Sete vezes por noite em Baker Street escrita por Nana Castro


Capítulo 9
Vingança


Notas iniciais do capítulo

This is the end!
Espero que tenham gostado e em breve teremos mais histórias.
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Trilha sonora desse capítulo: Under the Gun - The Killers (https://www.youtube.com/watch?v=gAk7BLMQ3Qk)



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— Já era tarde no escritório e Mr. Magnussem não ia embora. Ele tinha um jantar, mas parece que algo tinha mudado e ele não deixava o lugar nunca. Eu só queria assistir uns vídeos no computador, ficar tranquila até poder ir pra casa. Foi quando o alarme tocou. Alguém estava tentando subir pro escritório. E quando olhei o aplicativo de segurança, ele estava ali.

— Ele?

— É... Sherlock.

— E?

— Ele… ele pediu pra subir, pra falar comigo.

— E você?

— É claro que eu disse que não podia. O velho já me trata como nada, se eu deixasse Sherlock subir, passaria dias me chamando de tudo quanto é nome.

— Menina, me dê mais detalhes! Preciso de mais!

— Nossa, calma! Eu... Ainda é complicado falar sobre isso. Então, Sherlock insistiu para que eu o deixasse subir. Veio com um papo que não queria fazer “aquilo” na frente de todo mundo.

— Aquilo sendo…

— Você pode ter paciência? Eu já estou quase acabando. Perguntei para ele o que ele queria de verdade e ele me mostrou… aquilo. Uma... A caixinha… Com um anel de noivado.

— O quê??? E o que você fez? Diz logo!

— Primeiro fiquei rindo feito tonta! Depois liberei o elevador pra ele subir.

— Janine!

— É! Eu sei. Mas eu fiquei perplexa! Dezenas de cenários passaram na minha cabeça. Eu queria dizer sim, eu achava melhor dizer não. Eu o amava tanto… mas era tão cedo! Mas aquele anel ali e Sherlock Holmes e tudo o mais. Eu queria sentir aquilo no meu dedo, naquele exato momento! Não era por fama, mas a ideia de eu ter conseguido entrar no coração dele entende?

— Você é doida!

— E você faria quê? Continuando, andei de um lado para o outro naquele escritório. O elevador pareceu demorar uma eternidade para subir. Aí veio a dor.

— Foi o invasor?

— Exatamente. Uma dor aguda atrás da cabeça. Eu não o ouvi entrar, não vi ninguém. Quando voltei a mim, de verdade, estava no hospital. Mary Watson do meu lado.

— E foi aí que…

— Foi aí que eu soube de tudo. Mary me contou que Sherlock havia se aproximado de mim com outras intenções. Invadir o escritório de Magnussem era a ideia principal. Se conseguisse extrair alguma informação que eu possuía, estaria no lucro.

— E como essa Mary sabia disso?

— O marido dela é John Watson... O John Watson. Ele contou a ela. Disse também que ele não concordou quando soube do plano de Sherlock, mas era tarde demais.

— Inacreditável! E como você está agora, Janine?

— Ferida, traída, enganada, ridícula… quer mais algum adjetivo?

— Desculpa. Bem, essa é uma história e tanto. Tem mais alguma coisa?

— Você quer mais? Olha, não sei se vale a pena pra você essa informação, mas, por mais que me doa dizer isso, ainda o amo. Mesmo sabendo que tudo, ou quase tudo que ele me disse era mentira. É difícil acreditar que ele fingiu naquele dia em que estava drogado. E a noite que quase passamos juntos? O que foi aquilo? Não era fingimento… não tudo. Mas agora… Agora só quero vingança.

— Pois bem. Vingança é o que terá. Estamos aqui pra isso - Disse Kitty Riley, a mesma repórter que tinha ajudado Moriarty a armar seu plano contra Sherlock.

— Ótimo. - Respondeu Janine, com um nó no peito e uma ponta de arrependimento surgindo, mas que não era suficiente para afogar o ódio que sentia do detetive naquele momento.

— E você quer que eu publique tudo, sem cortes? Assim desse jeito que você me contou? - Perguntou Kitty

— Não! Ele não se incomodaria… Se publicarmos que ele resistiu a mim, ao “amor”, ele saíra ganhando. Suas teorias vão se confirmar, ele vai se sentir vitorioso. Eu me abri aqui pra você, mas tenho planos diferentes. Você pode deixar de escrever dessa vez, e só usar seu nome para publicar? Os outros jornalistas virão atrás depois, mas é você quem terá o furo! Eu já tenho tudo certo pra sua matéria, Kitty, linha por linha… Até o titulo: “7 vezes por noite em Baker Street”.


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Notas finais do capítulo

E acabou! Obrigada por virem até aqui! Como sempre, deixem seus comentários. Vai ser ótimo ouvir de vocês!
Até breve!!



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