Children Of The Bad Revolution escrita por Chocolate Charlotte, cinnamoncaramel


Capítulo 2
The Wild Land, Their Land




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To all of you American girls in the movies
No one can tell where your heart is
American girls like dollies
Which shines and smiles in plastic body

–Oi... – Ela pigarreou. - Com licença?

Um dos professores da sala tirou a atenção da revista e do café, para olhar para a menina na porta. Ela passou o olho por cada rosto da sala procurando por Chris. Ele não estava lá. Péssima ideia, Charlotte.

– O professor Nick está? – Ele, ao menos, diria onde Christian estava sem problemas.

–Não. – Por pouco o homem não voltara a atenção para a revista novamente, mas como Charlotte não parecia com quem sairia dali enquanto não obtivesse uma resposta decente, ele continuou. – Por que quer saber? Posso ajudar?

Merda, Charlotte. Saia daí. – Na verdade, eu estava procurando pelo professor Christian, nenhum de vocês saberia me dizer onde ele está?

Uma pausa. Olhares. A atenção de mais de quinze professores e professoras. Todos seus olhos baixaram sob as três garotas paradas na porta, ninguém se preocupou em disfarçar, não era mais necessário. Sobrancelhas arqueadas e cochichos não demoraram a se fazer pela sala. A cor da lâmpada pareceu escurecer, o ar estava tão pesado que podia derruba-la. O professor que observara a menina de longe até ali, apoiara o copo de café e a revista na mesa e andara até a porta, aproximando-se.

–Diga, o quer com ele?

–Entregar nossos trabalhos de recuperação das férias. – A ideia já passara de ruim para ridícula. Agora já era uma piada. Uma piada miserável.

O homem, durante um segundo, ficou surpreso delas terem feito o trabalho, mesmo de recuperação, mas então entendeu. –Perfeito então, eu entrego pra ele.

–Olha, na verdade ele pediu pra gente entregar o trabalho direto pra ele, então se você pudesse só me dizer onde ele está, ajudaria assim, demais. – Charlotte insistiu revirando os olhos.

–Me entregue. – Ele ordenou fazendo um sinal com a mão para que ela colocasse trabalho ali. –Por que pediria pra vocês entregarem o trabalho direto pra ele, e não faria o mesmo para os outros alunos, hein? Vamos logo, não tenho o dia inteir...

Katy bufou. Char deu espaço para a amiga passar antes que suas mãos fossem parar no pescoço do homem cheirando a jornal. -Olha você escuta aqui. O Chris disse pra gente que almoçaria aqui na escola. Ele está por aqui e nós podemos muito bem procurar sozinhas, nem eu, nem ninguém aqui precisa de uma bicha nos ordenando o que fazer, dá licença. –Ela tirou o dedo da cara dele, e saiu andando decidida pelo corredor. Charlotte começou a rir e antes que o homem pudesse processar o que tinha ouvido, ela saíra correndo atrás da amiga, para não ter que ouvir a resposta dele. Chloe rapidamente contagiada pela risada de Char, foi atrás.

O homem parado do lado de dentro da sala se perguntou novamente o que diabos estava pensando no momento em que escolhera lecionar em um internato. De qualquer forma, a situação mostrava que ganharia mais com café e revista, e que começar a gritar no corredor com elas não levaria a nada, se não, uma veia saltada e algumas risadas. Fechou a porta, e virou-se para dentro.

Boatos.

Era um problema envolver Chris com colegiais nas conversas na sala dos professores. Ou envolve-los na sala de aula. Ou um problema para elas. Ou para ele. Julgue como quiser, mas era problema.

Todos os professores ali sabiam que Christian não estava nem na escola, fora almoçar fora. E todos sabiam que o trabalho de recuperação de geometria tinha sido substituído por uma prova, no ano passado. Não havia nada mais a ser comentado.

Chloe e Charlotte não conseguiam se conter de tanto rir – Cacete, - Chloe se apoiava na outra amiga a gargalhar – Você viu a cara dele? – E voltava a rir.

–Merda, eu não devia ter falado isso. – Kate se preocupara um bocado.

–Como não?! – Chloe se segurava pra não voltar a rir. – É só o primeiro dia de aula e você já parece uma bomba! Amiga, lá pro fim desse semestre você vai estar tão estressada que vai ter que começar a pintar os cabelos.

–Eu não queria causar assim logo no começo.

Charlotte interrompera, colocando um braço no ombro de Kate. – Pff, você acha que ele vai mandar alguém atrás da gente? Aquele já é um cara praticamente aposentado. Como professor ele foi insultado a vida inteira. Está cagando baldes pra gente. Relaxa.

–Tira a mão do meu ombro, você sabe que odeio isso! – Kate se incomodara mais.

–Ui, não conseguiu descontar toda a tensão no velho? – Char empurrara Kate um pouco enquanto ria.

Antes que Charlotte apanhasse ali da amiga agressiva, Chloe chamara novamente a atenção – Eii, você tá muito estressadinha, ó, vamos fazer o seguinte: damos uma volta no campus e procuramos o Chris. Com ele ou sem ele, a gente passa no quarto, mata um tempo. E depois vamos pro festival, eles normalmente fazem coquetéis ótimos e você precisa de uma bebida.

Elas desceram as escadas até o pátio principal, rodaram um pouco. Nada de Christian. Então seguiram para o dormitório.

–Ah! To com tanta preguiça que poderia passar a tarde deitada aqui. – Charlotte observou espreguiçando-se e atirando-se na cama. – Mentira, não poderia não. Eu meio que estou ansiosa pr’esse festival. Não sei porquê.

–Ah, eu sei o porquê. A piscina vai estar aberta e tenho certeza que o Chris vai estar nela. – Chloe respondeu.

–Bom, se quero vê-lo sem roupas, posso pedir a quase qualquer hora. Não é só por isso.

Chloe riu e continuou – Você tem razão. Está ansiosa porque vamos nos divertir um pouco.

–Eu não vejo como algo muito divertido todo esse passeio aí de vocês. Ganharia mais passando a tarde aqui. Sobrou alguma coisa da erva, ou seja lá o que era aquilo, que vocês estavam usando ontem? – Kate perguntara desinteressada. Ela estava down como ficava de vez em quando. De uma hora para a outra.

–Ah, você está tão pra baixo! – Chloe suplicara. – Nós vamos te arrastar por esse festival e, garota, eu vou te deixar tão bêbada que você vai sair de lá rindo do chão.

Kate começara com um sorrisinho fraco. Charlotte aproveitara a deixa de Chloe pra continuar encorajando.

–Então levanta daí, e troca, pelo menos, essa calça do pijama! Vai ficar bonita, arrumar esse cabelo! – Ela entonava a voz de um treinador de uma equipe de futebol – Vamos! Um, dois! Um, dois!

Observando que Kate finalmente levantara da cama. Charlotte propusera - A gente devia brincar. Assim, eu digo uma palavra e vocês tem que cantar uma música com essa palavra. Quem cantar primeiro, fala a próxima palavra. Tá, eu começo, “pepsi”.

Pela próxima hora elas se preocuparam em cantar e se arrumarem para o evento.

–Gente, eu acho que já era bom a gente ir indo. São quase três horas, começou uma meia hora atrás. – Kate olhava o horário em seu celular enquanto as outras duas amigas se concentravam na brincadeira de cantar, que já tinha virado algo mais para “cante qualquer coisa que vier na sua cabeça”. – Gente! Estou falando com vocês!

–Ai, estamos indo! Estamos indo! – Char e Chloe saíam apressadas, trancando a porta do quarto.

Na entrada pro pátio onde estava acontecendo o evento tinha uma faixa laranja estampando: “Festival de Boas Vindas: Feliz Ano Letivo a Todos!”.

Aham. Cômico.

–Ei, ei. Vejam que boa surpresa, se não é o Tom logo ali. – Charlotte apontou para que as amigas olhassem para o garoto sentado no banco perto da entrada olhando pro celular.

–Ele tá sozinho, vamos chamar ele. Chama lá, ow, Kate.

–Eu não. Deixem o menino em paz.

–Pfff – Charlotte se aproximou um pouco do garoto. – Hey, ficar sentado aí não parece muito interessante. Quer tomar alguma coisa?

Ele deu um sorrisinho um pouco incomodado, como sempre. – Você não parece ter idade para tomar nada mais forte do que Coca Cola, Charlotte.

–Não tenho mesmo, mas você tem. Vem? – Ela fez um sinal com a mão para que ele se aproximasse.

O garoto se levantou, olhando para as duas outras amigas de Charlotte.

–Oi. - Chloe disse e sorriu simpática. - Sou Chloe, tudo bom?

–Tudo bem. Thomas. - Ele desviou a atenção para Kate que estava mais interessada nas bebidas que ele pagaria para elas do que em apresentações.

Thomas olhou confuso para Chloe, como quem diz “por que ela não disse nada?”. Chloe deu uma cutucada em Kate para que ela falasse com o garoto.

–Você vai pagar alguma bebida pra gente? – Foi o que Katherine disse. Fria.

Chloe e Charlotte fizeram aquela cara de “Ah, não. Ela está se achando boa demais de novo”.

–Essa lady adorável que você acabou de conhecer chama-se Katherine. E quando ela chega perto de rapazes bonitos, ela precisa beber pra falar com eles. – Chloe disse zoando. – Vá até aquela barraca e compre um coquetel de groselha com vodka, um desses faz a garota falar, com certeza.

Ele começou a rir enquanto Kate revirava os olhos. – Acho que não vendem desses na escola, Chloe.

–Bom, pode ser que uma cerveja qualquer também a faça falar. – Ela sorriu de volta.

Os três andaram até a barraquinha de bebidas e Charlotte deu uma empurrada em Tom para que ele fosse na frente e pedisse por elas.

–Oi, moça. O que você tem aí?

A mulher da barraca estava com aquela cara de tia da cantina que quer morrer, mascando chiclete.

–Água, suco natural, cerveja e alguns coquetéis à base de energéticos.

–Sem álcool nos coquetéis?

–Sem álcool pra você, garoto.

–Moça, por favor, eu tenho idade pra beber.

A mulher deu de ombros esperando Thomas dizer o que queria.

Ele dera uma olhadela para as garotas atrás, pra que uma delas sussurrassem o que queriam. – Então eu quero um coquetel de morango, outro de cereja e duas cervejas.

–Essas garotas estão com você?

–Garotas? Ahn, essas? – Ele apontara rapidamente para trás. – Não, moça.

–Aonde vai levar tanta bebida?

Ele se continha para não perder a paciência e insultar a mulher. Isso era da conta dela, afinal? – Meus amigos estão esperando logo ali, do outro lado do pátio.

–Todos têm pelo menos dezoito anos? – Ela arqueara uma sobrancelha. Mascando aquele chiclete insuportável de boca aberta. Cretina.

–Mulher, quer mais alguma coisa? Data de nascimento? RG? Mais alguma coisa? Qual a diferença do que eu digo? Posso estar mentindo, de qualquer forma.

–Humph, sua senha é 098, pegue suas bebidas na fila ao lado. – Ela erguera o queixo e balbuciara algo sobre a “falta de educação das crianças de hoje em dia”.

As garotas acompanharam Tom para a fila ao lado.

–A escola me irrita. – Ele reclamava incomodado.

–Mais me entedia – Chloe deu de ombros.

–Cansa. Mas não me irrita assim. – Charlotte concordou com Chloe.

–Eu também não me sentiria irritado com professoras bonitonas puxando meu saco.

–Você tá falando do Chris? – Chloe e Charlotte falaram ao mesmo tempo e riram. Mas depois voltaram a ficar sérias.

–Ele não puxa nosso saco tanto assim também... – Charlotte tentou esconder.

–Não, ele não puxa tanto. Ele puxa pra caralho. – Ele riu, quebrando o gelo – Tudo bem, meninas. Eu não me importo. Só faz falta de vez em quando uma professora lindona pra piscar pra gente.

–Número 098! – Outro ajudante da barraquinha esperava com as bebidas que eles tinham pedido.

–Aqui, por favor. Uma cerveja é minha, as outras bebidas para as moças aqui. – Tom pediu, entregando a ficha que segurara com o número do pedido.

Chloe e Charlotte agradeceram Thomas pelos coquetéis, dando beijinhos no seu rosto. Uma garota em cada bochecha. Aquilo as fez perceberem que nem tinham bebido ainda e já precisavam se acalmar, era um evento da escola. Na escola.

Mas ele não poderia estar mais feliz.

Eles se afastaram da barraquinha e sentaram em um banco longe dali.

–Me irrita também, pra falar a verdade. – Kate finalmente falou, depois de tomar um gole da sua cerveja. – A escola me irrita.

–É sério? Mesmo com o Christian facilitando tudo na sua vida? – Ele arqueara uma sobrancelha para Kate – E tem o Nick também que vocês não citaram, né meninas?

–... Nick. Nick é um cara mais certo. – Kate respondeu antes das amigas, tomando outro gole. – Chris é doce, mas descarado e sem vergonha, enquanto o Nick pelo menos finge que não.

Chloe e Charlotte levemente surpreenderam-se com o fato de Katherine ter admitido. E com medo da reação do rapazinho ali.

Thomas riu. Ufa. – Então por que a escola ainda te irrit...

–Boo!

–Ah! – Chloe e Charlotte deram o gritinho juntas, virando para trás.

–Oi, amores. – Era Christian. – E... Oi, Thomas! – Ele disse sorrindo, tentando simpatizar.

–Oi, professor. – Tom respondera com um sorrisinho meio falseta.

–Esses coquetéis são bons de verdade? O pessoal estava falando bem ali, mas eu não sei. Os do ano passado estavam horríveis. – Perguntou Chris buscando um lugar para sua mão nas costas de Chloe. Talvez não mais nas costas, e sim, logo abaixo do seio dela. Ele não tinha juízo nenhum.

–Eu sempre gostei deles... – Chloe disse um pouco desanimada.

–Me deixa experimentar?

Antes que ela pudesse responder, ele já tinha tomado, pelo menos, um gole.

–Claro que deixo. – Ela ironizou enquanto tentava, disfarçadamente, tirar a mão boba de Christian dali.

–Hm, esses estão bons mesmo. Vou comprar um ali, já volto. – Ele disse saindo. Soltando-a.

–Eu vou junto! – Charlotte o seguiu na esperança de conseguir outra bebida. Ou a mão dele.

–Pode comprar outro pra mim? Por favor, eles têm uma dosagem baixa de álcool, quase nada. Ninguém vai brigar com você. Ninguém precisa saber. – Char estava com medo que ele negasse por ser professor. Por causa dos riscos com o emprego e tudo. Se bem, que se fosse assim, ele teria que negar os últimos dois anos, no mínimo.

–Claro. Mais alguma coisa?

–Woah, você tá brincando? Mais uma cerveja pra Kate, ela tem que se soltar mais. Cuidado pra ninguém perceber que você tá dando bebida pra gente.

–Ah, querida. A minha reputação já tá tão afundada. Eu não sei mais o que fazer.

–Talvez parar de apalpar suas alunas em público seja um bom começo, não sei. Só talvez. – Ela ironizou.

–O que? Você viu? – Ele soltou um sorrisinho. – Está com inveja? Talvez se eu parasse de comprar bebidas para elas também seja um bom começo.

–Ahn? Não! Não estou com inveja. E quero minha bebida. – Ela cruzou os braços e fez um biquinho. – Ah, mas falo sério, eles ainda não te despediram porque não têm provas de nada do que você faz. Não dê provas a eles.

–Você está certa de qualquer forma. Mas queria te lembrar que não é o que eu faço, mas o que nós fazemos. Então vocês também têm que manter um sigilo. – Ele abaixou o rosto e olhou melhor para ela. – E eu sei que vocês não vêm mantendo esse tal sigilo muito bem.

Ela abaixou a cabeça um pouco, não querendo olhar no rosto dele. – Me desculpa. Hoje a Kate disse pro Tom que você era um descarado sem vergonha e...

–Boa tarde, moça. Eu vou querer duas cervejas e um coquetel de morango, por favor. – Ele se virou de volta para Charlotte segurando sua cabeça e levantando, obrigando-a a olhar pra ele enquanto falava. – Desculpa te interromper, pode falar.

–A gente acabou falando pro Tom que você puxava nosso saco mesmo, mas só isso. Não foi nada demais, eu prometo. – Ela estava pedindo perdão mesmo, como o cachorrinho com o dono, quando faz algo errado. Dava pra notar em como afinava a voz.

–Tudo bem, Thomas é um rapaz tranquilo. Eu nem sabia disso, aliás. Não era disso que estava falando. Hoje, quando passaram procurando por mim na sala dos professores. Trabalho de recuperação? Pelo amor... – Ele cobriu o rosto com uma mão, e depois voltou a olhar pra ela. – Eu já não tinha dito pra vocês não perguntarem pra mais ninguém além do Nick por mim? Pra nenhum professor que encontrassem no corredor. Muito menos para mais de quinze, na sala dos professores.

–Foi uma mentira tão ruim assim?

–Foi péssima. Não teve trabalho nenhum. E eu nem estava aqui na escola.

–Onde estava?

–Eu? Tive que sair para pagar umas contas.

–Bem, nós estávamos ansiosas pra te ver, e te chamar para o festival...

Ele suspirou, relaxando e se arrependendo de jogar a culpa na garota que agora parecia arrasada. – Tudo bem, tudo bem. Está me vendo agora, não está? – Ele disse colocando um braço por seu ombro e sorrindo.

–Estou, estou. – Ela sorriu também.

Ele se virou para pegar as bebidas do ajudante na barraca. E então voltaram para a mesa.

–Woah, okay. O casal mais chato da California inteira não quer ir pra piscina. – Chloe disse apontando para Tom e Kate. – Pff, digam que vocês vão comigo.

–Eee, vamos! – Charlotte deu um pulo de empolgação. – Vamos?! – Ela puxou a camiseta de Chris um pouco.

–Vamos, vamos sim.

Talking about her own place
Somewhere around the mountains
No one could dry her fountain
Till she got tired to complain


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Notas finais do capítulo

Nunca sei o que falar nas notas finais, de qualquer forma acho simpático. Obrigada, para qualquer um(a) que esteja lendo, mesmo gente. Com comentários ou não, pretendo atualizar de novo em no máximo uma semana. Mas tentem comentar, não dói. Mesmo que um comentário simples, inspira bastante a gente. Xoxo



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