Dracula Vs Jason: Terra Sangrenta escrita por fosforosmalone


Capítulo 5
Capítulo 5




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CLUBE FOREST GREEN

 

Peter Van Helsing olha espantado para o homem pálido que lhe encara com uma taça de absinto na mão. O Conde Drácula.

 

VAN HELSING

 

- Drácula, eu presumo.

 

       DRÁCULA

 

- A abordagem direta. Vindo de um Van Helsing é surpreendente.

 

VAN HELSING

 

- Acho que não estou em posição de fazer outra coisa.

 

 DRÁCULA

 

- Veja só, existe um pouco de sensatez em você. Diga-me, achou mesmo que ia conseguir me espionar sem que eu percebesse, pra me pegar desprevenido mais tarde?

 

VAN HELSING

 

- Isso passou pela minha cabeça. (Van Helsing coloca lentamente a mão no bolso, em busca da garrafa de água benta).

 

 DRÁCULA

 

- Em mais de cem anos, três gerações diferentes de sua família cruzaram o meu caminho. É obvio que meus seguidores mantiveram os Van Helsing sob vigilância. Eu vim, já sabendo que você estaria aqui, Peter Van Helsing. Você ficar dizendo seu nome enquanto me procura também não foi muito inteligente. Não planejou isso muito bem, não é?

 

VAN HELSING

 

- Pelo visto, não. (Van Helsing esta destampando a garrafa com os dedos).

 

 DRÁCULA

 

- Um conselho, mantenha o frasco com água benta onde ele esta. Você não quer um confronto aqui. (O rapaz arregala os olhos). Jovem tolo, acha mesmo que sabe tudo sobre mim? Posso sentir o cheiro da água benta como esterco fresco. Use-a se quiser. Talvez possa até me ferir, mas ainda sim eu mato você. Mas esse pequeno duelo faria barulho, e não é o que eu quero agora.

 

VAN HELSING

 

- E o que você quer?

 

DRÁCULA

 

- Você perguntou o que eu quero? Muito bem, Cristal Lake é minha agora, e quero você fora da minha cidade.

 

VAN HELSINH

 

- Com medo, Conde?

 

Van Helsing puxa seu crucifixo debaixo da camisa, dando um meio sorriso. O vampiro dá um passo pra trás, com uma expressão de aversão no rosto, mas logo ele sorri e avança na direção do rapaz.

 

DRÁCULA

 

- Só os idiotas não tem medo, Van Helsing (Ele pega a cruz na mão, com uma leve expressão de dor). Durante as cruzadas, aprendi que o nível de medo deve ser proporcional ao nível da ameaça. O nível da ameaça por sua vez, depende diretamente do ambiente em que ela esta inserida. (A corrente de Peter se rompe). Muitos já me ameaçaram com a cruz, mas desta vez, o ambiente não favorece o nível de ameaça. (Ele abre a mão, e metal derretido cai no chão). Fiz-me entender?

 

VAN HELSING

 

- Com toda certeza (Diz Van Helsing com o semblante fechado).

 

DRÁCULA

 

- A única razão pela qual estou lhe dando a chance de sair vivo dessa cidade é seu tataravô.

 

VAN HELSING

 

- Lorrimar?

 

DRÁCULA

 

- Quem mais? Quando Lorrimar e eu nos enfrentamos pela ultima vez, eu estava fora de mim.

 

VAN HELSING

 

- Quer dizer maluco.

 

DRÁCULA

 

- Não abuse da sorte, rapaz. (Por um breve momento, Van Helsing vê as presas do vampiro, mas elas logo desaparecem.) Eu ia destruir a todos, inclusive a mim mesmo. Lorrimar Van Helsing impediu que isso acontecesse. Nenhum de nós estaria aqui se não fosse por ele. Por mais que eu odeie a sua família, me sinto em divida com ela. Por isso, estou disposto a deixar você ir.

 

VAN HELSING

 

- E quanto a Cristal Lake? (Drácula sorri).

 

DRÁCULA

 

- Venha comigo.

 

Van Helsing acompanha Drácula pelas mesas que circundam a pista de dança, até eles chegarem no parapeito do andar.

 

DRÁCULA

 

- Olhe pra eles, Van Helsing. Eu poderia pegar um por um, e quando se dessem conta, seria tarde demais. Perceba a loira de rosa, perto da entrada.

 

Peter vê uma bela moça, com longos cabelos dourados, uma blusa rosa, e um short branco. Ela bebe com um rapaz loiro. Ela o beija sensualmente, e os dois atravessam a saída juntos.

 

VAN HELSING

 

- Meu deus. Você transformou aquela garota, não foi? (Drácula simplesmente se vira para a pista de dança.

 

DRÁCULA

 

- Agora perceba o rapaz de camisa branca.

 

Drácula aponta com a cabeça um rapaz de camisa branca dançando com uma moça negra de vestido vermelho. Ele a pega pela mão, e os dois vão para a sacada, sumindo na nevoa.

 

DRÁCULA

 

- Como pode ver, eu já comecei, Van Helsing. Você sabe que tentar avisar alguém seria inútil, afinal, seria apenas um bêbado falando bobagens sobre vampiros. A propósito, o que achou do meu nevoeiro? Achei que combinava com o dia de hoje. Agora já passa da meia noite. Sabe que dia é hoje, Van Helsing?

 

VAN HELSING

 

- Sei. Hoje é sexta feira 13.

 

 

                                            LADO DE FORA DO CLUBE

 

O rapaz loiro, e Debra, andam aos beijos em meio aos carros estacionados em frente ao clube.

 

    DEBRA

 

- Vamos para um lugar mais confortável, gato. Eu quero te mostrar uma coisa.

 

   LOIRO

 

- O meu carro tá logo ali. Um milagre ter achado no meio dessa neblina.

 

    DEBRA

 

- É, foi sim. (Diz ela sorrindo).

 

O casal entra no carro, e o rapaz baixa os bancos.

 

LOIRO

 

- Perai que eu vou pegar a camisinha.

 

Ele estica a mão na direção do porta luvas, mas ela agarra o braço dele, e o joga no banco, montando abaixo de sua cintura, com as pernas abertas em cima de seu pênis.

 

  DEBRA

 

- Você me acha sexy?

 

LOIRO

 

- Com certeza. (Responde o nervoso rapaz).

 

DEBRA

 

- Então feche os olhos. Garanto que vai valer à pena.

 

Com uma expressão excitada no rosto, o rapaz fecha os olhos. Debra sorri, revelando suas presas. Ela consegue ver a jugular pulsante de seu acompanhante, devido ao tesão. Com ferocidade, ela morde o pescoço de sua vitima, que grita de dor. Ele tenta se levantar, mas ela é mais forte, e o empurra de volta, tapando a boca dele com a mão. Com suas presas, ela arranca um naco de carne do pescoço do rapaz, e crava os dentes na ferida, bebendo o sangue que verte, enquanto o loiro para de reagir.

 

 

CLUBE FOREST GREEN

 

DRÁCULA

 

- Exatamente, hoje é sexta feira 13. Há quem acredite que Cristo foi crucificado em uma sexta feira 13, sabia?

 

 VAN HELSING

 

- Chega de papo furado! Quer que eu simplesmente vá embora, enquanto você destrói a vida dessas pessoas? (Drácula olha fixamente para o rapaz).

 

DRÁCULA

 

- Que mente incrível você tem, meu jovem. Não consigo penetrar em seus pensamentos, assim como não conseguia com seus antecessores.

 

VAN HELSING

 

- A gente faz o que pode. (Diz Peter serio).

 

DRÁCULA

 

- Mas não há técnica ou bloqueio mental que possa esconder as emoções. E as suas, Van Helsing... (O vampiro dá uma risada). Acha que acredito que se importa com essas pessoas? Você se acha menos que elas, e ao mesmo tempo mais. No fundo, você os despreza, não é? Despreza essas pessoas, que vem aqui beber até cair, se drogar, e se esfregar na primeira pessoa que encontram.

 

VAN HELSING

 

- O lendário Drácula virou moralista?

 

DRÁCULA

 

- Não, garoto. Você é o moralista. (Diz o Conde batendo com o dedo indicador no peito de Van Helsing). Bem, o recado esta dado, tem até o fim do dia para partir de Cristal Lake. Até lá (Drácula bate a sua taça na de Van Helsing) tente aproveitar a festa. (Drácula toma o absinto restante em sua taça em um único gole).

 

VAN HELSING

 

- E se eu me recusar a partir? (Drácula anda na direção de Van Helsing e pára exatamente ao seu lado).

 

DRÁCULA

 

- Então vou ser obrigado a arrancar a sua cabeça, e cravá-la em um espeto na entrada da cidade.

 

O vampiro sai andando, sumindo em meio á multidão de jovens. Com um suspiro, Van Helsing toma o vinho restante em sua taça.

 

 

                                               ANDAR DE BAIXO

 

Lucy, Amanda e Edward estão sentados em uma mesa. Amanda tem um copo de cerveja na mão.

 

  AMANDA

 

- Parece que seu amigo se perdeu, Lucy.

 

 LUCY

 

- Pois é. E o Mark, onde é que tá?

 

AMANDA

 

- Tá dançando na pista. E o Vince? Ainda não vi ele.

 

LUCY

 

- Encontrou alguns amigos da banda. Achei melhor a gente ficar um pouco longe um do outro. (Há um breve silencio entre os três). Que bom que você veio, Edward.

 

EDWARD

 

- É, eu pensei no que você disse, e resolvi vir.

 

AMANDA

 

- Eu fico muito feliz de você ter vindo, Ed. (Diz Amanda se inclinando e beijando o rosto do amigo).

 

EDWARD

 

- E eu fico feliz de você estar feliz. Alem do mais, já tá na hora de eu esquecer a....

 

AMANDA

 

- Aquela lá não é a Gabriele?

 

Uma loira, um pouco baixa, desce as escadas. Ela parece um pouco nervosa, olhando para os dois lados. Gabriele se dirige até uma porta no canto do salão, e tirando uma chave do bolso, á abre, passando pela porta.

 

LUCY

 

- Como ela tem a chave?

 

AMANDA

 

- O pai dela é um dos proprietários, esqueceram? Mas o que ela foi fazer lá?

 

EDWARD

 

- Eu sei o que ela foi fazer. (Diz Edward se levantando. Lucy segura seu braço).

 

LUCY

 

- Ed, você não precisa mais se envolver.

 

Edward se desvencilha, e anda até a porta por onde Gabriele passou, também desaparecendo atrás da porta.

 

AMANDA

 

- Deixa ele, Lucy. Ele tem que chegar a essa conclusão sozinho. Vamos subir, e dançar um pouco.

 

LUCY

 

- Não sei se eu tô no clima,

 

AMANDA

 

- Deixa de ser boba! (Amanda pega Lucy pelo braço, e a puxa da cadeira. As duas se dirigem rindo á escada.

 

 

             DEPOSITO DO CLUBE

 

Gabriele anda pelo deposito do clube, no meio de caixas de madeira, mesas e cadeiras velhas, e maquinas caça níquel, já empoeiradas. Ela parece muito ansiosa. De repente, alguém põe a mão no seu ombro, e ela se vira assustada, e vê Edward, seu ex-namorado.

 

       GABRIELE

 

- O que você tá fazendo aqui?

 

  EDWARD

 

- Eu é que pergunto o que você tá fazendo aqui? Alguém vai te dar aquelas porcarias que você toma?

 

 GABRIELE

 

- Isso não é da sua conta. Pelo que eu sei não namoramos mais, então cai fora!

 

EDWARD

 

- Eu ainda te amo, Gabriele. Podemos não namorar mais, mas não consigo ficar parado, vendo você ficar cada vez mais viciada em cocaína.

 

GABRIELE

 

- Me deixa Edward.

 

Ela se afasta, mas ele a puxa e a beija na boca. Ela não resiste, e corresponde o beijo. Gabriele puxa a camisa de Edward, enquanto o beija ardentemente. Ele enfia a mão debaixo da saia dela, chegando á sua calcinha, e a puxa, arrancando-a. O rapaz sente a mão dela abrindo o seu cinto. Os dois suam muito. Eles se olham, e continuam se beijando, como se suas vidas dependessem disso. As mãos de Gabriele agora puxam a cueca dele.

 

GABRIELE

 

- Você tá esperando o que?

 

Ele a prensa na parede, a beijando. Os corpos dele estão tão próximos que é quase como se fossem um só. Ela geme a cada penetração. Ela se agarra fortemente nos ombros dele. É quando ele chega ao auge do prazer, e os dois param subitamente, como se acordassem de um transe.

 

 

 

                             NA FESTA: ANDAR DE CIMA

 

Lucy e Amanda dançam uma agitada musica na pista de dança. As luzes do teto piscam rapidamente, quase no ritmo da musica. A musica termina, e uma musica pop começa. Lucy sai da pista, acompanhada de Amanda. As duas se sentam em uma das mesas.

 

LUCY

 

- Pausinha para descanso. (Diz ela rindo) Pode ir Amanda, eu sei que você ainda tem pique.

 

  AMANDA

 

- Eu já vou. Antes vou dar um tempinho aqui com você.

 

  LUCY

 

- A festa ficou linda, Amanda. Tô até me sentindo melhor.

 

AMANDA

 

- Que bom amiga!

 

É quando Amanda percebe um homem se aproximando da mesa. Ele usava um, sobretudo negro, e seu rosto pálido contrastava com seus cabelos negros. O homem olha para Amanda.

 

 DRÁCULA

 

- Gostaria de dançar comigo, Amanda? (Amanda olha curiosa para ele).

 

AMANDA

 

- Como sabe o meu nome?

 

DRÁCULA

 

- Ora, todos na festa sabem o nome de quem a organizou. Acho que a próxima musica é lenta, aceita o meu convite, Amanda?

 

 Ele estende a mão para ela, no exato momento em que a musica pop termina, e uma musica lenta e melodiosa toma conta da pista. Amanda se sente atraída por aquele homem estranho por alguma razão que não consegue explicar. Ela aceita a mão estendida,  e se levanta da mesa.

 

AMANDA

 

- Já volto, Lucy.

 

LUCY

 

- Ok.

 

Lucy observa á amiga ir para a pista de dança com o homem de sobretudo preto. Não sabia por que, mas havia algo nele que a incomodava bastante. É nesse momento que alguém se senta em uma cadeira á seu lado.

 

VAN HELSING

 

- Desculpe a demora. Quando desci pra lá, acho que vocês já tinham subido.

 

LUCY

 

- Tudo bem. (Diz Lucy sorrindo). A coisa mais fácil que tem é se desencontrar nesse tipo de festa, Você parece um pouco nervoso.

 

  VAN HELSING

 

- Não é nada, só recebi uma ligação ruim. ( Diz Van Helsing tirando o celular do bolso, e o abrindo. O relógio do celular indicava uma hora da manhã).

 

LUCY

 

- Vai ficar muito tempo na cidade?

 

VAN HELSING

 

- Eu... Não saberia dizer.

 

LUCY

 

- Afinal Peter, o que você veio fazer aqui?

 

Peter hesita por um instante.

 

VAN HELSING

 

- Seria abuso demais pedir o numero do seu celular? Só pra ter o numero de alguém com quem eu possa conversar em Cristal Lake.

 

LUCY

 

- O famoso pudor britânico.( Diz Lucy rindo) te dou meu numero sim. Anota ai. (Peter registra em seu celular o numero que ela lhe passa).

 

VAN HELSING

 

- Vou te ligar. Então você fica com o meu numero também. (Ele dá apenas um toque).

 

LUCY

 

- Devidamente registrado!

 

VAN HELSING

 

- E a sua amiga, onde esta?

 

LUCY

 

- A Amanda? Tá dançando.

 

Lucy aponta para a pista. O coração de Peter dá um pulo ao ver quem é o parceiro de Amanda. O Conde Drácula conduz a moça com elegância pela pista.

 

VAN HELSING

 

- Essa não (Diz o rapaz baixinho. Ele se levanta). Dança comigo, Lucy?

 

LUCY

 

- Eu não...

 

VAN HELSING

 

- Vamos lá. Não vai deixar um forasteiro na mão, vai?

 

Embora a voz e a postura estivessem tranqüilas, Lucy percebeu um estranho tom de urgência no olhar de seu novo amigo.

 

LUCY

 

- Tudo bem, vamos lá. (Os dois se dirigem de mãos dadas para a pista de dança. Peter sente uma sensação contrastante com o que estava sentindo até então, ao sentir o toque da mão dela).

 

 

                     PISTA DE DANÇA

 

Amanda e Drácula continuam dançando na pista. A garota sente o braço forte, porem gentil do estranho em torno da sua cintura. Sente-se estranhamente atraída por ele.

 

AMANDA

 

- Você ainda não me disse o seu nome.

 

DRÁCULA

 

- Um nome é realmente importante?

 

AMANDA

 

- Pra mim, sim.

 

DRÁCULA

 

- Meu nome é Tep, Val Tep.

 

Drácula deixa o corpo dela cair para trás. Amanda se deixa levar pela musica, e por seu parceiro. Ele aproxima o nariz do pescoço dela, pode sentir o cheiro do sangue jovem dela. Ele a puxa de volta.

 

AMANDA

 

- Este ultimo passo foi ousado demais, Val.

 

DRÁCULA

 

- Talvez, mas você continua aqui.

 

AMANDA

 

- Eu... Tenho namorado.

 

DRÁCULA

 

- Ele é um rapaz de muita sorte. Gostei de você, Amanda. Se não estivesse comprometida...

 

Amanda não responde, apenas continua a dançar.

 

 

DEPOSITO DO CLUBE

 

Gabriele e Edward estão se recompondo. Eles parecem constrangidos pelo que acabaram de fazer.

 

 GABRIELE

 

- Não devíamos ter feito isso.

 

EDWARD

 

- Por que não? eu gosto de você, e você gosta de mim.

 

  GABRIELE

 

- Não é tão simples assim. (Diz ela sem olhá-lo), encare isso como nossa despedida, Edward.

 

EDWARD

 

- Gabriele, deixa eu te ajudar. (Ele põe a mão no ombro dela). Podemos procurar ajuda pra você e...

 

GABRIELE

 

- Não me toca!

 

Ela o empurra com força, fazendo-o bater em uma pilha de caixas de madeira. Algo despenca do alto da pilha, caindo com um baque surdo no chão. O corpo de um rapaz, com um pedaço de vassoura cravado no topo da cabeça, a palha da vassoura transformada em um bizarro cocar. Vê-se que morreu na hora, uma expressão de horror congelada no rosto, a boca ainda aberta, onde se pode ver a madeira. Gabriele grita de susto.

 

 

PISTA DE DANÇA

 

Peter e Lucy dançam na pista. Ele á conduz de maneira correta, olhando para baixo de vez em quando.

 

VAN HELSING

 

- Desculpe o mal dançarino aqui.

 

    LUCY

 

- Esta se saindo muito bem, Sr. Van Helsing. (Diz ela com um sorriso).

 

Ele sente o perfume dela. Olha para seus lindos olhos negros e seus lábios bem desenhados. Não sabia explicar o porquê, mas sentira afinidade com aquela garota. E agora começara a se sentir atraído por ela. Ao olhar para o lado, esses pensamentos são varridos de seu pensamento. Drácula e Amanda estão dançando perto deles. Ele pode perceber o vampiro com o rosto perto do pescoço dela. Van Helsing começa a conduzir Lucy para mais perto do outro par. O rapaz coloca a mão no frasco de água benta em seu bolso. Drácula beija o pescoço de Amanda. Danem-se as ameaças. Van Helsing esta puxando a garrafa para fora, quando um rapaz surge e empurra Drácula para longe.

 

MARK

 

- O que você tá fazendo com a minha garota, seu filho da puta?

 

VAN HELSING

 

- Grande! O idiota vai se matar.

 

LUCY

 

- Vamos lá. Acho que A Amanda vai precisar de mim. (Diz Lucy se dirigindo para o local da briga).

 

 

        DEPOSITO DO CLUBE

 

Edward e Gabriele olham estarrecidos para o cadáver que acabaram de encontrar. Gabriele olha apavorada para o rosto do morto.

 

   GABRIELE

 

- Eu... Eu conheço ele. Era o cara que ia me trazer a...

 

     EDWARD

 

- Entendi, ele era o seu traficante. Temos que sair daqui, chamar a policia e...

 

Um homem enorme, usando mascara de Hockey, surge das sombras atrás de Gabriele, e crava o outro pedaço da vassoura nas costas da garota, de baixo para cima, erguendo-a no ar. A garota vê a estaca, saindo um pouco abaixo de seu pescoço.

 

EDWARD

 

- Não!

 

Edward avança contra Jason, mas é repelido com um golpe do cabo do facão, sendo jogado para o lado. O rapaz sente uma grande dor explodindo em seu braço, estava quebrado. Uma golfada de sangue escapa da boca de Gabriele. Jason vira seu olhar para Edward, que se levanta segurando o braço dolorido, e corre para longe. O assassino larga o corpo sem vida de Gabriele, e sai no encalço do rapaz, pegando uma cadeira no caminho.

 

 

PISTA DE DANÇA

 

Mark olha com raiva para Drácula. A musica parou

 

MARK

 

- Eu vou te quebrar, seu engomadinho do caralho!

 

    DRÁCULA

 

- Você pode tentar.

 

Mark vai avançar, quando alguém coloca a mão no seu peito, o impedindo.

 

  VAN HELSING

 

- Relaxa amigo, deixa quieto.

 

MARK

 

- Não te mete, otario!

 

Mark dá um soco em Van Helsing, que é atingido do lado da boca e jogado no chão. Mark avança contra o vampiro, e tenta lhe acertar uma seqüência de socos, mas Drácula desvia de todos com uma facilidade incrível.

 

 DRÁCULA

 

- Você não esta se esforçando.

 

MARK

 

- Ora, seu...

 

Antes que Mark possa partir para briga novamente, ele é contido por Van Helsing, que esta com a boca sangrando, e Vince, que acabara de chegar.

 

MARK

 

- Me soltem, seus retardados. Eu vou matar esse cara!

 

VINCE

 

- Te acalma, cara.

 

  LUCY

 

- É, antes que você acerte mais alguém que não tem nada com a historia, seu animal!

 

AMANDA

 

- Já chega, Mark. Acho que agora todo mundo pode ficar calmo.

 

    MARK

 

- Cala a boca, vadia!

 

 LUCY

 

- Não fala assim com ela!

 

Um grito vindo do andar de baixo chama a atenção de todos.

 

EDWARD

 

- Ele esta aqui!

 

O rapaz sai correndo da porta que leva ao deposito, mas Jason surge logo atrás, e arremessa a cadeira nas pernas de seu alvo, o derrubando no chão. Lucy corre até o parapeito do andar, e vê quando Jason pisa nas costas de Edward, e desce o facão sobre sua cabeça, partindo-a na altura do nariz.

 

 LUCY

 

- Ed!

 

O caos toma conta do lugar. As pessoas de ambos os andares começam a correr para a saída. Van Helsing agarra a mão de Lucy, que parece estar em choque.

 

VAN HELSING

 

- Vem, temos que sair daqui!

 

Jason desfere um golpe com seu facão no peito de um jovem que tentava passar por ele. O sangue esguicha em profusão. Um novo golpe atinge a garganta de outro rapaz, que cai no chão, tentando inutilmente tapar o buraco com as mãos. O assassino agarra uma garota que tentava fugir, e enterra a lamina em seu estomago, a jogando no chão em seguida.

 

Drácula desce as escadas calmamente, enquanto todas as outras pessoas descem correndo e tropeçando um nos outros.

 

  DRÁCULA

 

- Ele é bom! (Diz Drácula impressionado).

 

Jason corta um rapaz pela metade, quando é atingido por tiros. Ele se vira, e vê o segurança. O mascarado anda em um passo apressado na direção do segurança, que continua atirando inutilmente, e com um rápido movimento de sua lamina, decapita o atirador.

 

Da saída, Van Helsing se vira, praticamente arrastando Lucy, e pode ver o homem de sobretudo preto se aproximando do mascarado, mas a multidão lhe empurra para fora, e Peter não consegue ver o que acontece a seguir.

 

Jason percebe alguém atrás de si, e se vira, desferindo um golpe de facão de cima pra baixo, Mas Drácula apara o golpe com as mãos espalmadas, como quem mata um mosquito.

 

DRÁCULA

 

- Eu acho que já chega.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo. Tentei adicionar alguma tensão. Acho que o proximo sera mais voltado para a ação. Obrigado, e quem puder, deixe um review.