Querido Diário... escrita por Thaciane


Capítulo 1
Capítulo 1: Minha Vida em Detalhes


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi, gente! Tudo bem? Bom, essa é a minha primeira fiction postada na net, e eu espero que gostem.Esse é o primeiro capitulo.Espero, de verdade, que gostem! Beijãaaaao, e boa leitura! ^^



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"Quem sou eu? Bom, isso depende de muita coisa. Meu nome é Ally, tenho quatorze anos e vivo um pesadelo! Meu melhor amigo, Calebe, mora comigo há um ano, quando meus pais morreram e os dele se divorciaram.

Calebe decidiu vir morar comigo, como um jeito de fugir daquela casa. Ele não queria relembrar as brigas dos pais.

Ele é meu melhor amigo, eu sei. Mas desde que comecei a passar cada dia com Calebe a meu lado, me sinto diferente em relação a ele. Sinto calafrios toda vez que ele me toca ou me olha de maneira diferente! Sim, talvez... Eu o amo."

Fechei meu diário, peguei minha mochila e desci pra tomar café da manhã, mas não comi nada. Eu nunca comia.

–Bom dia, linda. - disse Calebe, já sentado a mesa e com um sorriso impecável de sempre. Era tão bom vê-lo logo de manhã. Era como uma certeza absoluta de que o dia seria bom!

Sorri.

–Bom dia, lindo. - cumprimentei.

–Então linda, eu andei pensando. O seu aniversário é em uma semana e eu sou péssimo em surpresas, então te digo de antemão: você terá uma festa.

Dou risada disso, e Calebe me acompanha.

–Okay então. Vamos? A gente está atrasado. - digo me levantando.

Ele se levanta, pega a mochila na cadeira do lado e me acompanha até a porta. Nós andamos até a escola, e quando chegamos lá, sentamos no "nosso" banco.

Era uma historia um pouquinho perfeita a daquele banco, e marcava o inicio de nossa amizade.

Eu era uma magrela de 12 anos saindo da aula de inglês. Ele, um aluno novo e incrivelmente gato sentado NO banco, e ouvindo música... A NOSSA música!

Umas meninas estavam zuando comigo e eu já estava num dia péssimo. Caminhei até aquele banco e me sentei, mas nem notei que tinha companhia enquanto ele não tirou um dos fones e colocou no meu ouvido. Olhei pra ele, confusa.

–Dizem que uma boa música ajuda em dias ruins. Essa aqui chama "hey there Delilah", do Plain White T's. - então ele me olha fundo nos olhos. - Sempre me ajudou!

Me lembro de ter dado um sorriso fraco. Começamos a conversar e logo eu tinha esquecido todos os nomes de quem estava me xingando e, "hey, olha só. Por que eu estava chorando?".

Mais tarde, ele não era só Calebe Hiel, ele era o Cal dos sorrisos tortos, cabelo jogado e meu melhor amigo.

Aquele banco não era simplesmente um banco. Era o banco onde nos conhecemos, e onde sentávamos juntos todo tempo livre na escola.

Aquela música não era só mais uma música. Era a nossa música, e era a música que ele cantava pra mim quando eu estava triste.

Como todos os dias ante da aula começar, nós dois estávamos no nosso banco, ouvindo a nossa música.

Estava me sentindo um pouco zonza. Tinham dez dias em jejum, e eu estava sentindo um pouco de tontura e fraqueza. Minha vista começa a escurecer, e a ultima coisa de que me lembro é Calebe sorrindo com os fones de ouvido. O cabelo bagunçado. O sorriso meio torto. A luz da manhã divina em sua nocividade se embaralhando a luz dos olhos dele.

Mas quando volto a abrir os olhos, não é isso que vejo. Vejo um Calebe assustado e preocupado. Espera... Por que eu estou no chão? O que aconteceu?

–Ally, o que você está sentindo? - ele pergunta, me ajudando a levantar.

–Hum, estou um pouco zonza. - ele me levanta e me da colo, sentando no banco. Quando percebo que estou no colo dele, meu coração bate mais rápido... mais feliz!

–Você desmaiou. Ally, se me assustar assim de novo te mato entendeu? - deitei a cabeça no seu ombro. Ele tinha uma mão em torno da minha cintura, e com a outra, fazia carinho em mim. Me apertou contra o peito, e pude sentir um pouquinho do susto que ele havia levado.

–Você desmaiou ontem, e hoje também. Precisa ir pro hospital linda. - sussurrou no meu ouvido.

–Tudo bem, depois eu vou.

–Depois não. Vou te levar agora! Vou falar com a diretora e a gente chama um táxi, e vai pra lá.

Sem nem esperar uma resposta, ele me ajuda a ficar de pé, me oferece o braço (que obviamente, aceito), e me leva na diretoria. Enquanto ele conversa com a diretora, eu fico sentada em uma cadeira.

Finalmente, ele se afasta com o celular no ouvido. Um ou dois minutos depois, desliga e se ajoelha ao meu lado. Pega minha mão, e me olha... Conheço aqueles olhos. Me apaixonei por eles faz um tempo.

–Já chamei um táxi. Vamos pro hospital mas acho que sei onde isso vai dar. - ele diz, mais pra si mesmo. Porém olhando pra mim.

–Onde? - me faço de desentendida.

–Você não come, e as vezes te ouço vomitar. Ando preocupado com você, linda.

–Eu não tenho nada. Não quero ir pro hospital, Cal. Por favor! Vamos pra casa! - dou um sorriso fraco. - Está tudo bem!

–Okay, mas só iremos pra casa se me prometer que vai me contar tudo linda. - ele suspira.

Quando ele me chama de linda, o que acontecia com frequência, era impossível dizer não.

–A historia é longa. - falei.

–Tenho todo o tempo do mundo. - ele sorriu. Nessa hora, o táxi chegou e nós o vimos estacionando na frente da escola. - Vamos! - ele disse, me ajudando a levantar.

Como eu faria isso? Como contaria tudo ao Calebe? Algo tipo: "Então, eu amo você, tenho anorexia, bulimia e cutting."

Seria difícil fazer isso.


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Notas finais do capítulo

Eae gente? Gostaram? Mereço algo? Alguns reviews talvez?! kkkkaté o próximo capitulo amores. Digam o que querem que aconteça, aceito dicas e críticas numa boa. Beijãaaaaaoo! ♥



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