Obsessão por sugação escrita por Tris Cullen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, tava um tempinho longe da cidade. Espero que gostem desse...
Boa leitura :3 ;)



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Acordo com alguém me chamando. Abro os olhos e vejo Alice na minha frente. Seus olhos são avaliativos, e eu dou um meio sorriso com a cara de avaliação que ela faz. Alice apesar da pouca altura é muito bonita. Quando sorri seu rosto forma covinhas, mesmo se ela fosse humana seria muito bela também.

—Vamos comprar roupa para você, então vista essas- ela joga uma muda de roupa em cima da cama, mas não as pego, somente avalio- Vou deixar você se trocar!

—Alice?- a chamo quando ela está na porta do quarto. Ela para e se vira para mim- Em que lugar eu estou?

—Estamos em Port Angeles- ela sorri um pouco e vai embora.

Por alguns segundos fico pensativa. Pego as roupas e caminho ate o banheiro. A água desce quente pelas minhas costas. Passo a mão pelo meu pescoço, onde sinto uma dor fina. Tenho certeza que foi uma pancada que levei. Termino o banho e visto a calça jeans, a blusa colada de manga longa azul e saio do banheiro. Calço meu tênis que se encontra ao lado da cama. As roupas me servem muito bem, como se fossem as minhas.

—Como se senti?- Esme me pergunta assim que apareço na porta da cozinha com um sorriso.

—Me sinto bem!- dou um meio sorriso.

Sento-me ao lado Renesmee na mesa e de frente para Jacob. Ele não fala nada, só observa Renesmee comer guloseimas. Eu o encaro por alguns segundo e reviro os olhos assim que Esme coloca um prato com guloseimas na minha frente.

***
Alice para o carro na porta de uma loja toda de vidro. Jacob é o primeiro a descer do carro e logo Renesmee, eu os sigo para dentro da loja. Jacob fica parado na porta.

—Qual é cão protetor?- Alice o reprende com uma cara de nojo. –É somente uma loja feminina, não vai acontecer nada. Vou ficar de olho em Renesmee.

Ele saí da loja e Alice macha em direção dos cabides com roupa. Depois de milhões de roupa decidimos sair da loja. Alice carrega a maioria das roupas e joga no porta mala. De repente ela fica paralisada, logo Jacob passa por mim e por Renesmee.

—O que houve?- ele pergunta curioso.

—Problemas... –ela sussurra.

—Que tipo de problemas? – ele pergunta.

—Um visitante... Eu não o conheço!- Alice suspira e olha para mim- Vai nós fazer uma visita.

—Tudo bem... Tiro a humana e Renesmee para longe- Jacob diz e da a volta no carro para o lado do motorista.

—Não! Ele sabe de Renesmee- ela diz confusa.

—Tá e agora?- ele pergunta cauteloso.

—Fica com Sara e eu vou embora com Renesmee- ela diz e o encara.

—Não, vou com vocês- ele o encara de volta.

—Jacob tudo bem- Renesmee diz baixo do meu lado- Sara é uma humana não vai se dá bem com esse vampiro.

Ele para um minuto para pensar e entra no carro. Renesmee acena com a cabeça e abre a porta da frente para mim e eu entro. Assim que entro, Jacob da um suspiro e liga o carro. Ele corre pelas ruas em direção da estrada que saí da cidade. Tenho vontade de falar algo, mas mordo os lábios.

Afundo-me no banco e encaro minhas mãos no meu colo. Essa história de um visitante na cidade é muito confusa para mim. Não faço a mínima ideia sobre vampiros que visitam outros vampiros, para falar a verdade não sei nada sobre vampiros. Assusto-me quando um telefone toca no carro.

Jacob acha o celular no porta luvas na minha frente e leva-o ao ouvido. Ele aguarda a pessoa falar o que tem para falar. Pela sua careta não é nada bom.

—E quanto a Renesmee?- ele pergunta pensativo e encara a estrada a sua frente. –Tudo bem. Cuide dela. Sara vai ficar bem Alice.

Ele guarda o celular e continua a encarar por alguns segundos a estrada á sua frente.

—A vampira teve outra visão, um dom que ela tem de ver o futuro das pessoas. Vou tirar você da cidade- ele sussurra e olha de quanto pra mim.

—O que ela viu? Os Volturi?- pergunto curiosa. Um friozinho percorre minha barriga, sinto que estou com medo.

—O visitante faz parte dos Volturi, eles não sabem que fomos nós que a salvamos. Os Volturi estão só conferindo as coisas por aqui. Carlisle achou melhor tirar você daqui. –ele explica.

—Para onde estamos indo?- pergunto cautelosa. Estou confusa, mas isso não importa.

—La Push, Forks- ele respira fundo. –Era onde eu morava...

—Tudo bem- respiro fundo e encaro a janela onde as arvores passam como vultos.

—Vai ficar tudo bem Sara... –ele diz e eu balanço a cabeça.

***

Jacob entra em um reserva, vejo varias casas de madeiras simples, mas bonitas pra mim. Ele para em frente á uma delas e desce do carro, eu faço o mesmo. Sigo-o para dentro da casa. Um homem de cabelos compridos, moreno e de cadeiras de roda abre um sorriso quando ver Jacob.

—Oi pai!- Jacob sorri um pouco.

—Oi Jacob! Tudo bem?- ele pergunta e me encara confuso- E ela quem é?

—Estou tentando salva uma humana- ele rir um pouco irônico. –Os Cullen á salvaram de virar uma cobaia dos Volturi.

—Arrumando encrenca de novo com aqueles sangues sungas- ele o encara e estende a mão para mim. –Sou Billy Black!

—Sara. –sorrio um pouco, mas não aperto sua mão. –Desculpa tenho problemas com contato físico.

—Tudo bem!- ele revira os olhos e vira a cadeira de roda em direção á uma porta. –De onde você é Sara?

—Eu não sei!- olho confusa para Jacob e ele aponta para mim segui-lo. Caminho até encontrar uma cozinha.

—Ela perdeu um pouco de suas memórias- Jacob explica ao pai atrás de mim. Billy aponta para eu sentar em uma das cadeiras e eu sento-me. Jacob senta na minha frente- Ela não se lembra de muita coisa!

—Que confusão- Billy arregala os olhos confusos. –Por que eles se interessariam por você?

—Bem- começo a dizer, mas não tenho certeza do que dizer.

—Ela tem um dom de absorver habilidades, pensamentos, lembranças e dons!- Jacob diz cauteloso. Seus olhos me observam enquanto fala. –Aro se interessa por seu dom e mandou alguns vampiros atrás dela. Eles não pegaram leve e acabou matando sua família. Alice tinha visões com ela e Carlisle ficou preocupado. Fomos até onde a visão de Alice levava, no Canadá. Sorte a nossa que só um vampiro a levava-seus olhos são sinceros á falar.

—E por que á trouxe para cá?- Billy pergunta curioso.

—Tem um deles em Port Angeles- Jacob diz.

—Tudo bem! – ele balança a cabeça.

Billy prepara ovos mexidos e nós comemos em silêncio. Jacob sai e eu ajudo Billy a lavar as louças. Depois me junto com Billy para assistir um jogo de basebol.

—Você não se lembra de nada mesmo?- Billy pergunta no intervalo do jogo.

—Lembro-me da minha família sendo morta por eles, dos gritos da minha irmã caçula, da minha idade e do meu nome- digo e olho para minhas mãos.

—Vampiros são as coisas que já vir mais sem sentimentos!- ele sussurra.

—Pode ser, mas os Cullen parecem bons- digo desconfiada.

—É talvez eles sejam- ele volta a olhar para televisão.

Jacob aparece e pede para mim o acompanhar, eu o sigo para fora da casa. Há um garoto nós esperando, ele é mais novo que Jacob e sorri.

—Oi Sara!- ele me cumprimenta, eu dou um meio sorriso.

—Esse é Seth Clearwater!- Jacob informa.

—Oi Seth!- digo e sorrio.

Caminhamos pela reserva e Seth não para de perguntar coisas da qual eu me lembro de pouco. Sinto-me estranha quando ele pergunta como eu me sinto em relação á toda essa história de vampiros me caçando.

—Nunca imaginei que essas coisas podiam existir. –digo - É claro que eu me sinto estranha e com medo!

—Não tem porque ter medo- Seth sorri um pouco- Afinal, agora você tem uma matilha de lobos e um clã de vampiros para te proteger...

—Eu realmente não sei o motivo por eles e vocês estarem me protegendo- digo e lanço um olhar avaliativo para Jacob.

—Você é humana e nós protegemos os humanos. -Jacob responde e sorri de lado- E eu em especial não gosto daqueles vampiros.

—Ah!- é só o que sai da minha boca.

Paramos em uma praia. O mar é violento e bate forte em algumas pedras que existem por ali. Sobre o mar há um céu escuro com nuvens carregadas e azuladas. Olho em volta e há poucas pessoas. Sinto um pouco de frio em minhas mãos e as enfio no meu bolço. Sentamos em um tronco de madeira.

No meu lado esquerdo há um grupo de meninos jogando bola. Logo Seth se levanta e se junta a eles. Jacob me observa de quanto de olho, sinto vontade de pergunta coisas a eles. Tenho medo de perguntar. Vento segue do mar em minha direção e sinto minha respiração congelante.

—Jacob!- um homem alto e mais velho o chama a alguns metros.

—Fique aqui está bem?- ele diz cauteloso.

Eu balanço a cabeça, ele segue até o homem. Eu os observo enquanto eles conversam. Sinto impaciência enquanto a conversa deles parece prolongar. Levanto e começo a caminhar sem direção.

Estou perto de uma trilha que leva para floresta, escuto risadas perto. Alguém me esbarra com força, e eu me seguro em quem me esbarrou para não cair. Minhas mãos segura seu braço nu e sou lançada para fora dali em suas memorias.

Vejo tudo em borrão, estou correndo em alta velocidade. Não eu, o lobo. Alguém se joga no ar e se transforma em lobo gigantesco e peludo. Seus olhos são feroz á encarar o que está a pouca distância dele.

Abro os olhos e o garoto que me esbarrou me encara confuso. Depois seus olhos são de raiva e sinto um calafrio dento de mim. Escondo minhas mãos e dou dois passos para trás. O garoto é alto, moreno, cabelos curtos e pretos, ombros largos e musculosos.

—O que diabos é isso?- ele pergunta furioso. Vejo seu corpo tremer e seu olhar furioso á me encarar. –Você viu meus pensamentos!

—Me desculpe!- eu digo baixo- Você esbarrou em mim.

—Você é alguma aberração ou algo do tipo?- ele pergunta e dá um sorriso estranho. Sinto vontade de correr dali, mas minhas pernas não se movem.

Ele caminha em minha direção e eu dou dois passos para trás, seu corpo treme e ele lança a cabeça para o lado.

—Paul fica longe dela!- Jacob grita e começa a correr em nossa direção. Ele fica entre nós e empurra Paul para trás. Paul caminha novamente em nossa direção e Jacob o empurra com mais força. Sua voz saí mais grossa e rouca:

— Eu disse para ficar longe dela!

Agora os ombros de Jacob tremem também. Mantenho-me parada detrás dele porque sei o que está preste acontecer. O corpo de Jacob treme igual ao de Paul e eles se encaram por alguns segundo até que o homem com quem Jacob estava conversando empurra Paul de lado.

—Fique calmo Paul!- ele agarra o seu braço e o arrasta para dentro da floresta, alguns garotos que estavam parados só olhando os acompanham também.

Jacob respira fundo algumas vezes e por alguns minutos fica imóvel. Tenho medo de dizer algo, tenho medo de fazer algo. Seu ombro sobe e desce algumas vezes. Ele se vira e me olha cauteloso.

—Fique sabendo agora que são poucos que tem bom humor por aqui!- ele sorri e eu não resisto e sorrio também. –Você está bem?

—Estou graças a você!- sorrio agradecida.

—Pode me agradecer depois!- ele pisca e dá um meio sorriso- Vamos saí daqui, estou com fome...

Apesar de não conhecer muito bem Jacob, sinto-me protegida agora ao seu lado. E se o que eu preciso é proteção, devo ficar sempre ao seu lado porque sei que ele está disposto á me proteger. Bem, é o que parece!


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Notas finais do capítulo

E ai? o que acharam?
Prometo que o próximo não demora...
Obrigada a quem está acompanhando!
Até o próximo pessoal! :D



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