Pequeno Potter escrita por Nena Machado


Capítulo 3
2: Outubro; 1977.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, eu sei, eu sei. demorei horrores, mas podem culpar o enem, to ficando que nem louca, ta ta nessa ou já passou por ela sabem o que é. mas udo bem falta menos de 50 dias (não que eu surte menos por isso), e estarei livre.



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Eu tentei ao máximo levar minha vida normalmente, sem deprê, sem choro e sem chocolate ao excesso. Mas eu ainda sentia um solavanco no estômago toda vez que Spinnet entrava na mesma sala que eu, isso me fazia correr porta afora com a primeira desculpa esfarrapada.

Quando, no mês anterior, Lene me contou sobre o namoro com Sirius, perguntei se isso iria mudar algo em nossas vidas. Sua resposta foi:

— Claro que não, ruiva, continuará tudo a mesma coisa.

Isso foi uma mentira colossal! O namoro trouxe muitas mudanças. Por exemplo: Lene parecia que só encontrava o caminho para o dormitório depois das onze e agora éramos obrigados a sentar juntos tanto nas refeições, quanto nas aulas e até nos horários vagos. O casal queria ficar junto e arrastava os amigos também. E sabe de uma coisa? Os Marotos não são assim tãããão ruins.

Sirius era serelepe por natureza e alegrava todos a sua volta. Sempre me fazia rir, mesmo que eu tivesse acabado de ver Spinnet aos beijos com outra menina. Ele me distraía e me divertia, sempre sendo algo entre um grande amigo e um irmão mais velho.

Remus era um bom companheiro de estudos, ele me ajudava no que eu era ruim e eu o ajudava no que ele tinha dificuldades. Também tínhamos ótimos papos sobre livros e bandas trouxas. Além disso, ele sempre estava por perto (embora eu ache que isso tinha mais haver com Dorcas do que comigo) e tinha ótimas histórias pra contar.

Peter era algo mais peculiar, ele não estava mais tão próximo dos Marotos, sempre solitário e excluso. Os meninos comentavam sobre isso, supostamente ele estava sofrendo mais os impactos da guerra, mas para mim isso era uma desculpa fuleira. Afinal era Potter e Sirius que tinham perdido alguém importante e Remus era o “lobisomem imundo”.

E tinha o Potter, que era um caso totalmente especial. Ele era responsável com suas obrigações, fazia todos os trabalhos de monitoria sem deixar nada acumular, não se atrasava para as rondas e raramente corria atrás de mim para eu resolver alguma coisa, decorou a tabela de pontos e das detenções, também conseguiu conciliar seus trabalhos de monitor e capitão de forma que um não se misturava no outro. Além de que ele era uma boa companhia durante o tempo que passávamos na Sala dos Monitores sozinhos.

Ele contava piadas e histórias de verão e nunca calava a boca, parecia ter um talento natural para contar algo e ler relatórios ao mesmo tempo.

— E então ele disse que nós não parecíamos ter idade para comprar bebidas alcoólicas e ficou pedindo nossas identidades, mas honestamente como que íamos entregar documentos bruxos para um policial trouxa. Tentamos enrolar e dizer que não tínhamos, mas não deu jeito, ele colocou nos quatro no carro da polícia e levou a todos para delegacia.

— Oh, Merlin — eu exclamei chocada, largando totalmente o relatório que eu devia terminar. — e como vocês se sarfaram dessa? Tinham 15 anos então não podiam usar magia.

— Bom, acontece que Sirius tinha um tio meio fora dos padrões dos Black’s, ele morreu recentemente sabe, mas adorava o Sirius e vivia entre os trouxas, então Sirius conseguiu entrar com contato com ele pelo telefone e ele foi salvar a gente.

A essa altura eu ria tanto da sua história mirabolante sobre como eles entraram em um show de rock trouxa, beberam demais e arrumaram briga com uns roqueiros de motocicletas que minha barriga doía.

— Depois disso aprendemos a importância de se ter uma identidade trouxa falsa, mas andar num carro de polícia foi o maior barato.

— Céus, Potter, vocês se metem em cada uma.

Tentei voltar a escrever meu relatório, entretanto não consegui me concentrar por muito tempo, pois logo notei que James estava me encarando com um semblante muito sério. O queixo estava apoiado nas mãos, as sobrancelhas franzidas e os olhos apertados. Ele tentou disfarçar assim que levantei minha cabeça, soltando os braços e fingido interesse uma miniatura de cervo em sua mesa.

— O que foi?

— Nada. — ele respondeu, rápido demais para não ser nada, levantei uma sobrancelha e inclinando a cabeça, mostrando nitidamente como sabia que tinha alguma coisa. — er... eu só estava pensando...

Por um pequeno momento imagino que ele vá me chamar para sair no próximo passeio a Hogsmeade, no sábado, e por um segundo tento decidir qual seria a resposta. Naturalmente o não já deveria estar preparo na ponta da língua, mas me surpreendo ao notar que isso não acontece, e que pela primeira vez na vida, estou inclinada a talvez responder outra coisa.

— Você está de boa com isso tudo?

Não era o que eu pensava e fiquei perdida sobre o que ele estava falando.

— Hã? Isso tudo o que?

— Sabe, nos todos juntos. — ele diz apontando pra uma fotografia na minha mesa onde estamos só eu, Dorcas e Lene. — quer dizer, vocês não passam mais tanto tempo juntas sozinhas. Claro era natural que a gente se aproximasse um pouco com o Sirius e a Lene namorando, mas queria saber se estamos incomodando, passando dos limites...

— Como assim? Nós temos tempos juntas sim, nos reunimos a noite no meu dormitório, e vocês não estão em várias aulas. Da onde você tirou essa ideia de estar incomodando.

Nesse momento suas bochechas se avermelharam fracamente, e ele tentou disfarçar o constrangimento tirando os óculos para limpar na blusa, mesmo sabendo que seria muito melhor limpar com magia.

— É só que Dorcas não se abre muito, e, bem, você ainda me chama de Potter.

Foi a minha vez de corar, envergonhada por um motivo que não sabia bem qual era.

— Acho que é força do habito. — tentei explicar, finalizando o relatório e colando o pergaminho no monte que seria entrego a Prof. McGonagall no outro dia. — Te chamo de Potter há muitos anos, mas acho que agora posso chamar de James se você quiser.

— Eu me sentiria honrado — ele respondeu sorrindo, voltando a ficar relaxado. — Terminou? Acho que podemos ir então ne?

— Sim, já podemos, James.

X-X

As rondas normalmente são em duplas, principalmente as durante a noite, nós temos cuidado de não juntas pessoas que terminaria dando mais problemas do que resultado: nada de sonserinos com grifinorios, nada de nascidos trouxas com sangue-puristas, e principalmente, nada de ex-namorados juntos. Isso definitivamente inclui eu e Spinnet.

Só que as vezes alguém tem um imprevisto, e acaba sendo necessário uma troca de horários. E foi dessa forma que me vi caminhando pelos corredores do quinto andar com Spinnet numa quinta-feira à noite. A monitora do sétimo ano da Lufa-Lufa tinha passado mal, e trocou de horário com ele sem me comunicar com antecedência.

Se eu tivesse sido avisada pelo menos pela manhã, tinha dado um jeito de evitar isso, mas só soube 30 minutos antes, e não tive nem como pedir ajuda a James, que no momento estava no treino de Quadribol.

Fiquei em completo silencia, decidida a não dar nenhum tratamento cortês ao salafrario, mas ele não parece concordar, desata a falar sobre como esta as aulas, como estão os treinos do time de Quadribol da Corvinal, como as rondas com o quintanista da Sonserina são horríveis, e por ai vai. Falava sem parar e sem se importar com meu total desinteresse, parecia inclusive que estava fazendo de proposito, para me obrigar a ouvi-lo e talvez a falar com ele.

— Por Merlin, para, apenas para! — digo finalmente depois de 20 minutos de tagarelice. — apenas vamos seguir o caminha em silencio!

Ele suspira, como se tivesse esperando por isso deste o início e como se eu fosse uma criança fazendo birra. Isso me fez sentir ainda mais raiva, pois querendo ou não estivemos juntos por muito tempo, e graças a isso ele me conhecia e sabia como reagiria a suas provocações

— Lily, vamos conversar, eu cometi um erro, podemos resolver tudo.

Fiquei tão chocada com sua fala que paralisei no lugar, a boca escancarada diante da sua cara de pau, só que meu choque não o intimidou e ele continua a falar.

— Eu só te trair porque queria transar, e você não queria, agora isso passou, não preciso mais me aliviar com outras. Seus pais me adoram, nós vivemos momentos bons juntos, não vamos jogar tudo fora por causa de um erro bobo. Juro que nem estou mais chateado com você por ter me batido, sei que você só estava muito alterada.

Um erro bobo? É isso que ele acha que foi trair minha confiança e transar com outras meninas? E que chacrinha é essa de não estar mais chateado? Como se eu fosse a errada na história. Aff, a fala foi um absurdo do começo ao fim.

— Você não tem noção da vontade que estou de te socar de novo agora. — algo em minha voz deve ter demostrado minha raiva, pois ele deu dois passos para trás e levantou as mãos defensivamente. — quer saber? Acho que você pode terminar essa ronda sozinho.

E sem dizer mais nada, virei e fui embora para meu dormitório.

Só notei que ainda estou com raiva quando bato a porta com tanta força que James se assustou. Ele estava sentado no sofá da antecâmara que liga nossos quartos, os cabelos molhados e mais arrepiados que o normal indicava que ele tinha acabado de tomar banho, e na sua frente na mesinha de centro havia uma mistura de livros de transfiguração e papeis com o que eu reconheci como anotações de jogadas de Quadribol.

— O que foi? — ele pergunta assim que me jogo no sofá contrário ao dele.

 E simples assim eu comecei a falar, contando tudo o que aconteceu e James escutou tudo atentamente, mesmo que tivesse em sua frente um trabalho de transfiguração e suas obrigações como capitão para terminar. Ele ficou tão chocado quanto eu com a audácia do estrupício o que me fez me sentir melhor, o xinga junto comigo e trama de colocá-lo para fazer as piores rondas com os piores parceiros.

No fim, depois que o deixei para que ele pudesse terminar suas atividades, me deitei na cama sentindo meu peito leve. E fico feliz ao constatar que essa história não fez nenhum sentimento reviver em mim, seja o amor ou a decepção.

X-X

Segui até a sala de reunião batendo os pés com força. É logico que eu estava com raiva, bastante raiva. Não apenas por Sirius ter atacado um monitor, mas porque aparentemente James estava tentando safar a cara dele. E James é um monitor-chefe tem a obrigação de dar bom exemplo. Abro a porta com bater com um pouco a mais de força necessária, e talvez por isso James e Sirius pulando de susto da cadeira que eles estavam sentados.

— E então, alguém quer me explicar porque meu banho foi interrompido com um berrador do Spinnet gritando sobre como o “almofadinha do Sirius” quebrou a cara dele? — perguntei com raiva, tentando entender o que estava acontecendo ali. — Ou talvez alguém possa me explicar porque motivo o monitor-chefe não deixou Spinnet dar a detenção que uma agressão física merece?

Ambos ficaram congelados, e só então notei que a monitora do quinto ano da Corvinal, Jones Brow, também estava na sala, fico mais chateada ainda, pois se tratava de uma moça que mão começou a ser monitora, e já estava vendo esse péssimo exemplo do monitor-chefe. Cruzei os braços com força, tentando controlar o tom de voz.

— Oi, Lily, — nitidamente James tentava pensar em uma desculpa esfarrapada para tudo que aconteceu, tentando justificar o amigo.

— James, sem chacrinha. — corto imediatamente com uma aceno de mão. — você não pode ficar livrando sua patota das confusões que eles arrumam. Olha, eu assumo daqui, acho que você tem treino de Quadribol agora, não?

— Entrei pelo cano. — resmungou Sirius voltando a sentar na cadeira.

James apertou os lábios com tanta força que eles formaram uma linha bem fina, mas mesmo assim não precisei falar mais alguma coisa para ele entender que não estou aberta a discursões, então ele se restringiu a apenas lançar um olhar de compreensão para o amigo e sai porta afora.

— Sirius, agressão física? Serio? — falei indignada. — O que aconteceu lá?

— Ele é um zé male, um babaca da pior espécie. — ele respondeu simplesmente.

— E isso é motivo para você quebrar o nariz dele com a própria mão?

— Não, isso é motivo para eu pelo menos quebrar uns dentes também!

Suspirei fundo enquanto sentava na mesa a sua frente para pegar e preencher o formulário para uma detenção.

— Sei que vocês têm motivo para odiá-lo, tanto os que me envolve como o Quadribol, mas ele é monitor. — falei ao entregar o papel dele e guardo o outro na pasta certa. — tem três salas no terceiro andar que não são usadas há uns anos, acho que elas vão ganhar uma boa limpeza.

— Supimpa! — resmungou de novo amassando o papel e colocando nas vestes.

— Dá no pé daqui, Sirius.

Ele levantou bruscamente, parecendo chateado, e só então notei que ele também estava machucado, com uma vermelhidão no queijo e com os nós dos dedos sangrando. Só que antes que eu pudesse falar pra ele que tinha uma poção para isso, ele já tinha fechado a porta atrás de si.

— Me desculpe por isso... — comecei a falar para a quintanista que observou tudo calada, porem justo nesse momento ela decide falar sem nem me deixar terminar.

— Você não devia ser tão dura com eles.

— Perdão?

— Fui eu que chamei o James quando a briga começou, ele estava lá perto e foi correndo assim que expliquei tudo o que aconteceu. Spinnet estava dizendo coisas horríveis, sobre o que ele faz com as mulheres quando está sozinho com elas. — ela fala, ficando extremamente vermelha mesmo que não tenha dito exatamente que se tratava de sexo. — eu estava perto, e várias outras meninas da minha turma, foi muito constrangedor. Ele não falou só de você, falou de outras meninas também, inclusive de garotas mais novas que eu.

Escutei toda sua fala calada, e foi assim que comecei a compreender o rompante de raiva de Sirius. Ele podia ser um galinha que ficava com várias, mas ele jamais difamou nenhuma menina por ai, nunca falou o que fez ou deixou de fazer, e sempre se mostrou muito respeitador, principalmente com meninas mais novas, dizendo que elas nem saberiam com o que estariam concordando em fazer.

— Se minha opinião fale de alguma coisa, ele merecia ter apanhado mais.

X-X

Antes toda sexta feira que Dorcas tinha um encontro, e ela tinha encontros quase toda sexta feira, nós nos reuníamos no dormitório para ajuda-la a se arrumar enquanto comíamos sapos de chocolates. Tentamos ao máximo seguir com essa tradição quando comecei a namorar, mas frequentemente eu tinha meu próprio encontro para ir, e agora com Lene sendo a comprometida, só conseguimos nos reunir uma sexta quando Dorcas já estava em seu vigésimo encontro.

Daquela vez, elas pegaram as roupas de Dorcas e correram pro meu dormitório, se aproveitando da privacidade e da banheira enorme do banheiro dos monitores.

— Vamos lá, quero saber até aonde vocês já foram. — falou Doe, com sua incrível capacidade de fazer Marlene corar.

— Não longe, — ela respondeu, mesmo que envergonhada, era estranho essa questão com Lene, e levamos bastante tempo pra entender, acontece que ela queria falar, queria compartilhar experiências e comentar rindo sobre os garotos com quem se envolve, mas ao mesmo tempo ela tinha tido uma criação completamente careta, e morria de vergonha até de falar a palavra “sexo”. Não que ela já tivesse feito, Lene era virgem, e pretendia se manter assim até o dia do casamento, entretanto todos sabíamos que ela só se preocupava em manter o hímen. — acontece que com Sirius é muito difícil parar quando já esta indo longe demais.

Ela se jogou na cama, suspirando frustrada.

— Como assim? — pergunto curiosa. — é algo como “ele é faz tudo bem demais e eu não quero parar” ou “ele insiste demais se tiver uma brecha”?

— A primeira, com toda certeza a primeira. — ela diz, virando na cama até ficar sentada de frente para mim e Dorcas. — as vezes quero jogar tudo para cima e fazer de uma vez.

— Então faça, — respondeu Doe. — apenas se previna.

— Você sabe que não é assim para minha família Dorcas, a sua é um bando de hippie a favor do amor, mas a minha é uma família tradicional puro sangue.

Eu entendia Marlene, na verdade tinha passado pela mesma coisa há pouco tempo, me sentindo dividida entre o que minha mãe queria que eu fizesse e o que meu corpo queria desesperadamente fazer. Eu consegui achar um meio termo, me protegendo como eu podia e também fazendo o que queria, mas com a Lene o papo era mais pesado.

— Ah querida, acredite em mim, você não seria a primeira nem a última puro sangue a ter um casamento tradicional sem ter hímen, existe inúmeros feitiços para isso.

— Feitiços ilegais. — afirmou ela. — de toda forma, acho que é cedo demais, não temos nem mesmo três meses juntos oficialmente.

— Mas vocês já têm um lance há muito mais tempo. — disse tentando conforta-la. — é normal as coisas esquentarem com mais frequência.

— É. Tenho que ver isso. — ela respondeu simplesmente, e logo se voltou para mim. — e você Lily? Algum menino gamado atrás?

— Nenhum interessante pelo menos — respondi meio borocoxô. — parece que todos os piores tipos de homem ouviram as histórias do meu ex ridículo e quer experimentar.

Ficamos subitamente em silencia, cada uma digerindo sua raiva.

— Certo, terminei. — falei depois de alguns minutos quando finalmente termino a trança no cabelo de Dorcas. — bom encontro.

— Obrigada. — ela respondeu já pegando a bolsa e rumando para a porta. — ate mais meninas.

— Bom, já que sei que você tem uma detenção para aplicar em Sirius, eu vou fazer meu dever de feitiços.

E com isso, Lene saiu também.

X-X

Sirius chegou atrasa como ele sempre faz desde quando virei monitora no quinto ano, entre tanto dessa vez eu ia fazer algo diferente. Ele apalizou na porta assim que notou que a sala já estava limpa, coisa que eu fiz com um aceno de varinha assim que cheguei lá.

— O que aconteceu? Minha detenção mudou?

— Não — respondi simplesmente. — acontece que você vai ganhar um pequeno presente Sirius, estou te liberando do trabalho.

Não tinha imaginado que Sirius fosse ficar tão chocado, seus olhos se arregalaram e sua boca formou um O perfeito.

— Vamos, não seja tão dramático. — falo rindo, então peguei ele pelo braço e comecei a puxa-lo rumo as escadarias. — A detenção ainda vai esta no seu histórico, se não Spinnet pode entrar com uma queixa formam e James e eu corremos o risco de perder nosso cargo. Entretanto, posso te livrar do trabalho manual.

Ele solta uma gargalhada.

— Eu sabia que você ia concordar comigo, eu disse pro James, você não é tão certinha ao ponto de seguir as regras cegamente.

— Ok, Ok — acho um pouco de graça, e prefiro não dizer que ele não deveria ter tanta certeza assim. — você vai me prometer que não vai agredir mais ninguém, procure uma forma menos obvia de fazer alguém pagar por algo.

— Então você esta me dizendo que eu posso fazer justiça com as próprias mãos, contando que não seja pego fazendo isso.

Paro de frente para Sirius, estou no segundo degrau enquanto ele ainda esta no primeiro, de forma que ficamos do mesmo tamanho.

— Sim, apenas faça um trabalho bem feito.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, o proximo capitulo eu to amaaaando escrever e creio que vocês vão amar tambem.
[Capitulo editado em 20/07/2020] Oi, como as cenas do capitulo dois original foram todas pro novo capitulo um, esse capitulo é totalmente inédito, amei demais escrever porque pude colocar um pouco do desenvolvimento das amizades, coisa que realmente sentir falta na antiga versão da historia, espero que gostem.



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