The Beauty And The Immortal escrita por Katherine Maia


Capítulo 2
Steve Rogers.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Lovers! Eu realmente não tenho como agradecer a vocês os maravilhosos comentários que deixaram no capítulo passado. Vocês são demais! E por isso, estou aqui com um capítulo grandinho e que na minha opinião vai agradar a todos vocês! Quem estava ansioso para a chegada do Steve, hein? Haha, ele chegou o/ Bom, é isso lovers. Muito, muito, muito obrigada a todos vocês pelos comentários, favoritamentos e acompanhamentos. Amo vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/628631/chapter/2

– Acabei de falar com o motorista. Ele irá levá-los até o endereço do nosso outro homem. – Comunicou Wilson ao adentrar na sala quebrando o silêncio que se formara depois que o mesmo saiu. Os integrantes do novo grupo estavam espalhados pela grande sala, nenhum se submeteu a trocar nenhuma palavra com o outro.

– Você não virá conosco? – Natasha perguntou se levantando de uma das cadeiras que rodeava a mesa no centro.

– Infelizmente, não poderei ir com vocês. Ainda tenho muito que resolver aqui. Vocês podem ir e se familiarizarem, talvez começarem a se conhecer. Vai ser bom para o grupo. – Respondeu Wilson, dando um leve aceno para que todos saíssem. O primeiro a sair foi Barton com um leve sorriso sarcástico no rosto, em seguida, todos os outros. Por último, Romanoff.

– Você não vai me contar mesmo quem ele é, não é? – Sussurrou para o homem ao parar bem na porta onde Wilson estava, deixando os outros seguirem em frente. Ela não queria que eles ouvissem a conversa.

– Tudo há seu tempo. Além do mais, pensei que gostasse de surpresas, senhorita Romanoff. – O homem a imitou, também sussurrando.

– Então pensou errado, senhor! – Murmurou a mulher. - Há uma razão por eu ter me escondido todo esse tempo.

– Acredite em mim, Romanoff. Ele também tem grandes surpresas para a senhorita. – Foi à resposta final do homem.

– Eu... – A ruiva ia continuar, mas foi interrompida pela pessoa que ela menos queria ouvir naquele momento.

– Você não vai vir, ruivinha? – Perguntou Barton que estava um pouco afastado de onde eles estavam. A mulher suspirou pesadamente ao notar a presença de Cint.

– Já estou indo. – Natasha murmurou um tanto irritada passando Wilson e em seguida, ultrapassando Barton. Chegou ao lado de fora da casa e tratou de descer rapidamente às escadas e ir em direção ao automóvel, encontrando Anthony, James e Thor em seus devidos lugares e um silêncio constrangedor impregnado no ar.

Esperaram alguns minutos e avistaram um homem moreno se aproximar e um pouco atrás, outro homem com uma jaqueta preta até as pernas, sapatos, luvas e um chapéu. Estava de cabeça baixa. Talvez para não chamar muita atenção. Além disso, o que as pessoas iriam pensar caso vissem um homem invisível pelas suas ruas?

Barton entrou por último e tratou-se de se acomodar no banco entre Natasha e Tony. Wilson foi até o motorista e cochichou algo com ele, depois foi até a porta traseira do carro analisando se todos estavam lá. Provavelmente, estava com medo de algum deles ter mudado de idéia e ter resolvido fugir de última hora.

– Boa sorte! – Foi o que disse. Deu uma leve batida no automóvel e o motorista entendeu como deixa.

Era um longo caminho até a residência do próximo integrante do grupo. Natasha olhava pelas janelas e observava as árvores, casas, ruas. Era o que tinha para fazer naquele momento, posto que ninguém dizia nenhuma só palavra. Mas em todos os lugares era propício ter um Clint Barton...

– Então, como virou um caçador? – Perguntou Clint se virando para Anthony.

– Não é da sua conta. – Resmungou o homem.

Romanoff odiava aquilo. Certo que ela não havia simpatizado com Barton à primeira vista, mas ela odiava quando alguém usava grosseria como resposta.

– Irritadinho, senhor Stark? – A ruiva se virou com uma sobrancelha arqueada, encarando o homem com uma cara não muito simpática.

– Senhorita Romanoff, eu duvido que tenha noção do perigo que eu tenho. – Ele se virou para ela.

– O que quer dizer com isso? – Indagou à ruiva.

– Quero dizer, senhorita, que já tive outras mulheres em minhas aventuras e posso lhe afirmar que todas elas só serviram para bancar a moçinha indefesa. Não quero ser indelicado, mas ainda não entendi o porquê de Wilson colocá-la junto nessa missão. Até agora a senhorita não nos mostrou nenhum atributo que a tornasse alguém como opção para essa missão. – A resposta de Anthony foi clara. A ruiva apenas continuou com sua feição séria e depois de alguns segundos virou o rosto e seguiu a olhar as ruas de Londres.

O clima agora estava completamente carregado. Thor e James não haviam falado nada e viram que essa foi sua melhor escolha.

Passados dez minutos, a viatura estacionou em uma rua escura com o acesso apenas de poucas iluminarias. Era em frente às docas de Londres. Todos saíram do carro sem celebração, restando apenas Natasha que havia prendido a cauda do vestido preto no automóvel.

Os outros não sentiram muito a falta do outro membro da equipe. Eles já estavam caminhando em direção a enorme casa do talvez novo integrante do grupo.

– Que lugarzinho encantador! – Exclamou Barton ao se aproximar do casarão com grandes paredes escuras. – Quem mora aqui? O Jack, Estripador? – Perguntou sarcasticamente.

– Ora, cale a boca, Barton! – Resmungou Tony, enquanto se aproximava mais da casa, subindo às escadas junto com os outros três companheiros. Ele bateu duas vezes na porta antes que ela fosse aberta.

– Boa noite. – A porta foi aberta aos poucos revelando uma figura muito bem vestida, o homem tinha cabelos dourados e com um olhar de interrogação no rosto.

– O senhor...? – Anthony continuou fazendo menção para que o jovem à sua frente se apresentasse.

– Steve Rogers. – Ele disse.

Natasha não estava muito longe para não escutar o que eles estavam conversando. Assim, que ouviu esse nome ela pode sentir suas mãos suarem e seu coração, se é que se havia ainda vestígios de um, parar. Ela puxou a cauda do vestido bruscamente e fechou a porta ainda de costas para a casa onde o homem e todos os outros estavam. Ela não sabia o porquê, mas sentia medo. Estava indecisa se o fato do tal homem que acabava de se afirmar como Steve Rogers, seria algo bom ou ruim. A viatura deu partida deixando a figura da mulher de costas sem nenhum movimento.

– O senhor Wilson nos mandou, receio que já saiba o por que. – Tony continuou.

– Ah sim, o senhor Wilson. – O loiro assentiu. - Bom, eu já disse a ele e digo a vocês: Não estou interessado. – O homem estava prestes a fechar a porta, mas algo o impediu.

– Steve? – A mulher perguntou com os olhos semicerrados. Ela pegou os vestidos em mãos e tratou de subir as escadas vagarosamente, ainda encarando o homem.

– Natasha? – Sua voz saiu como um sussurro, enquanto abria lentamente mais uma vez a porta e fitava a ruiva com atenção. De fato era ela.

– Oh céus, Steve! – A mulher foi em sua direção e o abraçou. Agora ela entendia o que Wilson falara mais cedo. Era ele. Uma alegria invadiu seu corpo, ele estava lá. Vivo. Não era sua imaginação. – Mas como? – Ela perguntou quando se separaram.

Rogers ainda abriu a boca para responder, mas foi interrompido por um tossido provocado propositalmente por Stark como forma de chamá-los atenção.

– Ah claro, que grosseria a minha. Por favor, entrem. – Steve se afastou para que pudessem entrar.

O casarão era maravilhosamente belo, principalmente por sua riqueza de detalhes em tons de dourado e bronze. Havia uma escada que ligava à pequena sala de entrada ao primeiro andar. Steve fez um breve sinal com as mãos indicando que todos subissem.

– Bela decoração. – Elogiou Barton.

– Agradeço pelo elogio. – Falou satisfatoriamente.

– O cavalheiro parece ser um grande admirador de quadros. – Anthony concluiu ao observar as muitas pinturas que estavam na parede da casa do homem.

– Sim. Eu posso lhe dizer que sou um amante da arte. – Explicou o loiro. - Por aqui. – Rogers agora passava à frente e se caminhava até a última porta do imenso corredor sendo seguido pelos outros. Chegando em frente, abriu a porta revelando uma enorme biblioteca, com uma lareira ao seu lado esquerdo e poltronas, ao redor várias estantes com prateleiras cheias de livros, e em seu lado direito mais uma escada e um corredor que rodeavam à sala.

Por mais que aquele lugar fosse impressionante. Os olhos de Clint só chamavam para uma pequena mesa ao lado com alguns copos e uma garrafa de Whisky.

– Alguém quer Whisky? – O homem invisível ofereceu enquanto se adiantava na frente dos outros e ia em direção a pequena mesa, já pegando a garrafa em mãos.

– Por favor, sinta-se em casa. – Comentou o loiro.

– Não vá estragar sua maquiagem, Barton. – Provocou a ruiva se relacionando ao pó branco que o homem usava.

– Impressionante, senhor Rogers. O senhor encara Barton com naturalidade. – O detetive pronuncia-se pela primeira vez desde toda a trajetória até a casa de Rogers.

– É que eu já vi coisas demais pra me chocar com isso. – Steve respondeu enquanto arrumava seu paletó e se sentava em uma das poltronas perto da lareira. - Mas, eu tenho que confessar que estou muito surpreso por ver que você está... – Ele disse se direcionando a Natasha.

– Viva? Eu posso lhe dizer o mesmo. Mas, ainda temos muito que conversar. – A mulher respondeu.

– Sim, temos... – O loiro agora tinha um sorriso misterioso nos lábios. - Mas ouvir dizer que é indestrutível, Stark. – Rogers mudou de assunto, agora encarando Tony.

– Bem, um curandeiro me benzeu certa vez por salvar a vida dele. Ele disse que a África nunca me deixaria morrer. – Explicou o caçador.

– Mas não está na África agora. – Retrucou o rapaz. Ele tinha uma expressão desdenha no rosto.

– De fato, não. – Anthony mantinha a mesma postura, não se deixando mostrar vulnerável pela talvez indireta do loiro.

– Devo interromper, mas tenho certa curiosidade em relação a você senhor Rogers. – Thor opinou. – Eu poderia saber qual é o seu dom?

– Eu tenho experiência... – Rogers fez sinal com uma das mãos para que o homem se apresentasse.

– Thor. – O Capitão fez uma pequena pausa antes de continuar. - Capitão Thor.

– Steve e eu já nos encontramos, há muitos anos. Em um colégio aqui mesmo em Londres. – Anthony observava atentamente a biblioteca.

– Em uma palestra, sem dúvidas. Você devia ser o herói nacional e o senhor Rogers um jovem ouvinte. – James tentou adivinhar.

– Foi exatamente ao contrário. Rogers que foi visitar o colégio... E eu era o jovem. – Stark disse normalmente atraindo olhares curiosos entre si. Steve apenas o encarava.

De repente, um barulho ecoou pelo corredor da biblioteca. Stark e Bucky sacaram suas armas quase como um impulso, Thor puxou sua espada, Clint colocou seu copo lentamente em cima da mesa, Steve se levantou e caminhou vagarosamente até uma espada que descansava detrás do mesmo e Natasha apenas observava atentamente todos os lugares em que poderia ter saído aquele ruído.

Isso foi o bastante, para que uma série de homens encapuzados saísse de qualquer brecha que a biblioteca tinha e apontassem uma espingarda para todos do grupo.

– Rogers. – Tony se virou rapidamente para o homem com uma sobrancelha arqueada.

– Não são meus. – Foi à resposta dele.

– São meus. – Um homem com vestes estranhas e uma máscara prata em seu rosto apareceu do lado de um dos atiradores.

– Primeiros encontros requerem apresentações. – Anthony sugeriu.

– Prazer. – O homem começou a descer as escadas. - Eu sou aquele que vocês jamais deveriam ter cruzado caminho. – O mascarado sorriu. - Apresentações feitas. – Dito isso o homem fez um sinal para os atiradores.

Os atiradores atiravam sem piedade. Rapidamente, James puxou Natasha para um lugar seguro para que a mesma não fosse machucada e saiu atirando nos alvos inimigos e desviando algumas balas. Tony atirava contra os adversários com uma velocidade impressionante e desviava mais facilmente ainda, mas de fato era. Já que o homem era um caçador e uma lenda por onde passasse. Clint, apressadamente, jogou os óculos em qualquer lugar junto com o chapéu. Tirou as roupas que estavam em seu corpo e tratou de limpar o pó que o faziam ver, ficando assim totalmente invisível. Saiu distribuindo golpes em alguns atiradores que por não o enxergarem, era muito difícil o atacarem.

Nessa hora, a sala já estava em grande bagunça. Os sons dos gatilhos abafavam o local e se podia ouvir som de gritos aterrorizantes. Quase não havia mais indícios de sobrevivência de algum livro. Muitos já estava destruídos. Thor lutava bravamente contra os rivais e contornava com ajuda de artes marciais uma vez por outra dos tiros.

Steve Rogers parecia ser o mais tranqüilo de todos ali. Apesar de se mover com adrenalina como todos os outros, algo no loiro parecia estar mais calmo. Ele parecia se divertir com aquilo. Era como se para ele fosse algo recreativo e não uma questão de vida ou morta. De fato, ele e sua espada faziam uma grande dupla. Já não havia muitos atiradores, e os que passavam pelo caminho de Rogers eram mortos na mesma hora.

Até o homem ser surpreendido por um inimigo que tinha consigo uma metralhadora.

– Steve! – A ruiva gritou ao ver o homem ser massacrado com várias balas pelo corpo.

Steve piscou uma vez. O homem parou de atirar e estava esperando o homem cair morto no chão. Mas nada. A única coisa que mudou foi à reação de Rogers que não ficou nada boa depois do ocorrido. Steve afastou a arma bruscamente e acertou em cheio com sua espada no peito do homem, onde estava localizado o coração. O homem antes de cair, rasgou a blusa do loiro. E ficou boquiaberto ao ver que todos os tiros que o homem levara estavam se transformando em cinzas e não havia mais nenhuma marca em seu abdômen.

– Q-Quem é v-você? – O atirador perguntou com sua voz falhada enquanto jorrava sangue pela boca.

– Eu sou o imortal. – Ele sussurrou antes de contemplar o homem caído no chão morto.

Não restavam mais atiradores, todos estavam mortos. Tony procurava o mascarado, mas nada. Alguns minutos depois, James chegou à biblioteca. Ele tinha o seguido, mas o perdeu quando outros aliados do mascarado chegaram. Conseguiu detê-los, mas era tarde demais. O mascarado já tinha tido sua oportunidade e fugido.

– Pensei que eu era especial. Mas você é invulnerável! – Barton disse enquanto arrumava suas roupas e por fim colocava seu chapéu.

– É que eu não gosto de me gabar. – Rogers respondeu com um sorriso orgulhoso. - Onde está a Natasha? – Perguntou quando deu por falta à ruiva.

– Ela está aqui. – Um homem que tinha uma faca posicionada no pescoço da ruiva que a deixava imobilizada, a puxou para onde estavam todos os outros. Imediatamente, todos do grupo apontaram suas armas para o homem. - Atirem e ela morre. – Ele gritou, vendo calmamente o grupo esquivar as armas. - Eu já imaginava. Fariam tudo para proteger você.

– Esse foi o seu maior erro. Achar que eu preciso deles para me proteger. – E com uma reviravolta surpreendente, a mulher consegue imobilizá-lo e se saciar do seu sangue. Ela não tinha culpa, já que era o que ela fazia de melhor.

A mulher colocou o pé e fez que com que o homem tropeçasse e caísse no mesmo. Natasha foi para cima dele, o deixando sem movimentos aos poucos e logo depois só mais um cadáver como todos os outros. Ela se levantou e limpou os vestígios de sangue em sua boca.

Todos estavam surpresos e um pouco enojados. Alguns até fecharam os olhos ou viraram o rosto assim que viram Romanoff tomar controle. Somente Rogers, a fitava a analisando.

– Próxima parada? – A mulher perguntou agora se virando para os outros que ainda a olhavam com um olhar incrédulo.

– Próxima parada? – Steve indagou, não entendendo a pergunta da ruiva.

– Sim, senhor Rogers. Você não é único que temos que convencer a entrar no grupo. – Respondeu James.

– Ainda falta o doutor Banner. – Completou Thor. - Tirando nós, só falta ele. Isso quer dizer, se o senhor estiver conosco nessa missão.

Rogers pareceu observar todos os cadáveres e depois voltou o seu olhar para cada integrante do grupo e parando por último em Natasha que estava com uma sobrancelha arqueada esperando a resposta do homem.

– Tudo bem. Estou dentro. – O loiro falou por fim.

–Ótimo. Agora só falta mais um. – Anthony constatou. – Próxima parada: Paris.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Haha, e então? O que acharam? Gostaram? Odiaram? Amaram? O que preciso melhorar? O que acharam do Steve? Comentem e deixem uma pobre escritora feliz! Ah, e eu gostaria de pedir a você leitor novo ou fantasminha para comentar. Eu iria ficar muito feliz! Xoxo.