Obsessão por sugação escrita por Tris Cullen


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

oiii...
Demorei?
Boa leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/628283/chapter/15

   Segunda é o dia mais chato da semana, isso é sem dúvida verdade. Corro pelo quarto catando meus livros enquanto Nessie me grita do andar de baixo. Esme está me observando da porta. Ela tem sido uma grande mãe para mim nessas semanas que estou aqui. E tenho que concordar que o tempo passou muito rápido.

    Quando termino de pegar meus livros e enfiar dentro da mochila, dou um beijo em Esme e desço em um tiro para baixo. Topo com Alice e Nessie no final da escada. Olho para Alice.

    -Alguma coisa? Novidade? Visão? –pergunto rápido demais, mas não preocupada.

    -Podem ir tranquilas! Não vi nada... –ela dá de ombros e sorri. –Tenham um bom dia!

    -Você também! –eu e Nessie falamos juntas. Nós nos olhamos e sorrimos.

    -Obrigada meninas! –ela sorri também.

    Caminhamos para o estacionamento onde o ponche de Nessie nos aguarda. Entro no banco do carona e seguimos pela estrada. Vejo um vulto passando em frente à estrada e logo em seguida outro vulto com cabelos loiros e compridos.

    -Esses dois não crescem! –Nessie comenta e liga o som.

    -Faz parte da vida de um vampiro correr por ai. –digo sorrindo.

    -É! –ela suspira e rir. –Mas o tio Emmentt e a tia Rose abusam disso.

    Dou de ombros e fico em silencio. Quando chegamos à escola, ela estaciona o carro e se despede de mim. Entro na escola e procuro minha sala. Checo meu horário e vejo que não tenho aula com Nessie hoje. Odeio fazer isso, mas preciso.

    Quando avisto Max sento-me na cadeira a sua frente. Passo o dia todo nervosa. Não sei como vou encontrar Alec. Não sei como enganar as pessoas. Não sei como enganar Nessie, mas preciso fazer isso.

    Quando termina a ultima aula, vou atrás de Max. Encontro-o saindo do banheiro masculino. Corro até ele.

    -Max preciso de um favor! –sussurro.

    -Lá vem! –ele bufa. –O que é dessa vez? Vai querer trocar de calça comigo? Se for isso aproveita que estamos perto do banheiro.

    -É mais complicado que isso... –digo.

    -Fala logo! –ele diz e revira os olhos.

    -Preciso que fale para a Nessie que eu vou para sua casa! –digo.

    -Mas você não vai para minha casa. –ele discorda.

    -Mas eu quero que você diga que eu vou. –digo irritada empurrando ele pelo corredor.

    -Por quê? O que vai aprontar? Por que eu tenho que ser sempre a vitima? –ele lamenta.

    -Ah cale a boca! –bufo. –Só confirma o que eu vou falar.

   -Tenho opção? –ele anda mais rápido e eu o acompanho.

    -Não! –digo.

    Ele vira o corredor e vemos Nessie na porta de saída. Ela nos ver e sorri.

    -Oi Renesmee! –Max diz assim que aproximamos e revira os olhos. –Então, Sara e eu temos dever de cálculos muito difícil e ela vai lá para casa. Quando terminamos eu a levo ou ela liga para alguém vim busca-la.

    -Mas...

    -Ela vai ficar bem. –ele a interrompe. –A única coisa que pode acontecer é minha mãe mata-la de comer.

    -Ok então! –ela sacode a cabeça e eu sorrir.

    -Ok! Prometo cuidar dela! Tchau e se cuida... –ele diz e me arrasta pelo braço.

    -Pensei que eu ia falar... –digo quando estamos longe. –Você é ótimo!

    -Agora são dois favores que você me deve! –ele diz e abre a porta da sua caminhonete.

    Entro no banco do motorista e ele segue para sua casa.

    -O que você tá aprontando que me fez mentir para Renesmee? –ele pergunta curioso.

    -Não mentimos em parte. –sorrio. –Estamos indo para sua casa e temos um dever de cálculos muito difícil para fazer...

    -Mas não é isso que você quer fazer. –ele diz estacionando o carro em frente á sua casa. Ele vira para mim com um olhar malicioso. –Me fala logo o que você tá aprontando!

    -Não preciso falar. –reviro os olhos. –Agora saia!

    -Ei o caro é meu... –ele reclama.

    -Hoje não. –digo e o empurro para fora. Ele abre a porta e sai. Eu passo para o banco do motorista. –Preciso dele!

    -Não adianta reclamar mesmo! –ele sussurra para ele mesmo. –Só o devolve inteiro, por favor!

    -Ok! –digo e sorrio dando tchau. –Vou cuidar bem dele!

    Dou a partida e saio dali. Pego a avenida principal e logo depois a estrada. Ando um pouco e há uma placa enferrujada dizendo: Posada Estela em frente. Largo a estrada principal e pego a de terra. Meu coração acelera enquanto dirijo pela estrada de cascalho.

    Vejo uma clareira e logo depois uma casa de andar grande de madeira e velha. Há lodo cobrindo todo o seu telhado e mato crescendo por sua lateral. A varanda tem mais mato do que madeira. Estaciono a caminhonete e desço. Vejo areia por entre as brechas das arvores, aposto que á alguns metros está o mar e uma praia. Posso imaginar que no passado esse lugar já foi lindo.

    Vejo um vulto preto dentro de casa e sei que é Alec. Logo depois a porta se abre e ele sai. Agora ele não usa a capa e posso vê-lo com clareza. A camisa preta desbotoada pela metade preta e a calça da mesma cor. Aparência magricela como os Cullen, exceto Emmett. O cabelo preto cobrindo sua testa deixa-o mais assustador.

    -Veio rápido! –ele diz.

    -Quero conversar logo com você. –digo me aproximando.

    -Entre! –ele diz e se vira entrando na casa.

    Não sei ao certo se entro ou não. Mas se eu já vim até aqui não posso amarelar agora. Entro, a taboa da varanda range quando passo por cima dela. Entro na casa. Ela é maior por dentro. Uma escada grande e larga leva para o andar de cima. A uma sala e uma bancada que parece ser a recepção. Tem muitos moveis lindo, porem empoeirados. Há enorme janela de vidro cheia de musgo onde Alec olha atento por ela. Aos seus dois lados têm sofás marrons e um deles perece ser o único movem que não tem poeira.

    -Espero que ninguém saiba que você está aqui. –ele diz e se vira para me encarar. Seus olhos são vermelhos intensos e me chamam atenção.

    -Não, ninguém sabe. –digo e o encaro também. –Então é aqui que você se esconde?

    -Acho que sim! –ele dá de ombros.

    -Isso não me interessa! –digo á mim mesma e continuo a encara-lo com curiosidade. –Afinal por que está aqui?

    -Aro me mandou caçar você e aqui estou. –ele sugere e enfia as mãos no bolço.

    -E por que não me levou para ele? –pergunto.

    -Estou interessado em outra coisa. –ele diz.

    -Em que? –pergunto mais curiosa ainda.

    -Em você! –ele diz e meu corpo se esfria por dentro. Ele suspira. –Quer dizer, não em você como humana, mas no seu poder...

    -Por quê? –pergunto.

    -Porque eu a estudei com os Vulturi e achei bem interessante. –ele da de ombros.

    -Mas isso não faz sentindo! –digo.

    -Não é para fazer sentido! –ele diz e se joga no sofá.

    -Como posso ficar aqui com você se não sei o que você quer? –pergunto irritada.

    -Porque você quer que eu a ajude! Simples! –ele sugere.

    -Não é tão simples assim... Eu não confio em você! –digo.

    -Estamos quites! Porque eu também não confio em você. –ele morde os lábios.

    -Então para que isso? –pergunto.

    -Para um bem maior... –ele passa a mão no rosto entediado.

    -Por que não me lavar ao Aro? –pergunto.

    -Já falei. Estou interessado em você e não nos que eles planejam fazer. –ele ergue as mãos para cima.

    -Não sei se posso ficar aqui por essa explicação tão inútil. –digo a mim mesma.

    -Você quer ajuda... Ou não? –ele ergue um dos ombros. –Se você quer, vai ficar. Se não, vai sair pela aquela porta e não voltar nunca mais.

    Não sei ao certo no que fazer ou no que confiar. Não sei se posso confiar nele ou no que ele fala. Pode até se interessar pelo meu dom até porque ele é do mal. Ai tá um motivo para eu ir embora... Mas não posso. Eu quero ajuda. Eu quero entender o que se passa comigo. Eu quero controlar isso. Eu preciso da ajuda dele.

    Sento-me no outro sofá e a poeira sobe. Mas não ligo para isso. Flito ele com um olhar raivoso e ele lança um olhar vitorioso e um meio sorriso.

    -Vou deixar uma coisa clara... –digo apontando o dedo para ele. –Eu não confio em você! E também não quero você me vigiando.

    -Você não está em condições de exige nada. –ele se senta ereto e me encara. –Isso não é algo que eu possa lhe permitir e nem posso cumprir. Quero ver como você age todos os dias e ver se acontece algum acidente...

    -Acidente? –pergunto confusa.

    -É difícil não acontecer acidentes perto de você. –ele me olha e sorri ao me ver fazendo careta. –Digo, quando você gostar da sensação de poder controlar...

    -O que? –pergunto sem entender nada.

    -Você vai ver... –ele diz e se curva na minha direção, ficando á poucos centímetros do meu rosto. Consigo sentir seu hálito frio. –Vai ficar obcecada!

    -Hum! –é só o que consigo dizer.

    Ele se afasta e levanta. Ele caminha um pouco para longe de mim, parece incomodado. Sinto-me confusa... Ele fala sobre obsessão como se conhecesse bem o sentimento.

    -Como pode ter tanta certeza sobre tudo isso? –pergunto e ele se vira.

    -Os Cullen não falaram de mim? –ele ergue uma das sobrancelhas.

    -Sobre você não... –digo pensativa. –Só sobre o seu clã. Acho que citou o seu nome entre um deles.

    -Ah claro... –ele dá um meio sorriso. –Poucos detalhes para uma humana. Tão patético. Eles estavam com medo de você se assustar? Com um monte de vampiros te procurando?

    -Não...

    -Ah me deixa adivinhar! –ele fica serio e seus olhos vermelhos é assustador. –Eles estavam com medo de você se preocupar. Afinal, você deveria se preocupar... Deveria se preocupar agora!

    -Preocupar? –me levanto com minhas pernas bambas e ele dá dois passos em minha direção.

    -Um dos mais poderosos vampiros está bem na sua frente e você resolve confiar a ponto de se encontrar sozinha com ele. –ele diz e dá mais um passo. Eu recuo dois.

    -Não vai me machucar! –sussurro e começo a me afastar de costas.

    -Não se preocupe, vai ser bem rápido! –ele diz já do meu lado.

    Perco as forças das minhas pernas e caio de joelho no chão. Logo um mar de escuridão cai de Alec sobre mim e tampa minha visão. Não consigo enxergar nada. Estico minhas mãos a procura de algo, só o que toco é o chão ao qual estou.

    -Alec? –grito desesperada. –Minha visão! Por fa...

    Agora é minha voz que desaparece. Tento gritar, mas não sai nem um som. Começo a ficar mais desesperada. Meu corpo amolece e bato com a cabeça no chão. Não há mais força para sustenta-lo. É como se minha força estivesse saindo do meu corpo. Algo tampa o ultimo ar que consigo respirar. Começo a perder o folego e fico agoniada sem poder me mexer. Não há nada pior que isso. Está morrendo e não implorar por misericórdia e nem poder ao menos se defender.

    O ar acaba dos meus pulmões. Eles ardem implorando por ar. Sinto uma lagrima escorrer pelo meu rosto. Não há nada que eu possa fazer. Fecho meus olhos que não conseguem ver nada. Sinto uma leveza e posso imaginar que é a morte me chamando para ela. Não existe mais nada para eu me preocupar agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Não vou falar nada... kkk
Estou apaixonada pelo Alec...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Obsessão por sugação" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.