–Parabéns, ninguém nunca tinha conseguido me seguir tão de perto antes! –Luka fala isso calma, mais seu rosto estava com as bochechas vermelhas.

–Obrigada... –Miku fala quase em um sussurro, ela estava do mesmo jeito que Luka, e abaixava seu rosto para esconder.

Luka não sabia o que falar agora, então ela apenas ficou parada na frente de Miku.

–Rin vamos deixar elas sozinhas! –Miki disse sorrindo enquanto pegava Rin pelo braço e levava pra outro canto.

–Miku eu queria.... –Luka não sabia o que falava, ela estava muito confusa.

–Luka-senpai me desculpe. –Miku falou tão baixo que Luka so ouviu porque estava perto.

–Te desculpa pelo que? –Luka pergunta confusa.

–Eu não sei, mas se eu te fiz algo para você não querer falar mais comigo, me desculpa eu não faço de novo! –Miku disse com vontade de chorar, ela so não chora porque todas as meninas iriam ver.

–Miku eu... –Luka ficou vermelha, ela estava começando a se sentir culpada pelo que fez.

–Desculpa eu não faço de novo, e so você me dizer o que eu fiz! –Miku fala quase chorando.

–Miku não é você que deve se desculpar mais sim eu! –Luka fala olhando o chão.

–Mas... –Miku fica confusa.

–Eu não devia ter agido daquele jeito, principalmente que você não tinha a culpa, se alguém deve pedir desculpa sou eu, então você me perdoa por ter feito essa imaturidade? –Luka pergunta sorrindo tristemente.

–Luka-chan... –Miku fala com as lagrimas saindo dos olhos, ela nem ligava mais.

Miku pulou no pescoço de Luka e se agarrou nela, Luka ficou vermelha mais retribuiu o abraço, era muito estranho abraçar alguém de maiô e molhado ainda por cima.

Luka ficou ainda mais envergonhada quando viu que todas as meninas olhavam para elas com corações nos olhos.

–Miku-chan podemos continuar a conversa depois, estamos atraindo olhares. –Luka fala vermelha.

–Han? –Miku se solta e vê que Luka estava certa.

Então Miku vermelha finalmente solta a Luka, e agora elas duas olhavam o chão vermelhas.

Mas agora agente volta no tempo para quando a campainha bateu e Gumi se separou do grupo.

Gumi depois que se despediu de seus amigos foi até a saída do colégio, e assim que ela piso na calçada ela sentiu mãos cobrirem seus olhos.

–Advinha quem é? –Perguntou a pessoa que tampava seus olhos.

–Lily-senpai. –Gumi falou vermelha. –O que está fazendo aqui? –Gumi pergunta se virando.

–Poxa como é que você sabia que era eu? –Lily pergunta chateada fazendo beicinho.

–Eu conheço sua voz facilmente... –Gumi confessa baixinho e vermelha.

–Ho...-Lily ficou vermelha. –Fico feliz de saber isso, significa que Gumi-chan gosta muito de mim! –Lily ri da cara de pânico que Gumi fez.

–Lily-senpai eu, eu.... –Gumi acabou desistindo de falar de tão envergonhada que estava.

Lily acabou rindo, ela adorava fazer Gumi ficar desse jeito, ela pegou a mão da menina na sua e começou a leva-la.

–Espere Lily-senpai aonde você está me levando? –Gumi quase grita em pânico.

–Eu pensei que tivesse dito que não gosto quando você me chama assim! –Lily fez beicinho.

–Mas eu... –Gumi ficou amuada, ela sentia muita vergonha de chamar Lily apenas pelo nome.

–Vamos por favor! –Lily sorriu de forma tão bonita que Gumi não resistiu.

–Ok Lily, mas aonde você está me levando? –Gumi pergunta vermelha de estar de mãos dadas novamente com Lily.

–Eu pensei que seria muito bom para um primeiro encontro ir para uma cafeteria! –Lily fala sorrindo.

–Primeiro encontro? –Gumi grita em pânico.

–Sim, você não quer ter um encontro comigo Gumi? –Lily faz cara de triste de proposito.

–Eu.... –Gumi queria falar que sim mais ela estava tão vermelha e agitada que acabou ficando quieta.

–Eu vou aceitar seu silencio como um eu quero sim ter um encontro com você! –Lily fala sorrindo do jeito de Gumi.

Gumi não falou nada e apenas se deixou ser guiada por Lily, elas caminharam por 2 quarteirões até chegarem a tal cafeteria.

–Você primeiro! –Lily disse abrindo a porta para Gumi.

–Obrigada! –Gumi falou vermelha entrando no local.

Lily escolheu a mesa mais ao fundo, assim elas teriam mais privacidade, e ficariam longe da vista de tarados ou preconceituosos.

–O que acha do lugar? –Lily perguntou sorrindo quando elas se sentaram.

–Eu acho bem bonito, e a primeira vez que eu venho aqui, eu não sabia que existia! –Gumi fala olhando cada canto.

–Eu imaginei, por isso achei uma boa ideia de trazer aqui, principalmente que eu perguntei para seus amigos do que você gostava! –Lily sorriu marotamente.

–O que? –Gumi perguntou em pânico.

–Relaxe eu não perguntei nada vergonhoso. –Lily começa a rir. –Eu so perguntei o que você gostava de fazer, aonde você gosta de ir e o que gosta de comer.

–E o que eles disseram? –Gumi perguntou preocupada.

–Bom, que você gosta muito de ler, criar poemas e desenhar. –Lily sorri de uma forma que faz o coração de Gumi disparar. –Que você não gosta de ir para lugares barulhentos, cheios ou abafados, que quanto mais calmo e confortável for o lugar melhor você gosta dele! –Lily falou pegando a mãe de Gumi na sua e apertando levemente. –E que adora cenouras! –Lily fala sorrindo.

Gumi fica quieta, seu coração estava batendo tão forte que ela estava com medo de que Lily pudesse ouvir.

–Então eu soube que aqui vende um dos melhores bolos de cenoura da cidade, quer provar? –Lily pergunta vendo Gumi se remexer.

–Serio! –Gumi pergunta com os olhinhos brilhando.

–Sim! –Lily chamou o garçom e fez os pedidos.

Elas comeram tudo calmamente, Gumi ria de quase tudo que Lily falava, a loira era muito engraçada. Depois que elas terminaram elas decidiram ficar um pouco mais conversando antes de Lily pagar as contas.

E Gumi ficou muito envergonhada, porque Lily não deixou ela dividir o preço do que comeram.

–Hey Gumi não fique assim, se eu te convidei eu não te deixaria pagar! –Lily fala explicando.

–Mesmo assim me sinto culpada, não foi tão barato assim! –Gumi fala se remexendo enquanto elas andavam até o metro.

–Eu não me preocupo com dinheiro, você deveria fazer o mesmo! –Lily disse sorrindo, ela pegou de novo a mão de Gumi na sua.

–Hum.. –Gumi falou vermelha.

Elas caminharam até a estação de metro e ficaram sentadas esperando o trem chegar.

–Sabe, eu gostei de fazer isso! –Lily fala depois de um tempo em silencio.

–Eu também, obrigada por me convidar...Lily. –Gumi fala vermelha.

–Fico feliz, isso significa que você aceitaria fazer algo parecido novamente certo? –Lily pergunta sorrindo.

–De novo? –Gumi entrou em pânico.

–Sim, eu não quero ter apenas um encontro com você, eu quero ter muitos mais, e você quer ter mais encontros comigo? –Lily perguntou sorrindo bobamente.

–Eu.... –Gumi sentia tanta vergonha que apenas balançou a cabeça concordando.

–Você é fofa Gumi-chan, por isso gosto de você! –Lily fala colocando a mão na bochecha corada de Gumi.

–Fofa? –Gumi fica mais vermelha ainda. –Você gosta de mim? –Perguntou ela inocente.

–Claro, se eu não gostasse porque eu te chamaria para um encontro? –Lily perguntou confusa. –Não me diga que você ainda não sabia?

Gumi balançou a cabeça em sinal de não, ela sentia vergonha de saber que Lily gostava dela, mais isso também a deixava feliz.

–Bom agora você sabe! –Lily fala sorrindo. –E você gosta de mim dessa maneira? –Lily perguntou mesmo que ela soubesse a resposta.

Gumi estava tão envergonhada que ela apenas balançou a cabeça concordando, ela nunca pensou que Lily fosse falar algo assim para ela.

–Fico feliz! –Lily disse sorrindo, ela levou sua mão até uma mecha de cabelo verde de Gumi e colocou atrás da orelha dela.

Isso fez Gumi tremer e Lily sorriu, elas ficaram em silencio apenas se encarando, Gumi vermelha e Lily sorrindo, ambas ficaram assim até o metro chegar na estação.

Então elas se sentaram e durante toda a viagem Lily ficou com sua cabeça encostada de proposito no ombro de Gumi, apenas para fazer ela mais envergonhada. Como elas eram as únicas no vagão Lily não tinha medo de alguém fazer mal a Gumi.

Quando elas desceram do vagão Lily fez questão de acompanhar novamente Gumi até sua casa, mesmo que Gumi insistisse que isso seria apenas mais incomodo para a loira.

–Você não precisava... –Gumi falou quando elas finalmente chegaram na porta de sua casa.

–Você sabe que isso não significa nada para mim! –Lily falou dando de ombros.

–Mas a sua casa fica a um quarteirão da estação do metro, e a minha fica a 5, você vai ter que voltar isso tudo para nada! –Gumi fala irritada, mesmo que ela estivesse muito feliz de Lily fazer isso.

–E você deveria intender de uma vez que eu faria qualquer coisa para passar mais tempo com você! –Lily confessa pegando o rosto de Gumi em sua mão.

–Lily... –Gumi fica com os olhos arregalados.

–Além de que assim eu me certifico que você chegou bem em casa, eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com você porque estava comigo! –Lily fala olhando dentro dos olhos de Gumi.

Gumi ficou em silencio, ela não sabia o que dizer em relação a isso, e sua vergonha também impedia de pensar em qualquer coisa.

–Você me perdoaria se eu fizesse algo que você não aprovasse? –Lily pergunta do nada.

–Como assim? –Gumi pergunta confusa. –Eu duvido que você fizesse algo errado, você é uma excelente pessoa Lily! –Gumi fala vermelha.

–Fico feliz de saber que pensa assim de mim! –Lily sorri de uma maneira que acaba fazendo Gumi ainda mais vermelha.

Lily do nada coloca sua outra mão no rosto de Gumi, e com as duas lentamente começa a puxar Gumi em sua direção, Gumi no inicio ficou assustada mais depois relaxou, porque ela sabia que quem estava fazendo isso era Lily.

Lily abaixou sua cabeça até ficar na mesma altura que Gumi, e lentamente fechou seus olhos, Gumi ficou vermelha mais mesmo assim fechou seus olhos esperando o beijo.

E assim Lily finalmente encostou seus lábios ao de Gumi, foi apaixonado e bastante calmo, Lily não queria assustar Gumi, até porque ela sabia que esse era seu primeiro beijo.

Quando elas se separaram, Lily olhou dentro dos olhos de Gumi e deu um beijo na ponta de seu nariz, isso so fez o vermelho do rosto de Gumi ficar 10 vezes mais forte.

–Eu te vejo amanhã, eu vou te esperar na frente da estação! –Lily diz isso sorrindo antes de começar a andar se afastando.

–Lily sua idiota! –Gumi fala apenas para ela, ela estava com o maior sorriso que se podia imaginar.