O primeiro sim escrita por Brisingrrr


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Como eu disse nas notas, é minha primeira one e minha primeira Jily, ou seja, sou totalmente inexperiente hahahha
Eu queria escrevê-la faz tempo, e finalmente consegui, o que me deixei feliz auuahau
Enfim boa leitura e espero que gostem!



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O espelho refletia a imagem de uma garota totalmente apavorada.

Lily Evans sentia as mãos tremerem, e mesmo que não quisesse admitir, até suas pernas bambeavam. Apoiou as mãos na pia, fechou os olhos e tentou se acalmar.

É um encontro, nada demais, e não há motivo racional para que eu me sinta assim.

Mas a verdade é que havia. Depois de passar seis anos dizendo não para James Potter, ela finalmente havia aceitado sair com o bruxo. E não era só isso. Foram seis anos abominando aquele garoto, chamando-o pelos piores nomes e quando faltavam ofensas, sem problemas: ela as inventava.

Em todos esses anos, a mais usual fora, com certeza, trasgo. Ela o chamara assim com tanta frequência, e muitas vezes aos berros, e mesmo assim ele não desistira de importuná-la.

"Olá, Evans. Que belo dia, não acha? Que tal um passeio no jardim?"

"Não, seu trasgo. Agora cale-se e me deixe prestar atenção, McGonagall está explicando."

Esse era apenas um exemplo do diálogo entre eles durante os anos, e provavelmente um dos mais civilizados. Lily perdera a conta de quantas vezes ele a convidara para sair, e todas as vezes recebendo uma negativa. E então, qual era a razão para ela ter finalmente aceitado?

Era uma história longa e complicada, da qual ela não se orgulhava.

Ela sempre fora o exemplo de garota bem comportada. Até aquele dia. Era um sábado, o fim de semana tão aguardado depois de uma semana alucinante do sétimo ano. Ela estava na Sala Comunal da Grifinória lendo um livro trouxa enquanto Dorcas fazia uma lição de Poções. Ambas estavam silenciosas, entretidas em seus afazeres, quando uma algazarra se formou perto do buraco no quadro. Que surpresa de Lily ao constatar que os responsáveis eram Sirius Black, Peter Pettigrew, Remus Lupin e, é claro, James Potter.

Eles riam alto, e Black cambaleava, com uma cara mais abobalhada do que nunca, com Remus ajudando-o a caminhar sem tropeçar nos próprios pés. James era o mais escandaloso, ria sem parar, com as mãos na barriga e os olhos cheios de lágrimas pelo riso. Lily se irritou com aquilo, e sendo a monitora-chefe, não perdeu a oportunidade.

— Vocês poderiam ser mais barulhentos, por favor? — ela disse forçando um sorriso, com as mãos na cintura.

— Se você pede... — Sirius disse com a voz engrolada, arrancando gargalhadas mais altas dos amigos.

— Eu posso dar uma detenção para cada um de vocês por toda essa barulheira enquanto há pessoas responsáveis ela apontou para si e para Dorcas — se concentrando.

— E então seria mais uma detenção na nossa lista — Peter disse entediado.

Lily suspirou, cansada daquilo. Era sempre assim. Ela não gostava de bancar a durona, a chata que estraga prazeres, mas com aqueles garotos era necessário.

— E Remus, você também é monitor. Deveria estar desse lado. Não seria bom para sua reputação levar uma detenção.

— Ela tem razão rapazes... Me desculpe Lily. Vamos subir para o dormitório — ele lançou um olhar apaziguador para os rapazes, como que implorando para que não o metessem em encrencas — e ficar em silêncio.

Ainda com risinhos, mas dessa vez mais baixos, eles subiram para o dormitório masculino. No caminho, porém, James apontou para uma poltrona e disse:

— Deixei meu material ali de manhã e me esqueci — foi até lá e pegou todos os livros, uma pilha enorme.

Sirius vendo o esforço que ele fazia para carregá-los, foi ajudá-lo, ainda cambaleando. James previu o resultado, e para garantir mais risos entregou alguns livros para Sirius. O garoto mal deu alguns passos, tropeçou em qualquer coisa e se estatelou. Até Lily teve que segurar o riso.

Os livros se espalharam até perto de Dorcas, e Lupin ajudou Potter a pegá-los. Eles saíram rindo, mas dessa vez mais baixo, com Pettigrew ajudando Sirius com a escada, e Remus dizendo alguma coisa como o feitiço virou contra o feiticeiro, fazendo Lily entender que Sirius estava assim por alguma azaração mal executada.

Quando estavam no alto da escada, James se virou.

— Evans, que tal um passeio pelo cast...

— Não — ela o interrompeu, sem cerimonias.

Lily suspirou de novo, voltando a se sentar e notando o olhar curioso de Dorcas.

— Eles não têm jeito — Lily disse e Dorcas apenas concordou — Preciso de descanso.

— Pois descanse — Dorcas sorriu — e para te fazer um agrado, no dormitório, embaixo do meu travesseiro, tem uma caixa enorme de chocolates. Você pode comer metade — Dorcas lançava um olhar divertido para Lily.

— É exatamente disso que preciso — levantou da sua poltrona, indo até Dorcas e beijando sua bochecha — Venha logo, quero comer os chocolates junto com você.

Lily subiu até seu dormitório e jogou-se na cama, pensando em qualquer coisa sobre as lições que precisava fazer. Revirou-se, esticando o corpo para alcançar a cama de Dorcas e pegou a caixa de chocolates. Abriu-a, feliz em ver que eram seus preferidos. Comeu alguns, e lembrou-se da leitura interrompida. Com um gemido de preguiça, levantou-se e foi até a Sala Comunal. Dorcas continuava rabiscando um pergaminho enorme, e nem deu atenção quando ela se aproximou.

Ela olhou para o poltrona onde estava, mas o livro não estava ali. Olhou embaixo dela, em volta, e nada. Cutucou Dorcas, mas a amiga não o tinha pego. Ficou confusa. Tinha certeza que o deixara ali.

Mesmo certa de que deveriam estar ali, voltou ao seu dormitório para conferir se não o tinha levado sem perceber. Mas não, ele não estava ali também. Foi então que ela supôs o que havia acontecido, sem evitar um acesso de raiva. Aquele trasgo o pegou quando seus livros caíram.

Voltou a sair de seu dormitório, dessa vez se dirigindo para o dormitório masculino. Queria seu livro em suas mãos, e temia o que Potter poderia fazer. Se houvesse um arranhão, ela o mataria.

Chegou em frente à porta do dormitório que ela sabia ser de Potter, por já ter acompanhando o grupo de garotos até ali quando os encontrou perambulando pelo castelo tarde da noite. Bateu na porta, impaciente. Nenhuma resposta. Bateu mais vezes seguidas, e continuava sem resposta. Ficou irritada, e bufando encostou a testa na porta. Com um clique, a porta se abriu um pouco e Lily se assustou. Deu um passo para trás, temerosa que alguém visse e pensasse que ela estava entrando ali escondida. Ou pior, podiam pensar que ela estava tendo um caso com algum deles. Ou ainda pior, com James Potter.

Olhou para os lados, mas não havia ninguém. Foi então que uma ideia passou por sua cabeça.

Bem, a porta está aberta e não há ninguém ali, meu livro está lá dentro e ele nem deve ter percebido. Se eu pedir a ele, serei importunada. Se eu entrar, ninguém saberá e terei meu livro de volta... Não, Lily. Isso é invasão, você pode se dar mal. Mas, bem, ninguém saberá e será rápido, além de que quero o que é meu...

A razão conflitava com sua ideia, mas ela resolveu dar de ombros. Ninguém saberia, não havia motivo de preocupação. Olhou mais uma vez para todos os lados, conferindo se estava sozinha. Suspirou baixinho, e empurrou a porta. Quando o vão era suficiente, correu para dentro, se sentindo uma daquelas agentes secretas dos filmes trouxas.

Dentro do quarto fechou rapidamente a porta, e já estava tremendo. Olhou para a bagunça que eram as camas e os baús e para a desordem dominante. Havia livros espalhados por todos os lados, e ela suspirou. Precisava encontrar o seu logo.

Foi primeiro ao que julgou ser a cama de James, por haver um pomo de ouro perto do travesseiro. Vasculhou sem alterar muito as coisas, mas não encontrou livros. Olhou para a escrivaninha e só o que viu foram alguns livros de animagia e quadribol. Olhou embaixo da cama, e levantou levemente o travesseiro. Quando fez isso, se deparou com uma coisa realmente estranha.

Um tecido um tanto prateado, com uma textura curiosa estava ali. Levantou-o delicadamente, ainda confusa. Observou-a bem, e soltou um gritinho quando notou o que aquilo era. Uma capa da invisibilidade. Não podia ser, aquelas coisas não existiam, certo? Eram apenas lendas bruxas. Mas ali estava, uma autêntica capa da invisibilidade nas suas mãos. Imaginou o que eles poderiam fazer com aquilo, e sentiu sua irritação aumentar. E o pior, não podia fazer nada a respeito porque senão entregaria que entrara ali escondido.

Observou a capa mais atentamente, ainda desacreditando que aquilo realmente existia e que James Potter possuía uma. Voltou a escondê-la embaixo do travesseiro, sem mudar o modo como estava e voltou a buscar seu livro. Não podia fazer nada.

Foi até a cama de Black, e repetiu sua busca. Nada. Depois, foi até o que provavelmente seria a cama de Remus, já que era a menos bagunçada. Buscava atentamente, tomando cuidado para não deixar provas no crime quando vozes a sobressaltaram.

— Fala sério, Sirius! Você não poderia ter se saído melhor — era a voz de Potter, ainda um pouco abafada.

Lily congelou. Ela estava ferrada. O que eles fariam se a encontrassem ali, em flagrante? O desespero tomou conta dela. Até que uma ideia lhe veio a cabeça. Era muito arriscado, pois se fosse descoberta, aí sim estaria ferrada, mas também poderia ser a solução.

Correu até a cama de James e puxou a capa, não acreditando no que estava prestes a fazer. E se a capa não funcionasse? E se o efeito fosse temporário? Não podia pensar nisso agora. Estava em perigo e aquela era a única solução.

Cobriu-se com a capa no exato momento que a porta se abria. Encostou-se no canto mais distante da cama dos garotos e prendeu a respiração, rezando para que não fosse descoberta. Ela estava tão encrencada.

*

O primeiro a entrar foi Sirius, que já estava recuperado da azaração. Tinha uma expressão triunfante e convencida. Depois entrou Peter, que aplaudia Sirius. O próximo foi James, estava sorrindo e segurava a mochila nas mãos. O único que não parecia satisfeito era Remus, que entrou sério.

— Vocês podiam ter se dado muito mal! E me levado junto, o que é pior!

— Qual é, Moony! Não foi a primeira e nem a última vez que enganamos o Filch — James defendeu-se, jogando-se na cama, o que fez Lily tremer. E se ele desse falta da capa?

— Mas dessa vez quase fomos pegos!

— Mas vocês têm Sirius Black, e Sirius Black não deixaria que isso acontecesse — Sirius disse cheio de si, tirando o casaco que vestia — Porque Sirius Black é demais.

Os amigos fizeram chacota com Sirius, que nem se importou. Eles conversaram mais coisas fúteis e riram de idiotices. Eles eram tão patéticos.

Mas até agora, nada se apresentou como uma razão para Lily aceitar sair com James. Até agora.

Lily já estava em pânico, pois não parecia que eles sairiam dali tão cedo. Estavam todos jogados, e Peter até dormia, roncando alto e arrancando risos dos amigos. Suas pernas doíam de permanecerem na mesma posição e seu coração martelava. Em que idiotice eu me meti?, a garota se perguntava.

Foi então que James suspirou em meio a um silêncio momentâneo entre eles. Sirius olhou-o curioso.

— Você está bem, Prongs? — Sirius perguntou e Lily se questionou qual seria o significado daqueles apelidos.

— Só estou... não sei. Eu diria que chateado, mas isso soaria menininha demais e vocês usariam isso contra mim — ele sorriu para os amigos.

— Nós jamais faríamos isso — Sirius disse ironicamente — mas, qual é, o que aconteceu para deixar James Potter chateado?

— Você ainda pergunta? — foi Remus quem falou — é claro que é pela Lily.

Lily engoliu em seco. Vê-los falando dela assim a pegou de surpresa, ainda mais como sendo o motivo para Potter estar chateado. Afinal, ele não gostava mesmo dela, não é? Ele só fazia isso para irritá-la.

— Não acredito, Prongs — Sirius disse indo até ele e dando um chacoalhão no amigo — Eu sei que Evans é a garota dos seus sonhos e blábláblá, que você é vidrado nela desde sempre, que ela te dá patadas absurdas e tudo mais. Mas, cara, você é um maroto. Marotos não sofrem por garotas.

Lily estava com os olhos arregalados. Começou a achar que eles sacaram que ela estava ali e faziam isso de propósito.

— Sirius, não é tão simples assim. É nosso último ano em Hogwarts, e ela ainda me odeia. Me odeia, Sirius. Mesmo eu insistindo todos esses anos.

— Já parou pra pensar que é por isso que ela te odeia? — Remus perguntou com a testa franzida.

— E o que mais eu poderia ter feito? — James olhou-o, indignado — eu até parei de azarar os mais jovens, e diminuí as azarações no Ranhoso, pra ver se ela pelo menos notava. Mas, não. E eu sei, pareço uma garota adolescente.

— James, vocês tem outras mil garotas por aí. Sai dessa, a Lily não é pra você — Black disse, jogando um travesseiro na cara dele.

— Esse é meu último ano, eu não posso simplesmente desistir. Seria jogar seis anos fora — James disse, apoiando as mãos no rosto.

— E então, se insistir, terá jogado sete anos fora — Sirius replicou — Cara, você é inacreditável.

Lily estava estática. Em todos anos, ela podia jurar, nunca acreditara em sequer uma palavra de James. Sempre interpretara o garoto como um brincalhão idiota, que fazia aquilo para irritá-la. Bom, ela sabia que quando ele pedia para ela sair com ela era sério, ele realmente sairia com ela, mas não sabia que o sentimento era sério. Achava que ele só queria se gabar por isso, e ela seria apenas mais uma, e por ela se irritar, ele passou a fazer isso com frequência para ser engraçadinho, porque afinal era Potter.

James Potter, o aluno mais fanfarrão e abusado de Hogwarts, que passara todos esses anos convidando-a para sair, realmente gostava dela. Ela não sabia como reagir a isso.

— Aliás — disse James — não importa quantas garotas estejam por aí, Sirius. Elas são apenas garotas, e Lily é a Lily.

*

Horas depois Lily já estava em seu quarto, deitada em sua cama e pensando. Ela conseguira sair do quarto depois que James e Sirius foram treinar quadribol e Remus foi assistir. Com Peter dormindo feito uma pedra, ela não se preocupou. Ainda com a capa, foi até a porta. Abriu-a devagar, e conferindo que não havia ninguém ali, voltou para a cama de Potter, guardou a capa e correu para fora.

Nunca ficou tão aliviada em sua vida. Passou por grandes apuros, mas finalmente estava em seu dormitório. Não comentara nada com Dorcas, e quando a amiga perguntou sobre o que ela estivera fazendo, respondeu que estava na biblioteca. Sentia-se mal por mentir, mas não podia contar o que havia feito, nem o que havia escutado.

Refletiu muito sobre a conversa deles. Sentia-se um pouco mal em saber que destratara o garoto por tanto tempo, julgando que ele fazia aquilo para irritá-la. Mas, ela não tinha culpa. Ele fazia muitas idiotices, como ela julgaria que aquela não seria apenas mais uma?

Vê-lo falando dela para os amigos, e os amigos tão cientes do que ele sentia, fez com que ela imaginasse como aquilo surgiu. Ela pensou muito, muito mesmo. A última frase de James sobre o assunto ficava se repetindo, como em uma fita arranhada. Não importa quantas garotas estejam 'por aí', Sirius. Elas são apenas garotas, e Lily é a Lily.

Ela não podia deixar de admitir que no fundo, ouvir seu nome sendo citado com sinceridade não a havia deixado feliz. Toda garota se sente bem quando alguém gosta de verdade dela, e Lily não era exceção. Só não conseguia compreender como James Potter podia realmente gostar dela por tanto tempo, mas agir como um completo babaca. Ela ficou tão confusa com tantos pensamentos, que dormiu.

No outro dia, aquilo não lhe saía da cabeça. O domingo inteiro foi cheio de pensamentos, e possíveis respostas que sua mente criava.

Começou a se irritar, com ela e com James. Com ela, porque ela não tinha de se sentir mal, já que o tempo todo ela tivera razão para ser assim. Com James, porque o garoto fora um completo idiota por tantos anos, o que causava a sua atitude rude em relação a ele.

Era tarde, Lily estava na Sala Comunal sentada em uma poltrona e fazendo uma lição. Ouviu a voz de Black, e em seguida Potter. Apesar de ter ouvido tudo aquilo, nada mudava, e ela não poderia fazer nada. Continuou sua lição, até ouvir seu nome.

— Evans? Bom, eu acho que isso é seu — Lupin lhe estendia o livro que fora motivo daquela enrascada.

— Ah, obrigada Lupin — ela lhe deu um sorriso e voltou a escrever.

James, que estava atrás dela, também lhe chamou.

— O que é, Potter? — Ela não passaria a tratá-lo diferente por aquilo, como ela dizia para si mesmo, ada havia mudado.

— Semana que vem, Hogsmeade, que tal?

Ela virou, olhando-o de frente, e o rosto do garoto já revelava a apreensão de levar um não, ao mesmo tempo que o sorriso mostrava toda a esperança que tinha.

— Tudo bem.

Lily viu as palavras escaparem de seus lábios, deixando-a atordoada.

— O que? — James estava ainda mais atordoado que ela, com o rosto confuso e os olhos saltando das órbitas — O que disse?

— Ora, eu disse tudo bem — Lily tentava transparecer indiferença, continuando a escrever.

James não acreditava no que havia escutado. Olhava-a confuso, sem saber se estava realmente recebendo uma aceitação.

— Você, Lily Evans, está aceitando ir à Hogsmeade comigo? — Ele ainda não podia acreditar.

— Ora, por favor, Potter! Eu já concordei, não concordei? Deixe-me terminar a lição! — Ela tentava por tudo não parecer aflita, como estava.

Durante toda a semana Potter a olhara abobado, mas sem importuná-la mais. Na sexta-feira, na última aula, ele a olhou de longe e ela leu em seus lábios: Não se esqueça. Amanhã, às nove, okay?

Ela não evitou um sorriso e balançou a cabeça, concordando.

*

Então, fora isso que levara ela, Lily Evans, àquele momento diante do espelho. Seus olhos verdes revelavam seu receio. Ela não aceitara aquilo por dó, não. Nem ela sabia o porquê de ter aceitado. Fora um tanto impulsivo, mas ela não havia se arrependido.

Olhou seu reflexo e respirou fundo. Os fios ruivos estavam amarrados de lado, com uma fita fina prendendo-os. Lavou as mãos que suavam e saiu do banheiro.

Encontrou-o às portas do castelo, com a expressão mais abobalhada que nunca, com um sorriso que Lily achou graça. Ele ficou sem jeito ao vê-la, e ela sorriu.

Afinal, James Potter não era tão ruim assim e merecia uma chance.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acham? hahah Devo continuar com isso ou parar por aqui?
Qualquer erro, correção ou qualquer coisa, podem me dizer.
Eu realmente espero que tenham gostado :D Abraço!