Gêmeos no Divã escrita por Lady Black Swan


Capítulo 13
7° Consulta - parte 1


Notas iniciais do capítulo

E, como prometido, aqui estou eu com o capitulo de hoje, então espero que me perdoem pelo atraso. =^.^=



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Dra. Frank Lorret esperou por dois, três, dez minutos... Nada.

Por fim suspirou e levantou-se.

—Adam. — chamou abrindo a porta de seu consultório — Os irmãos Montenegro...

...Estavam na sala de espera, sentados num canto do sofá lendo a uma revista juntos, cada um segurava uma ponta, e estavam anormalmente irritados, tão irritados que nem suas frases estavam sincronizadas:

—Aquele convencido, estúpido, traiçoeiro... — dizia um.

—Aquele arrogante, cretino, pérfido... — o outro dizia ao mesmo tempo.

Enquanto isso Ayume estava sentada de pernas cruzadas no outro canto do sofá, embalando nos braços o que parecia ser um bebê recém nascido adormecido, e ao seu lado estava uma maleta/caixa de madeira e um guarda-chuva.

A Doutora voltou-se para seu secretário.

—Adam. — chamou — Você não os avisou de que já podiam entrar?

—Avisei. — Adam respondeu sem desviar os olhos do monitor de seu computador enquanto digitava freneticamente — Eles disseram “Já estamos indo” e continuaram ai brigando com a revista.

Frank Lorret franziu o cenho e voltou-se para seus estressados pacientes.

—Meninos vocês já podem entrar. — eles nem pareceram ouvi-la. — Hã... Meninos?

—Eu só queria que esse cara estivesse aqui e agora...! — dizia um.

—O dia que eu encontrar ele...! — o outro dizia ao mesmo tempo.

—Vocês querem parar com isso?! — Ayume reclamou já sem paciência — Eu com certeza nunca mais vou vê-lo, tá legal?!

Ambos os gêmeos voltaram-se para ela.

—Mas ainda fala com ele. Não é?!

—Hã...

—Eu sabia! — eles disseram tão alto que a doutora achou que o bebê acordaria chorando, mas ele nem se mexeu. — Se afaste daquele cara convencido de olhos muito azuis Ayume!

Frank Lorret pigarreou, um pouco alto demais, mas finalmente eles pareceram notá-la parada ali os esperando.

—Ah.

—Vocês querem entrar ou preferem continuar ai brigando com minha revista? — arqueou uma sobrancelha.

Ambos coraram.

—Vamos entrar. — afirmaram se levantando.

A doutora deu espaço a eles para que entrassem em sua sala.

—Eu e Ayu-chan vamos ficar esperando aqui. — Ayume garantiu.

Nesse momento um dos gêmeos pareceu lembrar-se de algo, retrocedeu e apanhou a revista que ambos estiveram lendo abandonada no sofá.

—Eu não quero que você fique olhando pra ele. — justificou, e seu irmão concordou.

Ayume pareceu girar os olhos, mas os meninos tinham razão, ela tinha os olhos tão puxados que era difícil dizer, e só então os irmãos entraram no consultório da doutora.

—Então... Parece que hoje vocês estão bem agitados. — comentou fechando a porta — O que houve?

—Doutora... Lembra que a gente falou daquele completo desconhecido de olhos muito azuis vestido de Capitão América, que Ayume conheceu no último evento e que a beijou? — um deles perguntou.

—Claro que sim. — respondeu indo se sentar em sua poltrona.

—Acontece que ele não era tão desconhecido assim. — disse o outro gêmeo, aquele que tinha pegado a revista — Ayume nos disse que ela e ele vinham se correspondendo virtualmente há quase um ano, e aí acabaram se encontrando por acaso no evento, mas ela nem sabia que ele morava na mesma cidade.

—Entendo. — disse a doutora, sentando-se em sua poltrona.

—Mas tem mais. — o que tinha a revista afirmou.

—Na internet esse cara se identificava como “Lorde Zucker”, mas o nome real dele é Luciano Arthur dos Reis. — completou o que não segurava a revista.

Ambos ficaram olhando para a doutora, como se esperasse alguma reação àquele nome, mas quando ela não esboçou nenhuma, eles suspiraram e revelaram:

—Luciano Arthur dos Reis, mais popularmente conhecido como o tão famoso Lucian Reis.

E aquele com a revista então jogou a edição sobre as pernas da doutora, aberta exatamente na página que mostrava uma foto de Lucian Reis cuja matéria principal era uma entrevista com ele.

Frank Lorret arregalou os olhos com surpresa, e antes que ela pudesse se recuperar do choque o gêmeo, que antes tinha a revista nas mãos, tomou a palavra:

♠. ♣. ♥. ♦

Sabe doutora, segundo Ayume, na internet ela é conhecida como “Japonese Doll”, e lá ela tem vários “amigos virtuais”, mas aquele com que ela mais fala é “Lorde Zucker”, e como já faz quase um ano que eles se correspondem virtualmente e Ayume nos disse que “foi basicamente o nosso distanciamento que a empurrou para os braços de Lorde Zucker”, nós supomos que eles tenham “se conhecido” nas férias de julho do ano passado...

Na verdade as férias do ano passado começaram de uma maneira bem promissora, porque já no segundo dia Ayume nos ligou — isso mesmo, nos ligou! — para perguntar se queríamos ir com ela até o shopping, porque ela queria comprar umas camisas novas.

—Já é! — respondemos — Quando e onde?!

—Nesse domingo agora. — Ayume nos respondeu — Podem me esperar às 15h em frente ao shopping?

Então no dia e hora combinada nós descemos do ônibus no ponto em frente ao shopping, mas isso só depois de termos conseguido driblar mamãe e Maya para sair de casa, — mamãe não queria que saíssemos com Ayume, e Maya queria vir junto — e já de cara nós vimos nossa amiga.

Foi fácil reconhecê-la, porque afinal quem mais é que iria se vestir de panda para se proteger do frio?

—Pequena Ayume. — cantarolamos parando ao seu lado.

Nós não estávamos nem dez minutos atrasados, mas mesmo assim Ayume já estava lá com a maior cara de tédio, sentada em cima de uma caixa/maleta de madeira como se já estivesse nos esperando há horas.

—Eu já ia ligar para vocês. — ela sorriu se levantando.

—Foi o trânsito. — Encolhemos os ombros. — Que caixa é essa?

—Hã? Ah sim, meninos, deixe-me apresentar a vocês...

Ela pegou a maleta/caixa, destravou duas trancas e abriu-a.

Lá dentro tinha um bebê recém-nascido adormecido, usando um capuz cor de rosa com orelhinhas de coelho, eu juro doutora!

—Ayu-chan! — exclamou Ayume pegando o bebê lá de dentro.

—Meu Deus Ayume! — exclamamos.

Ela nos olhou.

—O que?

—Você roubou um bebê! — afirmei assustado

—Eu não!

—Mas ele estava numa caixa! — disse meu irmão, igualmente assustado.

—Mas isso é...!

—Você tem que devolvê-lo! — eu peguei o bebê dos braços de Ayume — Onde você pegou?!

—Dá pra me escutarem? — ela reclamou.

—Fique calma Ayume! — Vinicius a pegou pelos ombros e a virou para si nenhum pouco calmo — Nós prometemos que vamos te ajudar, não vamos te denunciar!

—Fiquem calmos vocês! — ela afastou-se das mãos de Vinicius. — Eu estou tentando dizer que...

—Ah meu Deus! — fiz.

—O que? — Vinicius deixou Ayume de lado e se aproximou de mim — O que foi?

—O bebê não está respirando!

Meu irmão empalideceu.

—Não! — ele pegou o bebê — Eu não sinto o coração também!

—Ayume, o que você fez? — perguntamos já entrando em pânico.

—Me devolvam aqui a Ayu-chan seus neuróticos! — Ayume reclamou pegando o bebê de volta. — O que acontece é que...

—O bebê morreu! — interrompi em pânico.

—O que vamos fazer?! — meu irmão se desesperou.

Nessa hora nós já estávamos correndo em pânico em volta de Ayume — É, talvez discrição não seja a melhor palavra com a qual nos descrever — dizendo coisas como:

—Ai meu Deus!

—O pobre bebê!

—Por que Ayume?!

—Por quê?!

Por causa do pânico da hora eu não consigo lembrar quem estava dizendo o que.

—Rapazes... — Ayume chamou-nos num tom enfadado — Ayu-chan é uma boneca.

Nós paramos.

—O que?

—Ayu-chan é uma boneca. — ela repetiu. — Bem, na verdade ela é um bebê reborn.

Nós nos aproximamos.

—Um o que?!

—Um bebê reborn. — Ayume repetiu bem devagar — Um bebê de brinquedo projetado e feito a mão para se assimilar em todos os aspectos o máximo possível com um bebê de verdade, eles custam em média de R$1.000 a R$3.000, a Ayu-chan aqui, por exemplo, custou R$2.168.

Nós nos aproximamos um pouco mais, sem conseguir acreditar que aquela criaturinha nos braços de Ayume era um brinquedo.

—Isso é sério mesmo?

—Claro que é.

Não dava pra acreditar que aquela coisinha pequenina e perfeitinha nos braços de Ayume era mesmo uma boneca, mas... Bem, melhor acreditar nisso do que acreditar que nossa melhor amiga podia ser uma seqüestradora/homicida de criancinhas.

É doutora, Ayu-chan, aquele bebê fofinho e adormecido que você viu lá na sala de espera, é uma boneca, mas não precisa se envergonhar não, meu irmão e eu também fomos enganados... Ayume já enganou todo mundo com aquela boneca, até porque ela a trata como se realmente fosse um bebê — exceto pelo fato de guardá-la numa caixa, claro —, uma vez ela até nos disse que quando começar a precisar enfrentar filas de banco vai usar a Ayu-chan para ter preferência.

Nós olhamos de Ayu-chan para Ayume.

—Por que você tem algo como isso?

Ayume ajeitou Ayu-chan nos braços.

—Eu geralmente odeio pegar ônibus, mas pelo menos quando eu estou com a Ayu-chan as pessoas me cedem lugar para sentar porque pensam que eu estou com um bebê de verdade.

Não é por nada não, mas a gente até consegue imaginar o que as pessoas pensam quando vêem uma menina como Ayume subindo para o ônibus com uma mala e um bebê: “Essa ai tá fugindo de casa”.

Nós a olhamos sem acreditar.

Eu cruzei os braços e perguntei:

—Quer dizer que você comprou uma boneca super cara só pra poder ficar sentada sempre que pega um ônibus?

—Claro que não! — ela girou os olhos. — Eu ganhei Ayu-chan de presente dos meus avôs, é que, embora eu não tenha dito nada, eles estavam se sentindo culpados por não terem podido vir aos meus quinze anos em outubro passado e quiseram me recompensar de alguma maneira.

Nós olhamos confusos para o bebê e perguntamos:

—Daí eles mandaram fazer um bebê para você?

—Mas não um bebê qualquer: O verdadeiro nome de Ayu-chan é Ayume, porque na verdade o que meus avôs fizeram foi enviar uma foto minha aos vinte dias de nascida juntamente com minhas medidas e peso aproximado da época para a artista que eles contrataram, para que assim ela pudesse reproduzir o mais perfeitamente uma réplica minha recém nascida.

Também cruzando os braços meu irmão perguntou:

—Então você está carregando a si mesma?

—Basicamente, mas é por isso que eu a chamo de Ayu-chan. — e quando viu que estávamos boiando ela voltou a suspirar e explicou: — “Ayu” de Ayume e “chan” é um sufixo carinhoso japonês, então eu basicamente estou chamando-a de “pequena Ayume” ou “Ayumezinha”.

—Ah. — fizemos.

Na verdade Ayume não fala japonês doutora, mas mesmo assim parece que ela faz o possível para fazer parecer que fala, a gente acha isso até engraçadinho da parte dela.

—Mas vamos logo entrar, eu quero comprar minhas camisas. — Ayume nos chamou, pegando sua mala/caixa e entrando no shopping. — E quero fazer isso antes que um de meus irmãos perceba que eu não estou em casa e comece a me ligar que nem um louco é incrível que ninguém tenha instalado um chip rastreador em mim ainda... Ah, sabem o que é mais engraçado?

—Não, o que? — perguntamos.

—Quando eu estava no ônibus tinha um par de senhoras que ficou olhando para Ayu-chan e eu e falando assim: “esses jovens vem tendo filhos cada vez mais cedo hoje em dia e depois pensam que as crianças são brinquedos”.

E riu.

Só que essa foi a primeira e única vez que vimos Ayume naquelas férias.

Veja bem: alguns dias depois nós ligamos para Ayume (é, eu sei, a gente não aprende) porque queríamos que ela fosse assistir a um filme com a gente, e, felizmente, dessa vez foi ela mesma quem atendeu, mas não quis ir com a gente.

É que Guilherme comprou um HD externo novo, então eu e meus irmãos vamos ficar aqui em casa mofando o fim de semana inteiro, até criarmos cogumelos, só vendo série. — ela nos explicou — É que séries são as únicas coisas que eles vêem comigo. Vocês entendem né meninos?

—Claro. — respondemos — Tudo bem.

Cá pra nós doutra, nós achavamos que a verdadeira razão de Ayume ter recusado foi que depois do desastre da última vez que a levamos ao cinema — o filme era tão horrível que nem vale à pena comentar — ela não confiava mais na gente para escolher filmes para assistir.

De qualquer jeito nós ainda precisávamos de alguém para levar ao cinema, e não dava pra levar Maya porque o filme era de terror.

E foi quando a idéia nos ocorreu, mais ou menos simultaneamente.

Nos entreolhamos.

—Não deveríamos. — meu irmão avisou.

—Mas bem que poderíamos. — observei.

—Com certeza poderíamos. — ele concordou.

—Mas seria sensato? — questionei.

—Acho que não. — respondeu-me.

—Então vamos ligar?

—Com certeza!

É eu sei que a gente estava falando que nem os irmãos Twedles de Alice no país das Maravilhas, mas é que Maya tinha ganhado um DVD e nas últimas noites nós meio que estávamos sendo obrigados a ver o filme com ela antes dela dormir.

Então nós ligamos para Verônica e quando dissemos que era por nossa conta ela aceitou sair conosco na hora.

Sabe doutora... A senhora acha que é inconveniente quando os rapazes ficam olhando para o decote das garotas?

Porque sinceramente a gente não conseguia desviar os olhos do decote de Verônica, vai ver que fosse porque nós estávamos acostumados a sempre sair com Ayume, que é uma despeitada que sempre usa camisas gigantes... Hum, isso não é muito sensato de se falar já que ela esta logo do outro lado da porta.

—E então meninos, o que vamos assistir?

Nós sorrimos e dissemos o nome do filme.

—Isso é sério?! — Verônica arregalou os olhos — Meu Deus, eu estava louca pra ver esse filme!

—É sério? — estranhamos.

—Claro! — ela agarrou nossas mãos. — Vamos logo!

Quer saber de uma coisa doutora? Essa não era bem a reação que a gente esperava da Verônica, porque sempre que convencíamos/enganávamos Ayume — que é nossa companheira usual de cinema — a ir ver um filme de terror conosco, ela ficava a sessão inteira encolhida em sua cadeira de olhos fechados, ouvidos tampados e tendo tremeliques.

E depois sempre saia reclamando coisas como “Eu não sei por que as pessoas gostam de pagar para sentir medo” e “Se meus irmãos descobrissem quem é que fica me levando para ver filmes de terror e me faz ter pesadelos por dias, vocês estariam muito encrencados!”, mas ela nunca conta então a gente fica de boa.

Já Verônica...

—O filme foi demais, eu adorei! — ela exclamou depois que saiamos da sessão — Uau, incrível!

—Que ótimo. — dissemos ainda meio surpresos que ela tivesse gostado.

Verônica virou-se.

—Mas na verdade... Eu fiquei meio surpresa que vocês tenham me chamado. — e colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha.

Hum... Pensando bem, na época ela estava precisando retocar a raiz.

—Hã... Sobre isso... — Vinicius hesitou.

—É que antes nós tentamos chamar Ayume. — confessei.

—Só que ela disse que hoje vai ficar trancada em casa vendo séries com os irmãos. — Meu irmão suspirou.

—Ah... Eles fazem isso todo ano.

—Fazem? — perguntamos.

—Fazem. — ela confirmou — Já tem uns... Três ou quatro anos, desde que meu tio e minha tia decidiram que Santiago já podia cuidar dos irmãos e ser responsável pela casa, que meus primos ficam em casa durante julho enquanto os pais viajam, acontece que aqueles lá odeiam viajar, vai entender, bem, exceto JJ, ele sempre vai com os pais. Então... Três adolescentes sozinhos em casa, o mínimo que se esperaria seria que eles dessem uma festa de arromba. — nós temos quase certeza que às vezes Verônica se esquece de que mora no Brasil e não nos Estados Unidos —, mas eles nunca fizeram isso, ao invés disso todo ano eles se trancam em casa e sobrevivem à base de pizza e miojo enquanto vêem séries e jogam vídeo game até cair, acho que uma vez ou outra algum deles cozinha um ovo também.

—Você está brincando... Né? — Perguntei.

—Quem dera. Vocês vão ver só a cara de Zumbi da Ayume quando as aulas recomeçarem. — Verônica sorriu-nos — Meu tio diz que sairia muito mais barato se aqueles três viajassem com ele, porque algum ano eles ainda vão conseguir levá-lo a falência só com a conta de luz.

—Então... Não vamos ver Ayume pelo resto do mês? — perguntamos desolados.

—Pois é. Eu sinto muito meninos. — Verônica deu de ombros. — Mas sabem... Nós podíamos nos ajudar.

Nós a olhamos.

—Como?

—Eu geralmente também viajo com meu pai e minha irmã nas férias, mas esse ano nós estamos, bem... Meio apertados. Então acabou que eu vou ficar por aqui de bobeira, então como eu vou estar entediada e vocês também... A gente bem que podia continuar se vendo. Certo?

—Sério? — nos animamos.

—Claro. — ela sorriu e brincou: — Isso claro, se vocês conseguirem ficar sem olhar para o meu decote por, pelo menos, dois minutos!

—Combinado! — concordamos na hora.

Mas eu só quero deixar claro aqui que em momento algum nós prometemos alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Uuuuuuh e aí, o que acharam do capitulo de hoje?
Gostaram de Ayu-chan? E desse novo personagem (Lucian Reis ou "Lorde Zucker") que foi mencionado? Será que ele irá aparece mais vezes? O que vocês acham?
Estou esperando os comentários, então fiquem a vontade para dizerem e perguntarem tudo o que quiserem que eu lerei e responderei atenciosamente, mas sem dar spoilers. :P



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