela, “os membros costumam brigar de vez em quando”.

Temendo ser empurrado pela enxurrada de alunos que pareciam ansiosos para ir embora, o neko se limitou a ficar em sua sala, encostado no batente da porta, olhando a movimentação. E foi neste singelo entretenimento que o nekomomo presenciou as duas cenas mais estranhas daquele dia: (1) seu celular alertou o recebimento de uma mensagem, cujo remetente levava o nome de “Proibido” e logo foi deletada, pois nada que vinha daquele número era realmente bom; (2) um kitsune, que caminhava contra a multidão, cruzou seu caminho com o olhar astuto cravado em seu rosto. Seus lábios não esboçavam nenhum tipo de sorriso, seu rosto era desconhecido e suas orelhas de pelos amarelados pareciam se camuflar com seu cabelo loiro e comprido, dando-lhe um semblante quase humano.

― “Quase” – frisou Seiji mentalmente, pois apesar da aparência doce, os olhos que ele carregava eram sagazes como os de um verdadeiro kitsunemomo. – Nunca confie num kitsune, eles são ardilosos – completou, ainda em pensamento.

Apesar dos dois estranhos acontecimentos, o novo gerente do Clube de Fanfics permitiu-se ignorar ambos os casos, observando o movimento um pouco mais até que os corredores estivessem menos agitados. E quando isso finalmente aconteceu, ele se aventurou a procurar a sala onde Misaki provavelmente o aguardava.

― Seiji onii-chan! – chama assim que o vê, sentindo os lábios formigaram com a pronúncia de seu nome e fazendo-o estufar o peito ao se aproximar. – Esta é a sala onde nos reunimos todos os dias, depois das aulas. Sempre que chegarmos devemos colocar esta plaquinha na porta para os membros saberem que já podem entrar – explica ela, entregando uma versão da plaquinha “do not disturb” com um papel escrito “Clube de Fanfics” colado por cima.

― Ah, que legal, ela é... Criativa – menti.

― Que bom que gostou, fui eu mesma que fiz. – Sorri. – Esta é a sua, a minha já está na porta porque fui a primeira a chegar. Estou ansiosa para apresentá-lo aos nossos escritores, está preparado? – questiona com expectativa.

― Sempre estou – conclui, enfiando a placa no bolso e sorrindo com confiança.

A neko abre a porta lentamente, acompanhando cada movimento de Seiji ao, finalmente, conhecer o clube de fanfics. O garoto dá um passo sala adentro, arregalando os olhos e reprimindo uma careta de desgosto diante de tanta bagunça, cadeiras reviradas, conversas e discussões altas, papéis amassados e raspas de lápis por todos os lados, aquele era certamente o clube mais desorganizado que ele já tivera a oportunidade de conhecer.

― Não repare no falatório, eles sempre ficam afobados depois das férias. As ideias ficam acumuladas na cabeça e eles levam certo tempo até conseguirem colocar tudo no papel e começarem a trabalhar de verdade.

― O falatório é a única coisa que devo ignorar? – pensa com sarcasmo, não ousando verbalizar qualquer um dos comentários maldosos que passavam por sua mente naquele instante.

Havia pessoas de todos os tipos ali: humanos e kemonomimis, gordos e magros, meninos e meninas, brancos, negros, amarelos e vermelhos. O clube de fanfics recebia todo tipo de pessoa que tivesse uma boa história para oferecer, sem discriminação, mas Seiji estava ocupado demais com seus pré-julgamentos para se dar conta daquela abrangência tão bela.

Quando via Misaki correndo pelo colégio com folhas e mais folhas de textos nas mãos, e até mesmo quando ouviu falar do sucesso daquele lugar, Seiji imaginou inúmeras coisas incríveis acontecendo ali. Contudo, tanta desorganização, sujeira, falatórios desconexos, bumbuns sentados nas mesas enquanto os pés é que repousavam nas cadeiras, fizeram o neko pensar como aquela “coisa” poderia ser chamada de clube e que tipos de benefícios aquele caos poderia trazer aos seus participantes.

― Você não gostou? – pergunta Misaki num sussurro, baixando as orelhas levemente ao notar o desagrado em seu semblante, mesmo que ele fizesse de tudo para contê-lo.

Aquilo o desmontou.

Apesar de ter imaginado algumas coisas, ele não sabia o que esperar de um grupo de escritores de histórias e tinha que admitir que a primeira impressão fora terrível e decepcionante. Entretanto, diante daquela única pergunta, todo e qualquer pensamento ridicularizando aquelas pessoas e aquela zona desapareceram com a mesma velocidade com que surgiram. Mas antes que pudesse se desculpar ou contornar a situação, um novo alvoroço se iniciou ao perceberem que Misaki, a presidente, estava ali.

Dezenas de vozes se ergueram em uníssono e todos os bumbuns que a aguardavam entrar na sala, se descolaram das carteiras para parabenizá-la pela abertura do grupo por mais um ano.

― Sabia que você ia conseguir, senpai – comemoravam os mais novos. – Nos desculpe por não conseguirmos ajudá-la na administração do clube – diziam outros com grande pesar, ignorando completamente a presença de Seiji, que àquela altura já havia sido empurrado para longe.

Enquanto Misaki era saudada pela coragem e energia de manter o grupo em funcionamento, o nekomomo sentiu-se mal pelo mal juízo que fizera daquelas pessoas. O esforço de Misaki por cada um deles era recompensado com todo aquele afeto e fidelidade, e apesar do ambiente parecer um pós-apocalíptico, eles a faziam feliz e por isso Seiji não tinha mais motivos para ridicularizá-los.

― Misaki!!! – gritou uma voz masculina, cujo dono correu em direção a neko e a abraçou como se fosse um bicho de pelúcia. – Que bom que conseguimos manter o clube aberto este ano, não sei o que seria de minhas histórias se não pudesse mais ver minha grande musa.

Seiji arqueia uma sobrancelha, reconhecendo no mesmo instante o kitsune que o encarava mais cedo e perguntando-se o que estaria acontecendo ali. Com certo esforço o neko se infiltrou no amontoado de pessoas, se aproximando com olhar desconfiado do kitsunemomo que envolvia Misaki em um abraço apertado.

― Tayui, você está me sufocando – esbraveja ela, finalmente se libertando dos braços masculinos. – Você sabe que não pode me usar como uma personagem de suas histórias, não sabe? Usar pessoas reais numa fanfic é proibido, está no regulamento – corrige, levantando o dedo indicador para enfatizar sua seriedade.

O aglomerado de pessoas começa a se dissipar aos risos, pois o fascínio que Tayui sentia pela presidente não era novidade para eles e suas cenas melodramáticas não prendiam a atenção de mais ninguém além de Seiji, que estranhou o momento em o kitsune abocanhou o indicador de Misaki tentando seduzí-la.

― Você nem parece meu senpai agindo dessa forma, sabia? – murmura ela.

― Misaki – chama de forma manhosa, ainda segurando o dedo da neko entre os dentes –, não seja cruel comigo... Eu tenho ideias de fanfics tão boas quando a vejo, minha história mais recente por exemplo, é tão boa que eu tenho certeza que me deixará publicá-la no site.

― Tenho até medo de saber do que se trata.

― Ah! – Se afasta, sorrindo emocionado ao falar sobre suas inspirações. – É um belíssimo hentai chamado “Uma Noite de Prazer nas Fontes Termais”, onde você seria a cliente e eu o dono do estabelecimento.

― Ta-Tayui – gagueja, sentindo o rosto queimar de vergonha –, você sabe que não podemos publicar este tipo de coisa no site e não ouse usar o meu nome para escrever este tipo de história...

― Você sempre diz isso – choraminga de forma dramática. – “Não podemos publicar, Tayui”, “não use meu nome para esse tipo de coisa, Tayui”, você está sempre limitando minha criatividade, Misaki... Você disse exatamente as mesmas palavras para “Amor puro Amor”, “Da Amizade para a Cama” e “Os 7 Fetiches de Misaki”. Como posso me tornar um bom escritor se você bloqueia todas as minhas ideias?

― Experimente não escrever essas besteiras usando o meu nome, sobrenome ou aparência, e talvez eu pare de barrar as suas histórias, seu... Seu... Kitsune idiota – esbraveja com o rosto ainda em chamas, não imaginando como um kitsunemomo tão lindo podia ter uma mente tão pervertida.

― Misaki – chama Seiji calmamente, fazendo-a finalmente se lembrar de sua presença.

― Onii-chan, me desculpe, Tayui sempre me tira do sério e eu acabei esquecendo de apresentá-lo ao pessoal. Como presidente do clube, esta é uma falha imperdoável, mas prometo que farei as coisas direito assim que impedi-lo de usar o meu nome em suas histórias hentai – diz, apontando Tayui com o olhar.

― Está bem, mas... O que é uma história hentai?

A menina novamente sente seu rosto pegar fogo. Havia se esquecido que Seiji não era daquele “mundo” e, por isso, não deveria estar entendendo nem metade do que estava acontecendo. Entretanto, explicar-lhe aquele tipo de coisa era constrangedor demais para uma pessoa como ela, que ainda lia romances água com açúcar e nunca havia beijado alguém.

― Bem, eu, ahn, ãrg – resmunga de forma desconexa, sentindo o termômetro da vergonha atingir novos patamares com aquele assunto.

― Fanfics hentais são histórias para maiores de idade, cheias de amor, corpos nus e muita luxúria – explica Tayui de forma natural, abraçando Misaki pelos ombros e a acariciando como se ela fosse um animal de estimação, e fazendo o rosto de Seiji avermelhar ao se dar conta do que os nomes “Da Amizade para a Cama” e “Uma Noite de Prazer nas Fontes Termais” queriam dizer. – Cuidado para o nariz não sangrar, Seiji onii-chan – caçoa com uma risada, os olhos ardilosos fincados em seu rosto.

― Eu não sou seu onii-chan! – retruca ele, sustentando seu olhar e levando a mão ao rosto para se certificar de que não havia nada escorrendo de seu nariz, percebendo que ele próprio tinha uma mente “fértil” demais para aquele tipo de conversa.

― Vocês já se conhecem? – pergunta Misaki, tentando inutilmente se desfazer do novo aperto do kitsune e estranhando a familiaridade com que ele falara o nome de seu onii-chan.

― Ora, quem não conhece os jogadores do time de beisebol? Estão sempre ganhando jogos e angariando troféus para a escola, muito me surpreende um deles estar aqui.

― Esta é a melhor parte – comemora Misaki, tentando chamar a atenção de todos logo em seguida, sem sucesso, pois as conversas paralelas pareciam sufocar sua voz baixa e felina.

Com olhos suplicantes ela pediu ajuda a Tayui, que negou com um aceno de mão e com a justificativa de que “não podia fazer tal esforço ou poderia acabar morrendo”. Em seguida seus olhos pidões dirigiram-se ao seu novo ajudante, que sem pestanejar lhe lançou um sorriso maroto de quem estava prestes a aprontar alguma coisa.

― Já chega! – grita Seiji de repente, golpeando a carteira mais próxima com o bastão e fazendo um poderoso estrondo ecoar pela sala, silenciando a todos com um susto. – A presidente vai falar! – anuncia com autoridade, guiando todos os pares de olhos para Misaki.

Agradecida, Misaki inicia seu discurso sobre como o grupo tivera a chance de funcionar por mais um ano, aproveitando a oportunidade para apresentar Seiji como o novo gerente. Palmas e saudações se seguiram às suas palavras, fazendo com que um novo mundo se abrisse diante dele. E durante toda a uma hora e meia destinada à reunião do clube, uma lista colossal de informações fora colocada diante do nekomomo. Eram dezenas de termos, conceitos e regras que ele tinha de entender e gravar para, pelo menos, compreender o que os demais membros estavam conversando.

― Isso é assustador, vocês têm quase um dialeto próprio! – conclui ele em determinado momento, abismado com o universo paralelo que existia naquela sala e retirando uma enorme gargalhada da nekomimi que o ensinava.

E quando as atividades do grupo chegaram ao fim e o silêncio voltou a reinar, veio a tão esperada visita ao website do clube, uma página chamada “Nyah! Fanfiction” cuja aparência era tão medonha, torta e cheia de propagandas que Seiji não pôde deixar de esboçar uma careta.

― Isso parece ter sido criado no Paint – comenta de forma retórica, apenas para constatar no rosto vermelho de Misaki que o designer fora mesmo criado no paint, o que o deixava ainda mais chocado, já que não conseguia delinear por qual razão, causa ou circunstância, aquele clube fazia tanto sucesso se no fundo parecia um galinheiro banhado nas trevas mais profundas de Hogwarts.

― Você acha que dá para consertá-lo, onii-chan? – pergunta com uma superficialidade forçada, recusando-se a admitir que era ela a autora de tamanha porcaria.

― Com certeza! – Sorri de lado. – Não se preocupe Misaki, o seu onii-chan vai lhe entregar o melhor site de fanfics que você já viu! – garante Seiji, erguendo o polegar para enfatizar suas palavras enquanto as ideias começavam a borbulhar em sua cabeça.

O neko poderia não ser bom com histórias ou auxiliando pessoas, mas sabia fazer um trabalho excelente com um computador nas mãos e nada lhe deu maior prazer, do que ver a confiança que Misaki depositava sobre ele naquele momento.

― Misaki – chama ele, lembrando-se das coisas que havia pensado mais cedo –, me desculpe se aparentei não gostar dos seus amigos ou do seu clube. Eu fiquei um pouco surpreso com... Tudo. Mas eu juro que gostei e prometo que faremos tantas coisas legais que este será o melhor clube de fanfics de todos os tempos!

― Tenho certeza que sim, onii-chan... Eu sabia que no fundo você iria gostar daqui. Cada um deles possui uma mania diferente: há os que prefiram o silêncio e a organização, há quem se encontre melhor na bagunça ou que escrevam melhor depois de discutir ideias... Eles escrevem, odeiam o que escrevem, jogam fora, começam de novo, depois se arrependem e pegam de volta o pedacinho que estava no lixo, repetindo o ciclo várias e várias vezes até que o capítulo esteja finalmente finalizado. – Pausa. – Este é o lugar em que podemos ser nós mesmos, podemos ser artistas, mesmo que isso signifique fazer a maior bagunça.

Mais uma vez, Seiji não pôde deixar de admirá-la. Misaki parecia ter um tato muito maior que o dele para entender as pessoas, para compreender suas motivações e atitudes, mesmo que no fundo elas pareçam uma ofensa ao bom senso e a boa educação. Tudo dentro daquela sala parecia ter um significado de existir e isso o fez enxergar que havia muito mais beleza naquele grupo de escritores malucos do que ele podia imaginar.

― Misaki – chama Tayui, aparecendo na porta de repente e os interrompendo, com uma alegria que obviamente ele só dirigia para ela –, tem algumas pessoas lhe chamando no portão...

― Já estou indo – responde com a mesma animação, apanhando seus pertences e depositando um beijo no rosto de Seiji. – Nos vemos amanhã, onii-chan – despede-se antes de cruzar o batente, evidentemente contente com todas as boas mudanças que viriam a acontecer por ali.

Seguindo seu exemplo, Seiji desliga o computador da escola e apoia a mochila no ombro direito sob o olhar atento do kitsune, e, quando faz menção de sair, tem seu caminho bloqueado pelo loiro que novamente o encarava com seriedade. Os olhos arroxeados cruzam com os olhos verdes, não conseguindo identificar o motivo daquele estranho comportamento.

― Você pretende mesmo ajudar Misaki? – pergunta Tayui, antes mesmo que o neko pudesse formular qualquer pergunta. – Ouvi muita coisa a seu respeito, Seiji, por isso eu tenho que saber, você pretende mesmo ajudar Misaki?

― Sim – responde de maneira robótica.

― Bom... Isso é bom...

― Por que isso agora? Você disse me conhecer, mas eu nunca vi o seu rosto pelos corredores dessa escola até hoje, quando coincidentemente você decidiu me encarar e vigiar cada movimento meu como se fosse armar alguma coisa – acusa sem rodeios, colocando em palavras tudo o que o kitsune o fazia sentir.

― Ouvi falar, durante o fim de semana, que um tal de Seiji havia entrado para o grupo e garantido a existência dele por mais um ano... O único Seiji que conhecia era o neko do time de beisebol, mas, no começo, duvidei que fosse realmente você...

― E por que a minha entrada no clube lhe interessa tanto?

― Por que Misaki ama esse lugar. Com toda essa trabalheira e responsabilidade, com todas as brigas e tretas entre os membros, ela ama este clube e trabalha duro para mantê-lo de pé, mas os outros alunos pegam pesado com ela. – Pausa, respirando fundo. – Ouvi histórias sobre suas brigas, dizem por aí que você realmente sabe bater... Você precisa usar seu potencial para ajudá-la.

― Misaki é uma boa nekomimi, mas se ela precisa tanto de ajuda, por que você não arregaça as mangas e começa a fazer alguma coisa, em vez de jogar o trabalho todo nas minhas costas?

― Eu sou um cardiopata, Seiji, por isso não posso fazer nada – confessa Tayui, com uma pontada de raiva na voz por aquele neko ser tão desconfiado. – Tenho cardiomiopatia hipertrófica, uma doença congênita que não me permite fazer grandes esforços... Segundo o médico, eu não posso praticar nada além de exercícios leves ou a morte será imediata, sem tempo para prestar qualquer atendimento. – Seiji engole em seco, não sabendo sequer como se desculpar pelo que havia dito. – Eu sei que o que estou lhe pedindo é muito, que você não pode e não consegue estar atento a tudo, por isso irei te ajudar – assume o kitsune, desbloqueando o caminho com a intenção de ir embora.

― E como pretende fazer isso? – pergunta curioso, não sabendo o que uma pessoa doente faria de tão eficiente para ajudá-lo.

― Caminhar no anonimato tem suas vantagens Seiji, eu vejo e ouço tudo, sem que as pessoas sequer desconfiem que eu estou lá... Serei seus olhos e ouvidos para qualquer coisa relacionada a Misaki, apenas aguarde meu contato – disse por fim, se afastando com um leve aceno de mão sem deixar brechas para questionamentos.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem do capítulo :)
Eu já tinha uma ideia de como deveria ser o enredo, mas como estou em ano de TCC acabei não tendo tempo para escrevê-lo antes, me desculpem pela demora.
Gostei do resultado do capítulo, acho que ficou do jeito que imaginei, espero que tenham gostado também. Não sei quando o próximo capítulo ficará pronto, mas garanto que irei continuar ^-^
Beijos e até o próximo capítulo

PS: Capa nova! Espero que tenham gostado :D



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